O livro Avaliação na Educação Superior reuniu vários textos que abordam à avaliação educacional no nível superior, expondo por meio de experiências a problemática educacional, visando buscar mais adequação e qualidade na educação superior brasileira.
A avaliação institucional é analisada por Ana Maria Costa de Sousa, que demonstra seu potencial na orientação, na gestão universitária nas dimensões política, acadêmica e administrativa, promovendo a elevação do seu padrão de desempenho.
A avaliação do professor é objeto de pesquisa de Alzira Jerônimo de Melo, interessada em que os dados da avaliação sejam utilizados eficazmente pelos próprios docentes para melhorar o trabalho que realizam.
João Luiz Martins Coimbra trata do tema avaliação do aluno universitário e volta-se à reflexão e a análise do problema da reprovação e da repetência de estudantes na universidade sugerindo que sejam planejados, criados e desenvolvidos Programas Educacionais de Recuperação do Aprendizado, nos quais sejam matriculados todos os alunos reprovados nas disciplinas.
A pesquisa de Edila Pinto é relativa aos alunos ingressantes, discute avaliação realizada por seus professores, verificando a adequação de técnicas e instrumentos, critérios e objetivos para a ocorrência da aprendizagem.
Luiz Fernando Ribeiro de Paiva investiga modelos de avaliação de alunos no uso de tecnologia moderna, interessado na criação de um projeto de revisão da sistemática avaliativa nos cursos de ciências e tecnologia na instituição.
Os instrumentos e técnicas de avaliação foi alvo de investigação para Osvaldo Dalbério que levanta informações sobre o processo de ensino e aprendizagem na área da saúde, enfatizando a necessidade de preparação teórica e prática do avaliador.
A avaliação do juízo moral foi desenvolvida por Regina Célia e Antônio Wilson Pagotti, procurando demonstrar que o desenvolvimento da moralidade dos alunos se inclui como uma dimensão no trabalho docente, em todas as áreas.
A verdadeira avaliação deve ser útil, viável, ética e precisa. Esta é a afirmação da Profª. Thereza Penna Firme, que diz que este conjunto integrado deve alcançar o seu grande propósito: "promover o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do indivíduo, programa, instituição, sistema e da sociedade em geral". O Profº. Cipriano Luckesi complementa ao dizer que avaliar é investigar a realidade dos resultados de uma determinada ação. "No início de qualquer ação temos metas; a avaliação subsidia chegar aos resultados desejados na medida em que diagnostica o que está ocorrendo e, por isto, aponta para a possibilidade de correção das ações", explica Luckesi.
A avaliação não é um instrumento frio, criado apenas para atribuir nota a um estudante representado no diário de classe com um simples número. A avaliação deve se preocupar-se com um aluno que possui nome características próprias, habilidades e competências únicas e, tudo isto, interagindo com um professor motivado a observar as etapas desta dinâmica e, mais ainda, um professor que faz parte do próprio processo sendo ele próprio avaliado. Tudo integrado num universo em que todas as partes devem agir com responsabilidade e comprometimento.