UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA
CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE TERAPIA OCUPACIONAL

HENRIQUE DANIEL CHAVES DE JESUS

Estudo de caso - AVALIAÇÃO PSICOMOTORA DE UM SERVIDOR COM DIFICULDADE DE LATERALIZAÇÃO


Belém-Pará
2011

HENRIQUE DANIEL CHAVES DE JESUS



Estudo de caso - AVALIAÇÃO PSICOMOTORA DE UM SERVIDOR COM DIFICULDADE DE LATERALIZAÇÃO



Artigo apresentado ao curso de Terapia Ocupacional do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde da Universidade da Amazônia na proposta curricular da disciplina Estágio Supervisionado em Saúde do Trabalhador.


BELÉM
2011



RESUMO: Este trabalho envolve a avaliação psicomotora de um servidor, do sexo masculino, com 23 anos de idade, em seu local de trabalho que apresentou leves dificuldades psicomotoras relacionadas à lateralização, buscando verificar se este déficit interferia em seu desempenho ocupacional. Foi possível verificar após a avaliação e observação in locu que a dificuldade não interferiu de forma significativa no desempenho ocupacional do cliente e que é importante o emprego de meios preventivos de instalação de possíveis complicações funcionais.
DESCRITORES: Psicomotricidade. Terapia Ocupacional. Saúde do Trabalhador.


1 INTRODUÇÃO

O trabalho é uma condição de grande importância na vida das pessoas que dedicam grande parte de suas vidas dentro do ambiente de trabalho, sendo a qualidade de vida nesses ambientes uma questão que preocupa tanto o indivíduo quanto outros profissionais envolvidos com tal questão, neste sentido, o terapeuta ocupacional busca a melhoria na qualidade de vida dos trabalhadores orientando a participação dos mesmos em atividades selecionadas para facilitar, restaurar e promover a saúde (ROCHA, 2011).
No ambiente de trabalho o terapeuta ocupacional pode atender os servidores individualmente ou em grupos no intuito melhorar as condições de trabalho, a motivação, a produtividade e satisfação do trabalhador por meio de atividades que estimulem os interesses, pensamentos e reflexões do indivíduo seja no atenção preventiva, curativa ou reabilitadora (ROCHA, 2011).
Para seu trabalho o terapeuta ocupacional pode adotar diferentes abordagens de acordo com as necessidades de seu cliente, nesse sentido, escolheu-se a Psicomotricidade como fornecedora de subsídios teóricos e práticos para a avaliação e estudo das condições do servidor envolvido neste estudo de caso, condição essa ilustrada por uma dificuldade psicomotora.
2 PSICOMOTRICIDADE

A Psicomotricidade surgiu a partir do momento em que o homem adquiriu a linguagem e a capacidade de discursar sobre seu próprio corpo e usá-lo como meio de comunicação. Segundo Fonseca (1995) compreender a evolução histórica do termo e atual ciência Psicomotricidade demanda um estudo das inúmeras transformações da visão de corpo ao longo da evolução do homem, considerando que por muito tempo o corpo foi negligenciado por influências religiosas em função do espírito. Somente a partir do século XIX é que o corpo passa a ser estudado mais enfaticamente pela ciência, que a partir de então passa a lhe atribuir significações psicológicas superiores.
O termo "Psicomotricidade" foi usado pela primeira vez na medicina em estudos neurológicos do século XIX que buscavam identificar regiões cerebrais localizadas além do córtex motor, em um momento em que as descobertas da neurofisiologia passaram a constatar que determinadas patologias não tinha uma localização cerebral, ou seja, o modelo anátomo-clínico predominante nesta época que buscava determinar para cada sintoma uma lesão focal correspondente não conseguia indicar as causas de determinadas patologias. Desta forma, a partir da necessidade médica de explicar determinadas situações clínicas a partir da constatação de áreas cerebrais, é cunhado o termo Psicomotricidade (LUSSAC, 2011).
A Psicomotricidade é uma ciência que tem por objeto de estudo, de acordo com Bueno (1998), o homem como sujeito em movimento, tal ciência engloba em sua construção teórica e atuação outras áreas como as educacionais, pedagógicas e de saúde; ela cuida do desenvolvimento harmônico do indivíduo desde o nascimento estabelecendo um elo entre o psiquismo e o movimento, o que implica para sua efetivação prática estudo das áreas psicológica, neurológica, social, emocional e motora; para a Sociedade Brasileira de Psicomotricidade (SBP) o Instituto Superior de Psicomotricidade (ISP) e o Grupo de Atividades Especializadas (GAE), esta ciência "não é a soma da psicologia com a motricidade, ela tem valor em si. Para o psicomotricista, o conceito de unidade ultrapassa a ligação entre psico e soma. O indivíduo é visto dentro de uma globalidade, e não num conjunto de suas inclinações" (SBP; ISPE-GAE apud LUSSAC, 2011, p.3).
Os conceitos funcionais estudados e tratados pela Psicomotricidade abrangem: coordenação motora ampla ou praxia global, coordenação motora fina ou praxia fina, posturas, tônus muscular, equilíbrio, esquema corporal e imagem corporal, respiração, lateralidade, orientação espacial, organização temporal, ritmo, estruturação espaço-temporal e percepções (percepção auditiva, percepção visual, percepção tátil, percepção olfativa e percepção gustativa); bem como conceitos relacionais da Psicomotricidade: expressão, comunicação, afetividade, limites e corporeidade (BUENO, 1998).
O interesse pelo tema deste trabalho surgiu a partir da observação de que o servidor referia "não diferenciar direita e esquerda", caso que intrigou despertando o interesse por uma observação dos aspectos psicomotores do mesmo, o instrumento utilizado foi a bateria psicomotora adaptada (BPM) de Vitor da Fonseca; foram examinados os seguintes aspectos psicomotores: lateralização, esquema corporal, orientação espácio-temporal, praxia global e praxia fina.
O desenvolvimento psicomotor é um aspecto fundamental para o processo de aprendizagem e a qualidade do perfil psicomotor do indivíduo reflete seu grau de organização neurológica, a BPM objetiva identificar um perfil psicomotor, permite observar vários componentes do comportamento psicomotor, a identificação de dificuldades e o planejamento de estratégias habilitativas e reabilitativas (FONSECA, 1995).
3 DESCRITORES DA AVALIAÇÃO

A avaliação do servidor levou em consideração sua queixa inicial de não diferenciar as dimensões espaciais ou psicomotoras de direita e esquerda; entretanto, o exame psicomotor não se atrelou a este aspecto considerando que quando uma unidade psicomotora se encontra em desvio ou desvantagem ela afeta outras unidades. Nesse sentido, foram avaliados os elementos psicomotores mais próximos e envolvidos com as questões de lateralização obedecendo a uma hierarquização funcional e desenvolvimental: lateralização, noção de corpo, estruturação espácio-temporal, praxia global e praxia fina.
Foi utilizada a BPM modificada, pois alguns elementos como a tonicidade e equilibração não foram examinados, a seguir, algumas definições dos parâmetros avaliados.
Lateralidade

Refere-se à especialização hemisférica do indivíduo, está relacionada à integração bilateral do corpo, é governada por fatores genéticos podendo ser moldada por fatores de pressão social e treinabilidade; sendo a integração bilateral um fator indispensável ao controle postural e ao controle perceptivo-visual, a desintegração bilateral está frequentemente associada a permanentes confusões espaciais e direcionais com orientação espacial confusa, podendo comprometer a dominância manual (AYRES; ZANGWILL apud FONSECA, 1995).

Noção de corpo

Refere-se ao conhecimento e consciência estruturada do próprio corpo e suas partes como um mapa mnemônico e sensorial do corpo, compreende a recepção, armazenamento e análise das informações vinda de cada região corporal, constitui-se em um sistema psicomotor complexo que vai desde a estruturação de percepções simples a complexas representações corporais, é fundamental para o processo de aprendizagem e desenvolvimento da personalidade, esta noção permite a realização de atividades sem a necessidade de se olhar para tudo antes de realizar a ação (FONSECA, 1995).
Estruturação espácio-temporal

Esta unidade psicomotora envolve a integração cortical de dados espaciais e temporais, está relacionada e depende da lateralização e da noção de corpo permitindo ao indivíduo localizar os objetos e seu próprio corpo em suas posições relativas no espaço. A visão é um dos mais importantes elementos envolvidos na estruturação espacial, visto que, permite a organização e interpretação das dimensões espaciais: perspectiva, tamanho da imagem (objetos), profundidade, movimento aparente e outros; por sua vez, a estruturação temporal envolve a localização no tempo, sendo uma questão filosófica e polêmica, envolvendo o tempo estático ? precedente e subseqüente- e o tempo dinâmico ? passado, presente e futuro-, sendo um elemento psicomotor mais elaborado que a noção espacial por transcender a estimulação sensorial imediata, as duas estruturas juntas são os fundamentos psicomotores básicos da aprendizagem e da função cognitiva por fornecerem as bases do pensamento relacional (FONSECA, 1995).

Praxia global

A praxia global compreende a realização de atos motores conscientes, intencionais, seqüenciais e globais envolvendo atividades de vários grupos musculares e das grandes articulações do corpo e demanda ainda: capacidade de equilibração, tonicidade, a coordenação da lateralidade, da noção de corpo e da estruturação espácio-temporal, seus subfatores são a coordenação oculomanual ou coordenação visuomotora assinalada pela capacidade de coordenar movimentos manuais em relação a um alvo,coordenação oculopedal e a dissociação de movimentos; como uma praxia pode ser definida em um conjunto sistemático de movimentos em função de um resultado (PIAGET apud Fonseca, 1995).
Praxia fina

A praxia fina integra todas os parâmetros da praxia global em um nível mais complexo e diferenciado compreendendo a micromotricidade e a perícia manual, bem como todas as potencialidades motoras da mão: oponibilidade, preensibilidade, funções de palpação, discriminação tátil, etc. (ALMEIDA, 2007).
4 AVALIAÇÃO PSICOMOTORA

A avaliação foi aplicada em três dias, em respeito à dinâmica de trabalho e condições institucionais do servidor, as atividades de avaliação foram desenvolvidas em uma pequena sala do "DAF", os resultados anotados e os escores das cotações interpretados de acordo com o referencial da Bateria Psicomotora de Vitor da Fonseca (1995).
L. H. T., sexo masculino, 23 anos, cursando ensino superior, trabalha no departamento DAF do DETRAN/PA há quatro meses como secretário. Durante algumas visitas do Estágio Supervisionado em Saúde do trabalhador, o servidor comentou que não consegue diferenciar entre direita e esquerda, tal aspecto psicomotor serviu como elemento crucial na escolha do tema deste estudo de caso.
L. H. T. referiu ser o único na família que não consegue diferenciar entre direita esquerda, relatou freqüente confusões espaciais quando a tomada de direção envolve a necessidade de se deslocar para a direita ou para a esquerda. Ele referiu que se estiver dirigindo, por exemplo, e lhe for indicado verbalmente para dobrar à direita ou a esquerda reage com dificuldade por não conseguir localizar no espaço a frente tais dimensões ou conceitos, sendo mais fácil executar tarefa semelhante se lhe for apenas indicado com as mãos o lado para se fazer a manobra.
L. H. T. comentou já ter batido o carro uma vez e que quando precisa estacionar o carro frequentemente acontece de ele calcular de forma inadequada o espaço de estacionamento percebendo apenas depois que "sobra" bastante espaço para a acomodação do veículo. Esta situação envolve a capacidade de análise do espaço em volta a parir da noção de corpo e orientação espacio-temporal, elementos psicomotores que podem não te alcançado um correto desenvolvimento na organização psiconeurológica do servidor.
Inicialmente, especulou-se que tal dificuldade poderia estar relacionada a uma questão cultural relacionada a uma possível educação em dois sistemas lingüísticos distintos: o português e o japonês. A forma de escrita e leitura nessas duas línguas pode causar confusão na lateralização de crianças que são educadas simultaneamente em português e japonês caso não haja um devido acompanhamento psicomotor, enquanto em português se escreve e se lê da esquerda para a direita, nos ideogramas japoneses a direcionalidade é inversa, sendo necessário que a noção de direita e esquerda seja bem estruturada para um bom desenvolvimento do aprendizado da escrita; todavia, esta hipótese foi descartada, pois o servidor referiu não ter sido ensinado em japonês.
A primeira avaliação examinou a lateralidade do servidor, este demonstrou lateralização cruzada em nível de olho e mão, com ambidestria manual, isto é, o uso das duas mãos para a realização de atividades que envolvem praxia fina principalmente. A cotação alcançada neste fator foi 3 o que assinala realização completa e adequada das atividades mas apresentando ligeiras hesitações com perfil de lateralidade discrepante ? ED"DE"D, lateralidade cruzada a nível de olho e mão com ambidestria manual.
Fonseca (1995) refere que em casos de ambidestria deve se proceder a exames da tonicidade e aplicação de provas de velocidade e precisão práxica em ambas as mãos para se definir mais objetivamente a lateralidade.
Na avaliação da noção de corpo que envolve o subfator noção de direita e esquerda e sentido cinestésico o servidor nomeou corretamente cada segmento corporal, entretanto, mostrou confusão na distinção lateral nomeando os segmentos esquerdos como direitos e os direitos como esquerdos. As cotações nos subfatores reconhecimento direita-esquerda, autoimagem (face), imitação de gestos e desenho do corpo foram as seguintes, respectivamente:
3 ? realização das seis tarefas evidenciando ligeiras hesitações no reconhecimento de direita e esquerda;
4 ? realizou corretamente a atividade tocando quatro vezes exatamente na ponta do nariz;
4 ? reproduziu precisamente as representações espaciais de figuras
3 ? desenho do corpo completo, organizado, com pormenores faciais e extremidades, com distorções mínimas.
A avaliação da coordenação motora ampla e coordenação motora fina foi desenvolvida separadamente dos demais elementos da bateria, os subfatores avaliados e seus respectivos escores nas praxias foram os seguintes:
Coordenação oculomanual ? pontuação= 2, no teste de enfiar a bola no cesto o servidor acertou um lançamento de quatro tentativas consideradas para a avaliação.
Coordenação oculopedal ? pontuação=3, o servidor acertou dois dos chutes considerados na avaliação, considerando-se os subfatores de coordenação oculomanual e oculopedal, há uma aparente presença de ligeira dismetria, isto é, uma inadaptação visuoespacial dos movimentos orientados face a um alvo.
Na avaliação dos subfatores relacionados a dissociação de movimento de membros superiores e inferiores o servidor alcançou pontuação máxima= 4.
Na avaliação da praxia fina o servidor alcançou a pontuação máxima relacionada à coordenação dinâmica manual e escore igual a 3 no subfator agilidade e precisão, apresentando ligeira hesitação na sequencialização da tarefa.


5 ESTUDO DOS RESULTADOS
A pontuação alcançada pelo servidor na BPM classifica-o no tipo de perfil psicomotor considerado normal, isto significa que a organização psicomotora do mesmo é bastante variada; o nível de realização das atividades é completo, adequado e controlado na maioria dos fatores, mas com o subfator da lateralidade e praxia fina revelando certa imprecisão de controle. Em termos de desvios psicomotores o servidor aparenta os seguintes diagnósticos: lateralidade cruzada, isto é, a dominância hemisférica não se apresenta homolateral o que pode repercutir no esquema corporal e em dificuldades na coordenação motora fina; imperícia psicomotora, considerada como um caso de transtorno psicomotor leve e de menor gravidade, assinalada por possível dificuldade em tarefas que exigem praxia fina, fadiga excessiva e letras irregulares (GRÜNSPUN apud BUENO, 1998)
6 INDICAÇÃO TERAPÊUTICA
As questões de lateralização e praxias podem ser estimuladas por meio de uma educação e reeducação psicomotora do servidor no sentido de se prevenir riscos relacionados a esses leves desvios, reduzir a questão de confusão em relação aos aspectos de direita e esquerda por meio de uma abordagem centrada no cliente em que o primeiro passo para o desenvolvimento de tal proposta seja o reconhecimento por parte do mesmo de que tal situação o atrapalha em alguma coisa ou não. Ele pode também adotar medidas simples no cotidiano que o ajude a internalizar e aumentar sua consciência de direita e esquerda, bem como melhorar suas habilidades manuais finas, o que pode favorecer seu desempenho ocupacional.
A seguir algumas atividades de estimulação psicomotora que o mesmo pode adotar:

Jogo de dominó
Observar qual das mãos utiliza ao se alimentar, ao escrever, ao desenhar, ao pegar um copo, por exemplo, se a direita ou a esquerda no intuído de se aumentar sua consciência de lateralização.
Observar qual a perna que toma a iniciativa motora ao andar, isto é, a que dá o primeiro passo, a primeira perna que o mesmo coloca na ao se vestir ou calçar os sapatos.
Origamis
Jogar bolas em um cesto colocado a três metros de distância
Vídeo game
Desenhos pequenos de "oitos interligados e ondulações"
Fazer bolinhas de papel crepom
Girar caneta ou lápis entre os dedos passando estes objetos de um dedo a outro
Massa de modelar
Queda de dominós
Dar-se comandos de direita e esquerda para seguir
Observar a localização de regiões em mapas se á direita ou à esquerda
Tiro ao alvo
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A observação psicomotora de L. H. T. revelou o que para ele é evidente, a dificuldade na lateralização, entretanto, esta condição não parece prejudicar seu desempenho ocupacional competente e satisfatório. Com treinabilidade e um programa de reeducação psicomotora tal condição pode ser superada facilitando suas habilidades laborais e competência ocupacional nas atividades produtivas, de lazer ou autocuidado. O quadro apresentado neste trabalho pode ser muitas vezes encarado como algo engraçado, entretanto, trata-se de uma condição psicomotora relevante e que poderia ter sido melhorada desde a infância do cliente, através de um acompanhamento adequado mesmo no ambiente escolar, visto que, esta situação muitas vezes influencia de forma negativa o aprendizado da criança e o desenvolvimento de habilidade mais complexas.




REFERÊNCIA:
ALMEIDA, Geraldo Peçanha de. Teoria e Prática em Psicomotricidade: jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2007.
BUENO, J.M. Psicomotricidade: teoria e prática; estimulação, educação e reeducação psicomotora em atividades aquáticas. São Paulo: Lovise, 1998.
FONSECA, Victor da. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
LUSSAC, Ricardo Martins Porto. Psicomotricidade: história, desenvolvimento, conceitos e intervenção profissional. Disponível em: < http:// www.efdeportes.com/efd126/psicomotricidade-historia-e-intervencao-profissional.htm >. Acesso em: 30 maio 2011.
ROCHA, Karinne Rocha da. Terapia Ocupacional na Promoção da qualidade de Vida do Trabalhador. Disponível em: < http://www.profala.com/artto10.htm>. Acesso em: 02 Jun 2011.