O envelhecimento populacional vem apresentando um grande destaque na elevação do crescimento da população em relação a outras faixas etárias. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) no período de 1950 a 2025, a população de idosos no Brasil deve crescer 16 vezes enquanto a população geral crescerá cinco vezes, tornando o Brasil o sexto colocado no ranking de idosos no mundo (Camarano, 2002).

Segundo Freitas, Miranda e Nery (2002), o envelhecimento é um processo ativo e progressivo onde ocorrem modificações fisiológicas, psicológicas e morfológicas decorrentes da ação do tempo, tendo como principal conseqüência a interferência no desempenho funcional do indivíduo.

Mobilidade, capacidade de deslocamento do indivíduo pelo ambiente, execução das atividades diárias e manutenção da independência são componentes extremamente importantes na função física. Entretanto, na senescência ou na senilidade ocorre uma diminuição destas, afetando desfavoravelmente o equilíbrio do controle postural, diminuição da amplitude de movimento e acompanhadas do declínio da mobilidade (Oliveira, Goretti e Pereira, 2006).

Para Gonçalves e Vilarta (2004), o exercício físico produz aumento nas funções essenciais de aptidão física dos idosos. Realizadas regularmente promovem melhora do equilíbrio, coordenação, resistência e na força física, bem como na manutenção da saúde.


Para prolongar a qualidade de vida com saúde, devem-se promover fatores que possibilitem o retardo do processo de independência, autonomia do idoso, reduzir seu processo degenerativo e favorecer o tempo de vida saudável.