A escola em seu papel de disseminadora de conhecimentos busca através de sua filosofia desenvolver atividades pedagógicas que levam a construção do ser humano, para que seja capaz de pensar, agir, decidir, criticar e propor soluções perante as dificuldades encontradas no seu dia-a-dia. E para que o desenvolvimento do ensino e da aprendizagem aconteça de fato, precisamos definir. Como avaliar? Quem avaliar? Porque avaliar? Para que avaliar? Que estratégias utilizaremos para conseguirmos o melhor resultado possível e não influenciar negativamente na vida do aluno, de forma a não condenar com a exclusão e propiciar a inserção no mundo social justo.

                        Considera-se a avaliação como um processo, então nota-se acontecimentos dinâmicos, em evolução, sempre em continuas mudanças.
Assim o atual sistema de avaliação é mais um marco neste longo processo histórico-educacional. São verificados através do tempo, as principais tendências e desenvolvimento do processo avaliativo em diferentes fases históricas tais como: Idade Antiga, Idade média, renascimento, tempos modernos e idade contemporânea.

                        Nos dias atuais há várias concepções de avaliações, onde constituirá uma ferramenta importante no processo de ensino e de aprendizagem, tendo em vista a análise crítica e criteriosa do trabalho realizado, bem como, a reordenação de novos direcionamentos, a fim de torná-la mediadora, e, neste processo, é importante o professor observar o aluno para refletir sobre as melhores estratégias pedagógicas possíveis, no sentido de proporcionar a sua aprendizagem. É preciso pensar numa avaliação que tenha o objetivo de classificar, medir, ou selecionar, mas, sim uma avaliação que possa contribuir para promover a aprendizagem do aluno, transformando a nossa prática cotidiana.

                        Gostaria de desenvolver a pesquisa a partir de grandes pensadores que buscaram entender como se dá o desenvolvimento humano como um todo. Pensadores que dedicaram parte de sua vida pesquisando, estudando o comportamento das pessoas diante da complexidade de cada um.

                        Quero definir através de estudos bibliográficos de vários autores e de tempos diversos, sendo estudos realizados há muitos anos até os estudos mais recentes, de como se deu e quais os avanços no que se refere à avaliação na Educação Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental.                                 Vemos divergências comuns e cíclicas freqüentes todo início e final de ano, quando se analisam os resultados finais, registrados em boletins, retratando o que o aluno é e foi num determinado período de tempo, não acordando com o que acham os coordenadores pedagógicos, diretores de escola e professores. Precisamos tornar a avaliação uma ferramenta que promove o ensino e a aprendizagem do aluno, e não um objeto de discussões infundadas, não objetivas e que a cada ano tomam tempo para análises não concretizados na prática docente.

                        O objetivo a alcançar na prática docente é praticar a avaliação baseada no trabalho dos estudantes, a fim colaborar com a construção de competências profissionais. Desse modo é importante buscar consolidar uma avaliação formativa, que tem características conhecer e compreender cada aluno. Todos os profissionais devem ter o domínio de como avaliar, mas antes é necessário conhecer a avaliação, socializar cada experiência escutada.

                        Acredita-se que parte dos docentes ainda não conseguem definir que tipo de avaliação utiliza, então vejamos como é complexo, se precisamos entender qual avaliação utilizamos, quais características é inerente a ela e como de forma prática desenvolvê-la em sala de aula, sem que tenhamos que punir nossos alunos, simplesmente por que fizeram conosco quando estudamos, ou não somos comprometidos com a instituição que trabalhamos, com os alunos que diariamente convive ao nosso lado esperando crescer como um todo.