UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM

                                       PRÓ-REITORIA ACADÊMICA

 

 

 

 

 

 

 

                             ANDERSON RIBEIRO PEREIRA DA SILVA

 

 

 

 

 

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

São Gonçalo

2013

 

ANDERSON RIBEIRO PEREIRA DA SILVA

 

 

 

 

 

 

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS

 

 

 

 

 

 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, para obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem.

Orientador: Profº Ms. Nelson Carvalho Andrade e Robson Damião.

 

         

 

São Gonçalo

2013

ANDERSON RIBEIRO PEREIRA DA SILVA

 

 

 

 

 

 

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Universidade Salgado de Oliveira-UNIVERSO para obtenção do título de Bacharelado em Enfermagem.

Orientador: Profº Ms. Nelson Carvalho Andrade e Robson Damião.

 

 

 

 

 

 

 

ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Orientador: Profº Ms Nelson Carvalho Andrade e Robson Damião.

Examinador (a) _________________________________________________

Examinador (a) _________________________________________________

 

São Gonçalo,____de______________________________ de 2013.

DEDICATÓRIA

Seria injusto a não dedicar a Deus, pela a força, a garra de dedicação, por me ter escolhido e me capacitar, pela a vontade de Deus realizo meu grande sonho de curso uma graduação, a minha mãe Sandra Ribeiro e minha tia Sonia Ribeiro por sempre me apoiar, me ajudando com muito amor e carinho.

Nação dos 318.

AGRADECIMENTOS

 

 

Em primeiro lugar sempre agradeço a Deus, porque sem ele eu não sou nada e ninguém. A minha mãe Sandra Ribeiro não mediu esforços para ter o único filho formado, sendo a maior responsável, Agradeço a minha tia Sonia Ribeiro, por também não mediu esforços em me ajudar financeiramente a concluir a graduação. Com muitas lutas por o caminho percorrido, e pessoas dizendo que nunca iria conseguir, hoje sou a prova que um sonho pode ser tornar realidade. Vencida mas uma batalha da vida e ainda tem muitas pela a frente, pois vou passar com bom animo e vou vence las a cada barreira na vida. Deus me escolheu para ser Vencedor. Ser cabeça e não calda. Não se esquecendo dos meus amigos ao longo desses anos: O Cleber Inocêncio, a Barbara Ferreira, a Bianca Martins, a Cala Efigenia, a Cristine Silva, a Jocasta Cardozo, a Tânia Mara e Marize Pereira a Yasminny Werneck e meus orientadores Prof° Mestre Nelson Carvalho e profº Mestre Robson Damião.

Agradeço a cada um dos meus amigos feito nessa trajetória, pelo o apoio nas horas difíceis que foram realmente meus amnigos.

 

Sempre agradecendo a Deus, muito a obrigado Senhor, por tudo.

 

 

Obrigado!

 

 

 

 

LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS

 

 

DST- Doenças Sexualmente Transmissíveis
HIV- Vírus da imunodeficiência humana
AIDS- Síndrome da Imunodeficiência Adquirida

 

O rio corta a rocha não por causa de força, mas por causa de sua            persistência. Existem situações que são resolvidas de imediato, mas outras necessitam de determinação para resolvê-las.

 

    Bispo Macedo
Nação dos 318    

 

IDENTIFICAÇÃO

 

 

INSTITUIÇÃO: Universidade Salgado de Oliveira

Endereço: Rua Lambari n°10 – Trindade – São Gonçalo – RJ

Tel.: 2138-3404

E-mail: WWW.universo.edu.br

PESQUISADOR: Anderson Ribeiro Pereira da Silva

Endereço:  Maricá- RJ. CEP: 24900-000

Tel: (21)

E-mail: [email protected]

ÁREA DO CONHECIMENTO:Enfermagem

NATUREZA DO PROJETO: Projeto novo.

 

RESUMO

 

atuação do enfermeiro em paciente soropositivo em idosos é o tema central da pesquisa que tem como objetivo geral de compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida em homens. Utilizou-se como metodologia a coleta de dados, essa pesquisa é do tipo de abordagem qualitativa em uma analise exploratória, mesma como um estudo descritivo, realizada por meio de entrevista semi-estruturada, com 10 idosos portadores do vírus HIV em homens, com perguntas abertas e fechadas, em hospitais da rede publica do estado do Rio de Janeiro. Após análise do conteúdo obteve-se como resultado que o Brasil cada vez mais vem aumentando um grande índice de idosos contaminado pelo o vírus, isso se dar por falta de orientações sobre o vírus. Onde o enfermeiro entra na parte da prevenção. O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do enfermeiro assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento, lhe proporcionando uma vida com qualidades,sendo possível conviver sendo soropositivo nos dias de hoje.

 

Palavras chaves – atuação do enfermeiro, soropositivo em idosos.

 

ABSTRACT

 

Nurse's role in HIV patient in the elderly is the central theme of research that aims to understand the overall experience of the elderly and Vulnerability with acquired immunodeficiency syndrome in men. Was used as the data collection methodology, this research is the type of approach in a qualitative exploratory analysis, the same as a descriptive study, conducted through semi-structured interviews with 10 older people with HIV in men, with questions open and closed in public hospitals in the state of Rio de Janeiro. After analysis of obtained result that Brazil is increasing increasingly large elderly index contaminated by the virus, it is to a lack of guidance on the virus. After analysis of obtained result that Brazil is increasing increasingly large elderly index contaminated by the virus, it is to a lack of guidance on the virus. Where the nurse enters the part of prevention. The host of the elderly seropositive by the nurse plays a major role so that they can jointly monitor and outline a treatment plan and overcome any difficulties of treatment, providing you with a life qualities, and can live in the days of being seropositive today.

Keywords - Role of the nurse in seropositive elderly.

 

SUMÁRIO

 

1      INTRODUÇÃO.........................................................................................................1

1.1 TEMA.........................................................................................................................1

1.2 OBJETO DE ESTUDO...............................................................................................14

1.2.1 OBJETIVO GERAL...............................................................................................14

1.2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.................................................................................14
1.3 HIPOTESE..........................................................................................................14

1.4 JUSTIFICATIVA.......................................................................................................14

1.5 PROBLEMAS...........................................................................................................15

2 REVISÃO DA LITERATURA.......................................................................................15

3 METODOLOGIA..........................................................................................................26

3.1 TIPOS DE PESQUISA..............................................................................................26

3.2 ABORDAGEM..........................................................................................................26

3.3 METODO..................................................................................................................26

3.4 POPULAÇÃO...........................................................................................................27

3.5 CENARIO.................................................................................................................27

3.6 TECNICA DE COLETA DE DADOS........................................................................27

3.7 TECNICA DE ANALISE DE DADOS.......................................................................28

4 RESULTADOS............................................................................................................28

4.1 IMPRUDÊNCIA........................................................................................................28

4.2 VIDA APÓS O DIAGNÓSTICO...............................................................................29

4.3 DIFICULDADE PARA CONTAR PARA A FAMÍLIA E O CICLO DE AMIZADE.....30

5 DISCUSSÃO...............................................................................................................32

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................33

7 ASPECTOS ÉTICOS..................................................................................................34

8 ORÇAMENTO..............................................................................................................34

9 CRONOGRAMA.........................................................................................................35

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS.............................................................................36

ANEXO 01.....................................................................................................................41

ANEXO 02.....................................................................................................................42

ANEXO 03.....................................................................................................................43

ANEXO 04.....................................................................................................................44

ANEXO 05.....................................................................................................................45

ANEXO 06.....................................................................................................................48
ANEXO 07.....................................................................................................................49

APENDICE A.................................................................................................................50


1- INTRODUÇÃO

1.1 - TEMA

         Este estudo tem o objetivo de compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida.

         O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A -J. Esses dois grupos têm diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comuns na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo. (BRASIL- 2010)

CONCEITO

         A infecção pelo HIV começou a ser observada na metade do século 20. Os relatos iniciais contam que a doença surgiu na África Central e, provavelmente, pela mutação dos vírus do macaco. Algumas experiências comprovam que o elo perdido na passagem dos primatas para o homem parece estar relacionado à questão da manipulação de carnes de chimpanzés infectados na África. A doença, então levada para pequenas comunidades da região central, se disseminou pelo mundo todo com a globalização. (BRASIL- 2010)

           Portugal é o país da Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que mantém com diversos países africanos. São estimados que 45% dos portadores de HIV em Lisboa tenham o vírus HIV-2.  Em 2008, a OMS estimou que existissem 33,4 milhões de infectados, sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O número de novos infectados neste ano (2009) foi de 2,6 milhões. O número de mortes de pessoas com AIDS é estimado em 1,8 milhões. (BRASIL- 2010)

          Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4). De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunológico causando eventualmente a síndrome da imunodeficiência adquirida em casos não tratados. Sistema imunológico, o corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

           Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da AIDS, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar reconhecer e destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano. (BRASIL- 2010)

           O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus. (BRASIL- 2010)

          Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus. (BRASIL -2010)

          O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior: o teste realizado 120 dias após a relação de risco serve apenas para detectar os casos raros de soro conversão quando há mudança no resultado.

         Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente. (BRASIL- 2010)

        É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas, pois, se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

          AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado. (BRASIL- 2010)

           Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. (BRASIL- 2010)

          Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
            A vivência da sexualidade é um aspecto essencial da vida do ser humano. E não é porque uma pessoa se descobriu soropositiva que deve deixar sua sexualidade de lado. A diferença é que o sexo deverá ser sempre com camisinha. Esse cuidado é para não transmitir o HIV, vírus causador da AIDS, e para evitar uma nova infecção pelo vírus e por outras doenças sexualmente transmissíveis. A reinfecção provoca aumento na carga viral e risco de adquirir outras mutações virais. Com isso, a eficácia do tratamento com os remédios antirretrovirais pode ser comprometida. As dificuldades em usar o preservativo também podem estar presentes por diversos motivos: a falta de hábito de usá-lo antes da descoberta da infecção, a sensação de que a camisinha atrapalha a relação, o esquecimento ou mesmo a crença de que não precisa usar preservativo quando ambos os parceiros são soropositivos. É fundamental encontrar formas de superar essas dificuldades e construir alternativas prazerosas e seguras para que as pessoas continuem se relacionando afetiva e sexualmente. (BRASIL- 2010)

DIAGNÓSTICO DE IDOSOS

          A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas da AIDS podem ser confundidos com os dessas outras infecções.

         Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na AIDS e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de AIDS permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental podendo causar até demência.

          Quanto antes começar o tratamento correto da aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste. É rápido, seguro e pode ser feito em qualquer unidade pública de saúde.

          O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do serviço assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento. Em função de alterações típicas nessa faixa etária (dificuldades visuais e da memória para fatos recentes), sugere-se: O uso de letras de tamanho visível nas prescrições em geral, de preferência de fôrma, e sempre que necessário encaminhar o paciente para avaliação oftalmológica; Identificar se as informações foram bem compreendidas e memorizadas; Valorizar estratégias para evitar os esquecimentos no uso da medicação (despertadores, lembretes no celular, tabelas com horários e doses em locais estratégicos da casa etc). (BRASIL- 2010)

         Em 1977 e 1978 Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como AIDS, em 1982, quando se classificou a nova síndrome; 1980 - Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982; Primeiras preocupações das autoridades de saúde pública nos EUA com uma nova e misteriosa doença. 1982 Adoções temporárias do nome Doença dos 5 h, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo); Conhecimentos do fator de possível transmissão por contato sexual usam de drogas ou exposição a sangue e derivados. Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea.

         Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo; 1982 Adoção temporária do nome Doença dos 5 h, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo).

        Conhecimentos do fator de possível transmissão por contato sexual usam de drogas ou exposição a sangue e derivados. Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea. Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo; 1983 Primeira notificação de caso de AIDS em criança. Relato de caso de possível transmissão heterossexual; Homossexuais usuários de drogas são considerados os difusores do fator para os heterossexuais usuários de drogas. Relato de casos em profissionais de saúde. Primeiras críticas ao termo grupos de risco (grupos mais vulneráveis à infecção). Gays e haitianos são considerados principais vítimas. Possível semelhança com o vírus da hepatite B. Focaliza-se a origem viral da AIDS.

        No Brasil, primeiro caso de AIDS no sexo feminino. 1988 No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a adotar o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, aos 43 anos, em decorrência da AIDS. Criação do Sistema Único de Saúde. (BRASIL- 2010)

          O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de medicamentos para tratamento das infecções oportunistas. Primeiro caso diagnosticado na população indígena. Os casos notificados no Brasil somam 4.535.
(Brasil 2012)

ESTATÍSTICA

          Dados do Boletim Epidemiológico AIDS 2010 reforçam tendência de queda na incidência de casos de AIDS em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a 44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV no Brasil. (BRASIL- 2010)

         O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da AIDS (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo). (BRASIL- 2010)

          No Brasil, estima-se que existam 630 mil pessoas vivendo com o HIV. De 1980 (o início da epidemia) até junho de 2009, foram registrados 217.091 óbitos em decorrência da doença. Cerca de 30 mil a 35 mil novos casos da doença são registrados todos os anos no país. A região Sudeste tem o maior percentual (59%) do total de notificações por ser a mais populosa do país, com 323.069 registros da doença. O Sul concentra 19% dos casos; o Nordeste, 12%; o Centro-Oeste, 6%; e a região Norte, 3,9%. Dos 5.564 municípios brasileiros,

SÃO GONÇALO

        Os municípios que apresentaram os maiores números de casos de AIDS em 2003 foram: Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. (BRASIL -2011) A taxa de mortalidade por AIDS, no estado, vem decrescendo nos últimos anos: de 17,9.

 

EXTERIOR

         A África Subsaariana continua sendo de longe a região mais afetada. Estima-se que em 2007, a região continha 68% de todas as pessoas vivendo com AIDS e 76% de todos os óbitos por AIDS, com 1,7 milhões de novas infecções levando o número de pessoas vivendo com HIV para 22,5 milhões, com 11,4 milhões de órfãos da AIDS vivendo na região. Ao contrário de outras regiões, a maioria das pessoas vivendo com o HIV na África subsaariana em 2007 (61%) eram mulheres. A prevalência em adultos em 2007 foi estimada em 5,0% e a AIDS continua a ser a maior causa de mortalidade nesta região do planeta.

          A África do Sul tem a maior população de portadores do HIV no mundo, seguida pela Nigéria e pela Índia. O Sul e o Sudeste da Ásia são a segunda região pior afetada e, em 2007, estima-se que esta região continha 18% de pessoas vivendo com a AIDS e um cerca de 300.000 óbitos devido à doença. A Índia tem cerca de 2,5 milhões de infecções e uma prevalência estimada de adultos de 0,36%. A expectativa de vida da população caiu drasticamente nos países mais afetados; por exemplo, em 2006, estimou-se que caiu de 65 para 35 anos em Botswana. (BRASIL- 2010)

         Nos Estados Unidos, jovens mulheres afro-americanas também estão em risco invulgarmente elevado de infecção pelo HIV. Os afro-americanos formam 10% da população, mas cerca de metade dos casos de HIV/AIDS em todos os Estados Unidos. Isto acontece devido em parte à falta de informações sobre AIDS e uma percepção de que eles não são vulneráveis, bem como ao acesso limitado aos recursos de saúde e uma maior probabilidade de contato sexual sem proteção. (BRASIL- 2010)

TRATAMENTO

Atendimento inicial

        Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista em AIDS, no Serviço de Assistência Especializada (SAE).

          Nessa primeira consulta, o paciente precisa informar a história clínica inicial, tempo de diagnóstico, se já apresentou alguma doença grave e quais são as condições e os hábitos de vida. É bem provável que, na primeira consulta o médico peça exames, como: hemograma completo (sangue), urina, fezes, glicose (açúcar), colesterol e triglicérides (gorduras), raios-X de tórax, hepatite B e C, tuberculose e os testes de  contagem dos linfócitos T CD4+ (indica o sistema de defesa) e o de carga viral (quantidade de vírus circulante no sangue). (BRASIL- 2010)

         Dependendo do resultado dos exames clínicos e laboratoriais, pode ser necessário que o soropositivo comece a terapia antirretroviral, que é o tratamento com medicamentos. O médico fará o acompanhamento do paciente, que deve voltar regularmente ao consultório no tempo determinado pelos profissionais. No SAE, também estão disponíveis atendimentos com psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos. (BRASIL- 2010)

           A consulta com o profissional de saúde é o momento certo para esclarecer todas as dúvidas. O paciente deve saber como tomar os remédios, quais os horários que melhor se encaixam na rotina ou como adequar os hábitos diários para tomar a medicação regularmente. O médico deve falar sobre os sintomas que podem ser causados pelos medicamentos e o que deve ser feito se algum desses efeitos colaterais surgir - a maioria dos sintomas desaparece em poucos dias. Esse primeiro contato com o médico é o passo inicial para o sucesso do tratamento. (BRASIL- 2010)

           A equipe envolvida no atendimento de soropositivos tem todas as condições de responder sobre qualquer assunto relacionado ao tratamento e à prevenção da doença. Por isso, pergunte sempre sobre tudo o que tiver dúvida!

ACOMPANHAMENTO MÉDICO

         O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS.

           Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico são fundamentais para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso. (BRASIL- 2010)

EXAMES DE ROTINA

         No atendimento inicial são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.

        Outros dois testes fundamentais para o acompanhamento médico são o de contagem dos linfócitos T CD4+ e o de carga viral (quantidade de HIV que circula no sangue). Eles são cruciais para o profissional decidir o momento mais adequado para iniciar o tratamento ou modificá-lo. Como servem para monitorar a saúde de quem toma os antirretrovirais ou não, o Consenso de Terapia Antirretroviral recomenda que esses exames sejam realizados a cada três ou quatro meses. (BRASIL- 2010)

         Determinada pelo médico, a frequência dos exames e das consultas é essencial para controlar o avanço do HIV no organismo e determina o tratamento mais adequado em cada caso.

         Normalmente, a coleta de sangue para realizar todos os exames pedidos pelo médico é feita no próprio serviço em que a pessoa é acompanhada, o Serviço de Assistência Especializada (SAE), e enviada para os Laboratórios Centrais (LACEN), unidades públicas de saúde que realizam os exames especializados gratuitamente. (BRASIL- 2010)

ADESÃO

          Aderir ao tratamento para a AIDS, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento. (BRASIL- 2010)

          Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes dificuldades encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na sua rotina. O paciente deve estar bem informado sobre o progresso do tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos colaterais e o que fazer para amenizá-los. Por isso, é preciso alertar ao médico sobre as dificuldades que possam surgir, além de tirar todas as dúvidas e conversar abertamente com a equipe de saúde.

         Para facilitar a adesão aos medicamentos, recomenda-se adequar os horários dos remédios à rotina diária. Geralmente os esquecimentos ocorrem nos finais de semana, férias ou outros períodos fora da rotina. Utilizar tabelas, calendários ou despertador, como do telefone celular, facilita lembrar os horários corretos para tomar os remédios. Veja outras dicas que ajudam a manter a adesão. (BRASIL- 2010)

APOIO SOCIAL

         Atualmente, existem organizações governamentais e não governamentais que podem ajudar o soropositivo a enfrentar suas dificuldades e a lidar com situações de estresse por conta da doença. São duas ações de apoio oferecidas: afetivo-emocional e operacional. O afetivo-emocional inclui atividades voltadas para a atenção, companhia e escuta. Já o operacional ajuda em tarefas domésticas ou em aspectos práticos do próprio tratamento, como acompanhar a pessoa em uma consulta, buscar os medicamentos na unidade de saúde, tomar conta dos filhos nos dias de consulta, entre outras. Ambos fazem com que a pessoa se sinta cuidada, pertencendo a uma rede social. (BRASIL- 2010)

           A troca de experiências entre pessoas que já passaram pelas mesmas vivências e dificuldades no tratamento, também conhecido como ação entre pares, também ajuda a promover a adesão, pois possibilita o compartilhamento de dúvidas e soluções e a emergência de dicas e informações importantes para todos.

           O suporte social pode ser dado por familiares, amigos, pessoas de grupo religioso ou integrantes de instituições, profissionais de serviços de saúde e pessoas de organizações da sociedade civil (OSC).

(BRASIL- 2010)

INFECÇÕES OPORTUNISTAS

          As infecções oportunistas são doenças que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico, que cuida da defesa do organismo. Como os principais alvos do HIV, vírus causador da AIDS, são essas células de defesa, é importante estar sempre de olho na saúde. Para manter uma vida saudável e evitar que o organismo baixe ainda mais suas defesas, é necessário cuidar da alimentação, fazer exercícios físicos e estar bem emocionalmente. Com esses cuidados diários, será mais difícil que seu corpo fique vulnerável a resfriados, gripes ou problemas gastrointestinais, que podem evoluir para doenças mais graves. (BRASIL- 2010)

          Em pessoas com AIDS, o estágio mais avançado da doença, essas infecções muitas vezes são graves e podem ser fatais, pois o sistema imunológico do indivíduo pode estar danificado pelo HIV. Por isso, é bom prestar atenção às alterações do nosso corpo.

OS ANTIRRETROVIRAIS

          Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV, vírus causador da AIDS, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem AIDS.

          Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos.

           Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessitam de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja, aderir ao tratamento Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.

SINAIS E SINTOMAS

          A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo). Infecções recorrentes ocasionadas por fungos; Diarreia crônica há mais de 30 dias, com perda de peso; Pneumonia; Tuberculose disseminada; Neurotoxoplasmose; Neurocriptococose; Pneumocistose. (BRASIL- 2010).

Classes de medicamentos antirretrovirais

Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.
São eles: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, Tenofovir, Zidovudina e a combinação Lamivudina/Zidovudina.

Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus.
São eles: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.

Inibidores de Protease – atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
São eles: Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir.

Inibidores de fusão - impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele não pode se reproduzir.
É a Enfuvirtida.

Inibidores da Integrase – bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
É o Raltegravir.

FONTE MS (BRASIL- 2010)

1.2- OBJETO DE ESTUDO

        Atuação do enfermeiro em paciente soropositivo em idosos.

1.2.1- OBJETIVO GERAL

          Compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida, Portadora do vírus HIV/Aids,do estado do Rio de Janeiro. Nos últimos anos identificaram o aumento de idosos com o vírus.

1.2.2- OBJETIVO ESPECÍFICO

           A vulnerabilidade de idosos ao HIV/Aids tem sido relacionada a fatores como invisibilidade do sexo na velhice; em curso da sexualidade na terceira idade, associada à ampliação do acesso a medicamentos para distúrbios eréteis e à participação de idosos em grupos de convivência; pequena adesão de homens idosos aos preservativos masculinos; e retardamento de políticas de prevenção direcionadas a este grupo etário e com a traição acaba espalhando o vírus em ao parceiros e no tratamento como a enfermagem lida na prevenção.

1.3- HIPOTESE

          Conforme o crescimento da população idosa no Brasil mostra que o aumento dos índices de contagio do vírus do HIV em idosos. A maioria dos idosos sofre muito por serem soropositivo. O ciclo de amizade demonstra o pré-conceito claramente, por serem do grupo da 3º idade - infectados.

1.4- JUSTIFICATIVA

          Conforme o crescimento da população idoso no Brasil e, tendo, mas qualidade de vida e saudável, com a sexualidade ativa acaba não se protegendo sobre as doenças sexualmente transmissíveis, acaba se contaminando com o vírus, sendo que algumas DST existem tratamento e cura, muita das vezes acaba se contaminando com o vírus do HIV, que tem tratamento, mas não tem cura. Mostrar que os idosos pode ter sim uma vida sexual ativa, mas com proteção.

1.5- PROBLEMAS

           A complexidade de uma doença sem cura,sentimentos foram revelados, pois o conhecimento é que tem pouco tempo de vida, além do transtorno da autoimagem, com a auto estima baixa, solidão que implicam a revelação à família e o ciclo de amizade na rejeição, São vulneráveis a doenças oportunista e debilitados os efeitos farmacológicos por serem muitos forte. Poucos pacientes morrem pelo o vírus e sim pela as doenças oportunistas.

2- REVISÕES LITERÁRIAS

 

          Segundo os autores SILVA, TAVARES E PAZ (2011) Freqüentemente, o Ministério da Saúde publica diretrizes para o enfrentamento da epidemia da Aids. Para reduzir a transmissão vertical e ampliar o diagnóstico do HIV, algumas regiões do Brasil implantaram o Teste Rápido Anti-HIV Diagnóstico, com atuações importantes do enfermeiro relacionadas a essa metodologia. Observa-se a necessidade de estudos analisando o exercício do profissional de enfermagem na solicitação, realização, interpretação e comunicação do resultado dessas testagem às parturientes e/ou puerperais. A participação do enfermeiro visando a alcançar a meta do Ministério da Saúde de reduzir a caso de HIV no Brasil é fundamental. Sem dúvida, esse profissional desenvolve atividades relevantes para a saúde pública desde as instâncias da política de redução dos agravos até as instâncias de atendimento integral às gestantes, parturientes e puerperais.

           Entre as múltiplas atuações do enfermeiro, podem ser destacadas aquelas relacionadas à prevenção do agravo entre elas o incentivo da gestante/parturiente/parceiro aos exames anti-HIV para o conhecimento do status sorológico e atuações promotoras à saúde, visando à qualidade de vida dos portadores do HIV. Nosso objetivo nesta reflexão é que um número maior de enfermeiros também reflita e desenvolva ações relevantes sobre esta questão de saúde pública: a transmissão vertical do HIV. Enfim, refletindo e atuando continuamente, a categoria de enfermagem pode fazer diferença significativa na saúde pública brasileira, reduzindo o agravo mediante desenvolvimento de diversas ações pró-redução da transmissão vertical do HIV.

            Segundo ao autor Em decorrência do aumento da longevidade e das facilidades de expressão da sexualidade na época atual, as práticas sexuais inseguras tornam os idosos mais vulneráveis a contaminar-se pelo HIV. O estudo desvelou através de seus próprios sujeitos, que vivenciaram a doença, o quanto é difícil ser idoso e ter uma doença ainda estigmatizada e sem cura, além da própria condição social a ser enfrentada desde a descoberta, a revelação para família e do apoio que irão necessitar dos profissionais, no curso de sua evolução.

             Segundo o autor Assim, mesmo sem um estudo de validação, os resultados da presente pesquisa são consistentes com a literatura, tanto em relação à prevalência de sintomas quanto aos fatores de risco. Certamente contribuirão para aprofundar a discussão sobre o fato de ter companheiro sexual não ser fator de proteção para sintoma de DST. Além disso, diferenças nos fatores de risco para este desfecho entre os sexos devem ser levadas em conta no planejamento das ações de saúde.

          Segundo o autor O foco da má adesão centraliza-se, sobretudo nos efeitos colaterais. Enquanto técnica para amenizar os efeitos colaterais, a enfermagem deve primar pela individualização, ou seja, considerar cada indivíduo, como um indivíduo, com suas especificidades. Assim, poderá contribuir efetivamente, enquanto membro da equipe interdisciplinar para a avaliação e indicação do esquema mais apropriado para o paciente. Para tanto, faz-se necessário considerar a sua rotina diária, seus hábitos de vida, conhecendo o seu perfil biopsicossocial, fornecer orientações específicas sobre cada medicamento e sua interferência, ou benefícios com alimentação, sono-repouso, interações medicamentosas.

        Segundo o autor  FObjetivou-se analisar o comportamento, conhecimento e percepção de risco às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS (DST/AIDS) em pessoas com 50 anos e mais de idade.  Aspectos importantes do comportamento e conhecimento sobre DST/AIDS na população desta investigação foram evidenciados e os resultados, somados a informações de outros estudos, levam à construção de indicadores que podem contribuir para o monitoramento das medidas e estratégias de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados relativos ao comportamento mais uma vez evidenciam que a produção de conhecimentos sobre práticas de prevenção às DST/AIDS deve considerar homens e mulheres de forma singular no âmbito das relações e no seu comportamento.

 

           Segundo o autor O número de pessoas portadoras de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST`s) tem aumentado significativamente, que leva o infectado a procurar o sistema de saúde.  Objetiva analisar a assistência de enfermagem ao portador de (IST`s). Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, cujas fontes têm origem em livros científicos da área técnica. Ao término desse estudo, é plausível considerar que o profissional de enfermagem deverá voltar seu olhar para esse panorama no sentido de oferecer  orientações quanto às formas de prevenção e promoção dessas afecções. Portanto, faz-se necessário a implantação dessas medidas educativas reinteirando a importância da sua execução.

         Objetivos de caracterizar a produção científica sobre DST em 14 periódicos de enfermagem do Brasil, publicada no período de 1933 a 1999. A amostra constituiu-se de 73 publicações, sendo 55 referentes à temática HIV/AIDS e 18 sobre as demais DST. Sendo estas doenças um desafio contemporâneo, consideramos de fundamental importância a sensibilização e o envolvimento dos profissionais de maneira interdisciplinar, tanto na pesquisa como na assistência. A estratégia mais efetiva para atuar junto às DST/AIDS é através da prevenção e do controle, por meio de constante atualização e sensibilização dos profissionais da saúde e da população em geral.

          Segundo o autor o objeto as causas do aumento dos índices de contágio, por Doenças Sexualmente Transmissíveis, em idosos. Os objetivos são localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009 e identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa. As causas do aumento das DSTs nos idosos foram: melhoria do desempenho sexual; não utilização do preservativo; ausência de programas educativos; aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida; ausência de ações educativas de enfermagem.

 

         Segundo o autor abordar aspectos teórico-práticos das DST/AIDS e substâncias psicoativas (SPAs) na adolescência, enfatizando o manejo holístico e multiprofissional. Na abordagem multifocal e holística dessas temáticas com o adolescente é essencial para o profissional considerar as dimensões de magnitude, transcendência, vulnerabilidade e facilidade, assim como a tríade da interação entre substância, indivíduo e ambiente sociocultural, o que requer a formação de uma rede de apoio e de proteção, com vistas à participação familiar, profissional, comunitária e do próprio adolescente, como protagonista na superação dos seus conflitos, em busca da realização de um projeto de vida saudável e duradouro.

 

           Segundo o autor consiste num recorte de uma pesquisa que aborda a reação entre o Saber em Enfermagem e a AIDS. Caracteriza a época atual como um período de transição entre o paradigma da ciência moderna e um novo paradigma, de cuja emergência se vão acumulando os sinais, denominada ciência pós-moderna. A AIDS atravessa contextos sócio-culturais os mais diversos e sua transmissão se dão através de interações íntimas entre pessoas. Portanto, a resposta a esta doença tem que ser produto de um trabalho interdisciplinar e multiprofissional, isto é, abrangendo várias áreas de conhecimento.

 

            Segundo o autor A população mundial está envelhecendo gradativamente. Notam-se inúmeras mudanças comportamentais na sexualidade dos idosos. Nos últimos anos, o avanço de técnicas médicas para melhorar disfunções sexuais tem impulsionado o desempenho sexual desta população. Foi feito um questionário. A seguir foi realizada uma reunião de consenso entre especialistas e docentes do Departamento de Ginecologia. Na 2° etapa, dois entrevistadores aplicaram o questionário, o resultado que foi concluído foi obteve grau de confiabilidade elevado e reprodutibilidade elevada.

        Segundo o autor identificar as medidas de prevenção conhecidas por universitários da área da saúde, acerca da contaminação pelo HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, e identificar se há diferença significativa entre as citações, considerando-se o sexo dos sujeitos. Tanto do sexo masculino como feminino, como medidas preventivas contra AIDS e DST se enquadram dentro das medidas importantes para a prevenção das mesmas, no entanto quando a análise é feita em termos de freqüência citada, torna-se preocupante, denotando que para a maioria, o conhecimento é precário, o que justifica a implementação de ações educativas específicas e periódicas, visando à melhor orientação dessa comunidade.

          Segundo o autor teve o objetivo a influência do estresse na vida da pessoa com HIV/AIDS, realizado com onze homens soropositivos, tendo por objetivo analisar entre o estresse e o cotidiano das pessoas soropositivas. Podemos concluir que o grupo estudado demonstrou a presença de graves agentes estressores, cujos principais foram: mudanças, medo da morte, dificuldades financeiras e problemas afetivos. Nos relatos apresentados, os sujeitos mostraram-se conscientes de tais estressores, porém, os mecanismos usados para lidar com esse estresse não podem ser considerados adequados uma vez que se baseiam em fuga e repressão. O que reforça a necessidade de programar ações educativas específicas e contínuas.

          Segundo o autor e Medir a prevalência de sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e seus fatores de risco em uma população adulta. Na revisão de literatura, não foi encontrada estimativa de prevalência de sintomas de DST na população geral. Os estudos apontam, mais comumente, soro prevalência de algumas DST específicas e poucos são de base populacional. Fernandes ET al4 observou que mais de 90% das mulheres com 13 anos ou mais que consultavam no serviço público de saúde local negou ter antecedentes de qualquer episódio de infecção transmitida sexualmente. A proporção de uso de preservativo na última relação sexual encontrada esteve de acordo com outras referências. O conhecimento da freqüência e dos fatores de risco associado aos sintomas de DST indica a população que poderá se beneficiar de intervenções. O presente estudo mostrou uma prevalência importante de sintomas de DST. Sabe-se que a magnitude do problema é ainda maior devido à grande quantidade de casos assintomáticos, bem como à tendência histórica de juvenilização e pauperização e às mudanças no comportamento sexual da população dos países em desenvolvimento.

          Segundo a autora MORENO (2006) Analisar as características das interações aconselhador cliente no processo da revelação do diagnóstico positivo para HIV em dois Centros de Testagem e Aconselhamento em DST e AIDS do Município de São Paulo, com base na versão dos clientes e tomando por referência suas repercussões sobre os procedimentos e resultados da atividade. Foi concluído que na versão dos clientes, os aconselhadores os acolhem, informam e apóiam em suas necessidades. A dinâmica destas instituições, em algumas situações, suportava seus conflitos e não os projetava maciçamente sobre estes clientes e, infelizmente, em outros não. Ou seja: pode-se dizer que, com profissionais bem treinados e fazendo a boa escuta, o aconselhamento psicológico pode se revelar como um instrumento que possibilita ao paciente:

          Segundo a autora ALMEIDA (2008) objetivo geral compreender a vivência da mãe-pai enquanto aguardam o diagnóstico definitivo do lactente exposto à transmissão vertical do HIV. Projeto Transmissão Vertical Zero de Sorocaba, SP, e o elevado número de crianças expostas ao vírus da AIDS, no país, motivaram a realização deste estudo qualitativo. O preconceito e o estigma à AIDS revelaram-se como principais fontes estressoras, acarretando sofrimento e sentimento de culpa, que exigem empenho dos pais para se adaptarem ao Enfrentamento a cada nova situação cotidiana. Portanto, o Enfrentamento emergiu como tema central e mostrou que o cotidiano do binômio mãe-pai é vivido com ambigüidade de sentimentos. Apesar dos objetivos valorosos dessas estratégias governamentais, o seu alcance ainda é restrito, suscitando o conselho/observações para que a testassem rápida seja oferecida universalmente às parturientes na maternidade na ocasião do parto, resguardando sempre seu caráter voluntário e confidencial; medida que acredito ampliar as chances de prevenção da transmissão vertical do HIV.

 

          Segundo o autor CEDARO (2005), fundamentando-se no referencial psicanalítico, estuda o fenômeno HIV/AIDS a partir do discurso de quatro pessoas vivendo com AIDS, entrevistados individualmente ao longo de três anos. Outro medo desencadeante de angústia em relação à AIDS encontra-se no momento em que o soropositivo constata qualquer alteração fisiológica no seu corpo. Um simples resfriado, uma verruga, uma dor de cabeça que, para uma pessoa soronegativa, normalmente é visto como algo de pouca gravidade, para essas pessoas pode ser um indicador das manifestações do vírus, um sinal de vulnerabilidade, o prelúdio da debilidade do seu sistema de defesa.

           Segundo a autora NEMES, (2002) Foi Investiga as potencialidades de uma proposta de avaliação centrada na caracterização da organização tecnológica do trabalho de assistência à saúde. Cujo objetivo é avaliar a qualidade da assistência ambulatorial em 27 unidades públicas de assistência à AIDS É parte de uma linha de pesquisa desenvolvida no Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP que vem sendo conduzida pela equipe “QualiAids”, sediada institucionalmente nesse Departamento, e representa uma fase da avaliação de qualidade da assistência ambulatorial prestada no Brasil às pessoas que vivem com HIV/AIDS. Os serviços que prestam assistência ambulatorial aos que vivem com HIV/AIDS, têm hoje, um desafio semelhante ao que se coloca para a rede pública como um todo, o de desenvolver formas de cuidado que consigam dar conta da necessidade de uma abrangência extensiva, com alta resolutividade, com elevada qualidade técnica, e que, simultaneamente, ao assim se desenvolverem, sejam promotoras de sujeitos mais felizes, porque apoiados e incentivados em seus processos de emancipação e cidadania.

          Segundo o autor GAMA (2011) Os Monócitos podem ser classificados em três subgrupos de acordo com o nível de expressão dos marcadores CD14 e CD16. Monócitos clássicos são os mais abundantes no sangue. Eles expressam um fenótipo CD14+CD16-CCR2+, conferindo a eles a habilidade de migrar rapidamente a sítios inflamatórios, através da resposta à quimiocina CCL2 (CC chemokine ligand dois). Aqui apresentamos a identificação e caracterização de uma expansão de um novo subgrupo de monócitos durante a infecção por SIV e HIV. A fase aguda da infecção pelo SIV apresenta uma mudança na população de monócitos caracterizada por três fases: Depleção, expansão e retorno a níveis de pré-infecção. Já nos primeiros dias de infecção é possível observar um aumento no número de monócitos clássicos CCR2-, chegando a representar mais de 50% do número total de monócitos no dia 14 p.i. Essas células, por nós denominados monócitos clássicos atípicos CCR2- (ACC), apresentam transcriptoma distinto das demais CD14+CD16. A expansão da população ocorre paralelamente à “tempestade decitocinas”, sugerindo que ela seja uma parte de uma resposta anti-inflamatória na tentativa de diminuir a hiperativação causada pela infecção pelo SIV e HIV.

           Segundo os autores ARAÚJO E SILVEIRA (2007) O objetivo é conhecer as mulheres vivenciam o diagnóstico de um DST e as repercussões da revelação desses diagnostico ao parceiro sexual. Para maioria das mulheres, resulta em sentimentos negativo se receios de ser alvo de preconceitos e abandono por parte do parteiro sexual e da sociedade e pode acarretar alterações emocionais e psicológicas. Constatou-se que a ocorrência de uma DST resulta em impacto negativo para as mulheres em relação ao convívio social e ao relacionamento com o parceiro sexual.

          Segundo os autores COLOMBRINI, LOPES E FIGUEIREDO (2006), O objetivo foi analisar, mediante revisão de literatura, os fatores de risco para não a adesão à HAART, além de agrupá-los e relacioná-los à pessoas em tratamento,à doenças, ao tratamento e ao serviços de saúde suporte social. Com esta variedade de fatores, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar os principais fatores de risco para a não adesão e, assim propor intervenções que efetivamente viabilizem a promoção de adesão do cliente/cuidador ao tratamento proposto.

          Segundo a autora FRANÇA, (2000). O objetivo é identificar as reações e sentimentos do enfermeiro/clientes em relação a soropositividade HIV/AIDS.Os enfermeiro tem muitas dificuldade de interação pelo o medo do contagio e morte.Apesar de não ter sido possível alcarçar todas as faces do fenômeno “Com-vivendo a soropositividade para o HIV/AIDS”, este ensaio propício vislumbrar, juntos aos enfermeiros, as dificuldade pessoas que podem interferir na dinâmica da interação com este tipo de cliente e antever que os entraves ao bom relacionamento profissional/cliente soropositivo tem suas raízes na co-relação da AIDS com a mote, desencadeando um experiência de temor interiorizado que se traduz por possibilidade de contágio e morte.

         v Segundo os autores, CAPPI, JESUS, NICHIATA E TALKAHASHI (2001), O objetivo é descrever a experiência; identificar fatores dificultadores e facilitadores nas realizações do aconselhamento. As dificuldades: o processo insuficiente para abordar aspectos sobre a sexualidade, a insegurança na tomada de condutas, o preconceito frente a diferentes práticas sexuais, o tempo exíguo para o estabelecimento de vínculo e a ansiedade ao comunicar os resultados positivos. Teve muita dificuldade com a equipe, sua disponibilidade para descrever o funcionamento do serviço, orientar e esclarecer, tendo muita dificuldade de recursos educativos, com as fixas de vídeo.

        Segundo os autores FERRAZ E STEFANELLI (2001), O objetivo é compreender as interações familiares das pessoas que vivem com HIV e AIDS no cotidiano. Os dados coletados por meio de observação participantes e entrevista. Vivenciando o medo de abandono pela a família, negando a soropositividade, tentando ocultar o diagnostico, subtemas culturais. Podemos perceber em tudo que foi dito, principalmente na linguagem, emic, a importância da comunicação entre os envolvidos nesse processo que, por terem objetivo comum conseguem motiva-se para alcançar uma melhor qualidade de vida.

         Segundo os autores SENA, CARVALHO, ROSSI E RUFFINO(2001) O objetivo é valorizar a utilização de estratégia como os métodos de ensino e de aprendizagem, a técnica de relaxamento e o “coping é relatado um estado de caso de uma pessoa infectada pelo HIV e portadora de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida(AIDS)que se encontra hospitalizada.No caso houve uma aproximação entre a teoria e a pratica. O referencial teórico proposto por Orem mostrou-se adequado a situação analisada um vez que, em alguma momentos, permitiu explicar como uma pessoa que está sendo assistida pode reassumir progressivamente a responsabilidade de cuidar-se.

          Segundo os autores GIR, MORIYA, HAYASHIDA, DUARTE E MACHADO (1998) Objetivando identificar as medidas de prevenção conhecidas por universitários da área da saúde, acerca da contaminação pelo HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (essencialmente de transmissão sexual) e identificar se há diferença significativa entre as citações, considerando-se o sexo dos sujeitos, realizou-se esta investigação. Foi aplicado um questionário estruturado em universitários da área da saúde aleatoriamente selecionados. A capacitação dos futuros profissionais de saúde é uma necessidade para que estes adotem medidas de autoproteção, e os capacitem para a sua prática enquanto futuro profissional de saúde, evitando-se inclusive atitudes preconceituosas e estigmatizastes à clientela com DST/AIDS. Outro aspecto observado nos resultados é que não há diferença, em termos de conhecimentos sobre medidas preventivas, entre estudantes do sexo masculino e feminino. Assim, a análise dos resultados permite evidenciar que os conhecimentos da maioria dos estudantes universitários estudados são precários, o que reforça a necessidade de programar ações educativas específicas e contínuas.

 

          Segundo a autora OTA (2008) As doenças sexualmente transmissíveis representam um dos principais problemas de saúde pública do mundo e o aumento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana nas últimas décadas tem aumentado à importância das infecções transmitidas por via sexual. Programas de controle devem prevenir a ocorrência da doença, suas complicações e seqüelas e interromper e reduzir a sua transmissão. As estratégias de prevenção primária (uso do preservativo) e secundária (diagnóstico e tratamento) podem permitir o controle das DST e suas consequências. Pela sua magnitude, transcendência, vulnerabilidade às ações e factibilidade de controle, as DST devem ser priorizadas. Utilizando conhecimentos técnico-científicos atualizados e os recursos disponíveis mais adequados para cada caso. Esse atendimento deve ser estruturado de maneira

a permitir o atendimento imediato e adequado, o aconselhamento, a busca pelo parceiro e o tratamento efetivo desses pacientes.

 

         Segundo a autora KOHLRAUSCH (1999) O objetivo descreve a experiência de uso de oficinas de saúde como recurso para sensibilidade as enfermeiras que cuidam de portadores de HIV e doentes de AIDS no desenvolvimento de um cuidado humanizado a sua clientela, tendo como marco referencial a teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson. Através da problematização se descreve uma experiência desenvolver como vistas às mudanças de atitude nas enfermeiras que trabalham com portadores de HIV e doenças de AIDS.Situações de cuidado , mesmo que sejam negativos. Trazê-los á luz de a consciência diminuir o sofrimento com o desempenho do profissional.

            Segundo os autores COSTA, SANTANA E SANTOS (2006) O objetivo é verificar as expectativas dos pacientes soropositivos hospitalizados, quanto á assistência de enfermagem recebida. Consideramos que o desgaste físico e psicológico, que a infecção pelo HIV e a AIDS geram nos pacientes, faz o que estes sintam necessidade e tenham expectativas voltadas para um acolhimento intenso e umas assistências mais individualizadas alem de perceberem com mais amplitude, as diversas dimensões e o alcance de uma atenção à saúde qualificada, que pode contribuir afetivamente no seu processo de hospitalização e restabelecimento da saúde.

           Segundo os autores PRAÇA E BARRANCOS (2007), O objetivo de corte transversal, verificou se as mulheres têm recebido aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV no pré-natal. A amostra constou de 161 puerperais soronegativas entrevistadas em duas maternidades do município de São Paulo, em 2003. Verificou-se que, na gravidez, foi reduzido o oferecimento de aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV; houve significância estatística quando se consideraram as afirmações das puerperais sobre a finalidade do teste anti-HIV e a média de consultas de pré-natal. Concluiu-se pela necessidade de maior envolvimento do profissional da área da saúde na oferta de aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV às gestantes no pré-natal.

3- METODOLOGIA

           Este estudo em relação ao tipo de pesquisa utilizada característica a abordagem qualitativa em uma analise exploratória, mesma como um estudo descritivo. Serão feitas entrevista com idosos portadores do vírus, com perguntas abertas e fechadas. Da rede publica do estado do Rio de Janeiro.

3.1- TIPOS DE PESQUISA

         Entrevista com pelo menos 10 idosos soropositivos.

Em relação ao tipo de pesquisa utilizada caracterizamos a mesma como um estudo descritivo de natureza exploratória, que de acordo com Gil (2002- pag. 41):

“... estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado.”

3.2- ABORDAGEM

Metodologia de acordo com Gil (2002 – pág. 50):

“... descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com peculiaridades de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos...”

3.3- MÉTODO

        Está sendo utilizado um método de estudo de caso com idosos portadores do vírus HIV, segundo GIL (2002.p.105), o estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais, para Santos (1994,p.162):

“Estudo de caso e a análise, com profundidade, de um ou poucos fatos, com vista à obtenção de um grande conhecimento, com riqueza de detalhes, do objeto estudado”.

3.4- POPULAÇÃO

          Esta pesquisa esta sendo realizada com idosos portadores do vírus HIV, com o sexo masculino. Assim, foram entrevistados 10 idosos, sendo que concordaram livremente em participar deste estudo, após terem conhecido os objetivos, métodos e forma de divulgação deste trabalho. Eles assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido atendendo aos preceitos éticos inerentes a estudos dessa natureza.

3.5- CENÁRIO

          Este estudo esta sendo realizado em vários hospitais da rede pública, do estado do Rio de Janeiro. Esta pesquisa foi realizada entre o período de junho de 2012 a julho de 2013.

3.6- TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

         Utilizo como instrumento de pesquisa o questionário com entrevista semi-estruturada com idosos com HIV.

Conforme Marcone e Lakatos (2001):

“Relatam que o questionário é contituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador”.

           Está sendo feita uma entrevista individual com 09 perguntas abertas e fechadas para que cada um possa ter a liberdade de resposta.

Porém, Maria M.A. (1999,p.128):

“A entrevista constitui um instrumento eficaz na escolha de dados fidedignos para a elaboração de uma pesquisa”.

Segundo Costa e Costa (2001,p.39):

“A entrevista é um instrumento de coleta de dados, aplicado quando se quer atingir um número restrito de indivíduos. Sua grande vantagem e a interação entre o pesquisado e o entrevistado”.

          Após leitura exaustiva e flutuante do material empírico obtido nas entrevistas, conteúdo para iniciar a análise dos dados.

3.7- TÉCNICAS DE ANALISE DE DADOS

Está sendo utilizada a técnica de análise de conteúdo. Pois, Trivinos (1987,p.160):

“Cita Bardin que define análise de conteúdo como um conjunto de técnicas da análise das comunicações, visando por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição dos conteúdos das mensagens”.

4-RESULTADOS

          A pesquisa do estudo em questão ocorreu em diversos níveis, sendo o primeiro a realização de uma leitura de todos os questionários, podendo assim identificá-los e organizá-los em grupos.

Foi realizado através de questionários semi-estruturados onde MARCONI E LAKATO (2002,p.98):

“Dizem que questionário é um instrumento de coleta de dados constituídos por várias perguntas que devem ser respondido por escrito e sem a presença do entrevistador, podendo ser enviado para o informante pelo correio ou preenchido, o mesmo devolverá do mesmo modo”.

4.1- IMPRUDÊNCIA

           Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução-Temeridade. Um comportamento de precipitação, de falta de cuidados.

          Atualmente os homens são imprudentes, por causa de saber que tem que fazer o uso do preservativo e não o faz. Há um grande índice em imprudência, por infectados.  São imprudentes no que diz respeito à prevenção das DSTs, já que menos da metade relatou utilizar o preservativo como forma de prevenção.

Segundo Leal (2004,v.05, p.245):

O comportamento de imprudência dos homens ao não usar preservativo, mesmo tendo sido a vida orientado e  fazer o contrário pelos conhecidos, e de submissão, pois a transmissão da DST são transmitida pelo o ato sexual sem preservativo.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Jorge, 72 anos: Usar camisinha nas relações sexuais.

Sebastião, 65 anos: Preservativo nas relações e sendo que o preservativo o incomoda.

 

Antônio, 71 anos: Só o preservativo que pode livrar de doenças.

          Nesta avaliação pude constatar que os homens entrevistado a grande parte sabe como tem que se prevenir com o preservativo do vírus do HIV e outras DSTs.Diante disso posso constatar que os homens tem a consciência mas na hora o desejo é tão grande, e por acaso não estiverem com o preservativo no bolso, farão sexo sem proteção assim mesmo.

4.2- VIDA APÓS O DIAGNÓSTICO

           Os homens enfrentem pioras na vida sexual depois do diagnóstico, os homens relataram sofrer mais problemas. Entre eles, 59% reclamaram da nova vida sexual, isso pode ser fruto de como a masculinidade é apresentada pela sociedade. “Questões como o número de parceiras, frequência do ato sexual ou supostamente estar sempre pronto para fazer sexo fazem com que as mudanças em relação à vida sexual sejam mais difíceis para os homens”. 

Segundo a  Polistchuck, Lígia, (2010; USP).

 As reações emocionais após o recebimento do diagnóstico de HIV positivo são muitas e diferentes.

Segundo a Info Red SIDA Nuevo México (2003):

É absolutamente previsível sentir medo, ansiedade, sensação de não saber o que fazer, entre outras coisas. Saber identificar o que se passa conosco é o primeiro passo para nos sentirmos melhor.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Inácio, 65 anos: Fico o tempo todo pensando que vou morrer, por causas das doenças oportunistas.

 

Jorge, 72 anos: Aprendendo a lidar com o vírus, a tratamento é muito regrado, fazendo uso de medicamento diário, varias vezes ao dia, e com medo de morrer por doenças oportunistas. 

Fernando, 69 anos: Sofro muito, estou depressivo não consigo levar minha vida normal, tenho que sempre ficar me restringindo a ir a lugar a noite por causa das doenças oportunista.

          Analisando a vida após o diagnóstico, a sua vulnerabilidade em relação ao tratamento, ao medo da morte, por ser umas doenças que ainda não existe cura, os homens se depara o vírus, acham que a vida acabou com o medo a transmitir o vírus para sua parceira.

4.3 - DIFICULDADE PARA CONTAR PARA A FAMÍLIA E O CICLO DE AMIZADE.

            A família surge como uma unidade de cuidado e é também uma fonte de ajuda para o indivíduo com Aids, contribuindo para o equilíbrio físico e mental do mesmo. Entretanto, os significados que a cultura atribui à doença podem afetar os comportamentos da família, com relação ao indivíduo com Aids, passando a discriminá-lo e a excluí-lo do grupo familiar.

Segundo Kantorski e Bielemann (2004)

Uma das decisões mais difíceis de ser tomada é a de contar a alguém de sua família sobre seu estado de saúde comprometido. Aí, há um envolvimento muito maior da dor e a preocupação vai se tornar eterna enquanto dure.

Segundo dados da (UNAIDS,2001)

Pode ser concomitantemente banalizada e provocar a quem tem o vírus tanto temor de exclusão social, Como pode causar tanto sofrimento para as pessoas que gostariam de contar aos familiares, amigos(as) e parceiro(a) que elas estão vivendo com HIV/aids e o que vivenciam nessa condição.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Fernando, 60 anos: Só quem sabe é minha esposa, tenho medo o que as pessoas vão dizer  se souberem, por causa do pré- conceito.

 

Francisco, 70 anos: Mínguem da família e amigos sabem, pois acham que vão pensar que sou gay.

Inácio, 58 anos: Não querem que fique com pena de mim... achando que sou coitado.

            Nesta avaliação pude constatar que os homens que um grande medo em contar para a própria família que é portador do vírus do HIV, por pré- conceito,por  grandes repercussões psicológicas e sociais, o que pode fazer com que uma pessoa ao saber que tem HIV guarde segredo mesmo dentro da própria família.

5- DISCUSSÃO

            Analisei e obtive das entrevistas dados consideradamente suficiente para concluir meu objetivo expresso no inicio da pesquisa, não tive dificuldade em encontrar pacientes que participassem da minha entrevista, todos foram muitos solícitos. Fiz perguntas abertas e fechadas para dar tempo que se responde com clareza, sem que ficasse uma coisa importuna.

           Na minha primeira categoria foi à imprudência dos homens são imprudentes, por causa de saber que tem que fazer o uso do preservativo e não o faz. Há um grande índice em imprudência, por infectados.

          Na segunda categoria a vida após o diagnóstico os homens enfrentem pioras na vida sexual depois do diagnóstico, os homens relataram sofrer mais problemas, às vezes ate precisaria de tratamento psicológico para suportar a sua vida cotidiana com o vírus, a saber, lidar.

           Na terceira categoria são as dificuldades para contar para a família e o ciclo de amizade que é portador do vírus HIV/ ADIS. A família surge como uma unidade de cuidado e é também uma fonte de ajuda para o indivíduo com Aids, contribuindo para o equilíbrio físico e mental do mesmo.O ciclo de amizade por ignorância pode querer excluir a pessoa por mede de se contaminar por contato físico. Sabemos que é uma das decisões mais difíceis de ser tomada é a de contar a alguém de sua família ou ciclo de amigos sobre seu estado de saúde comprometido.

             A análise destas temáticas permitiu ainda verificar que existe a necessidade de maior atenção às questões, Os programas de prevenção do HIV devem considerar também aspectos psicológicos, sócios econômicos e culturais que interferem na vulnerabilidade deste grupo etário, antes e depois da infecção. Para haver maior alcance de suas ações.

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

           O trabalho apresentado tinha como focos de estudo de compreender a vivência dos idosos e vulnerabilidades com o vírus, participaram deste estudo 10 homens idosos entre 65 e 79 anos, portadoras de HIV, que participavam do programa de DST/HIV/AIDS, do estado do Rio de Janeiro.

          Conforme o crescimento da população idosa no Brasil mostra que o aumento dos índices de contagio do vírus do HIV em homens idosos.

           Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na AIDS e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de AIDS permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental podendo causar até demência.

            Quanto antes começar o tratamento correto da aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste. É rápido, seguro e pode ser feito em qualquer unidade pública de saúde.

           O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do serviço assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento. Em função de alterações típicas nessa faixa etária dificuldades visuais e da memória para fatos recentes.

             Desvelou através de seus próprios sujeitos, que vivenciaram a doença, o quanto é difícil ser idoso e ter uma doença ainda estigmatizada e sem cura, além da própria condição social a ser enfrentada desde a descoberta, a revelação para família e do apoio que irão necessitar dos profissionais, no curso de sua evolução.

7- ASPECTOS ÉTICOS

           O presente trabalho será desenvolvido após a avaliação da Comissão de Ética e Pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira - Campus São Gonçalo atendendo assim a resolução. O estudo está de acordo com os aspectos éticos exigidos pelo CNS 196/96, onde haverá pesquisa de campo do tipo entrevista, onde estará devidamente respaldado pelo termo de consentimento livre e esclarecido, que haverá total sigilo e respeito de vulnerabilidade das partes, bem como será mantido o sigilo perante a instituição, apenas será citado se houver permissão perante termo de autorização pelo conselho de ética. Bem como será encaminhado junto a instituição de ensino do pesquisador para que haja as devidas avaliações de acordo com seu Comitê de Ética Pesquisa em Humanos e Animais, que tem caráter multidisciplinar. Todo o procedimento de avaliação, desde aprovação do projeto será acompanhado com a devida ética necessária, respeitando-se os prazos necessários para que não haja maiores complicações.

8- ORÇAMENTO

Objeto

R$

R$

Passagens

R$ 2,80

R$ 670,00

Xerox

R$ 0,20

R$ 45,00

Caneta

R$ 2,50

R$ 10,00

Tonner

R$ 80,00

R$ 80,00

Folhas A4

R$ 25,00

R$ 25,00

DVD/RW

R$ 8,00

R$ 16,00

Alimentação

R$ 15,00

R$ 550,00

Pen drive

R$ 70,00

R$ 70,00

Total

 

R$ 1466,00

 

 

 

 

9- CRONOGRAMA

 

  2012  

Atividade

Período

Seleção do tema

Revista de Literatura

Elaboração do projeto

Projeto

Coleta de dados

Análise dos dados

Discussão

Redação do corpo

Do trabalho

Entrega do relatório

Final

Agosto

X

Setembro

X

X

Outubro

X

Novembro

X

Dezembro

X

X

  2013

Janeiro

X

X

Fevereiro

X

Março

X

X

Abril

X

X

Maio

X

X

Junho

X

X

Julho

X

X

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Estratégica de implementação do processo de enfermagem para uma pessoa infectada pelo HIV

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BRASIL, AIDS, http://pt.wikipedia.org/wiki/HIV/AIDS_no_Brasil, Acesso em 04de novembro de 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 1- QUESTÕES NORTEADORAS

QUESTIONÁRIO
NOME:
IDADE:

1-    O que é doenças sexualmente transmissíveis?

2-    Quais são os tipos de doenças sexualmente transmissíveis o que conhece?

3-    Tem Conhecimento sobre como prevenir doenças sexualmente transmissíveis?

4-    O preservativo incomoda na hora relação sexual?

5-    Como foi descoberto que é portador do vírus do HIV positivo?

6-    Após da descoberta, como esta sendo a sua vida com o vírus?

7-    Como foi contar para a família e o ciclo da amizade que é portador do vírus HIV?

8-    Tem consciência que nas relações sexuais, sempre tem que fazer o uso do preservativo para passar o vírus para o parceiro (a).

9-    Faz uso dos medicamentos prescrito pelo o medico, e tem a consciência que são continuo?

 

ANEXO 2 - TERMO À COMISSÃO DE ÉTICA E PESQUISA

 

 

Ao Coordenador do Comitê de Ética e Pesquisa

São Gonçalo, 26 de novembro de 2012.

 

 

Prezado Coordenador

Estamos encaminhando o projeto “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTES SOROPOSITIVO EM IDOSO”, para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Atenciosamente,

_________________________________________________________

Pesquisador

_________________________________________________________

Orientador da Pesquisa

_______________________________________________________

Coordenador do Curso

 

ANEXO 3 – TERMO DE COMPROMISSO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO, instituição de ensino superior, inscrita no CNPJ sob o n.º 28.638.393/0003-44, com sede na Rua Lambari, 10, Trindade, São Gonçalo/RJ, neste ato representada por sua reitora, Marlene Salgado de Oliveira, responsável pelo desenvolvimento do Projeto intitulado, “O ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS”, declara conhecer o inteiro teor da resolução CNS196/96, comprometendo-se, desde já, a fazê-la cumprir integralmente nas atividades que desenvolverá, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria.

                                   São Gonçalo, ____ de ____________ de 2012.

            Instituição de Ensino: __________________________

            Testemunhas: 1. ______________________________

CPF

                                     2. _______________________________

CPF

ANEXO 4 – TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES

Anderson Ribeiro Pereira da Silva, brasileiro, solteiro, aluno do curso de graduação em Enfermagem, RG n.º 12.804.796-6 e CPF n.º 054.728.467-57, com endereço na Rua H Praia das Amendoeiras LT01 QD 15 casa 04- São José do Imbassaí – Maricá do Estado do Rio de janeiro, responsável pelo desenvolvimento do projeto intitulado “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS” na Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, e o professor Nelson Carvalho Andrade, brasileiro, (estado civil), orientador da pesquisa, RG n.º __________ e CPF n.º ______________, com endereço na __________________, (bairro), (cidade), (estado), declaram conhecer o inteiro teor da resolução CNS 196/96, comprometendo-se, desde já, a cumpri-la integralmente nas atividades que desenvolveram, bem como estar continuamente atualizados, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria, sendo de sua inteira responsabilidade qualquer penalidade imposta pelo descumprimento da mesma.

O pesquisador responsável será Nelson Carvalho Andrade, e Anderson Ribeiro Pereira da Silva, será o responsável pela apresentação e recebimento dos documentos solicitados pelo CEP/UNIVERSO.

                                   São Gonçalo, _____ de_____________ de 2013.

 

 

Pesquisador: _________________________________

                            Anderson Ribeiro Pereira da Silva

Orientador da Pesquisa: ________________________________

Nelson Carvalho Andrade

Testemunhas: 1. ____________________________________

                                               CPF

                        2. _____________________________________

                                               CPF

1- INTRODUÇÃO

1.1 - TEMA

         Este estudo tem o objetivo de compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida.

         O vírus da imunodeficiência humana (VIH), também conhecido por HIV (sigla em inglês para human immunodeficiency virus), é da família dos retrovírus e o responsável pela SIDA (AIDS). Esta designação contém pelo menos duas subcategorias de vírus, o HIV-1 e o HIV-2. No grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A -J. Esses dois grupos têm diferenças consideráveis, sendo o HIV-2 mais comuns na África Subsaariana e bem incomum em todo o resto do mundo. (BRASIL- 2010)

CONCEITO

         A infecção pelo HIV começou a ser observada na metade do século 20. Os relatos iniciais contam que a doença surgiu na África Central e, provavelmente, pela mutação dos vírus do macaco. Algumas experiências comprovam que o elo perdido na passagem dos primatas para o homem parece estar relacionado à questão da manipulação de carnes de chimpanzés infectados na África. A doença, então levada para pequenas comunidades da região central, se disseminou pelo mundo todo com a globalização. (BRASIL- 2010)

           Portugal é o país da Europa com maior número de casos de HIV-2, provavelmente pelas relações que mantém com diversos países africanos. São estimados que 45% dos portadores de HIV em Lisboa tenham o vírus HIV-2.  Em 2008, a OMS estimou que existissem 33,4 milhões de infectados, sendo 15,7 milhões mulheres e 2,1 milhões jovens abaixo de 15 anos. O número de novos infectados neste ano (2009) foi de 2,6 milhões. O número de mortes de pessoas com AIDS é estimado em 1,8 milhões. (BRASIL- 2010)

          Já dentro do corpo, o vírus infecta principalmente uma importante célula do sistema imunológico, designada como linfócito T CD4+ (T4). De uma forma geral, o HIV é um retrovírus que ataca o sistema imunológico causando eventualmente a síndrome da imunodeficiência adquirida em casos não tratados. Sistema imunológico, o corpo reage diariamente aos ataques de bactérias, vírus e outros micróbios, por meio do sistema imunológico. Muito complexa essa barreira é composta por milhões de células de diferentes tipos e com diferentes funções, responsáveis por garantir a defesa do organismo e por manter o corpo funcionando livre de doenças.

           Entre as células de defesa estão os linfócitos T CD4+, principais alvos do HIV, vírus causador da AIDS, e do HTLV, vírus causador de outro tipo de doença sexualmente transmissível. São esses glóbulos brancos que organizam e comandam a resposta diante dos agressores. Produzidos na glândula timo, aprendem a memorizar reconhecer e destruir os micro-organismos estranhos que entram no corpo humano. (BRASIL- 2010)

           O HIV liga-se a um componente da membrana dessa célula, o CD4, penetrando no seu interior para se multiplicar. Com isso, o sistema de defesa vai pouco a pouco perdendo a capacidade de responde adequadamente, tornando o corpo mais vulnerável a doenças. Quando o organismo não tem mais forças para combater esses agentes externos, a pessoa começar a ficar doente mais facilmente e então se diz que tem aids. Esse momento geralmente marca o início do tratamento com os medicamentos antirretrovirais, que combatem a reprodução do vírus. (BRASIL- 2010)

          Janela imunológica é o intervalo de tempo entre a infecção pelo vírus da AIDS e a produção de anticorpos anti-HIV no sangue. Esses anticorpos são produzidos pelo sistema de defesa do organismo em resposta ao HIV e os exames irão detectar a presença dos anticorpos, o que confirmará a infecção pelo vírus. (BRASIL -2010)

          O período de identificação do contágio pelo vírus depende do tipo de exame (quanto à sensibilidade e especificidade) e da reação do organismo do indivíduo. Na maioria dos casos, a sorologia positiva é constatada de 30 a 60 dias após a exposição ao HIV. Porém, existem casos em que esse tempo é maior: o teste realizado 120 dias após a relação de risco serve apenas para detectar os casos raros de soro conversão quando há mudança no resultado.

         Se um teste de HIV é feito durante o período da janela imunológica, há a possibilidade de apresentar um falso resultado negativo. Portanto, é recomendado esperar mais 30 dias e fazer o teste novamente. (BRASIL- 2010)

        É importante que, no período de janela imunológica, a pessoa sempre faça sexo com camisinha e não compartilhe seringas, pois, se estiver realmente infectada, já poderá transmitir o HIV para outras pessoas.

          AIDS é o estágio mais avançado da doença que ataca o sistema imunológico. A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida, como também é chamada, é causada pelo HIV. Como esse vírus ataca as células de defesa do nosso corpo, o organismo fica mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. O próprio tratamento dessas doenças fica prejudicado. (BRASIL- 2010)

           Há alguns anos, receber o diagnóstico de AIDS era uma sentença de morte. Mas, hoje em dia, é possível ser soropositivo e viver com qualidade de vida. Basta tomar os medicamentos indicados e seguir corretamente as recomendações médicas. (BRASIL- 2010)

          Saber precocemente da doença é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida da pessoa. Por isso, o Ministério da Saúde recomenda fazer o teste sempre que passar por alguma situação de risco e usar sempre o preservativo.
            A vivência da sexualidade é um aspecto essencial da vida do ser humano. E não é porque uma pessoa se descobriu soropositiva que deve deixar sua sexualidade de lado. A diferença é que o sexo deverá ser sempre com camisinha. Esse cuidado é para não transmitir o HIV, vírus causador da AIDS, e para evitar uma nova infecção pelo vírus e por outras doenças sexualmente transmissíveis. A reinfecção provoca aumento na carga viral e risco de adquirir outras mutações virais. Com isso, a eficácia do tratamento com os remédios antirretrovirais pode ser comprometida. As dificuldades em usar o preservativo também podem estar presentes por diversos motivos: a falta de hábito de usá-lo antes da descoberta da infecção, a sensação de que a camisinha atrapalha a relação, o esquecimento ou mesmo a crença de que não precisa usar preservativo quando ambos os parceiros são soropositivos. É fundamental encontrar formas de superar essas dificuldades e construir alternativas prazerosas e seguras para que as pessoas continuem se relacionando afetiva e sexualmente. (BRASIL- 2010)

DIAGNÓSTICO DE IDOSOS

          A fragilidade do sistema imunológico em pessoas com mais de 60 anos dificulta o diagnóstico de infecção por HIV, vírus causador da AIDS. Isso ocorre por que, com o envelhecimento, algumas doenças tornam-se comuns. E os sintomas da AIDS podem ser confundidos com os dessas outras infecções.

         Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na AIDS e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de AIDS permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental podendo causar até demência.

          Quanto antes começar o tratamento correto da aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste. É rápido, seguro e pode ser feito em qualquer unidade pública de saúde.

          O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do serviço assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento. Em função de alterações típicas nessa faixa etária (dificuldades visuais e da memória para fatos recentes), sugere-se: O uso de letras de tamanho visível nas prescrições em geral, de preferência de fôrma, e sempre que necessário encaminhar o paciente para avaliação oftalmológica; Identificar se as informações foram bem compreendidas e memorizadas; Valorizar estratégias para evitar os esquecimentos no uso da medicação (despertadores, lembretes no celular, tabelas com horários e doses em locais estratégicos da casa etc). (BRASIL- 2010)

         Em 1977 e 1978 Primeiros casos nos EUA, Haiti e África Central, descobertos e definidos como AIDS, em 1982, quando se classificou a nova síndrome; 1980 - Primeiro caso no Brasil, em São Paulo, também só classificado em 1982; Primeiras preocupações das autoridades de saúde pública nos EUA com uma nova e misteriosa doença. 1982 Adoções temporárias do nome Doença dos 5 h, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo); Conhecimentos do fator de possível transmissão por contato sexual usam de drogas ou exposição a sangue e derivados. Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea.

         Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo; 1982 Adoção temporária do nome Doença dos 5 h, representando os homossexuais, hemofílicos, haitianos, heroinômanos (usuários de heroína injetável) e hookers (nome em inglês dado às profissionais do sexo).

        Conhecimentos do fator de possível transmissão por contato sexual usam de drogas ou exposição a sangue e derivados. Primeiro caso decorrente de transfusão sanguínea. Primeiro caso diagnosticado no Brasil, em São Paulo; 1983 Primeira notificação de caso de AIDS em criança. Relato de caso de possível transmissão heterossexual; Homossexuais usuários de drogas são considerados os difusores do fator para os heterossexuais usuários de drogas. Relato de casos em profissionais de saúde. Primeiras críticas ao termo grupos de risco (grupos mais vulneráveis à infecção). Gays e haitianos são considerados principais vítimas. Possível semelhança com o vírus da hepatite B. Focaliza-se a origem viral da AIDS.

        No Brasil, primeiro caso de AIDS no sexo feminino. 1988 No Brasil, uma portaria assinada pelo ministro da Saúde, Leonardo Santos Simão, passa a adotar o dia 1º de dezembro como o Dia Mundial de Luta contra a AIDS. Morre o cartunista Henrique de Souza Filho, o Henfil, aos 43 anos, em decorrência da AIDS. Criação do Sistema Único de Saúde. (BRASIL- 2010)

          O Ministério da Saúde inicia o fornecimento de medicamentos para tratamento das infecções oportunistas. Primeiro caso diagnosticado na população indígena. Os casos notificados no Brasil somam 4.535.
(Brasil 2012)

ESTATÍSTICA

          Dados do Boletim Epidemiológico AIDS 2010 reforçam tendência de queda na incidência de casos de AIDS em crianças menores de cinco anos. Comparando-se os anos de 1999 e 2009, a redução chegou a 44,4%. O resultado confirma a eficácia da política de redução da transmissão vertical do HIV (da mãe para o bebê). Mas, em relação aos jovens, pesquisa inédita aponta que, embora eles tenham elevado conhecimento sobre prevenção da aids e outras doenças sexualmente transmissíveis, há tendência de crescimento do HIV no Brasil. (BRASIL- 2010)

         O levantamento feito entre jovens, realizado com mais de 35 mil meninos de 17 a 20 anos de idade, indica que, em cinco anos, a prevalência do HIV nessa população passou de 0,09% para 0,12%. O estudo também revela que quanto menor a escolaridade, maior o percentual de infectados pelo vírus da AIDS (prevalência de 0,17% entre os meninos com ensino fundamental incompleto e 0,10% entre os que têm ensino fundamental completo). (BRASIL- 2010)

          No Brasil, estima-se que existam 630 mil pessoas vivendo com o HIV. De 1980 (o início da epidemia) até junho de 2009, foram registrados 217.091 óbitos em decorrência da doença. Cerca de 30 mil a 35 mil novos casos da doença são registrados todos os anos no país. A região Sudeste tem o maior percentual (59%) do total de notificações por ser a mais populosa do país, com 323.069 registros da doença. O Sul concentra 19% dos casos; o Nordeste, 12%; o Centro-Oeste, 6%; e a região Norte, 3,9%. Dos 5.564 municípios brasileiros,

SÃO GONÇALO

        Os municípios que apresentaram os maiores números de casos de AIDS em 2003 foram: Rio de Janeiro, Niterói e São Gonçalo. (BRASIL -2011) A taxa de mortalidade por AIDS, no estado, vem decrescendo nos últimos anos: de 17,9.

 

EXTERIOR

         A África Subsaariana continua sendo de longe a região mais afetada. Estima-se que em 2007, a região continha 68% de todas as pessoas vivendo com AIDS e 76% de todos os óbitos por AIDS, com 1,7 milhões de novas infecções levando o número de pessoas vivendo com HIV para 22,5 milhões, com 11,4 milhões de órfãos da AIDS vivendo na região. Ao contrário de outras regiões, a maioria das pessoas vivendo com o HIV na África subsaariana em 2007 (61%) eram mulheres. A prevalência em adultos em 2007 foi estimada em 5,0% e a AIDS continua a ser a maior causa de mortalidade nesta região do planeta.

          A África do Sul tem a maior população de portadores do HIV no mundo, seguida pela Nigéria e pela Índia. O Sul e o Sudeste da Ásia são a segunda região pior afetada e, em 2007, estima-se que esta região continha 18% de pessoas vivendo com a AIDS e um cerca de 300.000 óbitos devido à doença. A Índia tem cerca de 2,5 milhões de infecções e uma prevalência estimada de adultos de 0,36%. A expectativa de vida da população caiu drasticamente nos países mais afetados; por exemplo, em 2006, estimou-se que caiu de 65 para 35 anos em Botswana. (BRASIL- 2010)

         Nos Estados Unidos, jovens mulheres afro-americanas também estão em risco invulgarmente elevado de infecção pelo HIV. Os afro-americanos formam 10% da população, mas cerca de metade dos casos de HIV/AIDS em todos os Estados Unidos. Isto acontece devido em parte à falta de informações sobre AIDS e uma percepção de que eles não são vulneráveis, bem como ao acesso limitado aos recursos de saúde e uma maior probabilidade de contato sexual sem proteção. (BRASIL- 2010)

TRATAMENTO

Atendimento inicial

        Após receber o diagnóstico da infecção por HIV, o paciente deve marcar uma consulta com um especialista em AIDS, no Serviço de Assistência Especializada (SAE).

          Nessa primeira consulta, o paciente precisa informar a história clínica inicial, tempo de diagnóstico, se já apresentou alguma doença grave e quais são as condições e os hábitos de vida. É bem provável que, na primeira consulta o médico peça exames, como: hemograma completo (sangue), urina, fezes, glicose (açúcar), colesterol e triglicérides (gorduras), raios-X de tórax, hepatite B e C, tuberculose e os testes de  contagem dos linfócitos T CD4+ (indica o sistema de defesa) e o de carga viral (quantidade de vírus circulante no sangue). (BRASIL- 2010)

         Dependendo do resultado dos exames clínicos e laboratoriais, pode ser necessário que o soropositivo comece a terapia antirretroviral, que é o tratamento com medicamentos. O médico fará o acompanhamento do paciente, que deve voltar regularmente ao consultório no tempo determinado pelos profissionais. No SAE, também estão disponíveis atendimentos com psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, enfermeiros e farmacêuticos. (BRASIL- 2010)

           A consulta com o profissional de saúde é o momento certo para esclarecer todas as dúvidas. O paciente deve saber como tomar os remédios, quais os horários que melhor se encaixam na rotina ou como adequar os hábitos diários para tomar a medicação regularmente. O médico deve falar sobre os sintomas que podem ser causados pelos medicamentos e o que deve ser feito se algum desses efeitos colaterais surgir - a maioria dos sintomas desaparece em poucos dias. Esse primeiro contato com o médico é o passo inicial para o sucesso do tratamento. (BRASIL- 2010)

           A equipe envolvida no atendimento de soropositivos tem todas as condições de responder sobre qualquer assunto relacionado ao tratamento e à prevenção da doença. Por isso, pergunte sempre sobre tudo o que tiver dúvida!

ACOMPANHAMENTO MÉDICO

         O acompanhamento médico da infecção pelo HIV é essencial, tanto para quem não apresenta sintomas e não toma remédios (fase assintomática), quanto para quem já exibe algum sinal da doença e segue tratamento com os medicamentos antirretrovirais, fase que os médicos classificam como AIDS.

           Nas consultas regulares, a equipe de saúde precisa avaliar a evolução clínica do paciente. Para isso, solicita os exames necessários e acompanha o tratamento. Tomar os remédios conforme as indicações do médico são fundamentais para ter sucesso no tratamento. Isso é ter uma boa adesão.O uso irregular dos antirretrovirais (má adesão ao tratamento) acelera o processo de resistência do vírus aos medicamentos, por isso, toda e qualquer decisão sobre interrupção ou troca de medicamentos deve ser tomada com o consentimento do médico que faz o acompanhamento do soropositivo. A equipe de saúde está apta a tomar essas decisões e deve ser vista como aliada, pois juntos devem tentar chegar à melhor solução para cada caso. (BRASIL- 2010)

EXAMES DE ROTINA

         No atendimento inicial são solicitados os seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina, testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos), avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X do tórax.

        Outros dois testes fundamentais para o acompanhamento médico são o de contagem dos linfócitos T CD4+ e o de carga viral (quantidade de HIV que circula no sangue). Eles são cruciais para o profissional decidir o momento mais adequado para iniciar o tratamento ou modificá-lo. Como servem para monitorar a saúde de quem toma os antirretrovirais ou não, o Consenso de Terapia Antirretroviral recomenda que esses exames sejam realizados a cada três ou quatro meses. (BRASIL- 2010)

         Determinada pelo médico, a frequência dos exames e das consultas é essencial para controlar o avanço do HIV no organismo e determina o tratamento mais adequado em cada caso.

         Normalmente, a coleta de sangue para realizar todos os exames pedidos pelo médico é feita no próprio serviço em que a pessoa é acompanhada, o Serviço de Assistência Especializada (SAE), e enviada para os Laboratórios Centrais (LACEN), unidades públicas de saúde que realizam os exames especializados gratuitamente. (BRASIL- 2010)

ADESÃO

          Aderir ao tratamento para a AIDS, significa tomar os remédios prescritos pelo médico nos horários corretos, manter uma boa alimentação, praticar exercícios físicos, comparecer ao serviço de saúde nos dias previstos, entre outros cuidados. Quando o paciente não segue todas as recomendações médicas, o HIV, vírus causador da doença, pode ficar resistente aos medicamentos antirretrovirais. E isso diminui as alternativas de tratamento. (BRASIL- 2010)

          Seguir as recomendações médicas parece simples, mas é uma das grandes dificuldades encontradas pelos pacientes, pois interfere diretamente na sua rotina. O paciente deve estar bem informado sobre o progresso do tratamento, o resultado dos testes, os possíveis efeitos colaterais e o que fazer para amenizá-los. Por isso, é preciso alertar ao médico sobre as dificuldades que possam surgir, além de tirar todas as dúvidas e conversar abertamente com a equipe de saúde.

         Para facilitar a adesão aos medicamentos, recomenda-se adequar os horários dos remédios à rotina diária. Geralmente os esquecimentos ocorrem nos finais de semana, férias ou outros períodos fora da rotina. Utilizar tabelas, calendários ou despertador, como do telefone celular, facilita lembrar os horários corretos para tomar os remédios. Veja outras dicas que ajudam a manter a adesão. (BRASIL- 2010)

APOIO SOCIAL

         Atualmente, existem organizações governamentais e não governamentais que podem ajudar o soropositivo a enfrentar suas dificuldades e a lidar com situações de estresse por conta da doença. São duas ações de apoio oferecidas: afetivo-emocional e operacional. O afetivo-emocional inclui atividades voltadas para a atenção, companhia e escuta. Já o operacional ajuda em tarefas domésticas ou em aspectos práticos do próprio tratamento, como acompanhar a pessoa em uma consulta, buscar os medicamentos na unidade de saúde, tomar conta dos filhos nos dias de consulta, entre outras. Ambos fazem com que a pessoa se sinta cuidada, pertencendo a uma rede social. (BRASIL- 2010)

           A troca de experiências entre pessoas que já passaram pelas mesmas vivências e dificuldades no tratamento, também conhecido como ação entre pares, também ajuda a promover a adesão, pois possibilita o compartilhamento de dúvidas e soluções e a emergência de dicas e informações importantes para todos.

           O suporte social pode ser dado por familiares, amigos, pessoas de grupo religioso ou integrantes de instituições, profissionais de serviços de saúde e pessoas de organizações da sociedade civil (OSC).

(BRASIL- 2010)

INFECÇÕES OPORTUNISTAS

          As infecções oportunistas são doenças que se aproveitam da fraqueza do sistema imunológico, que cuida da defesa do organismo. Como os principais alvos do HIV, vírus causador da AIDS, são essas células de defesa, é importante estar sempre de olho na saúde. Para manter uma vida saudável e evitar que o organismo baixe ainda mais suas defesas, é necessário cuidar da alimentação, fazer exercícios físicos e estar bem emocionalmente. Com esses cuidados diários, será mais difícil que seu corpo fique vulnerável a resfriados, gripes ou problemas gastrointestinais, que podem evoluir para doenças mais graves. (BRASIL- 2010)

          Em pessoas com AIDS, o estágio mais avançado da doença, essas infecções muitas vezes são graves e podem ser fatais, pois o sistema imunológico do indivíduo pode estar danificado pelo HIV. Por isso, é bom prestar atenção às alterações do nosso corpo.

OS ANTIRRETROVIRAIS

          Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980, para impedir a multiplicação do vírus no organismo. Eles não matam o HIV, vírus causador da AIDS, mas ajudam a evitar o enfraquecimento do sistema imunológico. Por isso, seu uso é fundamental para aumentar o tempo e a qualidade de vida de quem tem AIDS.

          Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas recebem regularmente os remédios para tratar a doença. Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco tipos.

           Para combater o HIV é necessário utilizar pelo menos três antirretrovirais combinados, sendo dois medicamentos de classes diferentes, que poderão ser combinados em um só comprimido. O tratamento é complexo, necessitam de acompanhamento médico para avaliar as adaptações do organismo ao tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades em seguir corretamente as recomendações médicas, ou seja, aderir ao tratamento Por isso, é fundamental manter o diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.

SINAIS E SINTOMAS

          A aids não se manifesta da mesma forma em todas as pessoas. Entretanto, os sintomas iniciais são geralmente semelhantes e, além disso, comuns a várias outras doenças. São eles: febre persistente, calafrios, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares, manchas na pele, gânglios ou ínguas embaixo do braço, no pescoço ou na virilha e que podem levar muito tempo para desaparecer. Com a progressão da doença e com o comprometimento do sistema imunológico do indivíduo, começam a surgir doenças oportunistas, tais como: pneumonia, alguns tipos de câncer, candidíase e infecções do sistema nervoso (toxoplasmose e as meningites, por exemplo). Infecções recorrentes ocasionadas por fungos; Diarreia crônica há mais de 30 dias, com perda de peso; Pneumonia; Tuberculose disseminada; Neurotoxoplasmose; Neurocriptococose; Pneumocistose. (BRASIL- 2010).

Classes de medicamentos antirretrovirais

Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - atuam na enzima transcriptase reversa, incorporando-se à cadeia de DNA que o vírus cria. Tornam essa cadeia defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza.
São eles: Abacavir, Didanosina, Estavudina, Lamivudina, Tenofovir, Zidovudina e a combinação Lamivudina/Zidovudina.

Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa - bloqueiam diretamente a ação da enzima e a multiplicação do vírus.
São eles: Efavirenz, Nevirapina e Etravirina.

Inibidores de Protease – atuam na enzima protease, bloqueando sua ação e impedindo a produção de novas cópias de células infectadas com HIV.
São eles: Atazanavir, Darunavir, Fosamprenavir, Indinavir, Lopinavir/r, Nelfinavir, Ritonavir, Saquinavir e Tipranavir.

Inibidores de fusão - impedem a entrada do vírus na célula e, por isso, ele não pode se reproduzir.
É a Enfuvirtida.

Inibidores da Integrase – bloqueiam a atividade da enzima integrase, responsável pela inserção do DNA do HIV ao DNA humano (código genético da célula). Assim, inibe a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
É o Raltegravir.

FONTE MS (BRASIL- 2010)

1.2- OBJETO DE ESTUDO

        Atuação do enfermeiro em paciente soropositivo em idosos.

1.2.1- OBJETIVO GERAL

          Compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida, Portadora do vírus HIV/Aids,do estado do Rio de Janeiro. Nos últimos anos identificaram o aumento de idosos com o vírus.

1.2.2- OBJETIVO ESPECÍFICO

           A vulnerabilidade de idosos ao HIV/Aids tem sido relacionada a fatores como invisibilidade do sexo na velhice; em curso da sexualidade na terceira idade, associada à ampliação do acesso a medicamentos para distúrbios eréteis e à participação de idosos em grupos de convivência; pequena adesão de homens idosos aos preservativos masculinos; e retardamento de políticas de prevenção direcionadas a este grupo etário e com a traição acaba espalhando o vírus em ao parceiros e no tratamento como a enfermagem lida na prevenção.

1.3- HIPOTESE

          Conforme o crescimento da população idosa no Brasil mostra que o aumento dos índices de contagio do vírus do HIV em idosos. A maioria dos idosos sofre muito por serem soropositivo. O ciclo de amizade demonstra o pré-conceito claramente, por serem do grupo da 3º idade - infectados.

1.4- JUSTIFICATIVA

          Conforme o crescimento da população idoso no Brasil e, tendo, mas qualidade de vida e saudável, com a sexualidade ativa acaba não se protegendo sobre as doenças sexualmente transmissíveis, acaba se contaminando com o vírus, sendo que algumas DST existem tratamento e cura, muita das vezes acaba se contaminando com o vírus do HIV, que tem tratamento, mas não tem cura. Mostrar que os idosos pode ter sim uma vida sexual ativa, mas com proteção.

1.5- PROBLEMAS

           A complexidade de uma doença sem cura,sentimentos foram revelados, pois o conhecimento é que tem pouco tempo de vida, além do transtorno da autoimagem, com a auto estima baixa, solidão que implicam a revelação à família e o ciclo de amizade na rejeição, São vulneráveis a doenças oportunista e debilitados os efeitos farmacológicos por serem muitos forte. Poucos pacientes morrem pelo o vírus e sim pela as doenças oportunistas.

2- REVISÕES LITERÁRIAS

 

          Segundo os autores SILVA, TAVARES E PAZ (2011) Freqüentemente, o Ministério da Saúde publica diretrizes para o enfrentamento da epidemia da Aids. Para reduzir a transmissão vertical e ampliar o diagnóstico do HIV, algumas regiões do Brasil implantaram o Teste Rápido Anti-HIV Diagnóstico, com atuações importantes do enfermeiro relacionadas a essa metodologia. Observa-se a necessidade de estudos analisando o exercício do profissional de enfermagem na solicitação, realização, interpretação e comunicação do resultado dessas testagem às parturientes e/ou puerperais. A participação do enfermeiro visando a alcançar a meta do Ministério da Saúde de reduzir a caso de HIV no Brasil é fundamental. Sem dúvida, esse profissional desenvolve atividades relevantes para a saúde pública desde as instâncias da política de redução dos agravos até as instâncias de atendimento integral às gestantes, parturientes e puerperais.

           Entre as múltiplas atuações do enfermeiro, podem ser destacadas aquelas relacionadas à prevenção do agravo entre elas o incentivo da gestante/parturiente/parceiro aos exames anti-HIV para o conhecimento do status sorológico e atuações promotoras à saúde, visando à qualidade de vida dos portadores do HIV. Nosso objetivo nesta reflexão é que um número maior de enfermeiros também reflita e desenvolva ações relevantes sobre esta questão de saúde pública: a transmissão vertical do HIV. Enfim, refletindo e atuando continuamente, a categoria de enfermagem pode fazer diferença significativa na saúde pública brasileira, reduzindo o agravo mediante desenvolvimento de diversas ações pró-redução da transmissão vertical do HIV.

            Segundo ao autor Em decorrência do aumento da longevidade e das facilidades de expressão da sexualidade na época atual, as práticas sexuais inseguras tornam os idosos mais vulneráveis a contaminar-se pelo HIV. O estudo desvelou através de seus próprios sujeitos, que vivenciaram a doença, o quanto é difícil ser idoso e ter uma doença ainda estigmatizada e sem cura, além da própria condição social a ser enfrentada desde a descoberta, a revelação para família e do apoio que irão necessitar dos profissionais, no curso de sua evolução.

             Segundo o autor Assim, mesmo sem um estudo de validação, os resultados da presente pesquisa são consistentes com a literatura, tanto em relação à prevalência de sintomas quanto aos fatores de risco. Certamente contribuirão para aprofundar a discussão sobre o fato de ter companheiro sexual não ser fator de proteção para sintoma de DST. Além disso, diferenças nos fatores de risco para este desfecho entre os sexos devem ser levadas em conta no planejamento das ações de saúde.

          Segundo o autor O foco da má adesão centraliza-se, sobretudo nos efeitos colaterais. Enquanto técnica para amenizar os efeitos colaterais, a enfermagem deve primar pela individualização, ou seja, considerar cada indivíduo, como um indivíduo, com suas especificidades. Assim, poderá contribuir efetivamente, enquanto membro da equipe interdisciplinar para a avaliação e indicação do esquema mais apropriado para o paciente. Para tanto, faz-se necessário considerar a sua rotina diária, seus hábitos de vida, conhecendo o seu perfil biopsicossocial, fornecer orientações específicas sobre cada medicamento e sua interferência, ou benefícios com alimentação, sono-repouso, interações medicamentosas.

        Segundo o autor  FObjetivou-se analisar o comportamento, conhecimento e percepção de risco às doenças sexualmente transmissíveis/AIDS (DST/AIDS) em pessoas com 50 anos e mais de idade.  Aspectos importantes do comportamento e conhecimento sobre DST/AIDS na população desta investigação foram evidenciados e os resultados, somados a informações de outros estudos, levam à construção de indicadores que podem contribuir para o monitoramento das medidas e estratégias de prevenção das doenças sexualmente transmissíveis. Os resultados relativos ao comportamento mais uma vez evidenciam que a produção de conhecimentos sobre práticas de prevenção às DST/AIDS deve considerar homens e mulheres de forma singular no âmbito das relações e no seu comportamento.

 

           Segundo o autor O número de pessoas portadoras de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST`s) tem aumentado significativamente, que leva o infectado a procurar o sistema de saúde.  Objetiva analisar a assistência de enfermagem ao portador de (IST`s). Trata-se de um estudo de caráter bibliográfico, cujas fontes têm origem em livros científicos da área técnica. Ao término desse estudo, é plausível considerar que o profissional de enfermagem deverá voltar seu olhar para esse panorama no sentido de oferecer  orientações quanto às formas de prevenção e promoção dessas afecções. Portanto, faz-se necessário a implantação dessas medidas educativas reinteirando a importância da sua execução.

         Objetivos de caracterizar a produção científica sobre DST em 14 periódicos de enfermagem do Brasil, publicada no período de 1933 a 1999. A amostra constituiu-se de 73 publicações, sendo 55 referentes à temática HIV/AIDS e 18 sobre as demais DST. Sendo estas doenças um desafio contemporâneo, consideramos de fundamental importância a sensibilização e o envolvimento dos profissionais de maneira interdisciplinar, tanto na pesquisa como na assistência. A estratégia mais efetiva para atuar junto às DST/AIDS é através da prevenção e do controle, por meio de constante atualização e sensibilização dos profissionais da saúde e da população em geral.

          Segundo o autor o objeto as causas do aumento dos índices de contágio, por Doenças Sexualmente Transmissíveis, em idosos. Os objetivos são localizar as produções científicas elaboradas por enfermeiros acerca da DST nos idosos, publicadas no período de 2004 a 2009 e identificar nos artigos desenvolvidos por profissionais da área da saúde, as principais causas do aumento dos casos de DST na população idosa. As causas do aumento das DSTs nos idosos foram: melhoria do desempenho sexual; não utilização do preservativo; ausência de programas educativos; aumento da população idosa e melhoria na qualidade de vida; ausência de ações educativas de enfermagem.

 

         Segundo o autor abordar aspectos teórico-práticos das DST/AIDS e substâncias psicoativas (SPAs) na adolescência, enfatizando o manejo holístico e multiprofissional. Na abordagem multifocal e holística dessas temáticas com o adolescente é essencial para o profissional considerar as dimensões de magnitude, transcendência, vulnerabilidade e facilidade, assim como a tríade da interação entre substância, indivíduo e ambiente sociocultural, o que requer a formação de uma rede de apoio e de proteção, com vistas à participação familiar, profissional, comunitária e do próprio adolescente, como protagonista na superação dos seus conflitos, em busca da realização de um projeto de vida saudável e duradouro.

 

           Segundo o autor consiste num recorte de uma pesquisa que aborda a reação entre o Saber em Enfermagem e a AIDS. Caracteriza a época atual como um período de transição entre o paradigma da ciência moderna e um novo paradigma, de cuja emergência se vão acumulando os sinais, denominada ciência pós-moderna. A AIDS atravessa contextos sócio-culturais os mais diversos e sua transmissão se dão através de interações íntimas entre pessoas. Portanto, a resposta a esta doença tem que ser produto de um trabalho interdisciplinar e multiprofissional, isto é, abrangendo várias áreas de conhecimento.

 

            Segundo o autor A população mundial está envelhecendo gradativamente. Notam-se inúmeras mudanças comportamentais na sexualidade dos idosos. Nos últimos anos, o avanço de técnicas médicas para melhorar disfunções sexuais tem impulsionado o desempenho sexual desta população. Foi feito um questionário. A seguir foi realizada uma reunião de consenso entre especialistas e docentes do Departamento de Ginecologia. Na 2° etapa, dois entrevistadores aplicaram o questionário, o resultado que foi concluído foi obteve grau de confiabilidade elevado e reprodutibilidade elevada.

        Segundo o autor identificar as medidas de prevenção conhecidas por universitários da área da saúde, acerca da contaminação pelo HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis, e identificar se há diferença significativa entre as citações, considerando-se o sexo dos sujeitos. Tanto do sexo masculino como feminino, como medidas preventivas contra AIDS e DST se enquadram dentro das medidas importantes para a prevenção das mesmas, no entanto quando a análise é feita em termos de freqüência citada, torna-se preocupante, denotando que para a maioria, o conhecimento é precário, o que justifica a implementação de ações educativas específicas e periódicas, visando à melhor orientação dessa comunidade.

          Segundo o autor teve o objetivo a influência do estresse na vida da pessoa com HIV/AIDS, realizado com onze homens soropositivos, tendo por objetivo analisar entre o estresse e o cotidiano das pessoas soropositivas. Podemos concluir que o grupo estudado demonstrou a presença de graves agentes estressores, cujos principais foram: mudanças, medo da morte, dificuldades financeiras e problemas afetivos. Nos relatos apresentados, os sujeitos mostraram-se conscientes de tais estressores, porém, os mecanismos usados para lidar com esse estresse não podem ser considerados adequados uma vez que se baseiam em fuga e repressão. O que reforça a necessidade de programar ações educativas específicas e contínuas.

          Segundo o autor e Medir a prevalência de sintomas de doenças sexualmente transmissíveis (DST) e seus fatores de risco em uma população adulta. Na revisão de literatura, não foi encontrada estimativa de prevalência de sintomas de DST na população geral. Os estudos apontam, mais comumente, soro prevalência de algumas DST específicas e poucos são de base populacional. Fernandes ET al4 observou que mais de 90% das mulheres com 13 anos ou mais que consultavam no serviço público de saúde local negou ter antecedentes de qualquer episódio de infecção transmitida sexualmente. A proporção de uso de preservativo na última relação sexual encontrada esteve de acordo com outras referências. O conhecimento da freqüência e dos fatores de risco associado aos sintomas de DST indica a população que poderá se beneficiar de intervenções. O presente estudo mostrou uma prevalência importante de sintomas de DST. Sabe-se que a magnitude do problema é ainda maior devido à grande quantidade de casos assintomáticos, bem como à tendência histórica de juvenilização e pauperização e às mudanças no comportamento sexual da população dos países em desenvolvimento.

          Segundo a autora MORENO (2006) Analisar as características das interações aconselhador cliente no processo da revelação do diagnóstico positivo para HIV em dois Centros de Testagem e Aconselhamento em DST e AIDS do Município de São Paulo, com base na versão dos clientes e tomando por referência suas repercussões sobre os procedimentos e resultados da atividade. Foi concluído que na versão dos clientes, os aconselhadores os acolhem, informam e apóiam em suas necessidades. A dinâmica destas instituições, em algumas situações, suportava seus conflitos e não os projetava maciçamente sobre estes clientes e, infelizmente, em outros não. Ou seja: pode-se dizer que, com profissionais bem treinados e fazendo a boa escuta, o aconselhamento psicológico pode se revelar como um instrumento que possibilita ao paciente:

          Segundo a autora ALMEIDA (2008) objetivo geral compreender a vivência da mãe-pai enquanto aguardam o diagnóstico definitivo do lactente exposto à transmissão vertical do HIV. Projeto Transmissão Vertical Zero de Sorocaba, SP, e o elevado número de crianças expostas ao vírus da AIDS, no país, motivaram a realização deste estudo qualitativo. O preconceito e o estigma à AIDS revelaram-se como principais fontes estressoras, acarretando sofrimento e sentimento de culpa, que exigem empenho dos pais para se adaptarem ao Enfrentamento a cada nova situação cotidiana. Portanto, o Enfrentamento emergiu como tema central e mostrou que o cotidiano do binômio mãe-pai é vivido com ambigüidade de sentimentos. Apesar dos objetivos valorosos dessas estratégias governamentais, o seu alcance ainda é restrito, suscitando o conselho/observações para que a testassem rápida seja oferecida universalmente às parturientes na maternidade na ocasião do parto, resguardando sempre seu caráter voluntário e confidencial; medida que acredito ampliar as chances de prevenção da transmissão vertical do HIV.

 

          Segundo o autor CEDARO (2005), fundamentando-se no referencial psicanalítico, estuda o fenômeno HIV/AIDS a partir do discurso de quatro pessoas vivendo com AIDS, entrevistados individualmente ao longo de três anos. Outro medo desencadeante de angústia em relação à AIDS encontra-se no momento em que o soropositivo constata qualquer alteração fisiológica no seu corpo. Um simples resfriado, uma verruga, uma dor de cabeça que, para uma pessoa soronegativa, normalmente é visto como algo de pouca gravidade, para essas pessoas pode ser um indicador das manifestações do vírus, um sinal de vulnerabilidade, o prelúdio da debilidade do seu sistema de defesa.

           Segundo a autora NEMES, (2002) Foi Investiga as potencialidades de uma proposta de avaliação centrada na caracterização da organização tecnológica do trabalho de assistência à saúde. Cujo objetivo é avaliar a qualidade da assistência ambulatorial em 27 unidades públicas de assistência à AIDS É parte de uma linha de pesquisa desenvolvida no Departamento de Medicina Preventiva da FMUSP que vem sendo conduzida pela equipe “QualiAids”, sediada institucionalmente nesse Departamento, e representa uma fase da avaliação de qualidade da assistência ambulatorial prestada no Brasil às pessoas que vivem com HIV/AIDS. Os serviços que prestam assistência ambulatorial aos que vivem com HIV/AIDS, têm hoje, um desafio semelhante ao que se coloca para a rede pública como um todo, o de desenvolver formas de cuidado que consigam dar conta da necessidade de uma abrangência extensiva, com alta resolutividade, com elevada qualidade técnica, e que, simultaneamente, ao assim se desenvolverem, sejam promotoras de sujeitos mais felizes, porque apoiados e incentivados em seus processos de emancipação e cidadania.

          Segundo o autor GAMA (2011) Os Monócitos podem ser classificados em três subgrupos de acordo com o nível de expressão dos marcadores CD14 e CD16. Monócitos clássicos são os mais abundantes no sangue. Eles expressam um fenótipo CD14+CD16-CCR2+, conferindo a eles a habilidade de migrar rapidamente a sítios inflamatórios, através da resposta à quimiocina CCL2 (CC chemokine ligand dois). Aqui apresentamos a identificação e caracterização de uma expansão de um novo subgrupo de monócitos durante a infecção por SIV e HIV. A fase aguda da infecção pelo SIV apresenta uma mudança na população de monócitos caracterizada por três fases: Depleção, expansão e retorno a níveis de pré-infecção. Já nos primeiros dias de infecção é possível observar um aumento no número de monócitos clássicos CCR2-, chegando a representar mais de 50% do número total de monócitos no dia 14 p.i. Essas células, por nós denominados monócitos clássicos atípicos CCR2- (ACC), apresentam transcriptoma distinto das demais CD14+CD16. A expansão da população ocorre paralelamente à “tempestade decitocinas”, sugerindo que ela seja uma parte de uma resposta anti-inflamatória na tentativa de diminuir a hiperativação causada pela infecção pelo SIV e HIV.

           Segundo os autores ARAÚJO E SILVEIRA (2007) O objetivo é conhecer as mulheres vivenciam o diagnóstico de um DST e as repercussões da revelação desses diagnostico ao parceiro sexual. Para maioria das mulheres, resulta em sentimentos negativo se receios de ser alvo de preconceitos e abandono por parte do parteiro sexual e da sociedade e pode acarretar alterações emocionais e psicológicas. Constatou-se que a ocorrência de uma DST resulta em impacto negativo para as mulheres em relação ao convívio social e ao relacionamento com o parceiro sexual.

          Segundo os autores COLOMBRINI, LOPES E FIGUEIREDO (2006), O objetivo foi analisar, mediante revisão de literatura, os fatores de risco para não a adesão à HAART, além de agrupá-los e relacioná-los à pessoas em tratamento,à doenças, ao tratamento e ao serviços de saúde suporte social. Com esta variedade de fatores, é fundamental que os profissionais de saúde estejam preparados para identificar os principais fatores de risco para a não adesão e, assim propor intervenções que efetivamente viabilizem a promoção de adesão do cliente/cuidador ao tratamento proposto.

          Segundo a autora FRANÇA, (2000). O objetivo é identificar as reações e sentimentos do enfermeiro/clientes em relação a soropositividade HIV/AIDS.Os enfermeiro tem muitas dificuldade de interação pelo o medo do contagio e morte.Apesar de não ter sido possível alcarçar todas as faces do fenômeno “Com-vivendo a soropositividade para o HIV/AIDS”, este ensaio propício vislumbrar, juntos aos enfermeiros, as dificuldade pessoas que podem interferir na dinâmica da interação com este tipo de cliente e antever que os entraves ao bom relacionamento profissional/cliente soropositivo tem suas raízes na co-relação da AIDS com a mote, desencadeando um experiência de temor interiorizado que se traduz por possibilidade de contágio e morte.

         v Segundo os autores, CAPPI, JESUS, NICHIATA E TALKAHASHI (2001), O objetivo é descrever a experiência; identificar fatores dificultadores e facilitadores nas realizações do aconselhamento. As dificuldades: o processo insuficiente para abordar aspectos sobre a sexualidade, a insegurança na tomada de condutas, o preconceito frente a diferentes práticas sexuais, o tempo exíguo para o estabelecimento de vínculo e a ansiedade ao comunicar os resultados positivos. Teve muita dificuldade com a equipe, sua disponibilidade para descrever o funcionamento do serviço, orientar e esclarecer, tendo muita dificuldade de recursos educativos, com as fixas de vídeo.

        Segundo os autores FERRAZ E STEFANELLI (2001), O objetivo é compreender as interações familiares das pessoas que vivem com HIV e AIDS no cotidiano. Os dados coletados por meio de observação participantes e entrevista. Vivenciando o medo de abandono pela a família, negando a soropositividade, tentando ocultar o diagnostico, subtemas culturais. Podemos perceber em tudo que foi dito, principalmente na linguagem, emic, a importância da comunicação entre os envolvidos nesse processo que, por terem objetivo comum conseguem motiva-se para alcançar uma melhor qualidade de vida.

         Segundo os autores SENA, CARVALHO, ROSSI E RUFFINO(2001) O objetivo é valorizar a utilização de estratégia como os métodos de ensino e de aprendizagem, a técnica de relaxamento e o “coping é relatado um estado de caso de uma pessoa infectada pelo HIV e portadora de Síndrome da Imunodeficiência Adquirida(AIDS)que se encontra hospitalizada.No caso houve uma aproximação entre a teoria e a pratica. O referencial teórico proposto por Orem mostrou-se adequado a situação analisada um vez que, em alguma momentos, permitiu explicar como uma pessoa que está sendo assistida pode reassumir progressivamente a responsabilidade de cuidar-se.

          Segundo os autores GIR, MORIYA, HAYASHIDA, DUARTE E MACHADO (1998) Objetivando identificar as medidas de prevenção conhecidas por universitários da área da saúde, acerca da contaminação pelo HIV e outras Doenças Sexualmente Transmissíveis (essencialmente de transmissão sexual) e identificar se há diferença significativa entre as citações, considerando-se o sexo dos sujeitos, realizou-se esta investigação. Foi aplicado um questionário estruturado em universitários da área da saúde aleatoriamente selecionados. A capacitação dos futuros profissionais de saúde é uma necessidade para que estes adotem medidas de autoproteção, e os capacitem para a sua prática enquanto futuro profissional de saúde, evitando-se inclusive atitudes preconceituosas e estigmatizastes à clientela com DST/AIDS. Outro aspecto observado nos resultados é que não há diferença, em termos de conhecimentos sobre medidas preventivas, entre estudantes do sexo masculino e feminino. Assim, a análise dos resultados permite evidenciar que os conhecimentos da maioria dos estudantes universitários estudados são precários, o que reforça a necessidade de programar ações educativas específicas e contínuas.

 

          Segundo a autora OTA (2008) As doenças sexualmente transmissíveis representam um dos principais problemas de saúde pública do mundo e o aumento da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana nas últimas décadas tem aumentado à importância das infecções transmitidas por via sexual. Programas de controle devem prevenir a ocorrência da doença, suas complicações e seqüelas e interromper e reduzir a sua transmissão. As estratégias de prevenção primária (uso do preservativo) e secundária (diagnóstico e tratamento) podem permitir o controle das DST e suas consequências. Pela sua magnitude, transcendência, vulnerabilidade às ações e factibilidade de controle, as DST devem ser priorizadas. Utilizando conhecimentos técnico-científicos atualizados e os recursos disponíveis mais adequados para cada caso. Esse atendimento deve ser estruturado de maneira

a permitir o atendimento imediato e adequado, o aconselhamento, a busca pelo parceiro e o tratamento efetivo desses pacientes.

 

         Segundo a autora KOHLRAUSCH (1999) O objetivo descreve a experiência de uso de oficinas de saúde como recurso para sensibilidade as enfermeiras que cuidam de portadores de HIV e doentes de AIDS no desenvolvimento de um cuidado humanizado a sua clientela, tendo como marco referencial a teoria do cuidado transpessoal de Jean Watson. Através da problematização se descreve uma experiência desenvolver como vistas às mudanças de atitude nas enfermeiras que trabalham com portadores de HIV e doenças de AIDS.Situações de cuidado , mesmo que sejam negativos. Trazê-los á luz de a consciência diminuir o sofrimento com o desempenho do profissional.

            Segundo os autores COSTA, SANTANA E SANTOS (2006) O objetivo é verificar as expectativas dos pacientes soropositivos hospitalizados, quanto á assistência de enfermagem recebida. Consideramos que o desgaste físico e psicológico, que a infecção pelo HIV e a AIDS geram nos pacientes, faz o que estes sintam necessidade e tenham expectativas voltadas para um acolhimento intenso e umas assistências mais individualizadas alem de perceberem com mais amplitude, as diversas dimensões e o alcance de uma atenção à saúde qualificada, que pode contribuir afetivamente no seu processo de hospitalização e restabelecimento da saúde.

           Segundo os autores PRAÇA E BARRANCOS (2007), O objetivo de corte transversal, verificou se as mulheres têm recebido aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV no pré-natal. A amostra constou de 161 puerperais soronegativas entrevistadas em duas maternidades do município de São Paulo, em 2003. Verificou-se que, na gravidez, foi reduzido o oferecimento de aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV; houve significância estatística quando se consideraram as afirmações das puerperais sobre a finalidade do teste anti-HIV e a média de consultas de pré-natal. Concluiu-se pela necessidade de maior envolvimento do profissional da área da saúde na oferta de aconselhamento pré e pós-teste anti-HIV às gestantes no pré-natal.

3- METODOLOGIA

           Este estudo em relação ao tipo de pesquisa utilizada característica a abordagem qualitativa em uma analise exploratória, mesma como um estudo descritivo. Serão feitas entrevista com idosos portadores do vírus, com perguntas abertas e fechadas. Da rede publica do estado do Rio de Janeiro.

3.1- TIPOS DE PESQUISA

         Entrevista com pelo menos 10 idosos soropositivos.

Em relação ao tipo de pesquisa utilizada caracterizamos a mesma como um estudo descritivo de natureza exploratória, que de acordo com Gil (2002- pag. 41):

“... estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses. Pode-se dizer que estas pesquisas têm como objetivo principal o aprimoramento de idéias ou a descoberta de intuições. Seu planejamento é, portanto, bastante flexível, de modo que possibilite a consideração dos mais variados aspectos relativos ao fato estudado.”

3.2- ABORDAGEM

Metodologia de acordo com Gil (2002 – pág. 50):

“... descrevem-se os procedimentos a serem seguidos na realização da pesquisa. Sua organização varia de acordo com peculiaridades de cada pesquisa. Requer-se, no entanto, a apresentação de informações acerca de alguns aspectos...”

3.3- MÉTODO

        Está sendo utilizado um método de estudo de caso com idosos portadores do vírus HIV, segundo GIL (2002.p.105), o estudo de caso é uma modalidade de pesquisa amplamente utilizada nas ciências biomédicas e sociais, para Santos (1994,p.162):

“Estudo de caso e a análise, com profundidade, de um ou poucos fatos, com vista à obtenção de um grande conhecimento, com riqueza de detalhes, do objeto estudado”.

3.4- POPULAÇÃO

          Esta pesquisa esta sendo realizada com idosos portadores do vírus HIV, com o sexo masculino. Assim, foram entrevistados 10 idosos, sendo que concordaram livremente em participar deste estudo, após terem conhecido os objetivos, métodos e forma de divulgação deste trabalho. Eles assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido atendendo aos preceitos éticos inerentes a estudos dessa natureza.

3.5- CENÁRIO

          Este estudo esta sendo realizado em vários hospitais da rede pública, do estado do Rio de Janeiro. Esta pesquisa foi realizada entre o período de junho de 2012 a julho de 2013.

3.6- TÉCNICA DE COLETA DE DADOS

         Utilizo como instrumento de pesquisa o questionário com entrevista semi-estruturada com idosos com HIV.

Conforme Marcone e Lakatos (2001):

“Relatam que o questionário é contituído por uma série de perguntas que devem ser respondidas por escrito e sem a presença do pesquisador”.

           Está sendo feita uma entrevista individual com 09 perguntas abertas e fechadas para que cada um possa ter a liberdade de resposta.

Porém, Maria M.A. (1999,p.128):

“A entrevista constitui um instrumento eficaz na escolha de dados fidedignos para a elaboração de uma pesquisa”.

Segundo Costa e Costa (2001,p.39):

“A entrevista é um instrumento de coleta de dados, aplicado quando se quer atingir um número restrito de indivíduos. Sua grande vantagem e a interação entre o pesquisado e o entrevistado”.

          Após leitura exaustiva e flutuante do material empírico obtido nas entrevistas, conteúdo para iniciar a análise dos dados.

3.7- TÉCNICAS DE ANALISE DE DADOS

Está sendo utilizada a técnica de análise de conteúdo. Pois, Trivinos (1987,p.160):

“Cita Bardin que define análise de conteúdo como um conjunto de técnicas da análise das comunicações, visando por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição dos conteúdos das mensagens”.

4-RESULTADOS

          A pesquisa do estudo em questão ocorreu em diversos níveis, sendo o primeiro a realização de uma leitura de todos os questionários, podendo assim identificá-los e organizá-los em grupos.

Foi realizado através de questionários semi-estruturados onde MARCONI E LAKATO (2002,p.98):

“Dizem que questionário é um instrumento de coleta de dados constituídos por várias perguntas que devem ser respondido por escrito e sem a presença do entrevistador, podendo ser enviado para o informante pelo correio ou preenchido, o mesmo devolverá do mesmo modo”.

4.1- IMPRUDÊNCIA

           Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou precaução-Temeridade. Um comportamento de precipitação, de falta de cuidados.

          Atualmente os homens são imprudentes, por causa de saber que tem que fazer o uso do preservativo e não o faz. Há um grande índice em imprudência, por infectados.  São imprudentes no que diz respeito à prevenção das DSTs, já que menos da metade relatou utilizar o preservativo como forma de prevenção.

Segundo Leal (2004,v.05, p.245):

O comportamento de imprudência dos homens ao não usar preservativo, mesmo tendo sido a vida orientado e  fazer o contrário pelos conhecidos, e de submissão, pois a transmissão da DST são transmitida pelo o ato sexual sem preservativo.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Jorge, 72 anos: Usar camisinha nas relações sexuais.

Sebastião, 65 anos: Preservativo nas relações e sendo que o preservativo o incomoda.

 

Antônio, 71 anos: Só o preservativo que pode livrar de doenças.

          Nesta avaliação pude constatar que os homens entrevistado a grande parte sabe como tem que se prevenir com o preservativo do vírus do HIV e outras DSTs.Diante disso posso constatar que os homens tem a consciência mas na hora o desejo é tão grande, e por acaso não estiverem com o preservativo no bolso, farão sexo sem proteção assim mesmo.

4.2- VIDA APÓS O DIAGNÓSTICO

           Os homens enfrentem pioras na vida sexual depois do diagnóstico, os homens relataram sofrer mais problemas. Entre eles, 59% reclamaram da nova vida sexual, isso pode ser fruto de como a masculinidade é apresentada pela sociedade. “Questões como o número de parceiras, frequência do ato sexual ou supostamente estar sempre pronto para fazer sexo fazem com que as mudanças em relação à vida sexual sejam mais difíceis para os homens”. 

Segundo a  Polistchuck, Lígia, (2010; USP).

 As reações emocionais após o recebimento do diagnóstico de HIV positivo são muitas e diferentes.

Segundo a Info Red SIDA Nuevo México (2003):

É absolutamente previsível sentir medo, ansiedade, sensação de não saber o que fazer, entre outras coisas. Saber identificar o que se passa conosco é o primeiro passo para nos sentirmos melhor.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Inácio, 65 anos: Fico o tempo todo pensando que vou morrer, por causas das doenças oportunistas.

 

Jorge, 72 anos: Aprendendo a lidar com o vírus, a tratamento é muito regrado, fazendo uso de medicamento diário, varias vezes ao dia, e com medo de morrer por doenças oportunistas. 

Fernando, 69 anos: Sofro muito, estou depressivo não consigo levar minha vida normal, tenho que sempre ficar me restringindo a ir a lugar a noite por causa das doenças oportunista.

          Analisando a vida após o diagnóstico, a sua vulnerabilidade em relação ao tratamento, ao medo da morte, por ser umas doenças que ainda não existe cura, os homens se depara o vírus, acham que a vida acabou com o medo a transmitir o vírus para sua parceira.

4.3 - DIFICULDADE PARA CONTAR PARA A FAMÍLIA E O CICLO DE AMIZADE.

            A família surge como uma unidade de cuidado e é também uma fonte de ajuda para o indivíduo com Aids, contribuindo para o equilíbrio físico e mental do mesmo. Entretanto, os significados que a cultura atribui à doença podem afetar os comportamentos da família, com relação ao indivíduo com Aids, passando a discriminá-lo e a excluí-lo do grupo familiar.

Segundo Kantorski e Bielemann (2004)

Uma das decisões mais difíceis de ser tomada é a de contar a alguém de sua família sobre seu estado de saúde comprometido. Aí, há um envolvimento muito maior da dor e a preocupação vai se tornar eterna enquanto dure.

Segundo dados da (UNAIDS,2001)

Pode ser concomitantemente banalizada e provocar a quem tem o vírus tanto temor de exclusão social, Como pode causar tanto sofrimento para as pessoas que gostariam de contar aos familiares, amigos(as) e parceiro(a) que elas estão vivendo com HIV/aids e o que vivenciam nessa condição.

Onde os pacientes da pesquisa afirmam que:

Fernando, 60 anos: Só quem sabe é minha esposa, tenho medo o que as pessoas vão dizer  se souberem, por causa do pré- conceito.

 

Francisco, 70 anos: Mínguem da família e amigos sabem, pois acham que vão pensar que sou gay.

Inácio, 58 anos: Não querem que fique com pena de mim... achando que sou coitado.

            Nesta avaliação pude constatar que os homens que um grande medo em contar para a própria família que é portador do vírus do HIV, por pré- conceito,por  grandes repercussões psicológicas e sociais, o que pode fazer com que uma pessoa ao saber que tem HIV guarde segredo mesmo dentro da própria família.

5- DISCUSSÃO

            Analisei e obtive das entrevistas dados consideradamente suficiente para concluir meu objetivo expresso no inicio da pesquisa, não tive dificuldade em encontrar pacientes que participassem da minha entrevista, todos foram muitos solícitos. Fiz perguntas abertas e fechadas para dar tempo que se responde com clareza, sem que ficasse uma coisa importuna.

           Na minha primeira categoria foi à imprudência dos homens são imprudentes, por causa de saber que tem que fazer o uso do preservativo e não o faz. Há um grande índice em imprudência, por infectados.

          Na segunda categoria a vida após o diagnóstico os homens enfrentem pioras na vida sexual depois do diagnóstico, os homens relataram sofrer mais problemas, às vezes ate precisaria de tratamento psicológico para suportar a sua vida cotidiana com o vírus, a saber, lidar.

           Na terceira categoria são as dificuldades para contar para a família e o ciclo de amizade que é portador do vírus HIV/ ADIS. A família surge como uma unidade de cuidado e é também uma fonte de ajuda para o indivíduo com Aids, contribuindo para o equilíbrio físico e mental do mesmo.O ciclo de amizade por ignorância pode querer excluir a pessoa por mede de se contaminar por contato físico. Sabemos que é uma das decisões mais difíceis de ser tomada é a de contar a alguém de sua família ou ciclo de amigos sobre seu estado de saúde comprometido.

             A análise destas temáticas permitiu ainda verificar que existe a necessidade de maior atenção às questões, Os programas de prevenção do HIV devem considerar também aspectos psicológicos, sócios econômicos e culturais que interferem na vulnerabilidade deste grupo etário, antes e depois da infecção. Para haver maior alcance de suas ações.

6- CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

           O trabalho apresentado tinha como focos de estudo de compreender a vivência dos idosos e vulnerabilidades com o vírus, participaram deste estudo 10 homens idosos entre 65 e 79 anos, portadoras de HIV, que participavam do programa de DST/HIV/AIDS, do estado do Rio de Janeiro.

          Conforme o crescimento da população idosa no Brasil mostra que o aumento dos índices de contagio do vírus do HIV em homens idosos.

           Tanto a pessoa idosa quanto os profissionais da saúde tendem a não pensar na AIDS e, muitas vezes, negligenciam a doença nessa faixa etária. E o diagnóstico tardio de AIDS permite o aparecimento de infecções cada vez mais graves e compromete a saúde mental podendo causar até demência.

            Quanto antes começar o tratamento correto da aids, mais o soropositivo ganha em qualidade de vida. Por isso, recomenda-se fazer o teste. É rápido, seguro e pode ser feito em qualquer unidade pública de saúde.

           O acolhimento da pessoa idosa soropositiva pela equipe do serviço assume um papel de grande importância a fim de que possam, conjuntamente, acompanhar e delinear um plano terapêutico e superar eventuais dificuldades do tratamento. Em função de alterações típicas nessa faixa etária dificuldades visuais e da memória para fatos recentes.

             Desvelou através de seus próprios sujeitos, que vivenciaram a doença, o quanto é difícil ser idoso e ter uma doença ainda estigmatizada e sem cura, além da própria condição social a ser enfrentada desde a descoberta, a revelação para família e do apoio que irão necessitar dos profissionais, no curso de sua evolução.

7- ASPECTOS ÉTICOS

           O presente trabalho será desenvolvido após a avaliação da Comissão de Ética e Pesquisa da Universidade Salgado de Oliveira - Campus São Gonçalo atendendo assim a resolução. O estudo está de acordo com os aspectos éticos exigidos pelo CNS 196/96, onde haverá pesquisa de campo do tipo entrevista, onde estará devidamente respaldado pelo termo de consentimento livre e esclarecido, que haverá total sigilo e respeito de vulnerabilidade das partes, bem como será mantido o sigilo perante a instituição, apenas será citado se houver permissão perante termo de autorização pelo conselho de ética. Bem como será encaminhado junto a instituição de ensino do pesquisador para que haja as devidas avaliações de acordo com seu Comitê de Ética Pesquisa em Humanos e Animais, que tem caráter multidisciplinar. Todo o procedimento de avaliação, desde aprovação do projeto será acompanhado com a devida ética necessária, respeitando-se os prazos necessários para que não haja maiores complicações.

8- ORÇAMENTO

Objeto

R$

R$

Passagens

R$ 2,80

R$ 670,00

Xerox

R$ 0,20

R$ 45,00

Caneta

R$ 2,50

R$ 10,00

Tonner

R$ 80,00

R$ 80,00

Folhas A4

R$ 25,00

R$ 25,00

DVD/RW

R$ 8,00

R$ 16,00

Alimentação

R$ 15,00

R$ 550,00

Pen drive

R$ 70,00

R$ 70,00

Total

 

R$ 1466,00

 

 

 

 

9- CRONOGRAMA

 

  2012  

Atividade

Período

Seleção do tema

Revista de Literatura

Elaboração do projeto

Projeto

Coleta de dados

Análise dos dados

Discussão

Redação do corpo

Do trabalho

Entrega do relatório

Final

Agosto

X

Setembro

X

X

Outubro

X

Novembro

X

Dezembro

X

X

  2013

Janeiro

X

X

Fevereiro

X

Março

X

X

Abril

X

X

Maio

X

X

Junho

X

X

Julho

X

X

 

 

 

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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GIR, E.; MORIYA, T.M.; HAYASHIDA, M.; DUARTE, G.; MACHADO, A.MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA A AIDS E OUTRAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS CONHECIDAS POR UNIVERSITÁRIOS DA ÁREA DE SAÚDE. Rev. latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 7, n. 1, p. 11-17,Disponível em: www.scielo.br/pdf/rlae/v7n1/13444.pdf. Acesso em 30 de agosto de 2012.

LOPES, O.; FRAGA, Maria; PESSOAS VIVENDO COM HIV: ESTRESSE E SUAS FORMAS DE ENFRENTAMENTO, Rev.latino-am.enfermagem, Ribeirão Preto, v. 6, n. 4, p. 75-81, disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rlae/v6n4/13878.pdf. Acesso em 30 de agosto de 2012.

 

CARRET,Maria,FASSA, Ana Claudia;SILVEIRA, Denise;BERTOLI, Andrea;HALLAL,Pedro.Sintomas de doenças sexualmente transmissíveis em adultos: prevalência e fatores de risco. Rev. Saúde Pública vol.38 no.1SãoPaulo Feb. 2004.Disponível em: www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-89102004000100011, acesso em 30de agosto de 2012.

 

MORENO, Diva. Comunicação do resultado do teste HIV positivo no contexto do aconselhamento sorológico: a versão do cliente. Tese de doutorado da USP. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/.../Tese-DMFCMoreno.pdf. Acesso em 30de agosto de 2012.

 

ALMEIDA, Janie.PROJETO TRANSMISSÃO VERTICAL ZERO: EXPECTATIVAS E AÇÕES DE PAIS SOROPOSITIVOS PARA O HIV À ESPERA DO DIAGNÓSTICO DO FILHO. Tese de doutorado da USP. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/.../7/.../Janie_Almeida.pdf, Acesso em 29 de agosto de 2012.

 

CEDARO, José. A FERIDA NA ALMA: OS DOENTES DE AIDS SOB O PONTO DE VISTA PSICANALÍTICO.Tese de doutorado da USP. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/.../47/.../tde-01062006-182253/. Acesso em 27de agosto de 2012.

NEMES, Maria. Avaliação da assistência ambulatorial a pessoas vivendo com HIV/AIDS em serviços públicos no estado de São Paulo: relações entre qualidade e organização do processo de trabalho. Tese de doutorado da USP. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/.../5/.../tde-29042010-095820/.Acesso em 05 de setembro de 2012

KALLAS, Georges. Mudanças em subgrupos de monócitos durante infecção aguda pelo vírus da imunodeficiência símia. Tese de doutorado da USP. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/.../5/.../tde-22092011-115312/. Acesso em 05 de setembro de 2012

ARAÚJO, Maria; SILVEIRA Cláudia. Vivência de mulheres com diagnostico de doenças sexualmente transmissíveis – DST. Esc. Anna Nery vol.11 no.3 Rio de Janeiro Sept. 2007, Disponível em: www.scielo.br/ scielo.php?pid=S1414-81452007000300013&script=sci_arttext. Acesso em 05 de setembro de 2012

COLOMBRINI,Maria; LOPES,Maria ; FIGUEIREDO,Rosely. Adesões à terapia antirretroviral para HIV / AIDS. Rev. esc. enferm. USP vol.40 no.4 São Paulo Dec. 2006.Disponível em: www.scielo.br/pdf/reeusp/40n4/v40n4a17. pdf.Acesso em 04 de novembro de 2012.

FRANÇA, Inácia. Con-vivendo com a soropositivodade HIV/AIDS: Do conceitoaospreconceitos.www.facica.edu.br/.../BrunaMachadoeCristianeDuarte. Disponível em:Biblioteca Virtual em saúde. Acesso em 04 de novembro de 2012.

BUENO, Bruna; CABRAL, Cristiane.Interações familiares de pessoas vivendo com HIV e AIDS Monografia da  Faculdade de Ciências da Saúde de Campos Gerais – FACICA, CAMPOS GERAIS/MG 2008. Disponível em 03 de novembro de 2012.

 

Estratégica de implementação do processo de enfermagem para uma pessoa infectada pelo HIV

BRASIL, Ministério da saúde. Controles das doenças sexualmente transmissíveis, Manual de Controle das Doenças Sexualmente Transmissíveis.Disponível em: bvsms.saude.gov.br/bvs/.../manual_controle_das_dst.p

 

KOHLRAUSCH, Eglê.Sensibilizando as enfermeiras para o cuidado transpessoal no atendimento aos portadores de HIV e doenças de AIDS: Relato de experiência. Revista Gaúcha de Enfermagem. Porto Alegre, v.20, n.1, p.120-131, jan. 1999.

COSTA,juliana;SILVA, Lucilane;SILVA, Maria;Expectativas de pacientes com HIV/AIDS Hospitalizados quanto à assistência de enfermagem. Rev. bras. enferm. vol.59 no.2 Brasília Mar./Apr. 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71672006000200010. Acesso em 04 de novembro de 2012.

FEITOSA, Julyanne;CARIOLANO,Maria;ALENCAR, Eloine; LIMA,Luciene. Teste anti-HIV e aconselhamento no pré-natal, Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2010 out/dez; 18(4):559-64.Disponível em: http://www.facenf.uerj.br/v18n4/v18n4a10.pdf .Acesso em 03 de novembro de 2012.

SAÚDE, Ministério da saúde. AIDS. Disponível no site: http://www.aids.gov.br. Acesso no dia 15 de novembro de 2012.

http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/outubro2002/unihoje_ju196pag05.html. Acesso em 03 de novembro de 2012.

As origens da AIDS.Disponível em : www.mundoeducacao.com.br/ curiosidades/as-origens-aids.htm. Acesso em 03 de novembro de 2012.

BRASIL, AIDS, http://pt.wikipedia.org/wiki/HIV/AIDS_no_Brasil, Acesso em 04de novembro de 2012.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ANEXO 1- QUESTÕES NORTEADORAS

QUESTIONÁRIO
NOME:
IDADE:

1-    O que é doenças sexualmente transmissíveis?

2-    Quais são os tipos de doenças sexualmente transmissíveis o que conhece?

3-    Tem Conhecimento sobre como prevenir doenças sexualmente transmissíveis?

4-    O preservativo incomoda na hora relação sexual?

5-    Como foi descoberto que é portador do vírus do HIV positivo?

6-    Após da descoberta, como esta sendo a sua vida com o vírus?

7-    Como foi contar para a família e o ciclo da amizade que é portador do vírus HIV?

8-    Tem consciência que nas relações sexuais, sempre tem que fazer o uso do preservativo para passar o vírus para o parceiro (a).

9-    Faz uso dos medicamentos prescrito pelo o medico, e tem a consciência que são continuo?

 

ANEXO 2 - TERMO À COMISSÃO DE ÉTICA E PESQUISA

 

 

Ao Coordenador do Comitê de Ética e Pesquisa

São Gonçalo, 26 de novembro de 2012.

 

 

Prezado Coordenador

Estamos encaminhando o projeto “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTES SOROPOSITIVO EM IDOSO”, para apreciação pelo Comitê de Ética em Pesquisa.

Atenciosamente,

_________________________________________________________

Pesquisador

_________________________________________________________

Orientador da Pesquisa

_______________________________________________________

Coordenador do Curso

 

ANEXO 3 – TERMO DE COMPROMISSO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA – UNIVERSO, instituição de ensino superior, inscrita no CNPJ sob o n.º 28.638.393/0003-44, com sede na Rua Lambari, 10, Trindade, São Gonçalo/RJ, neste ato representada por sua reitora, Marlene Salgado de Oliveira, responsável pelo desenvolvimento do Projeto intitulado, “O ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS”, declara conhecer o inteiro teor da resolução CNS196/96, comprometendo-se, desde já, a fazê-la cumprir integralmente nas atividades que desenvolverá, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria.

                                   São Gonçalo, ____ de ____________ de 2012.

            Instituição de Ensino: __________________________

            Testemunhas: 1. ______________________________

CPF

                                     2. _______________________________

CPF

ANEXO 4 – TERMO DE COMPROMISSO DOS PESQUISADORES

Anderson Ribeiro Pereira da Silva, brasileiro, solteiro, aluno do curso de graduação em Enfermagem, RG n.º  e CPF n.º , com endereço na Rua – Maricá do Estado do Rio de janeiro, responsável pelo desenvolvimento do projeto intitulado “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS” na Universidade Salgado de Oliveira – UNIVERSO, e o professor Nelson Carvalho Andrade, brasileiro, (estado civil), orientador da pesquisa, RG n.º __________ e CPF n.º ______________, com endereço na __________________, (bairro), (cidade), (estado), declaram conhecer o inteiro teor da resolução CNS 196/96, comprometendo-se, desde já, a cumpri-la integralmente nas atividades que desenvolveram, bem como estar continuamente atualizados, inclusive quanto à legislação complementar relativa à matéria, sendo de sua inteira responsabilidade qualquer penalidade imposta pelo descumprimento da mesma.

O pesquisador responsável será Nelson Carvalho Andrade, e Anderson Ribeiro Pereira da Silva, será o responsável pela apresentação e recebimento dos documentos solicitados pelo CEP/UNIVERSO.

                                   São Gonçalo, _____ de_____________ de 2013.

 

 

Pesquisador: _________________________________

                            Anderson Ribeiro Pereira da Silva

Orientador da Pesquisa: ________________________________

Nelson Carvalho Andrade

Testemunhas: 1. ____________________________________

                                               CPF

                        2. _____________________________________

                                               CPF

ANEXO 5

 

 

MINISTÉRIO DA SAÚDE - Conselho Nacional de Saúde - Comissão Nacional de Ética em Pesquisa - CONEP

FOLHA DE ROSTO PARA PESQUISA ENVOLVENDO SERES HUMANOS

( versão outubro/99 ) Para preencher o documento, use as indicações da página 2.

1. Projeto de Pesquisa:    ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS

2. Área do Conhecimento (Enfermagem)

3. Código: 4.04

4. Nível: ( Só áreas do conhecimento  4 )

5. Área(s) Temática(s) Especial  (s) (Ver fluxograma no verso)

6. Código(s):

7. Fase: (Só área temática 3)         I (  )    II (  )

                                                    III (  )   IV (  )

8. Unitermos: ( 3 opções )

SUJEITOS DA PESQUISA

9. Número de sujeitos                                    

   No Centro :   01            Total:

10. Grupos Especiais :  <18 anos  (  )  Portador de Deficiência Mental  (  )  Embrião /Feto   (  ) Relação de Dependência   (Estudantes , Militares, Presidiários, etc ) (  )            Outros   (x)            Não se aplica  (  )

PESQUISADOR RESPONSÁVEL

11. Nome: Anderson Ribeiro Pereira da Silva

12. Identidade:

13. CPF.:

19.Endereço

14. Nacionalidade:Brasileiro

15. Profissão: Universitario

20. CEP:24.900-000

21. Cidade:Maricá

22. U.F.Rio de Janeiro

16. Maior Titulação:

17. Cargo

23. Fone(21

24. Fax

18. Instituição a que pertence: Universidade salgado de oliveira-UNIVERSO

25. Email:[email protected]

Termo de Compromisso: Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas complementares. Comprometo-me  a utilizar  os materiais e dados coletados exclusivamente para os fins previstos no protocolo e a publicar os resultados sejam eles favoráveis ou não. Aceito as responsabilidades pela condução científica do projeto acima.

           Data: _______/_______/_______                                                                           ______________________________________

                                                                                                                                                                Assinatura

INSTITUIÇÃO ONDE SERÁ REALIZADO

26. Nome:UNIVERSO

29. Endereço (Rua, nº):

N263

27. Unidade/Órgão:

30. CEP:2403060

31. Cidade:

32. U.F.

28. Participação Estrangeira:  Sim  (   )      Não  (   )

33. Fone:

34. Fax.:

35. Projeto Multicêntrico: Sim (   )     Não (   )    Nacional (   )    Internacional  (   )         ( Anexar a lista de todos os Centros Participantes no Brasil )

Termo de Compromisso ( do responsável pela instituição ) :Declaro que conheço e cumprirei os requisitos da Res. CNS 196/96 e suas Complementares e como esta instituição tem condições para o desenvolvimento deste projeto, autorizo sua execução

Nome:_______________________________________________________             Cargo________________________

Data: _______/_______/_______                                                                                          ___________________________________

                                                                                                                                                                 Assinatura

              PATROCINADOR                      Não se aplica (    )

36. Nome:

39. Endereço

37. Responsável:

40. CEP:

41. Cidade:

42. UF

38. Cargo/Função:

43. Fone:

44. Fax:

COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA - CEP

45. Data de Entrada:

_____/_____/_____

46. Registro  no CEP:

47. Conclusão: Aprovado (  )

Data: ____/_____/_____

48. Não Aprovado (    )

Data: _____/_____/_____

49. Relatório(s) do Pesquisador responsável previsto(s) para:

                                                                                                                        Data: _____/_____/____          Data: _____/_____/_____

Encaminho a CONEP:

50. Os dados acima para registro (   ) 51. O projeto para apreciação (   )

52. Data: _____/_____/_____

53. Coordenador/Nome

________________________________

                      Assinatura

                                                                    

Anexar o parecer consubstanciado

COMISSÃO NACIONAL DE ÉTICA EM PESQUISA - CONEP

54. Nº Expediente :

55. Processo :

    56.Data Recebimento :

57. Registro na CONEP:

58. Observações:

                   

                                             

FLUXOGRAMA PARA PESQUISAS ENVOLVENDO SERES HUMANOS (JAN/99)

 

 

        CEP Aprovação

 

                                       GRUPO I

                    Código - Áreas Temáticas Especiais

    

 GRUPO II

    Código -   Área Temática Especial

                                        GRUPO III

                 Todos os outros que não se enquadrem

                           em áreas temáticas especiais

                     I . 1. Genética Humana

                     I . 2. Reprodução Humana

                     I.. 4. Novos Equip, insumos e dispositivos(*)

                     I.  5. Novos procedimentos

                     I.  6. Populações Indígenas

                     I.  7. Biossegurança

                     I.  8. Pesquisas com cooperação estrangeira

                     I.  9. A critério do CEP

       II. 3. Novos Fármacos, Vacinas e

             Testes Diagnósticos (*)

 

 

               

   

(para banco de dados)

 

 (para apreciação)

 

                       

                                             Enviar:

                           - Protocolo  completo

                           - Folha de Rosto

                           - Parecer Consubstanciado

                       Enviar:

             -  Folha de Rosto

             -  Parecer Consubstanciado

            (para acompanhamento)

 

 

 

 

                                                                

                                             Enviar:

                               Relatório Trimestral com

                                       Folhas de Rosto

 

 

 

CONEP

 

 

       

CÓDIGO – ÁREAS DO CONHECIMENTO  (  Folha de Rosto Campos 2 e 3  )

                 

1-       CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA

1.01  – MATEMÁTICA

1.02  – PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA

1.03  -  CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO

1.04  -  ASTRONOMIA

1.05  -  FÍSICA

1.06  -  QUÍMICA

1.07  -  GEOCIÊNCIAS

1.08  -  OCEANOGRAFIA

 

2 - CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (*)

2.01 - BIOLOGIA GERAL

2.02 - GENÉTICA

2.03 - BOTANICA

2.04 - ZOOLOGIA

2.05 - ECOLOGIA

2.06 - MORFOLOGIA

2.07 - FISIOLOGIA

2.08 - BIOQUÍMICA

2.09 - BIOFÍSICA

2.10 - FARMACOLOGIA

2.11 - IMUNOLOGIA

2.12 - MICROBIOLOGIA

2.13 - PARASITOLOGIA

2.14 - TOXICOLOGIA

3 - ENGENHARIAS

3.01 - ENGENHARIA CIVIL

3.02 - ENGENHARIA DE MINAS

3.03 - ENGENHARIA DE MATERIAIS E METALÚRGICA

3.04 - ENGENHARIA ELÉTRICA

3.05 - ENGENHARIA MECÂNICA

3.06 - ENGENHARIA QUÍMICA

3.07 - ENGENHARIA SANITÁRIA

3.08 - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

3.09 - ENGENHARIA NUCLEAR

3.10 - ENGENHARIA DE TRANSPORTES

3.11 - ENGENHARIA NAVAL E OCEÂNICA

3.12 - ENGENHARIA AEROESPACIAL

 

4 - CIÊNCIAS DA SAÚDE (*)

4.01 – MEDICINA

4.02 – ODONTOLOGIA

4.03 – FARMÁCIA

4.04 – ENFERMAGEM

4.05 – NUTRIÇÃO

4.06 - SAÚDE COLETIVA

4.07 – FONOAUDIOLOGIA

4.08 – FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

4.09 – EDUCAÇÃO FÍSICA

5 - CIÊNCIAS AGRÁRIAS

5.01 - AGRONOMIA

5.02 - RECURSOS FLORESTAIS E ENGENHARIA FLORESTAL

5.03 - ENGENHARIA AGRÍCOLA

5.04 - ZOOTECNIA

5.05 - MEDICINA VETERINÁRIA

5.06 - RECURSOS PESQUEIROS E ENGENHARIA DE PESCA

5.07 - CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE ALIMENTOS

6 - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS

6.01 - DIREITO

6.02 - ADMINISTRAÇÃO

6.03 - ECONOMIA

6.04 - ARQUITETURA E URBANISMO

6.05 - PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL

6.06 - DEMOGRAFIA

6.07 - CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO

6.08 - MUSEOLOGIA

6.09 - COMUNICAÇÃO

6.10 - SERVIÇO SOCIAL

6.11 - ECONOMIA DOMÉSTICA

6.12 - DESENHO IDUSTRIAL

6.13 - TURISMO

7 - CIÊNCIAS HUMANAS

7.01 – FILOSOFIA

7.02 – SOCIOLOGIA

7.03 – ANTROPOLOGIA

7.04 – ARQUEOLOGIA

7.05 – HISTÓRIA

7.06 – GEOGRAFIA

7.07 – PSICOLOGIA

7.08 – EDUCAÇÃO

7.09 - CIÊNCIA POLÍTICA

7.10 – TEOLOGIA

8 - LINGÜÍSTICA, LETRAS E ARTES

8.01 - LINGÜÍSTICA

8.02 - LETRAS

8.03 - ARTES

 

(*) NÍVEL : ( Folha de Rosto Campo 4 )

 

(P) Prevenção   

(D) Diagnóstico 

(T) Terapêutico 

(E)  Epidemiológico      

(N) Não se aplica

 

 (*) OBS: - As pesquisas das áreas temáticas 3 e 4 ( novos fárrmacos e novos equipamentos ) que dependem de licença de importação da  ANVS/MS, devem obedecer ao seguinte fluxo- Os projetos da área 3 que se enquadrarem simultaneamente em outras áreas que dependam da aprovação da CONEP, e os da área 4 devem ser enviados à CONEP, e esta os enviará à ANVS/MS com seu parecer.

- Os projetos exclusivos da área 3 aprovados no CEP ( Res. CNS 251/97 – item V.2 ) deverão ser enviados à ANVS pelo patrocinador ou pesquisador.

ANEXO 6

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

 

Pesquisador responsável: Anderson Ribeiro Pereira da Silva

Telefone para contato: (21)

Sua colaboração é importante e necessária para o desenvolvimento da pesquisa, porém sua participação é voluntária.

A pesquisa “ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO EM PACIENTE SOROPOSITIVO EM IDOSOS” irá compreender a vivência dos idosos e Vulnerabilidade com síndrome da imunodeficiência humana adquirida no Rio de Janeiro, com ênfases em portadores infectados pelo o vírus da imunodeficiência humana (HIV), em pessoas idosas em unidade hospitalar do Estado do Rio de Janeiro e será realizada através ENTREVISTA COM PERGUNTAS PRÉ-FORMULADAS; Será garantido o anonimato e o sigilo das informações, além da utilização dos resultados exclusivamente para fins científicos; Você poderá solicitar informações ou esclarecimentos sobre o andamento da pesquisa em qualquer momento com o pesquisador responsável; Sua participação não é obrigatória, podendo retirar-se do estudo ou não permitir a utilização dos dados em qualquer momento da pesquisa; Sendo um participante voluntário, você não terá nenhum pagamento e/ou despesa referente à sua participação no estudo; Os materiais utilizados para coleta de dados serão armazenados por 5 (cinco) anos, após descartados, conforme preconizado pela Resolução CNS nº. 196, de 10 de outubro de 1.996.

 

 

Eu, ______________________________________, como voluntária da pesquisa, afirmo que fui devidamente informada e esclarecida sobre a finalidade e objetivos desta pesquisa, bem como sobre a utilização das informações exclusivamente para fins científicos. Meu nome não será divulgado de forma nenhuma e terei a opção de retirar meu consentimento a qualquer momento.

São Gonçalo, _____ de ______________ de  2013.

 

 

 

________________________________

Sujeito da pesquisa

 

 

 

________________________________

Pesquisador

 

 

 

Anexo 7

 

 

 

APENDICE A

 

ENTREVISTAS.

1-    O que é doenças sexualmente transmissíveis?

Fernando, 65 anos: São doenças que pode ser transmitida na hora do sexo.

Francisco, 70 anos: Transmite na hora da relação sexual.

 

João, 65 anos: São doenças que passa na hora do sexo, umas tem cura e outras não, por exemplo, o HIV, sem preservativo.

 

Inácio,59 anos: Uma doença que passa de uma pessoa para outra, sem camisinhas.

 

Federico, 68 anos: Passa de uma pessoas para outra.

 

Alfredo, 67 anos: São doenças tipo hepatite, hiv e candidíase que são transmitida na hora do sexo, sem proteção.

                                                              

José Maria, 69 anos: São doenças que são transmitidas na hora do sexo, sem camisinha.

 

Jorge, 72 anos: Em relações sexuais sem preservativo.

 

Sebastião, 69 anos: Transmite na hora da relação sexual o vírus da imunodeficiência humana.

Antônio, 71 anos:  Relações sem proteção que pode transmitir doenças.

 

2-    Quais são os tipos de doenças sexualmente transmissíveis o que conhece?


Fernando, 65 anos:
HIV.

 

Francisco, 70 anos: HIV, Candidíase e hepatite.

João, 60 anos: HIV, a aids.

 

Inácio, 59 anos: Candidíase e hepatite.

 

Federico, 68 anos: Sífilis, HIV e hepatite.


Alfredo, 67 anos: Candidíase, HIV, aides e hepatite C.

 

José Maria, 69 anos: HIV, SIDA, e candidíase.

 

Jorge, 72 anos: Gonorreia, Sífilis e HIV.

 

Sebastião, 75 anos: HIV, sífilis e gonorreia.

 

Antônio, 71 anos :HIV e pode desenvolver a SIDA.

 

 

3-    Tem Conhecimento sobre como prevenir doenças sexualmente transmissíveis?

 

Fernando, 65 anos: Agora sim, tarde e mais, me preocupo a mais passar o vírus.

 

Francisco, 70 anos: Sei sempre usar preservativo.

 

João, 65 anos : Somente o preservativo.

 

Inácio, 65 anos: Usar camisinhas.

 

Federico, 68 anos: Sim, só com preservativo mas relações.

 

Alfredo, 67 anos: Preservativo.

 

José Maria, 69 anos: Só a camisinha.

 

Jorge, 72 anos: Usar camisinha nas relações sexuais.

Sebastião, 74 anos: Preservativo nas relações.

 

Antônio, 71 anos: Só o preservativo que pode livrar de doenças.

 

 

4-    O preservativo incomoda na hora relação sexual?

 

       Fernando, 65 anos: ( x) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

       Francisco, 70 anos: (  ) não ( x ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

João, 72 anos : ( x) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

Inácio, 65 anos: ( x) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

Federico, 68 anos: ( x) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

Alfredo, 67 anos: (  ) não ( x) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

José Maria, 69 anos: (  ) não (x  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

Jorge, 72 anos: (  ) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim ( x) não sabe.

 

Sebastião, 65 anos: (x ) não (  ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

Antônio, 71 anos: (  ) não ( x ) um pouco (  ) muito (  ) sim (  ) não sabe.

 

5-    Como foi descoberto que é portador do vírus do HIV positivo?

 

Fernando, 65 anos: Foi através de um exame, que passei mal de fortes dores no peito... Que tive o diagnostico.

Francisco, 70 anos: Na época percebi uns sinais de uma forte gripe e fiz o exame de sangue.

 

João, 68 anos : Através de exame, que meu parceiro descobriu e pediu que eu fizesse. Daí meu mundo acabou.

 

Inácio, 65 anos: Enfartei e foram feito hemograma e deu alterações e foi feito especifico.

 

Federico, 68 anos: Exame de rotina.

 

Alfredo, 67 anos: Estava com tuberculose e fui me tratar e desconfiança do médico, foi solicitado o exame e foi diagnosticado.

 

José Maria, 69 anos: Na época fui do sangue para minha cunhada e foi feito teste rápido e médico pediu que eu fizesse outros exames.

           Jorge, 72 anos: Che cap de rotina.

Sebastião, 78 anos: Descobri por causa da morte da minha parceira que foi a 10 anos.

 

Antônio, 71 anos: Com uma verrugas na região peniana  e fui ao urologista e o médico solicitou uns exames.

 

6-    Após da descoberta, como esta sendo a sua vida com o vírus?

Fernando, 66 anos: Sofro muito, sinto que estou depressivo não consigo levar minha vida normal, tenho que sempre ficar me restringindo a ir em lugar  a noite por causa das doenças oportunista.

 

Francisco, 70 anos: Consigo viver bem, claro que não posso deixar de tomar os coquetes.

 

João, 68 anos : Vivo regrado, pois todo mundo tem que seguir regra na vida, penso assim.

 

Inácio, 65 anos: Fico o tempo todo pensando que vou morrer, por causas das doenças oportunistas.

 

Federico, 68 anos: Praticamente o hospital é minha nova casa, pois desenvolveu a SIDA.

 

Alfredo, 67 anos: Estou conseguindo sobreviver com a doença, não é fácil mais tenho tirado força de Deus.

 

José Maria, 69 anos: Difícil, tentando viver normalmente e fazendo tratamento psicológico.

 

Jorge, 72 anos: Aprendendo, a saber, lidar com o vírus.

 

Sebastião, 65 anos : Normal, as vezes penso que nem tenho o vírus, encaro como tivesse me cuidado de hipertensão.

 

Antônio, 71 anos: Com cuidado com a saúde, vivendo vida limitada, pois todo mundo tem uma limitações.

 

 

7-    Como foi contar para a família e o ciclo da amizade que é portador do vírus HIV?

 

Fernando, 65 anos: Só quem sabe é minha esposa, tenho medo o que as pessoas vão dizer  se souberem, por causa do pré- conceito.

 

Francisco, 70 anos: Minguem da família e amigos sabem, pois acham que vão pensar que sou gay.

João, 71anos : Complicado, tomei coragem e contei para alguns amigos e familiares.

 

Inácio, 65 anos: Não querem que fique com pena de mim... achando que sou coitado.

 

Federico, 68 anos: Depois do diagnostico levei aproximadamente 1 ano para contar.

 

Alfredo, 67 anos: Sinto humilhado se amigos e familiares souberem.

 

José Maria, 69 anos: Ninguém sabe, tenho vergonha.

 

Jorge, 72 anos: Tenho medo do pré- conceito.

 

Sebastião, 65 anos: Não contei ainda, busco coragem.

 

Antônio, 71 anos: Por eu ter certa idade só os filhos sabem.

 

 

8-    Tem consciência que nas relações sexuais, sempre tem que fazer o uso do preservativo para passar o vírus para o parceiro (a).

 

Fernando, 65 anos:  Na geração não tinha não tinha o costume  de usar preservativo, acho muito importante.

Francisco, 70 anos: Sim

 

João, 71 anos : Sim, pois meu parceiro não é portador , e tenho o cuidado para não contaminar.

 

Inácio, 65 anos: Todas as relações sempre tem que ter  o preservativo.

 

Federico, 68 anos: Tenho sim.

 

Alfredo, 67 anos: Sim, sempre me protegendo e a minha esposa.

José Maria, 69 anos: Claro.

 

Jorge, 72 anos: Como que sei agora.

 

Sebastião, 65 anos: Tenho a consciência do cuidado.

 

Antônio, 71 anos:  Proteção para o parceiro.

 

 

9-    Faz uso dos medicamentos prescrito pelo o medico, e tem a consciência que são continuo?

                                                 

Fernando, 65 anos: Continuamente.

 

Francisco, 70 anos: Sim, medicamento antirretroviral.

 

João, 71 anos : Com certeza.

 

Inácio, 65 anos: Diariamente.

 

Federico, 68 anos: Sim, sei que é importante para minha vida.

 

Alfredo, 67 anos: Depois de quase morre por cause de uma BK e agora faço uso diariamente.

 

José Maria, 69 anos: Sim.

 

Jorge, 72 anos: Diariamente.

 

Sebastião, 63 anos: Sei.

 

Antônio, 71 anos: continuamente.