* MARIA DE FÁTIMA BARBOZA VASCONCELLOS. Graduada em Fisioterapia ? 2005/Universidade Vale do Rio Verde ? Três Corações ? Campus Betim MG. Cursos de Extensão: Como Estruturar Uma Monografia ? 2005/Universidade Vale do Rio Verde ? Três Corações ? Campus Betim MG. Especialista em Fisioterapia Hospitalar- 2006/Universidade Presidente Antônio Carlos ? Centro de Educação Continuada ? UNIPAC ? Campus de Belo Horizonte MG. Aprimoramento em Fisioterapia Hospitalar Respiratória com Ênfase em Oncologia ? 2006 / Hospital Luxemburgo ? Belo Horizonte ? MG. Curso em Saúde Pública 2007/ SIND-SAÚDE/MG/NÚCLEO BETIM. Curso de Homeopatia ? 2009/ Portal da Educação? Associação Brasileira de Educação a Distância - ABED. Pós Graduanda em Saúde Pública e Educação- 2009 a 2011/ Universidade José Do Rosário Vellano-UNIFENAS, Campus de Belo Horizonte. Graduanda em Serviço Social 2008 a 2011 / Centro Universitário Interativo COC/ UNISEB.



RESUMO
A população idosa vem aumentando consideravelmente, o que se atribui a uma maior expectativa de vida, para que estas pessoas tenham uma boa qualidade de vida, a prática de atividade física é de suma importância como meio de prevenção e promoção da saúde através de seus inúmeros benefícios. O presente artigo tem por objetivo geral ampliar os conhecimentos sobre o efeito da prática de exercícios físicos e a aptidão física do idoso associada à saúde. E como objetivos específicos: saber como a atividade física pode interferir na qualidade de vida destes indivíduos; identificar as alterações na saúde dos idosos que praticam actividade física; elevar o nível de cohecimentos sobre o assunto. Existem cada vez mais evidências científicas apontando o efeito benéfico de um estilo de vida ativo na manutenção da capacidade funcional e da autonomia física durante o processo de envelhecimento. É imprescindível nos dias atuais, que falemos na prática de atividades físicas para o desenvolvimento e manutenção da saúde dessa população, muitas das vezes, esquecidas pelo sistema vigente. Com base em levantamento bibliográfico de periódicos indexados nos sistemas Medline, Lilacs, Scielo que realizou o trabalho. As literaturas revisadas delinearam-se em quatro enfoques: programação da atividade física para o idoso, qualidade de vida e a longevidade, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal. De acordo com os resultados dos estudos a atividade física promove nos idosos um bem-estar físico, psicológico e social.


Descritores: "Atividade física, Idoso, Qualidade de vida,Terceira idade"


BENEFITS OF EXERCISE IN THE PROCESS OF AGING

ABSTRACT

The elderly population has increased considerably, which is attributed to a higher life expectancy, so that these people have a good quality of life, physical activity is of paramount importance as a prevention and health promotion through its many benefits. This article aims to expand the general knowledge about the effect of physical exercise and physical fitness of elderly health. The specific objectives are: learn how physical activity can interfere with quality of life of these individuals, identifying the changes in the health of older people who do physical activity to raise the level of cohecimentos on the subject. There is growing scientific evidence indicating the beneficial effect of an active lifestyle in maintaining functional ability and physical autonomy during the aging process. It is essential today to speak about the practice of physical activities to develop and maintain the health of this population, often the forgotten by the current system. Based on literature review of journals indexed in Medline system, Lilacs, SciELO performing the work. The literature reviewed is outlined in four focus areas: programming physical activity for the elderly, quality of life and longevity, improving body functions, ensuring greater personal independence. According to the results of studies in physical activity promotes an elderly well-being, psychological and social.

Descriptors: "Elderly, ld Age, Physical Activity, Quality of life."


SUMÁRIO

MENSAGEM.............................................................................................. 6
DIA DO IDOSO.......................................................................................... 6
1 INTRODUÇÃO....................................................................................... 10
2 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................... 13
2.2 Atividades físicas e saúde................................................................... 13
2.2.1 Qualidade de vida do idoso.............................................................. 13
2.2.2 Atividade física e envelhecimento.................................................... 15
2.2.3 Definição atividade física................................................................. 18
2.2.4 Aspectos fisiológicos do envelhecimeo.......................................... 19
2.2.5 Efeitos Fisiológicos da Atividade Física.......................................... 20
2.2.5 Recomendações e orientações para prática de atividade física:..... 22
2.2.6 Benefícios da atividade física para idosos........................................ 24
2.2.7 Riscos associados a atividade física............................................... 27
3 METODOLOGIA.................................................................................... 28
3.1 Delineamento da pesquisa................................................................. 28
3.2 Instrumento de coleta de dados......................................................... 28
3.3 Critérios de Inclusão e exclusão........................................................ 28
4 DISCUSSÃO........................................................................................ 30
5 CONCLUSÃO...................................................................................... 33
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..........................................................37



1 INTRODUÇÃO

O envelhecimento, processo natural pelo qual todos os seres humanos passam, é caracterizado por diversas modificações no organismo que, em menor ou maior grau, influenciam na autonomia, saúde e na qualidade de vida das pessoas. Desta forma, este texto trata da relação entre o processo de envelhecimento, e a prática de atividades físicas.
Em relação ao envelhecimento, vive-se na atualidade um momento histórico, social, proporcionado pelo grande impacto da tecnologia e inovações, medicamentos novos, saneamento básico que favoreçam a longevidade humana. De acordo com Jacob Filho (2006), a expectativa de vida para quase toda a humanidade deve aumentar consideravelmente nos próximos anos. Neste aumento da expectativa de vida, é notório o envelhecimento populacional e a ascendência da população idosa no mundo contemporâneo.
Estudos realizados por Fleck (2000) relatam que segundo a projeção estatística da Organização Mundial da Saúde, no Brasil, entre 1950 e 2025 a população de idoso crescerá dezesseis vezes contra cinco da população total. A proporção de idosos passará de 7,5% em 1991 para cerca de 15% em 2025, que é a mesma proporção dos países europeus. Com esse aumento o Brasil estará, em termos absolutos, com a sexta população de idosos do mundo.
A promoção a saúde é um tema em evidência; e atividade física (AF) é um importante meio de prevenção e promoção a saúde do idoso através de inúmeros benefícios, de acordo com Matsudo ( 1992) quanto mais ativa é a pessoa menos limitações ela tem. Segundo Nelson (2007) a participação em programas de atividade física regular é uma forma independente para reduzir e/ou prevenir uma série de declínios funcionais associados com o envelhecimento. Entre os principais benefícios de um comportamento ativo do idoso destacam-se: aumento/manutenção da capacidade aeróbia e da massa muscular; prevenção de doenças coronarianas; prevenção/controle do diabetes tipo II e hipertensão arterial; redução da ocorrência de demência; melhora da autoestima e da autoconfiança; diminuição da ansiedade e do estresse; melhora do estado de humor e da qualidade de vida (NELSON et al., 2007;NÓBREGA et al., 1999).
Kalache et al (1987) afirmam que o Brasil, é um país em fase de crecimento, e que atingirá nas próximas décadas o sexto lugar em população de idosos do mundo. Isto nos obriga a dar atenção especial às medidas a serem tomadas, para que esse fato ocorra sem maiores preocupação para a sociedade.
De acordo com Pires et al (2000), é preciso sempre estar cientes de que, uma velhice tranquila é o soma de tudo quanto beneficie o organismo, como por exemplo, exercício físico, alimentação saudável, espaço para o lazer, bom convívio familiar, enfim, é preciso investir numa melhor qualidade de vida. Em virtude desses aspectos, acredita-se que a frequência do idoso em programas de exercício físico regular poderá influenciar no processo de envelhecimento, com impacto sobre a qualidade e expectativa de vida, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal e um efeito benéfico no controle, tratamento e prevenção de doenças como diabetes, enfermidades cardíacas, hipertensão, arteriosclerose, varizes, enfermidades respiratórias, artrose, distúrbios mentais, artrite e dor crônica. Esta revisão visa buscar a qualidade de vida e a longevidade, pela atividade física, e verificar os benefícios que o exercício fisíco traz para os praticantes da terceira idade. Os efeitos associados à inatividade são muito sérios. Podem acarretar redução no desempenho físico, na habilidade motora, na capacidade de concentração, de reação e de coordenação, gerando processos de auto-desvalorização.Em detrimento desses fatos grande investimento deve ser feito na prevenção dos fatores de risco nessa faixa etária, sendo a atividade física um dos mais importantes, pois além de promover a saúde possibilita menor dependência nesse grupo.
A programação da AF para o idoso não difere muito da programação dos mais jovens, mesmo nos que apresentam patologias, apenas devendo ter um cuidado especial com o período de aquecimento e desaceleração, por serem mais sensíveis a complicações, bem como respeitar as limitações tanto na área cardiovascular como em outros sistemas. Mesmo nos mais limitados, é melhor que se faça alguma atividade, pois de alguma forma poderá trazer algum benefício. Os indivíduos de risco devem ter um teste ergométrico prévio para maior segurança. Acredita-se que a AF é benéfica para os idosos e devem sempre ser preconizadas, respeitando as características individuais.A velhice é marcada por uma série de limitações físicas e psicológicas, que devem ser analisadas antes do início de um programa de exercícios. A moderação e o bom senso são muito importantes neste momento. O ideal é que o início seja lento e gradual, respeitando sempre os limites de cada indivíduo.
Segundo Rauchbach (2001), a literatura sustenta a idéia de que uma vida ativa pode melhorar as funções mentais, sociais e físicas no envelhecimento. Ou seja, adotar uma vida ativa pode levar a uma velhice mais produtiva. . Assim, nota-se que a atividade física assume um caráter muito importante na manutenção da saúde corporal, portanto, ela pode ter papel fundamental na auto-estima de pessoas idosas. Segundo a Organização Mundial de Saúde, estima-se que nos países desenvolvidos mais de dois milhões de mortes são atribuíveis ao sedentarismo, e que 60% a 80% da população mundial não é suficientemente ativa para obter benefícios na saúde (OMS, 2002). Este cenário revela-se propício ao desenvolvimento de problemas graves para a saúde.
Para Berleze (2002), um idoso que durante toda a sua trajetória ? infância, adolescência e vida adulta ? procurou hábitos de vida saudáveis, encontra na terceira idade um perfeito equilíbrio. Tal equilíbrio irá proporcionar-lhe habilidades para desenvolver atividades de vida diárias, tais como: caminhar e levantar sem auxílio e atividades de alto cuidado (como tomar banho, alimentar-se sem auxílio), bem como atividades instrumentais da vida diária, como a capacidade de preparar e servir o próprio alimento, operar o telefone, utilizar meios de transporte, lavar sua roupa, fazer pequenas compras e administrar os próprios medicamentos.
O objetivo geral do estudo é ampliar os conhecimentos sobre o efeito da prática de exercícios físicos e a aptidão física do idoso associada à saúde. E como objetivos específicos: saber como a atividade física pode interferir na qualidade de vida destes indivíduos; identificar as alterações na saúde dos idosos que praticam actividade física; elevar o nível de cohecimentos sobre o assunto.
O presente trabalho justifica-se pela importância em poder pesquisar os benefícios e os riscos e aptidão da atividade física para os idosos; pois visa contribuir com o aperfeiçoamento da construção do saber.


2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.2 Atividades físicas e saúde

Quem nunca ouviu dizer que "atividade física faz bem à saúde"? Embora expressa pelo dito popular, essa afirmação extrapola sua dimensão de senso comum. De fato, hoje, a prática regular de exercícios vem sendo apontada como importante ação na área de saúde pública (Sallis & Mckenzie, 1991). Essa possibilidade encontra suporte teórico na influência benéfica da atividade física no status de saúde (Oguma et al., 2002; Andersen et al., 2000) que, por sua vez, se fundamenta na difundida associação entre exercício e indicadores de morbimortalidade que, há anos, vem sendo investigada por diferentes autores.
O conceito de actividade física tem vindo a alterar-se ao longo da história. Caspersen (1999, cit. por Oliveira 2001, p. 74), diz-nos que actividade física é entendida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulte em dispêndio energético. Esta definição mais biológica de actividade física permite-nos incluir nesta definição de actividade física todas as actividades da diária, actividades estas deveras importantes na dia-a-dia das pessoas mais velhas, o que nos leva para um cariz mais sociocultural na definição de actividade física. Veloso (2005, p. 22), diz-nos que podemos constatar as rotinas diárias das quais a Actividade Física faz parte: subir escadas, ir a pé para a escola ou emprego, caminhar pela rua, andar de bicicleta, realizar algumas tarefas domésticas, jogar com os amigos, brincar com os filhos, entre outras.

2.2.1 Qualidade de vida do idoso
Nas últimas décadas, a qualidade de vida tem sido um dos grandes focos de atenção de autoridades e também da população. Tornou-se um grande foco de atenção para negócios, desde vendas e comércio das mais variadas formas e tipos de produtos, podendo ser encontrada em propagandas de condomínios residenciais, comidas, remédios, treinamentos e capacitação dos trabalhadores etc.
A qualidade de vida é um fator diretamente ligado a este contexto, sendo um dos responsáveis pelo aumento ou pelo decréscimo na longevidade da população (Matsudo, 2001). A preocupação em manter hábitos que garantam uma velhice saudável marca uma nova etapa de conscientização. Para Acosta (2004, pág. 140) "muito das 'perdas' e 'efeitos do envelhecimento' apresentados, são decorrentes do estilo de vida que leva o idoso".
Apesar disso, a questão da longevidade vinha sendo desconsiderada pela legislação (até a criação da Lei 8842/94) e pelas pessoas em geral. Pois a maioria da população ainda os julga incapazes de participar ativamente da sociedade, associando sempre velhice à falta de lucidez e capacidade física. Hoje, depois da aposentadoria, as pessoas ainda são capazes, o que os faz cada vez mais procurar outras formas de ocupação, (MATSUDO, 2001, pág. 17).
Nesta linha, Matsudo & Matsudo (2000) afirmam que os principais benefícios à saúde advindos da prática de atividade física referem-se aos aspectos antropométricos, neuromusculares, metabólicos e psicológicos. Os efeitos metabólicos apontados pelos autores são o aumento do volume sistólico; o aumento da potência aeróbica; o aumento da ventilação pulmonar; a melhora do perfil lipídico; a diminuição da pressão arterial; a melhora da sensibilidade à insulina e a diminuição da freqüência cardíaca em repouso e no trabalho submáximo. Com relação aos efeitos antropométricos e neuromusculares ocorre, segundo os autores, a diminuição da gordura corporal, o incremento da força e da massa muscular, da densidade óssea e da flexibilidade.
Minayo, Hartz e Buss (2000) reforçam que o termo qualidade de vida tem servido para designar diversos tipos de acontecimentos como Congressos, seminários, classificações de trabalho, entre outros. Para esses autores, qualidade de vida:
[...] é aquela que ofereça um mínimo de condições para que os indivíduos nela inseridos possam desenvolver o máximo de suas potencialidades, sejam estas: viver, sentir ou amar, trabalhar, produzindo bens e serviços, fazendo ciências ou artes (MINAYO, HARTZ; BUSS, 2000, p. 8).
Conforme dita a Organização Mundial de Saúde (OMS), a idade de 60 anos é o marco do início da Terceira Idade, ou seja, a pessoa idosa é aquela que possuem a idade acima de 60 anos (COSTA; GERMANO, 2004).
Qualidade de vida para o idoso pode ser interpretada como o fato dele cumprir com as funções diárias básicas de maneira adequada e conseguir viver de forma independente, melhorando a auto-estima e facilitando o bem-estar, conforme mencionam Spirduso e Cronin (2001). Assim, são várias as atividades que podem propiciar a qualidade de vida ao idoso: convívio familiar e social, atividades laborais, atividades físicas etc.
Com relação às atividades físicas, sabe-se também que a falta de aptidão física e a capacidade funcional pobre são umas das principais causas de baixa qualidade de vida nos idosos. Com o avanço da idade, há uma redução da capacidade cardiovascular, da massa muscular, da força e flexibilidade musculares, sendo que esses efeitos são exacerbados pela falta de exercício (MONTTI, 2007).
Está comprovado que os idosos obtêm benefícios da prática de atividade física regular tanto quanto os jovens. Ela promove mudanças corporais, melhora a auto-estima, a autoconfiança e a afetividade, aumentando a socialização. Na dimensão psicológica, afirmam que a atividade física atua na melhoria da auto-estima, do auto conceito, da imagem corporal, das funções cognitivas e de socialização, na diminuição do estresse e da ansiedade e na diminuição do consumo de medicamentos. Guedes & Guedes (1995), por sua vez, afirmam que a prática de exercícios físicos habituais, além de promover a saúde, influencia na reabilitação de determinadas patologias associadas ao aumento dos índices de morbidade e da mortalidade. Defendem a inter-relação entre a atividade física, aptidão física e saúde, as quais se influenciam reciprocamente. Segundo eles, a prática da atividade física influencia e é influenciada pelos índices de aptidão física, as quais determinam e são determinados pelo estado de saúde

2.2.2 Atividade física e envelhecimento
De acordo com Matsudo et al.(2000) não se pode pensar em prevenir ou minimizar os efeitos do envelhecimento sem que além das medidas gerais de saúde se inclua a atividade física. Por isso, os benefícios ao idoso, ocasionado através da prática regular de exercícios físicos, transcendem os aspectos fisiológicos e contemplam o ser humano em sua globalidade: atendem também suas necessidades sociais e psicológicas.
De acordo com Corazza (2001) nota-se que algumas perdas e alterações acontecem durante a velhice: algumas são biológicas; as perdas orgânicas e funcionais, psicológica; relacionada à capacidade adaptativa, social; interação na sociedade, funcional; capacidade de realizar as atividades da vida diária.
Marques (1996) relata que o programa de exercícios para idosos deve proporcionar benefícios em relação às capacidades motoras que apóiam a realização das atividades da vida diária, melhorando a capacidade de trabalho e lazer e alterando a taxa de declínio do estado funcional.
Corazza (2001),afirma que a atividade física é citada como componente mais importante para uma boa qualidade de vida, a busca pelo prazer, pela satisfação e bem estar pessoal que vem crescendo positivamente.
Segundo Okuma (1998), o envelhecimento combinado à prática de atividade física é um grande triunfo nessa fase da vida a qual chamamos de terceira idade ou mesmo melhor idade. Hoje em dia se tem uma expectativa de vida maior, portanto, é importantíssimo determinar os mecanismos pelo qual o exercício pode melhorar a saúde, a capacidade funcional e a qualidade de vida dessa população.
Corazza (2001) cita que a atividade física proporciona à terceira idade os seguintes benefícios: obtenção de saúde, domínio corporal, aumento da mobilidade, cura contra a depressão, uma respiração saudável, vitalidade, autoconfiança, reações positivas, tensão e ansiedades reduzidas, emagrece, previne doenças (cardiorespiratorias, hipertensão, diabetes e outras), promove a socialização e melhora a capacidade funcional.
A atividade física realizada com regularidade é uma das principais bases para a manutenção da saúde em qualquer idade. Segundo Olimpio et al.(2003) na terceira idade a atividade física é fundamental tanto para as funções cardiovasculares e pulmonares, como também na manutenção da saúde mental, só devemos lembrar que o exagero na atividade é sempre prejudicial; assim como em todas as idades o descanso para a terceira idade se faz ainda mais.
Conforme Neto (1999), o aumento em 15 % da produção diária de calorias - cerca de 30 minutos de atividades físicas moderadas - pode fazer com que indivíduos sedentários passem a fazer parte do grupo de pessoas consideradas ativas, diminuindo, assim, suas chances de desenvolverem moléstias associadas à vida pouco ativa.
O nosso organismo sofre mudanças fisiológicas com o passar do tempo, sendo assim, a velhice se torna parte da natureza da nossa vida. Segundo Nóbrega (1999), o envelhecimento é um processo contínuo durante o qual ocorre um declínio progressivo de todos os processos fisiológicos.
Rauchabach (2001) "Entende-se que o envelhecimento é um processo múltiplo e complexo de mudanças ao longo da vida, com incremento de reduções e reorganizações de caráter funcional estrutural". Pondera-se que com a maior expectativa de vida acompanhada de várias circunstâncias o homem se viu obtendo novos conhecimentos dessas alterações em seu organismo o levando a estudar e ter conhecimento sobre seu envelhecimento.
Desta forma, Rauchbach (2001) assegura que o envelhecimento é um processo de múltiplo e complexo de mudanças ao longo da vida, com incrementos, reduções e reorganizações de caráter funcional e estrutural. O envelhecimento é inevitável, cabe ao homem, viver em melhores condições possíveis associando essas mudanças ao seu jeito de viver.
Percebe-se que é muito importante na velhice adotar hábitos e modificar outros que influenciem na qualidade de vida, pois o organismo esta se adaptando às novas mudanças que obriga a saber, lidar com o próprio corpo e procurar entender esse processo.
A terceira idade é marcada como uma fase pela diminuição da capacidade funcional do organismo. Mazo et al. (2004) coloca que "no processo natural de envelhecimento, diminui a capacidade funcional de cada sistema e, com o aparecimento das doenças crônico-degenerativas, prevalecem às incapacidades". De acordo com o mesmo autor esta queda na capacidade funcional dos idosos pode ser acelerada ou retardada de acordo com fatores genéticos bem como do estilo de vida e o ambiente em que se vive. Nahas (2001) afirma que entre os fatores que ameaçam o bem-estar do idoso é a perda da independência, seja por doença, acidente, a falta de uma rede social, ou ainda as questões financeiras.
Estudos de Matsudo (2000) verificaram uma diminuição da incidência das enfermidades quando adotados comportamentos positivos em relação à saúde, dentre eles, o estilo de vida ativo. E Rauchbach (2001) completa que a adoção de modos de vida ativos durante toda a vida, leva a uma velhice produtiva. A prática da atividade física pode controlar e até mesmo evitar alguns sintomas de doenças, ela é um ponto muito importante na vida do idoso, pois segundo Alves (2002) "a prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso". A atividade vai influenciar na autonomia do idoso, ele vai começar a realizar atividades que a muito não realizava, podendo se tornar uma pessoa independente. Observa-se que o próprio idoso sabe seus limites e a sua capacidade de realizar atividades, observando seu desempenho na vida cotidiana, como carregar materiais pesados ou até mesmo através de movimentos que já não consegue mais realizar.
Em um programa de atividade física, o idoso pode escolher a atividade que mais gosta. é conveniente que o mesmo aplica a atividade física na sua vida diária e melhorar a realização de suas atividades da vida diária (AVDs).

2.2.3 Definição atividade física
Na concepção de Marcello Montti (2007, p. 1), atividade física é definida
como:
Um conjunto de ações que um indivíduo ou grupo de pessoas pratica envolvendo gasto de energia e alterações do organismo, por meio de exercícios que envolvam movimentos corporais, com aplicação de uma ou mais aptidões físicas, além de atividades mental e social, de modo que terá como resultados os benefícios à saúde. (MONTTI, 2007, p. 1),
Entende-se que atividade física é todo e qualquer movimento corporal produzido pela musculatura esquelética (voluntária) que resulta em gasto energético acima dos níveis de repouso (ALMEIDA, 2007). A relação entre atividade física, saúde, qualidade de vida e envelhecimento vem sendo cada vez mais discutida e analisada cientificamente. A prática regular de exercícios físicos é fundamental para manter a saúde, porque beneficia variáveis fisiológicas, psicológicas e sociais. Portanto, uma vida ativa, não-sedentária, é um fator que contribui significativamente para o bem-estar das pessoas.
No Brasil, o sedentarismo é um problema que vem assumindo grande importância, porque afetaria aproximadamente 70% da população brasileira, mais do que a obesidade, a hipertensão, o tabagismo, o Diabetes Mellitus e o colesterol alto. O estilo de vida atual pode ser responsabilizado por 54% do risco de morte por infarto e por 50% do risco de morte por derrame cerebral, as principais causas de morte em nosso país. Assim, vemos como a atividade física é assunto de saúde pública (MONTTI, 2007, p. 1).
Em grande parte dos países em desenvolvimento, mais de 60% dos adultos não praticam um nível adequado de exercício físico, sendo que a pessoa mais sujeita ao sedentarismo é: o idoso, a pessoa de nível sócio-econômico mais baixo e o indivíduo incapacitado (MONTTI, 2007).
Para o termo AF, encontramos na literatura diversas definições. Segundo Caspersen (1985) é definida como qualquer movimento corporal produzido pelos músculos esqueléticos que resulta em gasto energético maior do que os níveis de repouso, incluindo as atividades diárias, como se banhar, vestir-se; as atividades de trabalho, como andar, carregar; e as atividades de lazer, como se exercitar, praticar esportes, dançar, etc.
Para a aptidão física, adotam a definição de Bouchard et al.(1990): um estado dinâmico de energia e vitalidade que permita a cada um, funcionando no pico de sua capacidade intelectual, realizar as tarefas do cotidiano, ocupar ativamente as horas de lazer, enfrentar emergências imprevistas sem fadiga excessiva, sentir uma alegria de viver e evitar o aparecimento das disfunções hipocinéticas.
De acordo com Hipócrates, "Toda parte do corpo se tornará sadia, bem desenvolvida e com envelhecimento lento se exercitadas; no entanto, se não forem exercitadas, tais partes se tornarão suscetíveis a doenças, deficientes no crescimento e envelhecerão precocemente" (TURIBIO, 1997). A atividade física é consensualmente definida como todo e qualquer movimento corporal produzido pela contração músculo-esquelético resultando num gasto energético.

2.2.4 Aspectos fisiológicos do envelhecimeo
Um dos aspectos que devem ser considerados na relação atividade físicos, doença e saúde em termos populacionais é a escolha do tipo de atividade física a ser prescrito na terceira idade. O objetivo da prática de exercícios na terceira idade é preservar ou melhorar a sua autonomia, bem como minimizar ou retardar os efeitos da idade avançada, além de aumentar a qualidade de vida dos indivíduos. Shephard (2003) acrescenta ainda que o mais importante em um programa de exercícios para os idosos é elevar a expectativa do enriquecimento da qualidade de vida destes indivíduos. O ideal é que promova uma interação social, além de manter a mobilidade e autonomia deste idoso.
Os efeitos fisiológicos do envelhecimento são relacionados por Netto (1999) como: O enfraquecimento do tônus muscular e da constituição óssea leva a mudança na postura do tronco e das pernas, acentuando ainda mais as curvaturas da coluna torácica e lombar e redução da massa muscular magra o que colabora, entre outros fatores, com o surgimento da osteoporose.
De acordo Shephard, (2003) este declínio da massa muscular magra se dá tanto pela diminuição do número de fibras quanto no tamanho delas. As articulações tornam-se mais endurecidas, reduzindo assim a extensão dos movimentos e produzindo alterações no equilíbrio e na marcha. Quanto ao sistema cardiovascular, é próprio das fases adiantadas da velhice a dilatação aórtica, a hipertrofia e dilatação do ventrículo esquerdo do coração, associados a um ligeiro aumento da pressão arterial. Este mesmo autor relata que a força possui importantes implicações para a massa óssea, bem como no padrão morfofuncional do sistema de locomoção dos idosos, no equilíbrio e risco de quedas, constituindo-se em uma capacidade física de fundamental importância para a qualidade de vida dos idosos. O mesmo cita que a população idosa é marcada pela redução da massa magra nos tecidos e um acréscimo de massa gordurosa, além de uma progressiva atrofia muscular, e constante perda de minerais ósseos. A soma destes fatores leva à diminuição da mobilidade das articulações, o que leva à uma diminuição ainda mais acentuada nas atividades físicas.

2.2.5 Efeitos Fisiológicos da Atividade Física
Especificamente, a atividade física regular entre idosos está associada à redução do índice de quedas, e diminuição do risco de doenças cardiovasculares, do Diabetes Mellitus, da depressão, da obesidade, das fraturas relacionadas à osteoporose e déficit cognitivo, além da promoção da sensação de bem-estar (ALMEIDA, 2007).
De acordo com Monteiro (2004), toda atividade muscular capaz de promover aumento do consumo energético de repouso é considerada exercício físico. O aumento da demanda energética durante o exercício físico provoca uma série de efeitos cardiovasculares, respiratórios e metabólicos agudos e que com a exposição repetida levarão às adaptações crônicas do organismo.
Para Cheik et al. (2003) a AF leva o indivíduo a uma maior participação social, resultando em um bom nível de bem-estar bio-psicofísico, fatores esses que contribuem para a melhoria de sua qualidade de vida. Assim, fica fácil entender a importância da atividade física para a saúde e a qualidade de vida, de todas as pessoas. Com o crescente desejo de se viver mais e melhor, todas as formas de atividade física, desde as mais simples até as mais sofisticadas estão em evidência, ações que envolvem exercícios físicos ganham destaque, principalmente pela sua ação preventiva (VIANA, 2007).
Kisner (2005) cita que os exercícios dinâmicos caracterizam-se por contração e relaxamento rítmico de grandes grupamentos musculares, levando à diminuição da resistência vascular na fase de relaxamento, propiciando melhor retorno venoso e drenagem linfática, produzindo aumento da pré-carga e consequentemente aumento do débito cardíaco. Isso ocorre devido ao estímulo dos beta-receptores do coração e da pressão arterial sistólica, com manutenção ou redução da pressão arterial diastólica.
Vários estudos mostram que ocorre diminuição das fibras tipo II (rápidas ou fásicas), tanto em tamanho quanto em quantidade, enquanto a atrofia das fibras tipo I (lentas ou tônicas) ocorre em menor intensidade. Segundo Kisner (2005), essas alterações na estrutura muscular poderiam de certa forma explicar o declínio funcional que ocorre no envelhecimento, já que a força de um músculo está diretamente relacionada ao seu tamanho, área de secção transversa, distribuição dos tipos de fibra muscular e quantidade de unidades motoras ativadas.
Para Matsudo (2001), outra alteração fisiológica do envelhecimento é a perda de massa mineral óssea. Essa perda atinge tanto homens quanto mulheres, porém ocorre mais precocemente nestas últimas, iniciando por volta dos 45 anos numa taxa de 1% ao ano contra 0,3% em homens a partir dos 50 anos. Obviamente fatores nutricionais, hormonais, genéticos e níveis da AF interferem nessa perda e não o processo de envelhecimento somente. Devemos estar cientes de que: "Uma velhice tranqüila é o somatório de tudo quanto beneficie o organismo", como por exemplo, exercícios físicos, alimentação saudável, espaço para o lazer, bom relacionamento familiar, enfim, é preciso investir numa melhor qualidade de vida (PIRES et al., 2002, p. 2).

Assim evidencia-se que o idoso que muda o estilo de vida e adota atividades físicas contribui para uma melhor qualidade da sua vida. Contudo é importante frisar que quem nunca praticou atividade Física pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade Funcional do corpo.

2.2.6 Recomendações e orientações para prática de atividade física:
Para Santos & Pereira (2006), a avaliação inicial é imprescindível, uma vez que muitos idosos têm doenças e usam vários medicamentos. A hipertensão, diabetes, osteoporose e doença cardiovascular e problemas articulares, são algumas das mais comuns entre esta população. Sendo assim o cuidado deve ser redobrado para que cada exercício seja adequado àquele sujeito e sua condição.
Por essa razão, Montti (2007, p. 1) adverte que, a prática de exercícios pelo idoso exige uma avaliação médica cuidadosa e a realização de determinados exames, dependendo de cada caso, pois "isso permitirá ao médico indicar a melhor atividade, que pode incluir: caminhada, exercício em bicicleta ergométrica, natação, hidroginástica e musculação" (MONTTI 2007, p. 1). As vantagens da prática de exercícios para idosos dependem de como se processa o envelhecimento e da rotina de exercício físico praticada.
De acordo com Caromano, Ide e Kerbauy (2006), o conhecimento dos fatores envolvidos com a manutenção ou abandono da prática de exercícios é essencial para o planejamento de estratégias a serem aplicadas durante e após o período de treinamento, visando à continuidade de sua prática, fazendo-se necessários esses estudos junto a programas básicos de exercícios.
Para Matsudo (2001), um dos aspectos que devem ser considerados na relação AF, doença e saúde em termos populacionais é a escolha do tipo de atividade a ser prescrito na terceira idade. Segundo a autora, têm surgido recentemente recomendações específicas de programas de AF para atender a população de adultos maiores de 60 anos de idade, tais como as normas propostas pela Organização Mundial da Saúde, ou o Programa de Promoção da Atividade Física.
O fortalecimento dos elementos da aptidão física (força, mobilidade, flexibilidade entre outros), é de extrema importância para o idoso, pois estas aptidões estão diretamente associadas à independência e a autonomia do idoso, principalmente na execução de suas atividades da vida diária (Norman, 1995; Matsudo, 2000).
Power (2000), relata que a prática da atividade física proporciona ao indivíduo vários benefícios dentre eles: melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio, melhora da auto-eficácia, contribuição para a manutenção e/ ou o aumento da densidade óssea, auxilio no controle de diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas como colesterol alto e hipertensão, diminuição da depressão, manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso.
Segundo Weineck (1991) devem estar incluídos em um programa de exercícios para idosos o treino da força muscular, da mobilidade articular e da resistência; a preocupação quanto a essas variáveis se deve a notável diminuição da força muscular após os 60 anos de idade (Marques, 1996), do mesmo modo, a flexibilidade e a resistência diminuem com a idade, sabe-se, porém, que este perda e maior quando os indivíduos não fazem qualquer atividade física.
Desse modo, mesmo que se verifique uma redução da capacidade de trabalho com o avanço da idade, a atividade física e o treino podem contrabalançar estas alterações já mencionadas (MARQUES, 1996).
A avaliação clínica fundamental para que os possíveis riscos possam ser minimizados. A Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que os indivíduos hipertensos iniciem programas de exercício físico regular, desde que submetidos à avaliação clínica prévia. De acordo com a IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (2002); os exercícios devem ser de intensidade moderada, de três a seis vezes por semana, em sessões de 30 a 60 minutos de duração, realizadas com frequência cardíaca entre 60% e 80% da máxima ou entre 50% e 70% do consumo máximo de oxigênio.
Gomes (2004) cita que todo adulto deve fazer diariamente, pelo menos 30 minutos de atividade leve a moderada de forma continua ou acumulada com pequenas mudanças no cotidiano, tais como: utilizar escadas em vez de elevador, andar em vez de utilizar o carro, e praticar atividades de lazer. Para atividades individuais o autor recomenda exercícios dinâmicos, caminhada, corrida, ciclismo, dança natação com frequência de três a cinco vezes por semana com uma duração de 30 a 60 minutos contínua. Se praticada de forma regular, contribui para evitar as incapacidades associadas ao envelhecimento. Seu enfoque principal deve ser na promoção de saúde, mas em indivíduos com patologias já instaladas a prática de exercícios orientados pode ser muito importante para controlar a doença, evitar sua progressão, e/ou reabilitar o paciente.
Segundo Miranda (2005), para a prática de atividades deve seguir estas orientações:
? Realizar exercício somente quando houver bem estar físico
? Usar roupas e calçados adequados
? Evitar fumo e o uso de sedativos
? Não exercitar em jejum, usar carboidratos antes do exercício
? Respeitar os limites pessoais,
? Interromper se houver dor ou desconforto
? Iniciar a atividade lenta e gradativamente para permitir adaptação.
? Hidratação adequada antes, durante e após a atividade física
Mesmo os idosos frágeis também podem se beneficiar da prática de AF regular, porém com objetivos diferentes. Pequenos ganhos funcionais podem ser muito importantes para preservar sua independência dentro de casa. A programação de atividades para eles deve ser dividida em sessões de curta duração (5 a 10 minutos) realizadas 2 ou mais vezes ao dia.

2.2.7 Benefícios da atividade física para idosos
Nota-se que são inúmeros os benefícios que atividade física oferece para o idoso, além de alterações no seu desenvolvimento, ele também oferece benefícios psicológicos e sociais. Estudos de Matsudo (2000) verificaram uma diminuição da incidência das enfermidades quando adotados comportamentos positivos em relação à saúde, dentre eles, o estilo de vida ativo. E Rauchabach (2001) completa que a adoção de modos de vida ativos durante toda a vida, leva a uma velhice produtiva.
Carvalho (2004) relata que a atividade física é responsável pela melhor função do organismo idoso. A atividade física não vai impedir que indivíduo não envelheça, mas vai permitir que sua velhice seja seguida de qualidade de vida. Pois a mesma ajuda na prevenção das doenças resultantes do sedentarismo. O ideal seria participar de um programa de atividade física no mínimo duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mais não existe receita. Segundo Matsudo e Matsudo (2000), a AF é importante no controle do peso e gordura corporal, podendo contribuir na prevenção e controle de algumas condições clinica associado a estes fatores, como doenças cardiovasculares, o diabetes, hipertensão, AVC, artrite, apneia do sono, prejuízo da mobilidade.
Segundo Powers (2000), a prática da atividade física proporciona ao indivíduo vários benefícios dentre eles: melhora da velocidade ao andar e do equilíbrio, melhora da auto-eficácia, contribuição para a manutenção e/ ou o aumento da densidade óssea, auxilio no controle de diabetes, da artrite, das doenças cardíacas e dos problemas como colesterol alto e hipertensão, diminuição da depressão, manutenção do peso corporal e melhora da mobilidade do idoso. Assim evidencia-se que o idoso que muda o estilo de vida e adota atividades físicas contribui para uma melhor qualidade da sua vida. Contudo é importante frisar que quem nunca praticou atividade física pode começar com qualquer idade, desde que observados os fatores de saúde e a capacidade funcional do corpo.
Para Shephard (2003), quando o individuo participa de alguns programas de exercício físico há uma significante melhora nas relações sociais, na saúde física e psicológica, colaborando para retardar o processo de envelhecimento e proporcionando uma velhice mais autônoma e independente, com uma qualidade de vida elevada, além de diminuir a incidência de doenças crônico-degenerativas.
Nahas (2001) aponta que o controle da glicose, melhor qualidade de sono, melhoras das capacidades físicas, são benefícios adquiridos através da prática regular de exercícios físicos. E que psicologicamente promove (relaxamento, redução dos níveis de ansiedade e estresse, melhora o estado de espírito, melhoras cognitivas) e na parte social o indivíduos se tornam mais seguros, o mesmo melhora a integração social e cultural, integração com a comunidade, entre outros), além da diminuição ou prevenção de algumas doenças como a osteoporose e os desvios de postura, queda dos níveis de estresse e consequente redução de casos de depressão.
Para Mello (2005), é importante determinar como ocorre a redução dos transtornos do humor, após o exercício (agudo ou após um programa de treinamento), pois assim será possível explicar os seus efeitos bem como outros aspectos relacionados à prática desta atividade. O exercício contribui para o aumento no transporte de oxigênio para o cérebro, a síntese e a degradação de neurotransmissores, bem como a queda da pressão arterial, dos níveis de colesterol e das triglicérides, a inibição da agregação plaquetária, o aumento da capacidade funcional e, consequentemente, a melhora o humor que eleva da qualidade de vida.
Após um evento cardiovascular, como por exemplo, um infarto do miocárdio, a AF é de suma importância; porém, ela deve estar implantada dentro de um programa global de intervenção sobre os fatores de risco cardiovasculares. E deve ser realizado em ambiente supervisionado por profissional de saúde, apto a monitorar a freqüência cardíaca, pressão arterial e sintomas (MIRANDA,2005).
Segundo Nahas (2001), as atividades como caminhada e dança são bastante apreciadas pelos idosos, além de ser uma ótima atividade para a melhora do sistema cardiovascular; o mesmo acrescentam-se ainda exercícios resistidos, que promovem um aumento da massa muscular, ajuda no combate da osteoporose, obesidade, diabetes e na melhor qualidade de vida. Todo o tipo de exercícios físicos, especialmente para quem se encontra no grupo da maturidade, devem ser acompanhados por uma equipe médica multidisciplinar. É também importante à presença do familiar para o auxilio na manutenção do equilíbrio e da autoconfiança. Envelhecer é um processo natural e sua ocorrência de forma saudável, como atestam os especialistas, é essencial para autoestima e qualidade de vida. Exercícios de flexibilidade e treinamento de força são fundamentais para reduzir lesões degenerativas do aparelho locomotor.
Segundo Alves (2004), a prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso. O sedentarismo que tende a acompanhar o envelhecimento é um importante fator de risco para as doenças crônico-degenerativas, especialmente as afecções cardiovasculares, que é principal causa de morte nos idosos. Entretanto, os exercícios físicos podem apresentar algumas limitações para os idosos, devido às modificações fisiológicas impostas com o processo de envelhecimento (Reys-Ortiz, 2005).
A prática da atividade física pode controlar e até mesmo evitar alguns sintomas de doenças, ela é um ponto muito importante na vida do idoso, pois segundo Alves (2002) "a prática de exercício físico, além de combater o sedentarismo, contribui de maneira significativa para a manutenção da aptidão física do idoso".
Segundo Alves (2002), a atividade vai influenciar na autonomia do idoso, ele vai começar a realizar atividades que a muito não realizava, podendo se tornar uma pessoa independente. Observa-se que o próprio idoso sabe seus limites e a sua capacidade de realizar atividades, observando seu desempenho na vida cotidiana, como carregar materiais pesados ou até mesmo através de movimentos que já não consegue mais realizar. Só o idoso, pode ele mesmo, escolher a atividade que mais gosta. Ele poderá aplicar atividade física na sua vida diária e melhorar a realização de suas tarefas.
Laborinha (1997) citado por Carvalho e Cols (2004), relata que a atividade física é responsável pela Melhor função do organismo idoso, pois restringe alterações no desempenho físico, consequentes da Idade e mesmo que ele não assegure o prolongamento do tempo de vida, ele garante o aumento do tempo da juventude, oferecendo nos anos subsequentes, maior proteção à saúde devida o retardamento do declínio normal associado ao envelhecimento, prevenindo doenças resultantes do sedentarismo.
A atividade física não vai impedir que indivíduo não envelheça, mas vai permitir que sua velhice seja seguida de qualidade de vida. Segundo Meirelles (1999), a tendência da população idosa é aumentar, e para integrar-se à Sociedade o idoso precisa praticar atividade física. O ideal é fazer atividades físicas duas vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mais não existe receita. O idoso pode dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária.

2.2.8 Riscos associados a atividade física
Os riscos potenciais associados à AF são variados, porém os benefícios para a saúde são tão grandes que superam em muito os riscos potenciais. Entre eles há relatos de ocorrências das lesões ortopédicas (a idade é um dos fatores de risco para lesões); arritmias cardíacas (principalmente nos portadores de cardiopatia); infarto agudo do miocárdio (basicamente indivíduos não treinados e portadores de múltiplos fatores de risco em atividade física vigorosa); morte súbita (complicação muito rara, aproximadamente 1 chance para cada 1,5 milhão de episódios de exercício).

3 METODOLOGIA

3.1 Delineamento da pesquisa
No que concerne ao tipo de delineamento. O estudo tem como proposta revisão bibliográfica narrativa. Após a leitura na íntegra, dos artigos selecionados, foi possível realizar uma análise qualitativa dos estudos revisados.
Esta pesquisa caracteriza-se como qualitativa, onde estudo bibliográfico objetivou-se a investigar, na literatura científica do período de janeiro de 2000 a abril 2010, artigos que abordam a temática de que a atividade física é significante para a qualidade de vida do idoso, a fim de traçar um panorama do que está sendo pesquisado e publicado na área.

3.2 Instrumento de coleta de dados
O estudo é de caráter descritivo, que segundo Gamboa (1999), visa descrever as
características conhecidas ou componentes do fato, fenômeno ou representação. Sua realização foi baseada em levantamento bibliográfico de periódicos indexados nos sistemas MEDLINE, LILACS, SCIELO, e com data de publicação entre os anos de 2000 a 2010. Estas bases de dados foram escolhidas por serem as mais comumente usadas pelos profissionais da saúde para levantamento bibliográfico. Para tanto foram usados os seguintes descritores: atividade física, terceira idade, longevidade, qualidade de vida. As publicações trabalhadas delinearam-se em quatro enfoques: programação da atividade física para o idoso, qualidade de vida e a longevidade, melhoria das funções orgânicas, garantia de maior independência pessoal.

3.3 Critérios de Inclusão e exclusão
Foram incluídos os artigos: a) publicados em periódicos indexados; b) escritos em língua inglesa, e portuguesa; c) publicados entre janeiro de 2000 e abril de 2010; d) que objetivassem estudar os benefícios que o exercício físico traz para os praticantes da terceira idade. E em contrapartida diante da diversidade dos trabalhos encontrados, fez-se necessário estabelecer alguns critérios de exclusão: dissertações, publicações tipo carta, comentário ou editorial, todos literatura contrária a inclusão.


4 DISCUSSÃO

Segundo Lopes, Siedler (1997) a atividade física regular favorece a uma mudança comportamental, que poderá proporcionar transformações sociais visto que o idoso quando se valoriza pode desencadear junto a sua família e no seu meio social, grandes mudanças.
Mazo, Lopes e Benedetti (2001), enfatizam que os músculos fortalecidos protegem as articulações, diminuem o risco de lesões e ajudam a manter a postura corporal, diminuindo as dores lombares. Portanto, um programa que apresente estes resultados esta favorecendo a manutenção da autonomia e disposição possibilitando mais desenvoltura para os idosos na realização de suas atividades diárias.
Para Faria e Marques (1998) a prática de uma atividade física regular pode contribuir muito para evitar as incapacidades associadas no processo do envelhecer. No entanto, o tipo de exercício a ser praticado depende do organismo e da vontade de cada um, então a recomendação das práticas a serem realizadas deve ser individualizada e os exercícios experimentados, até encontrar o que melhor adapta ao seu perfil, pois suas vivências, vontades e necessidades deverão ser respeitadas.
Já Guedes e Guedes (1995), consideram que os exercícios corretamente prescritos e orientados desempenham importante papel na prevenção, conservação e recuperação da capacidade funcional dos indivíduos, repercutindo positivamente em sua saúde. Estes não farão parar o processo de envelhecimento, mas, poderão retardar o aparecimento de complicações, interferindo positivamente no seu bem estar. De acordo com o mesmo a atividade física na terceira idade tem como principal enfoque a promoção da saúde, más para os indivíduos com patologias já instaladas, a prática de exercícios orientados pode ser muito importante para controlar a doença, evitar sua progressão e, ou reabilitar o mesmo, melhorando assim sua qualidade de vida.
Okuma (1998) relata que as doenças constituem um dos eventos causadores de estresse aos quais as pessoas se defrontam, dependendo do tipo e a fase de vida em que as pessoas se encontram. Os idosos enfrentam uma quantidade menor de grandes eventos de vida, mas uma quantidade maior de pequenos eventos e perdas, como declínio da saúde física e mental, afastamento do mercado de trabalho, mudanças de papéis sociais e perda de familiares.
Devido às claras e fortes evidências epidemiológicas de que o estilo de vida ativo é um fator fundamental na prevenção, tratamento e controle das doenças crônicas não transmissíveis, a promoção da atividade física regular deve ser promovida nesta população com políticas claras e estratégias de implementação recentemente descritas por Matsudo (2000). As políticas públicas devem promover na população o estímulo à adoção da recomendação atual da atividade física, encorajando os indivíduos de todas as idades, mas em especial os maiores de 50 anos, a realizar pelo menos 30 minutos de atividade física moderada por dia, de forma contínua ou acumulada.
Do mesmo modo, as evidências enfatizam o papel do médico e da família como agentes facilitadores para a prática regular da atividade física nesta etapa da vida. Neste aspecto é fundamental considerar as observações realizadas por Christmas Andersen (2000), que sugerem para os profissionais da área da saúde, especialmente os médicos, estratégias específicas para abordar e motivar o paciente idoso sedentário levando em consideração o padrão de atividade física do indivíduo durante a vida e seus interesses, assim como o nível de atividade física nos três últimos meses, o nível de interesse e motivação para o exercício e as preferências sociais para a prática da atividade física regular.
Além da perda da força muscular, a habilidade do músculo para exercer força rapidamente também diminui com a idade. A potência muscular é uma habilidade vital e pode servir como um mecanismo protetor na queda, uma das causas mais freqüentes de lesões nos idosos, além de ser importante para o desempenho das atividades diárias (FLECK e KRAEMER, 2000).
Segundo Shephard (1997) com o envelhecimento humano a força muscular localizada tende a ser diminuída. Esta ocorre devido à diminuição da massa muscular magra. Aoyagi e Shephard (1992) destacam que esta diminuição ocorre devido ao declínio do número de fibras e/ou redução na área de seção transversa. Acredita-se que há diminuição no número dos motoneurônios alfa e desenervação de um certo número de fibras musculares e que estas são conseqüências da degeneração da placa motora. Ocorre também a diminuição do número e comprimento dos sarcômeros.
Para Weineck(1991) a transição entre o programa mínimo (1 sessão semanal de 45 minutos) e o programa ideal (3 sessões semanais de 45minutos), deveria ser efetuada paulatinamente e de acordo com as condições individuais do idoso. A intensidade das cargas de resistência deve ser equivalente a 50 % da capacidade circulatória máxima, no início, depois cerca de 70 a 80 % (ibid.); quanto a esse aspecto, Neto (1996) defende que a duração das atividades aeróbias pode variar de 20 a 60 minutos de trabalho continuo, o programa poderia iniciar com 20 a 30 minutos ou com sessões múltiplas de 10 minutos (sujeitos destreinados). Segundo o mesmo a determinação desses parâmetros, no entanto, pode variar de pessoa para pessoa de acordo com as preferências e limitações impostas pelo estilo de vida e disponibilidade de tempo; podem, ainda, exercer um impacto significativo na aderência ao exercício tendo em vista que as atividades de maior duração estão associadas a altos índices de abandono dos programas.
Numa análise bibliográfica, Santini (2003), considera que os indivíduos mais idosos, que têm por hábito a prática de atividades fisícas, têm uma desaceleração nas modificações ocorrentes, quer na estrutura do indivíduo, quer na funcionalidade dos aparelhos e sistemas que compõe a nossa estrutura. Ou seja, o autor afirma que, "a prática da atividade física incide beneficamente nas alterações decorrentes do processo de envelhecimento, auxiliando a manutenção das funções".(p. 107). O autor, considera que praticar exercícios físicos, promove nos indivíduos mais velhos benefícios ao nível da auto-estima, do afeto, ou seja promove um bem-estar psicológico nos idosos.
Para reforçar e conseguir sucesso os autores recomendam que a prescrição da atividade física seja realizada por escrito, levando em conta o tempo disponível para realizar atividade física, o desejo do paciente, os equipamentos e as facilidades disponíveis, lembrando as comorbidades que podem afetar o desempenho para realizar atividade física e, o mais importante, ser estimulada como um hábito para o resto da vida.


5 CONCLUSÃO


Visto que ao envelhecer várias são as modificações sofridas em vários aspectos físicos, mentais e sociais, é preciso criar estratégias para beneficiar esse processo. Daí surgem os exercícios físicos como principais aliados dos idosos.
Ao realizar este estudo, tivemos a oportunidade de esclarecer algumas dúvidas sobre os benefícios da atividade física para saude do idoso. Assim, pode-se confirmar que a prática de atividades físicas, permite aos indivíduos mais idosos ter uma melhor qualidade de vida. Julgamos bastante esclarecedores os resultados que os estudos revisados tiveram. De acordo com os resultados dos estudos a atividade física promove nos idosos um bem-estar físico, psicológico e social.
Todavia, julga-se que os estudos revisados não aprofundaram a questão das melhorias sociais, algo que julgo bastante importante na vida dos idosos e que a actividade física pode melhorar, quer seja, ao nível de relacionamento inter-pessoal, quer seja ao nível da integração na sociedade que os rodeia.
As evidências apresentadas permitem dizer que a atividade física regular e a adoção de um estilo de vida ativa são necessárias para a promoção da saúde e qualidade de vida durante o processo de envelhecimento. Pessoas mais idosas que pôr algum motivo, não tiveram a chance ou motivação para praticarem algum esporte durante seu período de juventude, poderiam desfrutar dos benefícios da atividade física após esta fase da vida.
Através da prática regular de exercício físico vários são os benefícios alcançados, e todos esses benefícios estão diretamente relacionados com a saúde e qualidade de vida desse grupo que vem se expandindo cada vez mais na sociedade.
Percebe-se, após a realização desta revisão bibliográfica, que a prática regular de exercícios físicos é um fator imprescindível para melhora da qualidade de vida da população idosa. É de grande valia para acrescentar os anos de vida e para que os mesmos sejam vividos com qualidade e autonomia, além de prevenir ou retardas as chamadas doenças do envelhecimento.
Conclui-se que a mudança nos hábitos de vida é o primeiro passo para uma vida saudável. Permite-se afirmar, através das leituras realizadas, que uma boa saúde, em especial para os idosos, está relacionado a um bom funcionamento do sistema músculo esquelético que proporcionará a manutenção de algumas capacidades motoras como força e resistência muscular, e que as práticas motoras, embora não consigam frear o processo de envelhecimento, irão proporcionar uma velhice mais saudável e independente.
Chega-se à conclusão que a saúde da população de idosos não pode ser tratada como uma variável exclusivamente biológica. Elementos sociais, políticos, culturais e económicos estão envolvidos na discussão sobre este tema e, obrigatoriamente, devem ser considerados principalmente quando o objetivo for de compreender a questão abordada de maneira mais aprofundada



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