Avaliação Escolar: Além da Meritocracia e do Fracasso Escolar

Neste artigo a autora Marli Eliza Dalmazo Afonso de André, cita Perrenoud e deixa bem claro que o autor não é contra a avaliação. Mudar o currículo escolar não é tarefa fácil, o sistema em que vivemos principalmente nas escolas públicas, não abre caminhos para mudanças no currículo.

Segundo Saul, a avaliação não deve ser vista como vilã da escola, mas sim como uma grande janela na qual se entra para alterar as ações e relações da escola, ou seja, o projeto pedagógico. Outro fator abordado neste texto é a dificuldade de inovar dentro do ambiente escolar, principalmente em escolas públicas.

Quando o professor traz algo inovador para dentro de uma escola estadual, de imediato, ele é visto pelos seus companheiros de trabalho com indiferença e também não recebe o estímulo necessário por parte até mesmo dos setores de gestão e pedagógico. Entretanto, em outras escolas do interior do estado de São Paulo, houve a inovação na tecnologia. A Secretaria de Educação de Paulínia recebeu lousas digitais no final do semestre de 2012.

No ensino fundamental, os alunos do 2° ao 9° ano realizam o curso de Stop Motion desde 2009. Portanto, a cidade de São Paulo possui poucas escolas com esta infra-estrutura.

Por fim, enquanto não mudar o currículo “engessado” principalmente na rede estadual de ensino e ainda permanecer a desunião da classe de professores, o mesmo continuará com giz, lousa e saliva. Este sistema retrógrado na rede estadual de ensino tende á ficar cada vez mais sem professores.