Amemos a mulher que não ilude
E que ao saber que a temos enganado
Perdoa, por amor ou por virtude
Pelo respeito ao menos do passado


Muitas vezes na minha juventude
Evocando o romance de um noivado
Sinto que amei outrora quanto pude
Porém, mais deveria ter amado


Choro o remorso, os nervos me sacodem
E ao relembrar o mal que então fazia
Meus desesperos incosolados explodem


E a causa desta horrível agonia
É ter amado, quanto amar se pode
Sem ter amado, quando amar devia