A evolução humana na forma de pensar e de agir passou a ser mais significativa depois do desenvolvimento de veículos automorizados, pois, no início, se tornaram objeto de desejo daqueles que queriam se destacar perante a sociedade.
Com isso, tudo começou com o alemão Karl Benz, em 1885, quando produziu o primeiro veículo automorizado, à gasolina, e que, com o passar do tempo, foi sendo desenvolvido e aprimorado até os dias atuais, embora sem as devidas preocupações com as consequências que isso traria.

As pessoas que não utilizam veículo de condução próprio, pedestres, são diretamente “esmagadas” pela sociedade (extremamente fútil e consumista), já que usam transportes públicos, como ônibus, trens e metrôs, que estão sucateados e, com isso, sentem-se a ‘ralé’ do povo. Além disso, leis à favor do pedestre não são respeitadas pelos motoristas que, por sua vez, esquecem-se da falta de responsabilidade que têm tido em relação aos outros, à devida organização do trânsito e ao meio ambiente, que vem sendo modificado, desde muito e muitas vezes, para abrigar corretamente o número de veículos.

Estradas foram construídas e várias vezes reformadas. Árvores, lagos e dunas foram destruídos para darem lugar a vias com intuito de facilitar trajetos e descongestionar o trânsito.

 

Pela falta de educação das pessoas, do auxílio das autoridades, da reduzida disponibilidade e por problemas mecânicos, os meios públicos de transporte estão em estado caótico, e a população vai valorizando cada vez mais os carros próprios que, por vezes, servem de armadura de quem os dirige, sem pensar nos problemas que geram.

 

Para muitas pessoas, possuir um carro próprio é uma necessidade, em meio a vida que se leva, para outras é um desejo supérfluo, outras o compram para ter mais conforto ou para se sentirem em uma espécie de “bolha” que, supostamente, as protege. Porém, existem aquelas que não o possuem, ou possuem, mas não usam, chamadas pedestres.


O que muita gente esquece é o preço que se paga para usufruir esse meio de transporte. Além do mal estar que o trânsito oferece à população, principalmente na atualidade, onde o número de veículos cresce exorbitantemente, a saúde de todo o Planeta e o correto funcionamento dos ciclos da natureza sofre modificações prejudiciais e graves.

Paisagens naturais estão sendo transformadas em lojas, shoppings e estradas. O ar, antes limpo, torna-se uma espessa névoa de gases venenosos vindo de diversos motores em diversos locais. O corpo humano, antes saudável e livre, vira um corpo debilitado e aprisionado em uma máquina que, pelo visto, determinará o futuro de cidades e de pessoas.

 

Com o aumento do número de veículos à combustão transitando nas cidades brasileiras e do mundo todo, há também o enorme aumento das emissões de gases danosos à atmosfera e aos seres vivos. Esses gases, dentre eles o monóxido e dióxido de carbono, hidrocarbonetos e óxidos de nitrogênio, promovem névoas fotoquímicas (smog), chuva ácida, poluindo o ar, além de causarem problemas de saúde nas pessoas e nos animais, e alterações de crescimento e desenvolvimento nas plantas.

O aumento do interesse do povo em possuir condução própria faz crescer também o número de revendedoras autorizadas, com isso, muitas são construídas em locais que antes eram naturais, com lagos, mangues, árvores, etc.

Ao serem descartados, os carros também geram problemas, pois não possuem, no Brasil e em alguns países, destino certo.

 

Atualmente, todo o Nosso Planeta está sofrendo, em toda a sua estrutura, as consequências, os resíduos, os podres que que nossos atos estão largando pelo caminho. Tsunamis, secas, enchentes, terremotos, e outros eventos mais estão surgindo de forma potente, forte, efetiva, catastrófica nas nossas vidas e, por conta disso, a insegurança paira na nossa mente.
Devemos sempre lembrar-nos do Artigo 225 da Constituição do Nosso País : "Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, (...),impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações".

Para as pessoas que realmente necessitam de um carro, há vários benefícios como a praticidade, o conforto, a ‘segurança’ que se sente. Há ainda, o constante desenvolvimento de tecnologias que facilitam a vida de quem as usa, estimulando técnicas cada vez mais modernas.

Porém, existem todos esses problemas ao ambiente e à saúde dos seres vivos, que estão chegando a um ponto crítico que pede, mais do que nunca, a compreensão e a ajuda de todos que pensam num provável futuro.


Fontes alternativas de energia estão sendo implementadas pelo país, carros movidos à hidrogênio, veículos mais econômicos, reutilização de inúmeros recursos que utilizamos de forma impensável, por exemplo a Água.
Meios de vida menos impactantes devem ser adotados por nó, sem radicalismo, mas com responsabilidade.
Façamos, então, nossa parte.