AVALIANDO A AVALIAÇÃO: UMA FORMA REFLEXIVA DE APRENDIZAGEM.

A avaliação deve ter como objetivo promover o conhecimento do professor e do aluno, para tal deve-se atentar ao compromisso e os conteúdos que serão cobrados dos alunos ao planejar a prova, e fornecer esclarecimentos aos alunos sobre como eles serão avaliados.

A comunicação prévia aos alunos é uma boa forma de respeito ao aluno, e o momento oportuno para transmitir-lhes a segurança, e a confiança a fim de que eles valorizem todo o esforço feito pelo professor ao planejar sua intenção de avaliação.

Ao concluir o planejamento de sua proposta de avaliação verifique se ela está contextualizada aos conteúdos solicitados e abordados em seus planos de aulas até o presente momento, observe se a mesma não apresenta erros gramaticais, concordância, e outros, que comprometam a interpretação do enunciado ao aluno, procure utilizar palavras adequadas ao vocabulário utilizado no dia a dia da sala de aula, observe também o tamanho da letra, o ideal para que ele possa ler e entender o que está sendo solicitado.

Procurar diversificar as formas de elaboração das provas, ainda que o conteúdo seja o mesmo, no caso da avaliação de recuperação, pois muitas vezes o professor aplica a mesma prova, (isso não é conveniente). Elaborar situações de aprendizagens orais, ou escritas, contextualizadas ás praticas de interação verbal no uso adequado da Língua Portuguesa, rodas de leituras, narrações inusitadas a partir de um trecho contado pelo professor sobre algum assunto novo, mas que façam parte do repertório deles.

Excelente opção também são os instrumentos de observação utilizando listas de verificação, tabelas, gráficos, escalas de classificação, testes direcionados, dissertativos, associação de verdadeiro/falso, associação por letras, avaliação por testes não objetivos, com itens de curta composição e de ensaios.

As avaliações de múltipla escolha são excelentes recursos didáticos, e devem fazer parte do repertório de atividades avaliativas, desde que estejam contextualizadas e não induzam a criança ao erro, lembrando que a avaliação é para o aluno, e não para o professor. Podem-se optar também pelos instrumentos de observação utilizando listas de verificação, tabelas, gráficos, escalas de classificação, testes direcionados, dissertativos, associação de verdadeiro/falso, associação por letras, avaliação por testes não objetivos, com itens de curta composição e de ensaios.

Avaliações de Gabarito, tipo testes também auxiliam muito na responsabilidade e transcrição das respostas, as reescritas de textos, Atividades de organização de informações explícitas, ou implícitas num texto numa sequência, o os jogos interativos, as charges, as palavras cruzadas, pesquisas no laboratório de informática, trabalhar com jornal mural, projetos de leituras, e tudo aquilo que a criatividade do professor permitir, pois as avaliações diversificadas são componentes que fornecem maiores números de dados para realização de um gráfico com as pontuações de cada aluno, em seguida, serão computadas, a fim de promover a qualidade da avaliação, e evitar injustiças quanto ás menções finais produzidas após a somatória de componentes avaliados.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil.

Brasília, DF, Senado, 1998. Lei n.º 9394, de 20.12.96, Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional (LDB. 9394-96) in Diário da União, ano CXXXIV, n. 248, 23.12.96.

LUCKESI, Cipriano. Avaliação e aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

http://www.unicruz.edu.br/seminario/downloads/anais/cchc/o%20que%20e%20mesmo%20o%20ato%20de%20avaliar.pdf acesso em23/04/2015 ás 3:30h