AVALIAÇÃO DOS EFEITOS ADVERSOS DEVIDO A      AUTOMEDICAÇÃO DO PARACETAMOL.

RESUMO

O uso dos medicamentos na vida das pessoas com a finalidade terapêutica é de grande importância. A facilidade das pessoas se automedicarem até certo modo, é inevitável e pode trazer situações nocivas à saúde do indivíduo. Porém, a prática da automedicação é um procedimento inapropriado, e muito comum, realizado pela população brasileira, e, com isso, traz como consequências prejuízos financeiros e de saúde para a população, principalmente quando o consumo dos medicamentos é irracional e desenfreado. No Brasil o crescente número do  consumo de medicamentos indiscriminadamente, já supera os usuários de drogas ilícitas. O objetivo deste estudo é descrever as principais reações adversas do uso indiscriminado do paracetamol, é analisar os efeitos tóxicos quando administrado de forma imprópria. Metodologia Estudo exploratório descritivo através de levantamento bibliográfico. A busca reuniu artigos publicados à partir da base de dados da área da saúde BIREME e SCIELO entre o ano de 2001 a 2013, utilizando os seguintes descritores: Auto medicação, Educação em saúde, Intoxicação e Medicamento. Para o aprofundamento teórico, buscou-se o embasamento em fontes complementares como livros técnicos, revistas e site na internet. Conclusão com a falta de conhecimento da população dos malefícios do uso indiscriminado do paracetamol considerou um grave problema de saúde pública o principal perigo que esta está no seu uso incorreto, nas doses elevadas, que podem originar uma grave intoxicação de seus usuários.

Palavras-chave: Automedicação, Educação em saúde, Intoxicação e Medicamento.

ABSTRACT

The use of medicines in people's lives with the therapeutic purpose is of great importance, ease of people self-medicating until a way is inevitable and can bring harmful to the health of the individual situations. But self-medication is inappropriate and very common procedure performed by the Brazilian population, and with it brings as financial and health consequences for the population losses, especially when the consumption of drugs is irrational and unrestrained. In Brazil the growing number indiscriminate consumption of drugs, already surpasses the illegal drug users. The aim of this study is to describe the main adverse reactions of indiscriminate use of paracetamol, is to analyze the toxic effects when administered improperly. Descriptive exploratory study methodology through literature survey. The search gathered articles published from the database of health and BIREME SCIELO between the years 2001-2013, using the following descriptors: Self medication, health education, and drug intoxication. For the theoretical study, we sought the foundation for additional sources such as technical books, magazines and website. Conclusion lack of knowledge of the population of the dangers of indiscriminate use of paracetamol, considered a serious public health problem, the main danger is the misuse, in high doses, and that can lead to severe poisoning of its users.

Keywords: Self-medication, health education, and drug intoxication

INTRODUÇÃO

O crescente número de causas de intoxicação, causada pela pratica da automedicação, representa um grave problema de saúde publica em todo país definida como: tomar drogas sem o aconselhamento e sem o acompanhamento de um médico; a automedicação é amplamente praticada em todos os estados brasileiros, quase todas as drogas disponíveis no mercado podem ser compradas nos balcões das farmácias sem dificuldade alguma1.

Sabe-se que o conhecimento sobre as drogas cresceu paralelamente ao conhecimento das funções orgânicas como: anatomia, fisiologia, bioquímica, e a química. Jamais os médicos dispuseram de tantas opções farmacológicas para o tratamento de seus pacientes, mas esta vasta opção farmacológica é muito perigosa2.

No Brasil, o crescente número indiscriminado no consumo de medicamentos já supera os usuários de drogas ilícitas.  O alerta foi feito pela Junta Internacional de Fiscalização a Entorpecentes, da Organização das Nações Unidas (ONU),

Segundo Bastiani, et al.3 (2005), a facilidade das pessoas se auto medicar, até certo modo, é inevitável e pode trazer situações nocivas à saúde do individuo como: efeitos adversos, reações alérgicas, intoxicação, alterações e aumento da resistência bacteriana no caso dos antibióticos.

De acordo com Luiz et al.4 (2006), dentre os efeitos indesejáveis mais importantes dos medicamentos estão os danos gastrointestinais, que podem ir do desconforto abdominal até a erosão da mucosa digestivas, agravamento da hipertensão arterial; insuficiência renal, síndrome nefrótica, e outras formas de doença renal; efeitos hematológicos como agranulocitose, neutropenia, anemia hemolítica ou aplasica; cefaléia; confusão; parestesia; hepatotoxidade; inibição da reação dos diuréticos e reações alérgicas.

Cada medicamento produzido apresenta uma toxicidade, pois se trata de um produto químico utilizado em pequena dose, e sabemos que os produtos químicos podem causar efeitos: toxicológico de mutagenicidade, carcinogenicidade e teratogenicidade, quando usado de forma errônea5.

Os medicamentos utilizados conforme orientação médica são produtos relativamente seguros, sendo que os efeitos nocivos são raros, porém, em doses excessivas, têm efeitos indesejáveis e é preciso reconhecer que não existe nenhuma substância totalmente segura, todos os fármacos possuem efeitos pretendidos primários e efeitos não-pretendidos secundários6.

Na maioria das vezes, um sintoma patológico leva as pessoas a pedirem ajuda aos profissionais de saúde que recorrem ao medicamento em busca do alívio ao sofrimento, no entanto, esses mesmos medicamentos podem ser tóxicos para certos pacientes, devido ao uso ou administração inapropriada destas substâncias, a presença do médico evitaria, talvez, a prática voluntária ou irracional, do auto-tratamento7, 8.

A facilidade da aquisição de medicamento sem a receita médica nas farmácias é muito grande e um destes é o paracetamol um medicamento de venda livre, de ação antipirética e analgésica, é considerado a principal causa de insuficiência hepática e encontra-se dentre os medicamentos mais consumidos no Brasil9, 10.

Segundo Paraná11 (2011), o paracetamol é um exemplo de toxicidade que tem sido muito conhecido desde a década de 60 e a droga segue uma trilha metabólica clássica.

Para Wannmacher12 (2005), o paracetamol é seguro em doses terapêuticas e em doses mais elevada pode causar danos hepáticos, e levar o individuo à falência hepática, sendo manifestação clínica de difícil tratamento, também, pode apresentar  icterícia e ainda efeitos nocivos a nível hematológico: anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia, além dos efeitos nocivos, renais: necrose tubular renal e efeitos metabólicos: hipoglicemia, principalmente em crianças.

REVISÃO DA LITERATURA

HEPATOTOXICIDADE DO PARACETAMOL

O paracetamol foi utilizado na medicina pela primeira vez em 1893 por Von Mering, onde suas propriedades farmacológicas foram comprovadas em 1940. Em 1959 foi largamente utilizado com a finalidade terapêutica  analgésica e antipirética, pertencente à classe dos AINEs (analgésicos, antitérmicos e anti-inflamatórios não hormonais)1.

Sendo um dos principais fármacos utilizados no tratamento paliativo de dor leve/moderada, quando não a necessidade de um tratamento anti-inflamatório, foi utilizado pela classe médica pela primeira vez em 1940. Seu uso é indicado quando há uma ulcera e hipersensibilidade (quadro alérgico), ao Ácido Acetilsalicílico, e nos casos suspeita de dengue13.

A primeira comercialização do paracetamol aconteceu em 1955 sob o nome registrado de Tylenol1.

No mercado iremos encontrar o paracetamol em diversas apresentações: soluções, elixir, comprimidos (revestidos ou não), cápsulas e supositórios, sendo sua apresentação farmacêutica, na maior parte, em comprimidos, que são apresentados nas quantidades de 125, 235, 250, 325, 500 e 750 mg. As soluções ou suspensões orais estão disponíveis nas concentrações de 100, 120 e 200 mg/ml. No Brasil vamos encontrar o paracetamol com os nomes: Acetamol, Acetofem Analgisen, Anatyl, Bromil Gripe, Termol, Taratermol, Tylenol, dentre outros13.

Quimicamente, o paracetamol, pode ser chamado de acetaminofeno, designa-se por N-(4-Hidroxifenil) acetamida, sua característica é pó cristalino branco e inodoro, baixa solubilidade em água fria, no entanto, em água quente possui solubilidade de 12,75 mg/mL, mostrando uma maior solubilidade nos solventes metanol, etanol, dicloreto de etileno, acetato de etila, (LIBERAL, 2008) (NUNES, et al., 2010).

O paracetamol vem sendo utilizado desde que foi sintetizado como analgésico e antitérmico - A analgesia pode ocorrer a dois níveis: A nível periférico- capacidade de modular os receptores (efeito ligeiro do paracetamol), a ação analgésica é fraca e a nível central- (espinal medula e tronco cerebral) o efeito do paracetamol na transmissão nociceptiva;  mesmo em caso de inflamação, mantém-se antitérmico, deve-se à molécula de anilina, que é uma amina aromática muito tóxica, que apenas serve para a introdução de radicais na estrutura, de forma a diminuir a toxicidade do composto base, é devido a esta ação que o paracetamol é usado como terapia de primeira linha como antitérmico na pratica médica, é classificado como antiinflamatória não esteroidal, entretanto não apresenta nenhuma atividade antiinflamatória, sendo capaz de aliviar as dores de intensidade leve/moderada e baixar a temperatura 14.

Rapidamente e quase completamente absorvido a partir do trato gastrointestinal, e tem uma distribuição relativamente uniforme ao longo da maior parte dos fluidos corporais, a absorção está relacionada a taxa de esvaziamento gástrico, e as concentrações sanguíneas máxima são alcançadas em 30 e 60 minutos após a administração, sendo que no plasma sua concentração está na faixa de 10 a 20 µg/ml, a administração de pequena dose são rapidamente absorvidas, a absorção de dose mais elevada pode variar consideravelmente com o esvaziamento intestinal, e a presença de alimentos e a hora do dia, sua biodisponibilidade pode variar de 70 a 90% 15.

Sua meia-vida plasmática de 1,5 a 3 horas em adultos, quando sua meia-vida ultrapassa 4 horas pode indicar algum problema de fígado. No plasma, o paracetamol liga-se as proteínas plasmáticas somente em concentração maiores que 60 µg/ml, a distribuição no corpo humano é feita através dos fluidos, sendo encontrado na mesma concentração na saliva e no plasma 14.

Segundo Kalzung14 (2003), em alta dosagens, o mecanismo de metabolização se dá por meio de oxidação à um metabolito reativo (N-acetil-p-benzoquinona), que é o principal responsável pela necrose hepática em superdosagem, cerca de 90% das doses terapêuticas é excretada na urina em 24 horas, sendo 1 a 4% na forma original, 20 a 30% conjugada com sulfato, 40 a 60% conjugada com ácido glucórico, 5 a 10% em metabolitos de 3-hidroxi-3-sulfato, 3-metoxiglucuronato e 3-metoxi-3-sulfato e 5 a10% como conjugado de ácido mercaptúrico.

De acordo com o mesmo autor, a dose habitual diárias varia de 300mg a 1g em intervalo de 4 horas, a dose recomendada é de 0,5 mg a 1g, VO de 4/4 horas ou 6/6 horas, em adultos, máximo de 4 g dia, sua dose toxica é de 6 a 7,5 g diária, porem existe descrição de danos hepático após consumo diário de 5 g, os óbitos descritos em literaturas são com dose de 15 g, o que corresponde para uma apresentação de 750 mg, a ingestão maciça de 20 comprimidos16O paracetamol difere da aspirina pela ausência de propriedades antiinflamatória, mostra-se útil para aliviar dor de intensidade leve/moderada como: cefaleia, mialgia, dor pós-parto dentre outras, é efetivo no tratamento de febre como resfriados comuns e infecções virais. Ao contrário da aspirina, o paracetamol não antagoniza os efeitos dos agentes uricosúricos16.

O uso indiscriminado do fármaco pode levar a uma intoxicação ou lesão hepática induzida, pode parecer relativamente rara no contexto das doenças hepáticas. Todavia são relativamente frequentes nos centros de referência para doenças do fígado, as lesões hepáticas contribui significativamente para a morbimortalidade por doença hepática. É também a causa principal de remoção de drogas do mercado, após as fases clínica e pós-clínica13.

A hepatotoxicidade relacionada à dose do medicamento é mais fácil de detectar, entretanto nas reações idiossincráticas, devido à necessidade de número muito grande de indivíduos testados para que um único caso seja detectado, muitas vezes a hepatotoxicidade só é detectada na fase pós comercialização, estudos demostram, que mais de 50% dos casos de falência aguda do fígado estão relacionados as drogas, entre os transplantes de fígado realizados pelo menos 15% foram relacionados a drogas14.

Devido à complexidade da lesão de fígado por drogas o que podemos imaginar, desde os primórdios da hepatologia admitia-se que a lesão hepática por drogas era classicamente dividida em hepatocelular, colestática e mista. Já do ponto de vista histopatológico, a necrose hepatocelular pode ser zonal e não zonal13.

REAÇÕES ADVERSAS AO MEDICAMENTO

Quando utilizado em doses terapêuticas apresenta poucas reações adversas, há incidência de manifestações dispépticas que varia entre 0,1 e 5%, enquanto a hemorragia digestiva ocorre em menos de 0,1 %, em dose terapêutica pode causar elevação das enzimas hepáticas sem icterícia em até 10% dos pacientes. A hepatotoxicidade, que pode levar a insuficiência hepática fulminante, constitui uma manifestação tardia de difícil tratamento17.

A intoxicação, tipicamente inclui quatro fases17:

Fases

Intoxicação

Na primeira fase:

O paciente apresenta anorexia, vômitos, mal-estar e sudorese. Alguns pacientes podem ficar assintomáticos. Estes sintomas duram até 24 horas.

Na segunda fase:

Os sintomas inespecíficos da primeira fase desaparecem e o paciente passa a apresentar dor no hipocôndrio direito, hepatomegalia e oligúria podem acontecer. As taxas das enzimas hepáticas, bilirrubinas e tempo de ativação da protrombina podem se elevar. Essa fase pode durar mais 48 horas.

Na terceira fase:

Pode durar 3 a 5 dias, os sintomas da primeira fase reaparecem acompanhados de sintomas de falência hepática como hipoglicemia, icterícia, coagulopatia e encefalopatia. Falência renal (necrose tubular aguda é o mais comum) e miocardiopatia podem acontecer.

 

Na quarta fase:

É caracterizada pela recuperação ou falência total do fígado e morte, pode durar 5 a te 14 dias após a última ingestão do fármaco.

O uso crônico pode causar necrose tubular aguda, também há evidências que a nefrotoxicidade seja mais prevalente em pacientes mais idosos. Síndrome de Stevens-Johnson e eritema multiforme são pouco comuns, a urticária tem aparecimento ocasional, pode ocasionar um aumento na frequência da rinite alérgica e asma18.

De acordo com Alves18 (2004) descreve outros tipos de reações adversas ao produto, identificadas na literatura, bem como, os grupos de risco a serem considerados os pacientes com infecção viral, caquéticos, em uso de álcool, hepatopatas e nefropatas.

Classificados como grupo de risco19, 20, 21.

Fases

Intoxicação

 

Hematológicas

Anemia hemolítica, neutropenia, leucopenia, pancitopenia, trombocitopenia (raras).

 
 

Hepáticas

Icterícia, danos severos hepáticos (doses tóxicas). A insuficiência hepática está relacionada com o metabolismo do paracetamol pela via citocromo P-450, sabe-se que a glutationa é a responsável pela neutralização do potencial tóxico do paracetamol.

 

Renais

Necrose tubular renal (tratamento prolongado).

 
 

Metabólicas:

Hipoglicemia, principalmente em crianças.

 
 

Dermatológicas:

Rash, urticária

 
 

 

DISCUSSÃO

No Brasil a automedicação é uma prática amplamente difundida, acarretando efeitos indesejáveis, podendo ocasionar desde o mascaramento de sintomas e a doenças6.

A população que faz uso indiscriminado dos medicamentos é aquela que menos tem conhecimento dos efeitos adversos resultantes dessa ação, no entanto, todos os medicamentos, apresentam potencial para afetar o sistema orgânico, ocasionando reações conhecidas como efeitos colaterais ou adversos2, 3, 20.

É de fato que os medicamentos são os principais agentes causadores de intoxicações humanas caracterizando eventos decorrentes do uso inadequado de medicamentos1, 19, 21.

Cada medicamento apresenta uma dose adequada para a terapêutica desejada, entretanto no paracetamol podemos verificar que a dose tóxica está próxima a dose terapêutica, fator este que leva a vários complicações durante o uso indiscriminado do medicamento, sendo necessário o acompanhamento e a orientação médica para o adequado tratamento.

CONCLUSÃO

Conclui que a falta de conhecimento da população dos malefícios do uso indiscriminado do paracetamol, é considerado um grave problema de saúde pública, o principal perigo está no uso incorreto, nas doses elevadas, e que pode originar uma grave intoxicação de seus usuários. A automedicação é uma pratica utilizada pela grande maioria da população onde o próprio paciente decide qual a dose a ser tomada com objetivo de tratar ou aliviar sintomas.

Outro fator não menos importante é a venda livre do medicamento, pois não possuem tarja na embalagem e pode ser vendido sem a necessidade de uma prescrição médica, desta forma vem sendo utilizado largamente para aliviar sintomas leve e passageiro, como analgésicos, antitérmicos e sintomas de resfriados comuns. 

Uma política de conscientização para a população menos esclarecida seria de fundamental importância para diminuir o uso indiscriminado dos medicamentos, a intervenção do farmacêutico na dispensação dos medicamentos onde a sua venda não requer um receituário médico é de fundamental importância para esclarecimento e orientação.

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