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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PÓS-OPERATÓRIO

 

 

Bruce Reis Castelo Branco

Técnico em Enfermagem

COREN – 1030820

 

 

RESUMO

 

Este estudo, de caráter descritivo, objetiva identificar a atuação dos enfermeiros na promoção,referente a assistência ao pós-operatório na unidade hospitalar federal de Tabatinga, localizada no estado do Amazonas.Este artigo tem como objetivo geral conhecer a assistência de enfermagem prestada aos pacientes no período pós-operatório de cirurgia. Identificar os cuidados de enfermagem prestados aos pacientes submetidos à qualquer tipo de cirurgia, isso no período pós-operatório; Desvelar as limitações do cuidado no decorrer deste processo; e finalmente propor um protocolo de assistência de enfermagem, para ser utilizado na fundamentação do cuidado aos pacientes que se recuperam de cirurgia e no período de pós-operatório na unidade.

 

PALAVRA CHAVE: Cuidados, recuperação pós-operatório.

 

RESUME

 

This study, descriptive character, aims to identify the role of nurses in the promotion, related to postoperative care in the federal hospital of Tabatinga, in the state of Amazonas. This article has as main objective to know the nursing care provided to patients in the postoperative period of surgery. Identify the nursing care provided to patients undergoing any type of surgery, this postoperative period; Reveal the limitations of care throughout this process; and finally propose a nursing care protocol, for use in the grounds of care for patients recovering from surgery and in the postoperative period in the unit.

KEY WORD: Care and postoperative recovery.

 


INTRODUÇÃO

 

O cuidar do paciente no pós-operatório envolve um arcabouço técnico e científico para o devido atendimento das necessidades do indivíduo e reconhecimento das possíveis complicações. A enfermagem atua no pós-operatório imediato e mediato/tardio como grande interlocutor do cuidado humano, procurando garantir a autonomia e independência aos seus clientes.

Podemos definir pós-operatório no período posterior ao procedimento cirúrgico. É dividido em:

Pós-operatório imediato:Período de recobro e primeiras 24h (dependendo do tamanho da cirurgia).

Pós-operatório tardio: A partir do momento em que o doente faz as 24h (mais ou menos, depende da cirurgia) de cirurgia.

Após o processo cirúrgico o paciente é encaminhado à sala de recuperação pós-anestésica, onde permanece monitorado por um período de 6 (seis) horas para que possa ser liberado para a Unidade de Internamento ou Unidade de Terapia Intensiva.

Nesta perspectiva, o período pós-operatório tem início logo após o término da cirurgia e vai até a alta do paciente podendo se estender até a fase de atendimento ambulatorial.

Alguns autores dividem este período em três fases: imediato (primeiras 24h da cirurgia), mediato (após as 24horas até a alta hospitalar) e tardio (inicia-se após a alta e dura enquanto o paciente necessitar de atenção especial.

Como foi colocado anteriormente, a assistência de enfermagem deve atuar de forma sistematizada, sendo um processo interativo que promove e/ou recupera a integridade e a plenitude bio-psico-sócio-espiritual do paciente.

Esta envolve sentimentos, emoções, comprometimento, ética e comunicação efetiva que promova a troca de experiências entre o enfermeiro e o cliente.

A assistência de enfermagem deve ser integral e individualizada, estando aliada a um marco conceitual em todas as fases, com envolvimento dos familiares, possibilitando ainda, a identificação dos diagnósticos e a implementação de um plano de cuidados durante o procedimento cirúrgico em continuidade à assistência iniciada no pré-operatório.

É de fundamental importância a sistematização como forma de integração da equipe multidisciplinar com o paciente e a família, com diminuição de suas ansiedades; assim, este passará a se integrar de forma participativa em todo processo.

Neste sentido, o enfermeiro faz o diagnóstico de enfermagem para posteriormente, traçar um plano assistencial. Podemos citar como exemplos de diagnósticos reais ou potenciais a integridade tissular prejudicada, o risco para infecção, a percepção sensorial perturbada, o risco para aspiração, o risco para função respiratória alterada, a hipotermia, o risco para temperatura corporal desequilibrada, a nutrição desequilibrada: mais do que as necessidades corporais e por último a dor aguda.

A partir do momento em que se sutura a incisão cirúrgica e se realiza o curativo, já é a fase do pós-operatório. É comum o paciente apresentar hipotermia no centro cirúrgico e nas primeiras horas de pós-operatório devido à circulação extracorpórea, à refrigeração da sala cirúrgica e à recuperação, devendo voltar à temperatura normal após algumas horas de pós-operatório.

Os principais fatores de risco para infecção pós-operatório são: a exposição ambiental, os procedimentos invasivos, a manipulação e antecedentes pessoais como diabetes, IRC, idade e outras condições clínicas associadas.

Percebe-se que ao ser encaminhado para o centro cirúrgico ele está com a pele íntegra, quando retorna apresenta um rompimento da pele, no caso de uma incisão cirúrgica; o enfermeiro então orientará o paciente em relação aos cuidados que deverá ter, evitando assim complicações como hemorragias e infecções.

 

 

OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

- Conhecer a assistência de Enfermagem prestada aos pacientes no período pós-operatório de cirurgia na unidade hospitalar.

 

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar os cuidados de Enfermagem prestados aos pacientes submetidos à cirurgia no período pós- operatório;

- Desvelar as limitações do cuidado, bem como as atribuições necessárias à equipe de Enfermagem no decorrer deste processo;

- Propor um protocolo de assistência de Enfermagem, para ser utilizado na fundamentação do cuidado aos pacientes que se recuperam de cirurgia no período pós-operatório.

 

DISCUSSÃO

 

É importante lembrar que a realização de uma cirurgia envolve diversos distúrbios fisiopatológicos que implicam em prejuízos reais e perigos como, por exemplo, risco de vida, perda de órgãos e de partes ou funções do corpo, ameaça de invalidez, despesas médico-hospitalares, prejuízos econômicos pela inatividade e decisões importantes, além de conviver com sofrimento, dor e medo da morte. Porém a realidade da unidade hospitalar federal de Tabatinga, é totalmente diferente no que se refere a todos esse item mencionados acima. Com isso, fica claro a falta de estrutura para exercer os cuidados adequados de acordo com assistência de enfermagem no pós-operatório.

Somando todos esses fatos, dar-se a trauma cirúrgico e a insegurança ou ansiedade em face da expectativa quanto à capacidade técnica da equipe cirúrgica e a qualidade da assistência hospitalar.

Portanto, a enfermagem tem a função de contribuir para o conforto e segurança do paciente cirúrgico, preparando-o psicologicamente e fisicamente para as fases do trans e pós-operatório.

 

 

CONCLUSÃO

 

Mediante os fatos mencionados, é de suma importância conhecer os diagnósticos de enfermagem dos pacientes no período pós-operatório, assim possibilitando aos enfermeiros que atuem nos centros de recuperação pós-anestésica, planejarem individualmente o cuidado prestado na unidade.

Portanto a identificação dos diagnósticos de enfermagem nessa clientela, os enfermeiros podem propor intervenções fundamentadas e específicas, proporcionando a implementação de ações eficazes e imediatas para a resolução dos problemas identificados.

Pode-se dizer que a arte de cuidar não é um ato único ou a soma de procedimentos técnicos, é sim o resultado de um processo no qual delicada e estreitamente se conjugam sentimentos, valores, atitudes e princípios científicos que perpassam pela cultura, estética e arte.

 

 

 

REFERÊNCIAS

 

Portal de Cursos Rápidos : http://www.portaldecursosrapidos.com.br/

Maria Lisandra Cavalcante – Enfermeira e Coordenadora na UTI Hospital de Guarnição de Tabatinga.

Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar da Unidade Hospitalar Federal de Tabatinga – HGuT.