A importância de se aprender outra língua é fundamental para o desenvolvimento tanto profissional, como pessoal. Isso já está mais do que constatado e divulgado. E, cada vez mais, as nações do mundo inteiro tem que realizar esse investimento na sua política de educação, gerando oportunidades de crescimento para o povo, que com maior qualificação, dará em troca o tão sonhado desenvolvimento para o seu país. Por isso, tem de haver uma maior e melhor percepção das pessoas que cuidam disso em nosso país, pois os números com relação à fluência de outra língua – principalmente do inglês – no Brasil não são dos melhores.

Em recentes estudos e pesquisas, 44 países foram avaliados entre 2007 e 2009, o que gerou 2 milhões de estudantes que participaram desse estudo. O Brasil ficou em 31° lugar, ficando atrás de Argentina, México, Guatemala, entre outros. Porém, ao menos o ensino de inglês está em plena expansão: para se ter uma noção o faturamento das 73 redes de escolas de idiomas, que já somam 6.215 unidades pelo país, cresceu 11% e chegou a R$ 3,1 bilhões, segundo levantamento da Associação Brasileira de Franquias (ABF). Mas a pergunta que fica é: a qualidade do ensino acompanha esse crescimento?

E agora, com a chegada da Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, a demanda de eventos internacionais cresceu e ainda aumentará daqui em diante. Por isso, se você não tem muito tempo, comece a investir no aprendizado de uma segunda língua. Cursos de curta duração, por exemplo, dão uma noção básica, e com isso o aluno desenvolva a capacidade de compreender e se expressar, em inglês, em situações cotidianas e no ambiente de trabalho.

Outra opção é a realização de um bom intercâmbio. Mas há uma defasagem imensa na hora da chegada ao país estrangeiro. Visando combater de forma imediata essa discrepância, o Governo Nacional fechou uma importante parceria com o British Council, ligado ao governo britânico, para a aplicação de mais de 2.000 exames e 40 mil testes de nivelamento gratuitos. Isso tudo foi feito, pois cada vez mais, há uma política bem pontual de incentivo para a realização de estudos no exterior, geralmente na graduação. Dentre a mais conhecida está o programa Ciência sem Fronteiras que, em 4 anos, pretende oferecer 100 mil bolsas de estudos em universidades internacionais.

O incentivo está aí. Agora basta agregar qualidade ao ensino e certamente iremos crescer a nossa fluência em outras línguas, principalmente o inglês, que é a língua universal.