Mundo enfrenta ausência de liderança', diz analista geopolítico Bremmer.

 O mundo vive sem lideranças políticas, essa é a tese do grande geopolítico Ian Bremmer.

  Ele desenvolve a seguinte análise, nenhum o país do mundo, tem hoje liderança ou  conjunto de países, vivemos a mais absoluta ausência de lideranças mundiais.

 Crises em todas as direções, tudo que indica que não será uma pequena passagem.

  Vivemos o que se denomina como vácuo de lideranças políticas.  O período o fim das lideranças mundiais.

É fundamental entender essa análise para compreendermos os conflitos mundiais, se são possíveis ou não encontrar soluções práticas.

 Segundo o autor, pela primeira vez em mais de meio século, o poder em comando internacional não existe, não tem mais  direção  a política internacional, como era  anteriormente dirigido as economias pelos Estados Unidos.  

 Até a metade do século xx, os países da cortina de ferro entendia que os Estados Unidos era economia que dominava o mundo, refere se a parte especificamente capitalista, incluindo numa junção a Europa e o Japão, para sustentar  a economia de mercado.

 Por outro lado, no cenário político internacional, mais perto dos nossos dias em sintonia com análise do autor, os Estados Unidos procura de todos os modos recuperarem da grande crise de 2008.

 Até no momento está sendo muito difíceis, perspectivas diferentes com sintomas complexos das razões econômicas.

Por outro lado, a grande União Europeia, tenta com veemência colocar as finanças em ordem, procurando tomar medidas fortes, cortando inclusive direitos sociais, uma sociedade envelhecida com baixas forças produtivas, para o desenvolvimento do mercado.  

O número de pessoas sem empregos crescem, o desenvolvimento econômico caminha lentamente, reflete Bremmer, o Japão é  a terceira economia do mundo, mas não tem preparo para comandar a política internacional.

Na verdade tanto o Japão como  a Alemanha, não tem condições de comandar o mundo, mesmo a china com seu pleno desenvolvimento, um país que cresce com grandes sacrifícios com seu povo subjugado a ausência do direito democrático.

Para Ian Bremmer, não existe hoje no cenário internacional nenhum país com condições de comandar o mundo, então vivemos exatamente um período sem lideranças mundiais.

Potencias emergentes, como Brasil, Índia incluindo também a China enfrentam diversos problemas domésticos que impedem despontar internacionalmente.

Seja qual for o caminho, tudo indica que nos próximos anos, continuará o vácuo no poder internacional, o que deve ser mesmo o fim de era para as lideranças internacionais, até mesmo para lideranças internas.

Na verdade o capitalismo vive uma grande crise, não consegue formular uma política cuja natureza teria que ser o desenvolvimento econômico, com o desenvolvimento humano, a questão de conciliar direitos individuais com diretos coletivos.

Edjar Dias de Vasconcelos.