Avaliação Institucional


A Avaliação Institucional é uma metodologia imersa em aspectos ideológicos, políticos, econômicos, culturais, dentre outros, ao ponderar sobre Auto-Avaliação Institucional conceitua que é uma ação interna, configurada com padrões próprios da instituição, não tem maneira pública e sem propósito de conferição com outras instituições. A avaliação é um aparelho fundamental para toda estrutura social que busque incremento e qualidade. Para a universidade, instituição cuja razão de ser encontra-se na prestação de serviços de qualidade à sociedade, procurando a excelência na produção, sistematização e democratização do saber. O escopo da Avaliação Institucional deve ser de dirigir ao aprimoramento constante das iniciativas humanas.

Os princípios mais importantes da Auto-Avaliação Institucional que elucidam o caráter deste processo, sua necessidade para o desenvolvimento institucional e razão de ser, são expressas pelos objetivos fundamentais de Auto-Referência, Auto-Análise e Auto-Desenvolvimento.

É basilar em um processo de Auto-Avaliação advir à participação efetiva da comunidade institucional, pois esta assegura a Auto-Análise: a instituição se pensa, repensa e viabiliza projetos de ação que provocam mudança e desenvolvimento. A Auto-Avaliação Institucional a partir dos subsídios dos princípios metodológicos do Grupo Focal afirma e privilegia o discurso e as percepções dos atores sociais do fato estudado. A participação é um processo de Auto-Análise, arrecadando, analisando e emitindo parecer frente aos elementos levantados em entrevistas coletivas em um aspecto sócio-qualitativa.

Uma instituição que se proponha a um processo de Auto-Avaliação Institucional precisará delinear as etapas deste procedimento a fim de conseguir sucesso, sendo estas: preparativo; elaboração do plano; de arranjo do processo; de guia do processo; efeitos e informes; validação; plano de ações e tomada de decisões em uma lógica permanente.

As maiores dificuldades da Auto-Avaliação Institucional, tal como esta vem sendo inserida em diversos conjuntos universitários, estão acopladas à falta de capacitação, de elaboração adequada da equipe avaliadora; à centralidade do processo na formulação de uma análise que não se reverte em implementação de modificações e desenvolvimento institucional; à confiança de que os questionários são um utensílio que assegura a participação, o que não tem sido comprovado em seus resultados; sem validação de pares externos.

A Auto-Avaliação Institucional pode prevalecer-se de distintos aparelhos para coleta e análise dos dados e informações, porém a Metodologia do Grupo Focal é relevante e primordial para atingir os escopos fundamentais de Auto-Referência, Auto-Análise e Auto-Desenvolvimento.



Dificuldades que vem sendo encontradas para o emprego da Metodologia do Grupo Focal são: dificuldades para acalorar um grupo; participante que domine a fala e impedi a participação de todos; adesão voluntária pode acontecer de não ter participantes em abundância desejável; os dados podem trazer empecilhos à análise e generalizações; e necessidade de moderadores.

Marcondes de Sousa.