Em 06 de fevereiro de 1958, lembrava em seu editorial "Ö Estado de São Paulo", com o titulo "DA LIBERDADE DE ENSINO":
"A Educação, hoje, não é mera e vaga afirmação programática do romantismo político. Atualmente não se resolve o problema da instrução com a simples restauração dos princípios, altos e bem inspirados, dos grandes mestres do século XIX. O aperfeiçoamento dos homens, fundamento do progresso moral e político das nações, não depende apenas de uma reforma da educação, pois ele está intimamente vinculado - e este é um dos pressupostos básicos das doutrinas pedagógicas contemporâneas - às próprias condições da vida humana integrada na dinâmica dois processos sociais..." Podemos notar que desde meados de 1958, já havia uma preocupação com a finalidade e objetivos da educação, ou seja, conduzir o docente e discente à reflexão da importância da construção do conhecimento, o qual está intimamente ligada a realidade humana, levando em conta toda a diversidade e complexidade da prática pedagógica.
A sociedade é marcada por um processo de modernização que é latente na história humana, gerado pelas tensões, que conseqüentemente provocam mudanças contínuas, e hoje isto ocorre de uma forma mais acentuada e dinâmica, pois se espera decisões e ações competentes.
Esse processo de modernização deve e carece caminhar junto com o desenvolvimento humano, como condição consciente para a conquista de autonomia através do aprendizado.