Posso lhes dizer.

Sei que buscais um mundo de luz.

Entretanto, não tenhais em mãos.

Os códigos da claridade.

O que vocês veem.

Tão somente a escuridão em forma de reflexo.

Imaginam que o brilho é  igual a um grande clarão.

Os vossos mundos são obscuros.

Tortuosos iguais aos seus rancores.

 

Necessitam dos códigos que são grandes segredos.

Revelados apenas a poucas memórias.

O que não fazem parte de cérebros comuns.

Desclassificando a grandeza humana.

Vossos sintomas.

 Incalculáveis turbilhões.

Presos em cavernas infindáveis.

Realidades platônicas.

Tempos imaginários.

Aos mitos helênicos.

Refletem o delírio como sabedoria.

Os  olhos são turbinados a ignorância.

Desconhecem os significados de cada finalidade.

A real existência de todas as coisas.

Pensam que encontrou o mundo inexorável.

Quando vivem mergulhados na perdição.

Pobres coitados iguais aos normais.

A indelével comoção.

 

 

As vossas esperanças.

Representam as magnitudes das ilusões.

Saberão o entendimento das perdições.

A luz dos seus mundos.

Apenas tenebrosas escuridões.

A infinitude das intenções.

Definidas maldições.

Porem, vossas memórias enxergam pétalas de hidrogênio.

Como se fosse à liberdade das escolhas.

Perdidos aceitam mundos.

Fruto das incompreensões.

Comerão os trilhos das destruições.

Ingratos as suas benesses.

Ódio ao próprio sonho.

A natureza das coisas impróprias.

Terão como prêmio a discriminação.

O castigo eterno recluso ao delírio que criastes.

Mundos perversos aos caminhos indecifráveis.

Das ponderações perdidas.

Aos soçobros enganosos.

Para aqueles que nunca tiveram a felicidade do sorriso.

A eternidade de trilhos cheios de pedras.

 Pés  manchados as curvaturas.

Sem generosidade da liberdade econômica. 

 

 

Edjar Dias de Vasconcelos.