As Sensibilidades do Mundo.
Publicado em 18 de agosto de 2015 por Edjar Dias de Vasconcelos
Posso lhes dizer.
Sei que buscais um mundo de luz.
Entretanto, não tenhais em mãos.
Os códigos da claridade.
O que vocês veem.
Tão somente a escuridão em forma de reflexo.
Imaginam que o brilho é igual a um grande clarão.
Os vossos mundos são obscuros.
Tortuosos iguais aos seus rancores.
Necessitam dos códigos que são grandes segredos.
Revelados apenas a poucas memórias.
O que não fazem parte de cérebros comuns.
Desclassificando a grandeza humana.
Vossos sintomas.
Incalculáveis turbilhões.
Presos em cavernas infindáveis.
Realidades platônicas.
Tempos imaginários.
Aos mitos helênicos.
Refletem o delírio como sabedoria.
Os olhos são turbinados a ignorância.
Desconhecem os significados de cada finalidade.
A real existência de todas as coisas.
Pensam que encontrou o mundo inexorável.
Quando vivem mergulhados na perdição.
Pobres coitados iguais aos normais.
A indelével comoção.
As vossas esperanças.
Representam as magnitudes das ilusões.
Saberão o entendimento das perdições.
A luz dos seus mundos.
Apenas tenebrosas escuridões.
A infinitude das intenções.
Definidas maldições.
Porem, vossas memórias enxergam pétalas de hidrogênio.
Como se fosse à liberdade das escolhas.
Perdidos aceitam mundos.
Fruto das incompreensões.
Comerão os trilhos das destruições.
Ingratos as suas benesses.
Ódio ao próprio sonho.
A natureza das coisas impróprias.
Terão como prêmio a discriminação.
O castigo eterno recluso ao delírio que criastes.
Mundos perversos aos caminhos indecifráveis.
Das ponderações perdidas.
Aos soçobros enganosos.
Para aqueles que nunca tiveram a felicidade do sorriso.
A eternidade de trilhos cheios de pedras.
Pés manchados as curvaturas.
Sem generosidade da liberdade econômica.
Edjar Dias de Vasconcelos.