1 INTRODUÇÃO

Segundo Queiroz, et al., 2000 há vários séculos a humanidade sonha em prolongar a vida, mas ninguém nunca se preocupou com o envelhecer, principalmente em uma sociedade que idolatra a juventude, a beleza, e a força física. Ser velho é estar envolvido em um universo de rejeição, preconceito e exclusão.
"O idoso possui diversas idades onde passa por inúmeras transformações e fases, sendo a velhice a etapa mais longa da vida onde viver é um direito de todos os seres humanos" (ZIMERMAN, 2000, p.58).

Com o aumento mundial da população idosa inicia-se a reflexão e a movimentação de segmentos da sociedade e de seus governantes em relação à velhice, pois nunca na história os problemas gerados pelo envelhecimento humano foram tão preocupantes como na atualidade descreve Mazo et al, (2003).
Sá e Assunção (2004) nos trazem que a sociedade não está preparada para conviver ou mesmo entendê-los. Principalmente porque é nesta fase que todo ser humano necessita de compreensão e carinho, pois mesmo um indivíduo relativamente equilibrado emocionalmente durante a vida pregressa, com a velhice tende a sofrer com as mudanças que a idade trás.
Segundo Iaria (2003) "ocorreram nos últimos 20 anos algumas modificações na vida dos idosos, por isso, antes de tudo, precisamos compreender o processo de envelhecimento e como ocorre".
Para Carvalho Filho (2000), "o processo de envelhecimento se dá a partir das alterações celulares no qual envelhece com a velocidade diferente de acordo com o órgão a que pertence. Também diversas estruturas do organismo apresentam modificações morfológicas no envelhecimento".
"Cada ser vivo dura o suficiente para se reproduzir e ser substituído pela geração subseqüente, o que explica e justifica uma expectativa de vida média mais ou menos constante em cada espécie biológica" (IARIA, 2003, p. 202).

Já no processo social à medida que as pessoas vivem mais as tecnologias avançam com os meios de comunicação a todo minuto influenciando com fatos e dado, estas mudanças ocorrem rapidamente, com isso, o idoso acaba encontrando dificuldade para adaptar-se a novas realidades descrevem Gonçalves, Santos e Silva (2000).
Zimerman (2000) em sua obra nos trás que o Brasil, que até 1980 pouco foi considerado um país jovem, começou a dar lugar a uma realidade diferente e traz a consciência de que a velhice existe sendo uma questão social; além de tudo no Brasil o envelhecimento está ocorrendo de maneira distinta em comparação aos países desenvolvidos, onde ele foi gradual e permitiu a elaboração de planos para a diminuição do impacto sócio-econômico.
Dentro do contexto familiar, definimos família como um sistema ativo em constante transformação, ou seja, um organismo complexo que se altera com o passar do tempo para assegurar a continuidade e o crescimento de seus membros, componentes onde o impacto de transformação externa, a família e as mudanças causadas pela própria dinâmica interna das relações familiares, redimensionaram o lugar que antes era assegurado na família, criando zona de identificação e tensão segundo Sarti (2001) e Queiroz (2000).
Segundo Santos (2003), "observamos com freqüência os pais ajudando a suprir a necessidade dos filhos adultos; o que faz com que os pais continuem no lugar de cuidadores e provedores, mesmo na velhice".
Há violência contra o idoso de forma explícita ou de forma oculta, sendo ela, resultado de idéias pré-concebidas e estigmatizantes a cerca do velho, observamos como os aposentados, pessoas que se dedicaram por muitos anos à produção e a geração de riquezas para os pais e a sociedade conforme Lopes e Cianciarulo (2000).
"Além de tudo o baixo nível de renda associado à deficiente condição de saúde física e mental, acaba tornando os idosos cada vez mais dependentes de sua família" (AZEVEDO; GAZETTA; SALIMENE, 2003, p. 105).

Diz-nos Gerolim e Husne (2001) que o papel do enfermeiro diante de todos os fatos apresentados é estar preparado para orientar a família quanto ao comportamento que pode levar o idoso a depressão, manifestando-se como tristeza sem causa aparente, etc. Além de tudo a responsabilidade de guiar, apoiar e ensinar quanto aos cuidados e cabe também auxiliar na integração do idoso a sociedade ajudando na interação com outras pessoas.
Interessamo-nos por esta temática, por todos esses motivos apresentados. Pois não conseguimos compreender como as pessoas até ontem tinham grande valor social, hoje são desrespeitadas, maltratadas e abandonadas pelas famílias.
Sabemos que todos os seres segundo a lei da natureza, nascem, crescem, reproduzem e morrem, mas deveriam passar todas essas etapas com dignidade, principalmente por parte de famílias, que inúmeras vezes acham que velho não serve para nada a não ser para dar prejuízo. Existem também aqueles que dizem que o idoso não gosta de barulho e festa e acaba excluindo-o do âmbito social e familiar, E por isso queremos colaborar com a compreensão dos enfermeiros e que no seu dia a dia possam ajudar na orientação de inúmeras famílias.

2 ENVELHECIMENTO

Segundo Zimerman (2000), "para se definir idoso é preciso levar em consideração as suas diversas idades: a do corpo, a da sua história genética, a da sua parte psicológica e a da sua ligação com a sociedade".
Pelo critério estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS), são consideradas idosas as pessoas a partir dos 65 anos, nos países desenvolvidos, e a partir dos 60 anos, nos países em desenvolvimento. Esse mesmo critério adotou o nosso país conforme definição da política nacional do idoso (Lei nº 8.842 de 4 de Janeiro de 1994) e do Estatuto do Idoso (Lei nº 10.471 de Outubro de 2003).
Para entender a velhice e a qualidade de vida, Xavier et al., (2001) descreve que partiremos da necessidade de manter a interseção entre a visão cultural, social, psicológica e fisiológica, favorecida pela perspectiva do custo de vida. Esta perspectiva possibilita a análise de bagagem pessoal do indivíduo, família e sociedade ao interior de um sistema social continuamente exposto a transformações
Biologicamente falando, o envelhecimento compreende os processos de transformações do organismo que ocorrem após maturação sexual e que implicam em diminuição gradual da possibilidade de sobrevivência. Dessa forma, esses processos se iniciam em diferentes épocas da vida e acarretam resultados distintos para as diversas partes e funções do organismo segundo Iaria (2003).
A velhice é a etapa mais longa da vida; e viver muito bem é um direito do ser humano. Todos querem viver mais, mas ninguém quer ser velho. Aliás, ter vida longa sempre foi uma aspiração da humanidade. Porém, quando alcançada, passa a ser uma questão social. A palavra "velho" traz consigo um conjunto imenso de conotações pejorativas. Numa sociedade que idolatra a juventude, a beleza e a força física, ser velho significa estar envolvido em um universo de rejeição, preconceito e exclusão. Envelhecer é uma das mais difíceis tarefas da vida humana, mas oferece grandes oportunidades de amadurecimento e personalização define Queiroz (2003).
Conforme Neto e Brito (2000), definem o envelhecimento como um processo dinâmico e progressivo, no qual há modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas, que determinam a perda gradual da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e consequentemente maior incidência de processos patológicos.
Na concepção de Santos (2003), esclarece ainda que o envelhecimento possa ser conceituado através de diversos aspectos de referência, quais sejam: cronológico, biológico, psíquico e o social. O cronológico considera o tempo decorrido desde o nascimento, no qual o envelhecimento é gradativo para alguns e mais rápido para outros, a depender de fatores socioeconômicos, doenças crônicas e modos de vida. O biológico compreende os aspectos expressos no nível molecular, celular, tissular e orgânico do processo. O psíquico, evidenciado pela dimensão cognitiva e psicoafetiva interferem na personalidade e afeto, e o social é aquele que engloba os papéis desempenhados pelos idosos. Existem ainda os enfoques fenomenológicos, que representa as avaliações subjetivas da idade. Que adquire valor quando analisamos os mecanismos de adaptação que conduzem ao envelhecimento com êxito.
"A verdadeira velhice não deveria ser idade, mas sim sabedoria" (BORINI & CINTRA, 2002, p 568).
A velhice é um conceito que surgiu após as Revoluções Burguesas Industrial. Naquela época havia interesse por uma população economicamente ativa, que dispusesse de vigor físico para trabalhar. No momento em que essas pessoas não podiam mais exercer suas funções devido à idade, passavam a ser consideradas velhas perante o mercado de trabalho e a sociedade, visto que a mesma prioriza no homem a sua capacidade de produzir. Esse momento que podemos associar a chegada da aposentadoria faz com que muitas vezes o indivíduo, diante da perda do papel de trabalhador, deixe ou reduza os seus relacionamentos com as demais pessoas na comunidade, já que este pensava em considerável parte de seu tempo no ambiente de trabalho descreve Gonçalves, Santos e silva (2000).
Conforme Pereira (2000), o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo onde há modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas que determinam à perda progressiva da capacidade e adaptação do indivíduo ao meio ambiente, ocasionando maior vulnerabilidade e maior incidência de processos patológicos que terminam por levá-lo a morte.
"A senescência é o processo que determina o potencial de cada indivíduo para permanecer vivo. Onde cada idoso é um ser único, que ao longo de sua vida sofre influência que muitas vezes ameaçam a sua independência e autonomia" define Mazo et al., (2003).

2.1 Processo do envelhecimento

Para Jacob Filho e Souza (2000), o processo do envelhecimento ameaça com as alterações das células na qual envelhecem com velocidades diferentes de acordo com o órgão a que pertencem. O núcleo apresente modificações de tamanho e no número dos nucléolos. Ocorrem também alterações cromossômicas.
O achado mais característico deste processo consiste no acúmulo de grânulos ou pigmentos castanhos amarelos após coloração pela hematoxilina e eosina, denominamos lipofuscínicos, tratando-se de restos de organelas citoplasmáticas; há também decréscimo da capacidade de reter potássio no interior e de manter sódio no exterior da membrana plasmática segundo Freitas et al, (2002).
Conforme a obra de Guimarães e Cunha (2004), em todos os tecidos observam-se alterações que depende do indivíduo e do tecido considerado. O tecido conectivo está por todo organismo. Com o envelhecimento surgem ligações cruzadas nas moléculas e há maior resistência á ação da colagenase. Em conseqüência, aumenta a rigidez dos tecidos e há maior dificuldade de difusão dos nutrientes dos capilares para as células e metabólitos das células que ocasiona deterioração progressiva da função celular.
No sistema elástico as fibras que são formadas de proteínas sofrem alterações evidentes, principalmente nas fibras elásticas maduras, observa-se aumento na quantidade de fibras, alteração da composição de aminoácidos, fragmentação e irregularidades de forma, além de depósito de cálcio ocorrendo alterações nas características funcionais ocasionando redução da elasticidade diz Freitas (2002).
Define Netto e Brito (2001), que a corpórea sofre alteração com o desenvolvimento e o envelhecimento. A água, principal componente, represente 52% no idoso. Quanto ao componente adiposo, tende a aumentar depositando-se a gordura principalmente no subcutâneo do tronco, nos epíplons e ao redor de vísceras como rins e coração. A estatura mantém-se até os 40 anos. A partir dessa idade, reduz-se cerca de um centímetro por década, acentuando-se a redução após os 70 anos, esse fato é conseqüência das alterações da coluna, do arqueamento dos membros inferiores e do achatamento do arco plantar, sendo mais acentuado no sexo feminino.
Devido às alterações da composição corpórea do idoso, há tendência á redução do peso após os 60 anos. Após essa idade, o peso se mantém-se inalterado ou elevam-se, em conseqüência da diminuição da massa celular os órgãos apresentam redução do peso no envelhecimento: o fígado diminui de 1.500g para 1.250g, o cérebro diminui de 1.400g para 1.200g, os rins de 280g para 220g e o pâncreas de 70g para 60g, segundo refere-se Iaria (2003).
Segundo Carvalho Filho (2000) o sistema cardiocirculatório determina diversas alterações, no pericárdio e endocárdio, há aumento do colágeno, no miocárdio há degeneração de fibras musculares, as alterações anatômicas acompanham-se de modificações bioquímicas, assim, observam-se limitações do ATP em condições de sobrecargas como esforços excessivos, emoções, febre, anemia, infecções, hipertiroidismo, a reduzida capacidade de reserva pode ser responsável pela descompensação.
As estruturas respiratórias alteram-se no envelhecimento, devido às modificações dos mecanismos reguladores da respiração, verifica-se diminuição da resposta ventilatória às varações das pressões parciais do oxigênio e de gás carbônico no sangue e a conseqüência destas modificações; observam-se insuficiências respiratórias restritivas, obstrutivas e difusional, evidentes apenas em condições de esforços ou quando o idoso apresenta um processo patológico pulmonar, que vai somar-se às alterações determinadas pelo envelhecimento descreve Pereira (2000).
Define Ferrari (2002), "Há uma redução do fluxo sanguíneo hepático em decorrência da diminuição do metabolismo de substâncias que são extraídas da circulação".
Ainda nos traz Freitas et al. (2002) que o sistema nervoso constitui-se no principal fator de integração das atividades orgânicas, portanto, fundamental para manter a homeostase. Os centros reguladores localizam-se no cérebro, onde no homem aos 70 anos de idade, tem uma redução de 5% de seu peso e aos 90 anos, de 20%, verifica-se também diminuição da liberação de peso e aos 90 anos, de 20% verifica-se também diminuição da liberação de neurotransmissores; quando o idoso é submetido à baixa temperatura ambiente, leva mais tempo para o tremor muscular e, por outro lado, tem menos massa muscular para executá-los e, assim, elevar a temperatura corpórea.
No sistema endócrino, as modificações são mais acentuadas em algumas estruturas que em outras, o comprometimento é observado nas células glandulares, na secreção hormonal, nos receptores hormonais e nas células-alvo. O sistema imunológico é importante fator regulador do funcionamento harmônico do organismo, a maior incidência de pessoas infecciosas, neoplasias e auto-imunes em pessoas idosas têm sido associadas às alterações da imunidade celular e hormonal nessa faixa etária. Pesquisas realizadas em idosos evidenciam que os portadores de comprometimento imunológico e maior taxa de auto-anticorpos apresentam índice mais elevado de mortalidade
"Cada ser vivo dura o suficiente para se reproduzir e ser substituído pela geração subseqüente, o que explica que exista uma expectativa de vida média mais ou menos constante em cada espécie biológica" define Iaria (2003).

2.2 Envelhecimento Social

Para Zimerman (2000), o idoso enfrenta o processo social e psicológico. No aspecto social ele declara à medida que as pessoas vivem mais, a tecnologia avança e tudo isso exige a introdução de novos conceitos e maneiras diferentes de viver e uma grande flexibilidade e capacidade de adaptação, que o velho nem sempre tem, gerando mais problemas.
O Brasil, até pouco considerado um país jovem, começa a dar lugar a uma realidade diferente e que a velhice existe e é uma questão social, que pede uma atenção muito grande. O envelhecimento social da população traz uma modificação no status do velho e no relacionamento dele com outras pessoas em função de: crise de identidade, provocada pela falta de papel social, o que levará o velho a uma perda de sua auto-estima; mudanças de papéis na família, no trabalho e na sociedade.
Com o aumento de seu tempo de vida, ele deverá se adequar a novos papéis; aposentadoria, já que, hoje ao aposentar-se, ainda restam a maioria das pessoas muitos anos de vida, portanto, elas devem estar preparadas para na acabarem isoladas, deprimidas e sem rumo; muitas perdas, que vão da condição econômica ao poder de decisão, perdas de parentes e amigos, da independência e da autonomia; diminuição dos contatos sociais, que se tornam reduzidos em função de suas possibilidades, distâncias, vida agitada, falta de tempo, circunstâncias financeiras e a realidade da violência nas ruas descreve Azevedo, Gazetta e Salimene (2003).
Segundo Zimerman (2000), nos aspectos psicológicos, o envelhecimento traz ao se humano mudanças que pode resultar em: falta de motivação e dificuldade de planejar o futuro; necessidade de trabalhar as perdas orgânicas e afetivas, pois as alterações psíquicas exigem tratamento de depressão, hipocondria, somatização, paranóia, suicídios, baixa auto-imagem e auto-estima.
Ainda diz Zimerman (2000) que assim, como as características físicas do envelhecimento, as de caráter psicológico também estão relacionadas com a hereditariedade, com a história e com a atitude de cada indivíduo; as pessoas mais saudáveis e otimistas têm mais condições de se adaptarem às transformações trazidas pelo envelhecimento. Elas estão mais propensas a verem a velhice como um tempo de experiência acumulada, de maturidade, de liberdade para assumir novas ocupações e até mesmo de liberação de certas responsabilidades.
Para Charam (2000), psicologicamente, o envelhecimento bem-sucedido reflete-se na capacidade de pessoa idosa em adaptar-se às perdas físicas, sociais e emocionais e de conseguir contentamento, serenidade e satisfação na vida. Uma imagem positiva estimula a aceitação do risco e a participação em desconhecidas funções. Em borá atitudes em relação às pessoas idosas sejam diferentes as subculturas étnicas, o tema sutil do "idosismo" ¬? prejuízo ou distanciamento das pessoas idosas ? predomina em nossa sociedade. Freqüentemente, baseiam-se em estereótipos, crenças reducionistas, quase sempre inverídicas, que reforçam a imagem negativa da pessoa idosa em sociedade.
Define Alves et al. (2002) que o medo do envelhecimento e a incapacidade de muitos de se confrontar com seu próprio processo de envelhecimento podem deflagrar as "crenças idosistas". A pessoa produtiva jovem pode ver a pessoa idosa como aquela que não está contribuindo com a sociedade e que está drenando os recursos econômicos. Essa crença negativa é bastante comum na sociedade norte-americana, na qual os próprios idosos freqüentemente acreditam nisso. Segundo Lopes e Cianciarulo (2000) apenas través de uma compreensão do processo de envelhecimento e do devido respeito pelo indivíduo podem os mitos sobre o envelhecimento ser encarados. Se os idosos forem tratados com dignidade e encorajados em sua autonomia, a qualidade de suas vidas irá melhorar
Gonçalves, Santos e silva (2000) definem que o processo de envelhecimento não depende só da idade, mas também das condições em que se vivem, tais como: saúde, alimentação, ambiente de trabalho, moradia. Cabe às comunidades e a própria família a tarefa de reagir contra essa situação, fazendo com que o idoso se conscientize de sua própria importância dentro da sociedade e da família e assuma o seu papel de pessoa válida e produtiva que ainda tem muito que oferecer.
"A cidade do jeito que está não atende as necessidades dos velhos. Ela á pouco receptiva aos seres mais velhos. Temos de pensar nela a partir da velhice vivida, o que significa estudar os próprios velhos e adaptar a cidade as suas necessidades" cita Ferrari (2002).
Ainda descreve Zimerman (2000) que de modo geral, o velho evita pedir qualquer tipo de ajuda porque ? não tem direito de pedir, não quer incomodar. No pacote da velhice devem constar idéias como a de que os velhos já produziram muito ao longo de sua vida, continuam produzindo de diversas maneiras e agora merecem receber atenção e respeito.

3 O ENVELHECIMENTO NO BRASIL

Lopes e Cianciarulo (2000) definem que o processo de envelhecimento populacional, no Brasil, está ocorrendo de maneira distinta da verificada nos países desenvolvidos, onde ele foi gradual e permitiu a elaboração de planos para diminuir o impacto socioeconômico. No Brasil, a expectativa de vida no início do século (1.900), era de 37 anos. O censo de 2.001 informou que a expectativa de vida alcançava 69 anos para homens e de 72 anos para as mulheres.
Segundo Lemos (2002) a população com mais de 60 anos aumentou de 4% em 1.940, para 8,6% em 2.000, e em 2.002, a população brasileira com mais de 60 anos está na ordem de 15 milhões de habitantes. Estima-se que, em 2.002, o percentual de idosos no Brasil atingirá 15%. Hoje o ser humano vive mais, e a sociedade não sabe o que fazer com seus sujeitos envelhecidos.
Zimerman (2000) descreve que as iniciativas governamentais e não governamentais começaram acontecer, entre elas a aprovação da Lei 8.842 de 1.994 que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso e que direciona suas ações para as áreas de saúde, educação, trabalho e previdência social, habitação, esporte, urbanismo, justiça, cultura e lazer. Atualmente há 8,7 milhões de pessoas com 65 anos ou mais, sendo que, em cada grupo de vinte residentes um será idoso. Vinte anos mais tarde, esta relação passará de treze para um.
Os idosos, na sua maioria, terão baixo nível educacional, viverão nas áreas urbanas, com baixa renda mensal familiar. Também o número de mulheres será maior em relação aos homens, com prevalência de viúvas, morando na casa de filhos, chefiando famílias ou morando sozinha
Já é considerável o número de pessoas centenárias. Isso se deve e redução de mortalidade, da melhoria da infra-estrutura sanitária, dos avanços científicos e da diminuição da taxa de fecundidade das últimas décadas. Na perspectiva, a proporção da população mais idosa, de 80 anos ou mais, também está aumentando, alterando a composição etária do país segundo Zally (2001).

3.1 Idoso e a Família

Para Santos (2003), "família é um sistema ativo em constantes transformações, ou seja, um organismo complexo que se altera com o passar do tempo para assegurar a continuidade e o crescimento de seus membros componentes".
Para Zimerman (2000), há vários tipos de famílias:
? A família simbiótica: a principal característica consiste no fato de estarem aparentemente ligados por sentimento de amor, mas nenhum deles consegue emancipação. Não é nada raro o risco de que os pais infantilizem um ou mais filhos, de sorte a programá-los para que esse filho constitua-se no seguro-solidão da velhice de um país.
? A família dissociada: o que caracteriza a caracteriza, é uma formação de subgrupos, contraditórios e ocultos dos pais aos filhos, de modo que um deles pode contribuir o papel de estudioso, sério, amável, enquanto ao outro filho, possa caber o papel de bode expiatório, portador de toas as mazelas da família, é possível que o filho excluído torne-se um desafeto.
? Famílias com perdas de limites: nesse caso, pode haver um sério prejuízo na estruturação da família.
? Família depressiva: em famílias desse tipo, predominam a tristeza, a apatia e o pessimismo generalizado, além de, muitas vezes, um culto permanece a familiares mortos.
? Outros tipos de famílias: para elas, o velho é triste, problemático, ônus, inutilidade; velhice é doença, incapacidade, dependência, perda, impotência. Para Sarti, (2001, p.92) "o impacto de transformação externa a família e as mudanças causadas pela própria dinâmica interna das relações familiares redimensionaram o lugar que antes lhes era assegurado na família, criando zona de identificação e tensão".
Para Mazo et al. (2003) o ritmo clínico que ordena o tempo nas sociedades tradicionais rompeu-se com a modernização da sociedade, o que causou impactos decisivos na família. As novas gerações se defrontam com situações imprevistas, conseqüências de escolhas individuais permitidas por um tempo de individualização crescente e de contestação da autoridade dos mais velhos e de posições externas que afetam a vida familiar, sobretudo aquelas referidas ao mercado de trabalho. "A família, no entanto, sendo um universo social, é dinâmica e mutante, ainda que seja frequentemente concebida como natural, dado o fundamento biológico dos fenômenos nela vivenciados: o nascimento, acasalamento, crescimento, envelhecimento e a morte" segundo Sarti (2001) e Queiroz (2000).
Carvalho e Pereira (2001) definem, "São conhecidas as duas circunstâncias históricas que contribuíram para as transformações profundas na família: uma seria a mulher no mercado de trabalho e a mudança de autoridade na família"
Os adultos, na família nem sempre conseguem uma estabilidade que lhes permitia cuidar dos idosos. Diante das separações, divórcios e recasamentos e outros problemas familiares, pode acontecer o inverso. Frequentemente são os pais dos idosos que se vê diante da necessidade de ajudar seus filhos adultos, o que faz com que os pais continuem no lugar de cuidadores e provedores, mesmo na velhice descrevem Jacob Filho e Souza (2000).
Segundo Gonçalves, Santos e silva (2000), alguns dados revelam também que 15,8% das mulheres idosas vivem só, o que constitui uma situação de abandono e não de escolha para manter a individualidade. 53,9% estão vivendo com os filhos casados ou solteiros, o que não significa necessariamente amparo, mas sim uma situação conveniente, sobretudo para os filhos, que diante das dificuldades financeiras, muda-se pára a casa da mãe viúva. É importante perguntar o papel do idoso na família.
O cuidado dos idosos passou para a discussão social, pois ressuscita os asilos; o fantasma do abandono. O remorso dos familiares pela internação de seus velhos em asilos corresponde de fato às condições precárias e desumanas destas instituições na medida em que estas com exceções que felizmente começam a ser mais numerosas são concebidas a partir de uma concepção da velhice que nega ao idoso o essencial define Pereira (2000).
As mudanças nas condições atuais de trabalho repercutem na vida da família como um todo, surgindo à preocupação com o futuro das novas gerações. A desigualdade social. O mau uso do dinheiro por parte do governo e a utilização das necessidades da população para propósitos é um fator assinalado como parte da vida difícil segundo Fonseca e Gonçalves (2003).
Segundo Queiroz, et al., 2000 o baixo nível de renda associado às deficientes condições de saúde física e mental acaba tornando os idosos cada vez mais dependentes de sua família. A família passa a necessitar de suporte do estado e da sociedade civil para o cuidado de seus membros que apresentam comprometimento físico ou mental uma vez que continua sendo apesar de todas as transformações Um mito reforçado pela sociedade industrial é o de atribuir a família, a obrigação de assistir e cuidar de seus avós, bisavós, sogros, sogras, tios, na medida em que uma geração começa a sobreviver. Esse mito leva as famílias a tentarem encontrar no próprio âmbito familiar, soluções para o cuidado de seus idosos na tentativa de assim evitar uma provável instituição. Soluções nem sempre desejadas enquanto nova forma alternativa de atenção às idosas já previstas na legislação específica não se torna realidade descreve Mazo et al. (2003).
Quando dizemos que o velho é vítima de diversas formas de violência por parte da família e da sociedade muitas pessoas logo pensam em espancamento, torturas e cárcere privado. Infelizmente isso é bastante comum, mas falamos de outro tipo de violência, cuja prática nem sempre é percebida, mas tem efeito devastador. Seria a violência psicológica e moral segundo Pereira (2000).
Segundo Charan (2000) há duas formas de violência praticadas contra o velho: Uma delas é explicita e a outra é exercida de forma oculta. Essa transparece em uma mentalidade voltada para a morte, que vê o velho como alguém acabado. Massificação é uma das piores violências cometidas contra o velho. Ela é o resultado de idéias preconcebidas e estigmatizantes acerca dele.
Segundo Queiroz, et al., 2000 os relacionamentos afetivos duram cada vez menos, os casamentos duradouros são raros e os velhos passam a ser gentes ultrapassadas, que já teve a sua época e agora não serve mais. Quantas vezes já ouvimos médicos e familiares do idoso explicar: na vale a pena operar ele, estão muito velhos ou os inversos, os familiares submetem o idoso a cirurgia, pois acreditam estar fazendo o melhor. Mas nessa hora todos Esquecem que o idoso deveria ser escutado; pois, mesmo com empregados sempre tem alguém decidindo por eles.
Define Ferrari (2002), é um absurdo como são tratados os aposentados. São pessoas que se dedicaram por muitos anos à produção da geração de riquezas para o país e a sociedade. Além de terem reduzido seus salários a que fizeram jus ao longo de sua profissão, passa pela inacreditável humilhação de madrugadas para sacar um valor que por muitas vezes mal cobre seus gastos. É comum o velho ficar de casa em casa, ora vivendo com um filho; em seguida na casa do outro. Muitas vezes, quando está acostumado com a rotina, o mesmo é transferido para outra residência. Isso interfere tanto no seu equilíbrio emocional gerando insegurança e aumentando a sensação de peso. O idoso é sempre uma visita. Ele não cria raízes e não tem espaço definido para ocupar. O resultado é que acaba sobrando no contexto familiar.
Fonseca e Gonçalves descrevem que outro tipo de violência é a interdição do velho, alegando a incapacidade do mesmo de administrar seus bens. Também vive em moradias que não tem condições arquitetônicas, como por exemplo: chão escorregadio, degraus elevados, iluminação inadequada.



4 ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM

Segundo Gerolin e Hussne (2001), é importante que o enfermeiro esteja preparado pra atender a um idoso, para estar em contato com os familiares, tendo o objetivo de levantar dados sobre o mesmo para orientar quanto as cuidados como administração de medicamentos, alterações de comportamento que pode levar o idoso a depressão. Manifestando-se como tristeza sem causa aparente, perda de interesse, alteração no apetite ou no peso, insônia, fadiga e letargia.
Santos (2003) descreve que é necessário estar atento na vida do idoso para favorecê-lo na manutenção da vida social e dar suporte espiritual, estimular atividades físicas, considerando suas limitações; percebendo também a necessidade do diálogo, amizade, carinho, estabelecendo assim, uma relação de confiabilidade, o que leva a família a estar apto a perceber precocemente as alterações que o idoso pode apresentar.
O enfermeiro integra o idoso na sociedade, incentivando-o a participar de grupos, onde podem interagir com outras pessoas, dançando, fazendo exercícios físicos, viagens, etc. Esse profissional encontra-se impregnado dos valores da sociedade onde se insere, e isto reflete na prática profissional, no modo de seu cuidar descreve Gerolin e Hussne (2001).
As modificações que o homem sofre no decorrer de sua existência com destaque para a vida e a morte remete a atitude e a significação do idoso como corpo físico. "Desta forma o idoso é aquele de quem se afastam os jovens, porque esses seres enrugados, curvados, decrépitos, são capazes de transmitir a idéia de decadência e morte". E o próprio papel do enfermeiro, o auxiliar, dando apoio emocional, psicológico, procurando sempre conversar, estimular, porque senão, o idoso, tem uma tendência muito grande a ficar deprimido. Geralmente a grande maioria se sente abandonado, sozinho e rejeitado. Temos que sempre trabalhar em cima disto, para estimulá-lo; mostrar que é alguém. Que ele é importante para a família e a todos em geral segundo Brum, Tocantins e Silva (2005).
De acordo com Santos (2.000), o enfermeiro tem a responsabilidade de guiar, apoiar e ensinar a cuidar do idoso. As possibilidades e limitações do idoso devem ser avaliadas e comparadas como grau de energia, conhecimento, habilidades e motivação para assumir as atividades da vida diária. A fim de ajudar o idoso a permanecer independentemente o maior tempo possível, ele deve ser encorajado a manter seu autocuidado e a contribuir nas tarefas domésticas.
A assistência de enfermagem aos idosos intervém no sentido de melhorar ou manter sua qualidade de vida, através de uma atuação preventiva, recuperadora ou reabilitadora. Um dos aspectos que norteiam a assistência de enfermagem individualizada é a determinação do grau de dependência de cada indivíduo. Essa determinação conduz a diversos tipos de intervenções que vão desde a "fazer" pelo ser humano totalmente dependente de todos os cuidados necessários, até o "ajudar", o "orientar", o "supervisionar" e o "encaminhar" define Caldas (2000).
Para Santos (2.000), a assistência de enfermagem dispensada ao idoso deve englobar, além dos cuidados físicos, o atendimento de outras necessidades como: de relacionamento emocional, de individualidade, de independência de ação, de liberdade de opção e reconhecimento; deve englobar também a necessidade de consideração e respeito que os idosos merecem pela sua idade e conhecimento adquirido através dos anos.
Lemos e Queiroz descrevem que o idoso não pode ser comparado à uma criança que docilmente aceita comida, banho, roupa. É uma pessoa adulta, que experimentou independência total, foi responsável por si mesma e por outros e, assim, a privação do papel que exercia na sociedade e de sua independência pode motivar muita amargura, ou seja, o enfermeiro deve adaptar-se ao processo de assistência às necessidades específicas de cada pessoa idosa e que nessa metodologia deve ser considerado o trabalho com a família e os recursos da comunidade.
Segundo Gerolim e Husne (2001) cabe a enfermagem também, tranqüilizar o idoso, conversando, tocando-o, transmitindo segurança, dar ênfase às mensagens agradáveis e terapêuticas que o tocar pode transmitir, considerando essências à vida do ser humano: afeto, carinho, segurança, proteção, apoio, valorização da pessoa, bem como a promoção do bem-estar, respeito, manutenção da auto-estima, mesmo num momento crítico da assistência
Na concepção de Smeltzer e Bare (2002), o papel do enfermeiro para com a família idosa é orientá-los, que a condição essencial é dar ao idoso a sua própria personalidade, porque ele corre o riso de ser considerado um indivíduo menos útil e menos digno.
Segundo Telles Filho e Petrini Filho (2002) a importância de o enfermeiro estar em contato com as famílias dos idosos tem como objetivo, levantar dados sobre o mesmo e orientar as famílias sobre: administração de medicamentos, as alterações do comportamento, dar suporte social e espiritual, estimular quanto ao exercício físico e sua alimentação, ou seja, família-idoso, ter diálogo,amizade, carinho, estabelecendo assim, uma relação de confiabilidade.
Define Gerolim e Husne (2001) ressalta, é importante lembrar, que o sucesso da assistência depende diretamente da capacitação e eficiência dos profissionais, e cabe ao enfermeiro ser o motivador e coordenador para a formação de grupos a oferecer uma assistência otimizada e com alto grau de excelência.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com os avanços da medicina, as pessoas estão vivendo mais e com qualidade. A expectativa de vida, mesmo em países em desenvolvimento como o Brasil, não pára de subir. Em vários lugares do mundo, inclusive no Brasil, a população está envelhecendo. Isto não seria problema se não vivêssemos em uma sociedade capitalista, que visa apenas o acúmulo de riquezas. Neste sistema as pessoas são medidas pela sua eficiência e produtividade. Neste aspecto, o idoso é tratado como improdutivo, portanto, um peso morto, alguém que não tem mais função dentro do processo produtivo.
Concorre para isso, a falta de preparação das pessoas para o envelhecimento e o culto que a sociedade presta a juventude eterna.
Querendo ou não, as famílias acabam absorvendo essa mentalidade e tratam os seus idosos como objetos obsoletos de uma engrenagem que está constantemente precisando de peças de reposição. Muitas vezes, por estarem deslocados dentro da própria família, os idosos são encaminhados para clínicas geriátricas porque a família não tem mais "tempo" para cuidar dele. Alguns alegam motivos humanitários para assim procederem: eles podem dar melhor atendimento, mais atenção, prestar cuidados especiais, etc.
Neste ponto, percebe-se o importante papel do enfermeiro no resgate da dignidade da terceira idade. Além de prestar valioso auxilio para cuidar do idoso, pois foi treinado para isso, ele pode ajudar a família a rever o modo como trata o idoso.
O profissional da saúde não pode ser insensível, a esta realidade. Ele pode mostrar não somente ao idoso, como a sua família, que esta fase da vida tem suas vantagens que devem ser aproveitadas. Se bem que a idade pode impor limitações, de modo geral; o idoso pode enfrentar novos desafios e dar um novo rumo à sua existência.
Admiramos a juventude, não queremos envelhecer. Velho, ninguém quer ficar, novo, ninguém quer morrer. Só é velho quem vive. Bom é ser velho e viver.

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