“BRASIL AOS OLHOS DO MUNDO”

 

Welinton dos Santos é economista e psicopedagogo

 

           O Brasil é hoje um mercado cobiçado pelas maiores empresas do mundo.

           Na área do turismo, existe um potencial enorme inexplorado, com grande atratividade imobiliária, ressaltado em rodas de investidores em vários cantos do mundo. Somos hoje a 13ª economia turística com potencial de ocupar novas posições no futuro.

           O mercado imobiliário em abril recupera-se ao nível do 3º trimestre de 2008 e o nível de emprego do setor está ao nível de junho de 2008. Como está ocorrendo vários incentivos à construção civil, desde pacotes de incentivos a cesta de construção, o programa habitacional proposto pelo governo, obras do PAC e outras de infra-estrutura, como a futura licitação do trem-bala, o país tornou-se rota de investimentos do setor.

           Grandes empresas varejistas irão investir pesado para ocupar posições estratégicas no mercado brasileiro que continua a crescer. A rede Wal-Mart sozinha injetará R$ 1,8 bilhões para abrir 90 lojas e criar 10 mil novos empregos, observando os empregos indiretos, somente esta rede será responsável pela movimentação de uma força de trabalho de mais de 40 mil empregos novos, mesmo que sazonais é importante para atual conjuntura econômica que vivemos.

           Outros exemplos de empresas que irão empregar este ano: teleserviços, indústrias de bebidas, indústria alimentícia, setor têxtil, telefonia, energia, ampliações da Petrobrás, ampliação de instalações e de marketing estratégico de fábricas automotivas ao inverso do que está ocorrendo no mundo (Mitsubishi, Audi e outros).

           O Brasil vive um momento histórico, enquanto o G20 discute como implantar incentivos fiscais para acelerar a economia, o país, já adotou estas medidas há alguns meses, que começam a dar sinais de recuperação em vários setores.

           Poucos países do mundo sabem lidar com a crise como o Brasil, somos o 3º mercado em vendas da Coca-Cola, crescemos no volume percentual de importância para as empresas globais, grande mercado de informática, de mídia e agronegócios.

         Somos um eclético mercado de carros de luxo, com crescimento de vendas em 20% no 1º bimestre de 2009, ao contrário do que ocorre na Europa e outros países.

         Terceiro mercado mundial da Unilever em vendas, que fechou 50 das 300 fábricas pelo mundo, mas no país mantém investimentos até 2012; segundo mercado mundial da Nestlé em vendas, a empresa pretende triplicar a produção da fábrica de Feira de Santana, com novos investimentos.

         As oportunidades aparecem nitidamente no consumo doméstico, o país conquista a confiança das maiores empresas do mundo, o que permitirá uma posição de destaque nos cenários econômico e político.

          Não devemos esquecer as nossas riquezas naturais, futuro celeiro de alimentos do mundo, rico em biodiversidade, em água potável, reservas minerais, petróleo, etanol, tecnologia de desenvolvimento agrícola (genoma), política democrática estável, sistema financeiro bancário bem estruturado, isto e muito mais, provam porque existe uma lupa sobre as expectativas de crescimento do Brasil.

         Claro que nem tudo é flor, porém, o potencial criativo do empresariado brasileiro, somado a busca de novos negócios, colocam o país no rumo do crescimento.