"Conhece-te a ti mesmo e conhecerás os deuses e o universo." – Inscrição no Templo de Apolo em Delfos, Grécia.

"Só aquilo que somos realmente tem o poder de nos curar." - Carl Gustav Jung, pai da Psicologia Analítica.

Ainda baseada no classicismo grego, a frase acima, do memorável Oráculo de Delfos - às vezes creditada a Sócrates, pai da Filosofia Ocidental - ainda é o norte para responder a grande pergunta: quem somos e para onde vamos. Para nos conhecermos efetivamente, entretanto, temos que encarar o que cega nossa conexão plena com o divino: nossas falhas, vícios e medos. É então que Jung, queridinho da psicologia contemporânea, lança o desafio de enxergarmos nossos erros para nos curarmos. Trazemos esses dois exemplos, pois é o posicionamento ocidental mais receptivo para todos, de céticos à místicos. A filosofia e psicologia tem grande alcance e são vastamente creditadas. Mas foram exatamente as filosofias e terapias de cunho espiritual e holístico que fizeram emergir ambos os pensamentos, de Sócrates e Jung, destas estas memoráveis frases.

Entrar em contato com o que somos não é nada simples a primeiro momento. Olhamos nosso obscuro. Aquilo que ninguém quer ter, muito menos admitir ter. É como abrir aquela caixinha que estava guardada há muitos anos, no escurinho... E lá relembrar histórias nem sempre agradáveis. É descascar as feridas que estavam cobertas, mas inflamadas, causando medo e dor ao toque. E então curar! Só podemos dar o remédio necessário quando descobrimos a doença.

 E qual a receita da autodescoberta para a auto cura? Os caminhos são infinitos. Nosso Eu Superior, nossa conexão com o divino, é tão perfeita que a melhor forma de nos alinharmos, a que mais combina conosco, irá aparecer em seu caminhar. Basta pedir com sinceridade e fé. Peça. “Eu quero me conhecer. Eu quero me curar.” Dos mais improváveis ou óbvios caminhos surgirão as respostas e, em consequência, as curas.

Cursos oraculares (cartomancia, quiromancia e numerologia), Reiki, conhecimentos sobre os elementos da natureza (cristais e ervas), musicoterapias (tambores tibetanos, xamânicos,..), dentre outras vivências e estudos, são alguns desses caminhos. A este segmento, por terem a visão total do ser, chamamos de holístico. Tudo é levado em conta, da infância ao emprego, dos desafios aos desejos, para integrar você a você mesmo. Tanto os facilitadores (professores e mestres), quanto os próprios terapeutas estão ali para propiciar que você se conheça. Da experiência à prática, todo o processo é, em si, uma cura.

Portanto vale ressaltar a necessidade de estarmos em ambiente com integridade, profissionais respaldados e equipamentos adequados e em boas condições de uso. Sempre procure referências sobre as terapias que o universo lhe indica. É nossa responsabilidade buscar o melhor, que nem sempre é o mais barato, nem o mais próximo, mas que valoriza o aprendizado de nossa jornada. Valorize os profissionais holísticos! As terapias holísticas são mais uma ferramenta, mais uma construção do pensamento humano que, assim como a Filosofia e a Psicologia, buscam nos reconectar com o que somos, como sentimos e como nos cuidamos.