O presente trabalho foi desenvolvido a partir de uma prática vivenciada pelas acadêmicas do VI semestre de Graduação em Enfermagem da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santiago, realizada no Centro Obstétrico do Hospital de Caridade de Santiago – RS; durante os dias 23 de outubro a nove de novembro de 2009. Baseado em uma observação de um parto normal, notamos que há uma ineficácia no que diz respeito ao acolhimento da mulher, uma vez que todo o cuidado humanizado foi direcionado para o recém- nascido após o nascimento; Fato este, confirmando que ainda existe uma visão de que a mulher é um objeto de reprodução, presenciando o modelo biomédico na equipe. Conforme Diniz e Chacham (2002) questionam o modelo médico que "trata o parto como um evento patológico e arriscado, que utiliza tecnologia agressiva, invasiva e potencialmente perigosa." No entanto, o atendimento feito pelos profissionais de saúde deveria ser humanizado permanentemente, isto é, proporcionando um cuidado acolhedor à mulher como gestante, no pré, durante e pós- parto, minimizando assim, a visão do ser biológico. E embora seja um desafio, é função do enfermeiro ter um olhar amplo, levando em conta as características por trás de cada mulher, valorizando sua cultura, suas crenças, valores, bem como seus sentimentos e emoções, promovendo o bem-estar físico e emocional ao longo do processo de parto e nascimento.

¹ Acadêmicas de Enfermagem; Autoras do resumo expandido.

² Prof. Enf ª.Orientadora. Mestranda: Sandra B. Diniz Ebling 

Referências: Diniz, SG & Chacham, A. Humanização do Parto: Dossiê. Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos – São Paulo. 2002.