Sou uma ave ferida
Me acostumei a voar alto
Sem rumo sem destino
Aprendi a ser independente

E  derrepente nao sou mais nada
Me sinto triste me sinto fraca
Tenho asas e nao posso voar

Fiquei quetinha olhando para o céu
Sabendo que minha vida
Nunca mais seria a mesma

Até que derrepente me surgiu uma ideia
Meio louca,mazoquista talvez
Mas que me devolveu a esperança

Bati minhas asas bem forte
Com toda a força que restava dentro de mim
Meu corpo ja estava banhado em sangue
Uma dor insuportavel
Mas nem assim eu desisti

Derrepente como que por um milagre
Consegui me reerguer, voei bem alto bem longe
Não conseguia me conter de tanta felicidade

Derrepente fui caindo ja nao tinha forças
Mas matei a minha saudade
Morri em alguns segundos
Mas reencontrei a liberdade.