ASSISTÊNCIA DO ENFERMEIRO NA TRIAGEM DE ACIDENTES COM MÚLTIPLAS VÍTIMAS


Marcus Vinicius Silva

Pós-Graduando em Urgência e Emergência pela UNIASSELVI/Instituto Passo 1. Bauru/SP. Email: [email protected].


Resumo

O enfermeiro possui papel fundamental na triagem por dispor de elevado conhecimento para a avaliação dos agravos nos indivíduos em acidentes com múltiplas vítimas. Utilizando – se de pesquisa bibliográfica com abordagem qualitativa, o referido artigo destaca como resultado o profissional enfermeiro como imprescindível na atuação e na observação dos envolvidos para o atendimento.


Palavras - chave: Enfermeiro. Triagem. Vítimas.


1 INTRODUÇÃO


A palavra triagem deriva do francês trier, que significa “selecionar”. Na rotina diária do serviço do enfermeiro, a triagem é empregada para selecionar os pacientes em grupos com base na gravidade de seus problemas de saúde e no imediatismo com o qual esses problemas devem ser tratados. (SMELTZER et. al., 2011).


2 INICIALIZAÇÃO DA TRIAGEM


A triagem deve ser realizada quando os recursos de pessoal e material forem insuficientes. A ação deve ser simples e rápida, não ultrapassando um tempo de 60 a 90 segundos em cada vítima. (SANTOS, 2007)

[...] As vítimas são estabilizadas pelo suporte básico e avançado de vida e encaminhadas por critérios de gravidade aos hospitais mais adequados a cada caso. (MURTA, 2010).

A triagem no local utiliza – se a classificação por cores (método START): vermelha (necessitam de suporte de vida imediato e rápido transporte, devendo ingressar no hospital em menos de uma hora do incidente; amarela (vitimas sem critérios para cor vermelha, fraturas e lesões que podem aguardar o hospital por mais que uma hora); verde (são vítimas que não apresentam lesões ou com lesões leves o suficiente que permitem a mobilidade por meios próprios ou normais ao hospital); preto (vítimas inviáveis, óbito). (FERIANI et. al., 2013).


3 CONSIDERAÇÕES FINAIS


Observamos que a triagem é o elemento fundamental para salvar o maior número de pessoas em acidentes com múltiplas vitimas, organizando o ambiente e destinando atendimento em relação ao grau apresentado pelo paciente. É de suma importância que a rapidez e a atenção sejam constantes, evitando que as vitimas possam evoluir de cores no método START.


REFERÊNCIAS

FERIANI, G.; RIBERA, J.M.; DAMASCENO, M.C.T.; ROZOLEN, P.J.; CARDOSO, R.G. Pré – Hospitalar GRAU: grupo de resgate e atenção às urgências e emergências. 1 ed. São Paulo: Manole, 2013. p. 562.

MURTA, G.F. Saberes e práticas: guia para ensino e aprendizado de enfermagem. 6 ed. São Caetano do Sul, S.P.: Difusão, 2010. p. 349.

SANTOS, N.C.M. Urgência e Emergência para a Enfermagem: do atendimento pré – hospitalar APH à sala de emergência. 4 ed. São Paulo: Iátria, 2007. p.178.

SMELTZER, S.C.; BARE, B.G.; HINKLE, J.L.; CHEEVER, K.H. Brunner & Suddarth, Tratado de Enfermagem. 12 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. p. 2159.