ATÉ QUANDO ?

 Somos diminutos frente à natureza,

mas a estamos matando aos poucos...

Vamos sentar no banco dos réus?

Banco feito de madeira-de-lei,

essas nossas leis...

Basta olhar a qualidade dos legisladores,

larápios travestidos de parlamentares,

aberração geral!

Somos diminutos perante a natureza.

Somos como uma pedra no meio de uma avalanche,

precisamos viver e conviver com a natureza.

O crime, em todas as suas gamas. nos atrai.

Todo mundo é violento,

ainda mais quando percebe que não vai ficar rico.

Estamos em estado de guerra!

Matar alguém em estado de guerra é considerado heroísmo,

mas matar em situação normal é assassinato.

Quem falou que não estamos em estado de guerra?

Estamos lutando uns contra outros...

A guerra é extensão da política,

os políticos estão sempre nesse estado,

por isso eles saqueiam as coisas públicas.

A guerra é ferramenta utilizada pelos “administradores”,

cada um deles tem a sua versão,

sai sempre vitorioso,

aquele que conta uma estória mais convincente.

De onde vem toda essa fúria do ser humano?

Ninguém consegue acabar com essa guerra?

Sangue com sangue,

dente por dente,

olho por olhos,

morte por mortes...

Até quando?

 

Antônio Padilha de Carvalho