AS MULTIFACES DA CULTURA NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA¹

Max Charles da Costa Santos²

RESUMO

O artigo que ora é apresentado realiza uma incursão bibliográfica no universo da cultura, sendo que o estudo em questão procurou conceituar a mesma, bem como reconhecer a relevância desta para os grupos humanos, além de identificar a diversidade cultural no contexto das relações sociais, as motivações para a realização desta investigação cientifica se deu em função da necessidade de valorizar as manifestações culturais de modo geral, e da possibilidade de aprimorar os saberes em relação a esta temática. A estrutura textual deste artigo apresenta primeiramente a definição do conceito por meio do diálogo entre os autores, e na segunda parte é realizada uma reflexão teórica acerca das relações entre cultura e sociedade.

PALAVRAS- CHAVE: Cultura, diversidade, Sociedade.

ABSTRACT

The article now appears a bibliographical foray into the culture of the universe, and the present study sought to conceptualize the same, and to recognize the relevance of this to human groups, and identify cultural diversity in the context of social relationships, motivations for conducting this scientific research was due to the need to value the cultural manifestations in general, and the possibility of improving the knowledge about this topic. The textual structure of this article first introduces the concept definition through dialogue between the authors, and the second part is performed a theoretical reflection on the relationship between culture and society

KEY WORDS: culture, diversity, partnership.

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¹Artigo apresentado a UNASUR (Universidade Autônoma del Sur) como requisito parcial para a obtenção de média na disciplina de Sociologia da Educação ministrada pelo professor Dr. Everaldo Custódio de Deus 

²Professor da Área de Letras, graduado pela universidade Federal do Pará (UFPa), Mestrando em Ciências Educação.

1. INTRODUÇÃO

Neste século XXI, a discussão acerca da cultura no meio acadêmico vem se intensificando através de diversos estudos de natureza cientifica sobre as interseções entre a mesma e o meio social, o presente artigo buscou conhecer a definição de cultura segundo as bases do pensamento teórico.

Outra meta deste trabalho foi reconhecer a relevância da cultura para os grupos humanos ao longo do tempo, visto que a quase totalidade civilizações da atualidade apresentam aspectos culturais bastante particulares e que são tomados como objeto de estudo.

Esta pesquisa objetivou também identificar a diversidade como fator para a compreensão das relações estabelecidas entre a cultura e a sociedade, considerando que vários povos apresentam uma realidade cultural rica e multifacetada.

Finalmente, o estudo que ora é apresentado procurou tomar o ser humano e suas ações como base das manifestações culturais existentes em dados grupos sociais, bem como dos desdobramentos destas para a consolidação da cultura enquanto definição.

No que diz respeito às razões para realização deste estudo destacaram-se as seguintes, no primeiro momento a necessidade de valorizar as manifestações culturais dos povos de modo geral, por meio do respeito a diversidade no combate a práticas preconceituosas e discriminatórias dos grupos sociais.

A possibilidade de ampliar os conhecimentos sobre a cultura do ponto de vista teórico, por meio deste estudo acadêmico sistemático acerca da mesma e os seus reflexos nas sociedades contemporâneas, visto que na maioria dos países do mundo são trabalhadas questões de natureza cultural.

Metodologicamente, este trabalho se caracteriza como pesquisa de cunho bibliográfico, dividida em dois momentos, a primeira parte se pautou na conceituação de cultura, na segunda foi dado ênfase na relação cultura e sociedade.

 

 

 

2. REVISÃO DA LITERATURA

2.1 CULTURA

A seção que ora é apresentada tem como objetivo definir o conceito de cultura de acordo com as correntes do pensamento teórico, por meio do percurso bibliográfico por meio de produções de cunho e acadêmico e científico.

“A primeira concepção de cultura remete a todos os aspectos de uma realidade social; a segunda refere-se mais especificamente ao conhecimento, às ideias e crenças de um povo. ” (SANTOS 2006, p. 23). De acordo com a colocação do autor, a cultura é concebida por um duplo viés, o primeiro se remete as particularidades de uma sociedade, o segundo, por sua vez, diz respeito a saberes restritos de dado grupo social.

“[...] cultura diz respeito a tudo aquilo que caracteriza a existência social de um povo ou nação" ou então de grupos no interior de uma sociedade [...]” (SANTOS 2006, p. 24). Em outras palavras, o emprego do termo cultura serve para se referir a diferentes agrupamentos humanos, como também para enfatizar os aspectos internos de cada um destes.

De acordo com Laraia (2001) a designação cultura provém do termo alemão Kultur que era usada para denominar as particularidades religiosas de dado grupo social, sendo incorporado posteriormente ao vocabulário inglês como Culture, ambas terminologias foram trabalhadas de maneira aprofundada por Edward Taylor. Segundo o referido autor, a cultura é uma definição antropológica.

“[...] Tylor procurou, além disto, demonstrar que cultura pode ser objeto de um estudo sistemático, pois trata-se de um fenômeno natural que possui causas e regularidades, permitindo um estudo objetivo e uma análise capazes ele proporcionar a formulação de leis sobre o processo cultural e a evolução [...]” (LARAIA 2001, p. 40)

O autor supracitado menciona que os estudos de Taylor tornaram a definição de cultura um objeto de investigação científica, na medida em que os aspectos culturais têm circunstancias e padrões, sendo ponto de partida para a formulação de novos conceitos no intuito de compreender o processo cultural bem como as transformações do mesmo ao longo do tempo.

“A cultura faz parte de uma realidade em que a mudança é um aspecto fundamental: a realidade humana [...]” (PATRIOTA 2002, p. 01). Segundo a colocação da autora o conceito de cultura está agregado a dinâmica dos grupos humanos e de suas respectivas manifestações culturais, como a dança, a música e as artes, por exemplo.

De acordo com Patriota (2002), a definição de cultura abrange conclusões que provém tanto de investigações científicas com alto grau de complexidade quanto pelas crenças do senso comum, contudo a autora conceituar a mesma é um dos grandes desafios da atualidade, dada sua capacidade de metamorfose.

De acordo com Pol et al (2007) a definição de cultura é oriunda dos estudos antropológicos ora como um sistema de aspectos compartilhados pelos membros de dado grupo social, ora como um conjunto de valores no contexto de dada base social, tais concepções provém de trabalhos científicos produzidos na Europa.

Segundo Batista (2010) a conceituação de cultura leva em conta que esta é uma instancia complexa, uma vez que são aspectos que são incorporados gradativamente pelos seres humanos, neste sentido pode se dizer que as manifestações culturais não são internalizadas no ser humano, mas tomadas por este ao longo do tempo e da sua capacidade de adaptação.

Claro que toda cultura é mutável, de forma constante, assim a cada inovação ou descoberta, uma nova concepção e uma reforma de conceito é formada, e juntamente com ela a manutenção da cultura existente. (BATISTA 2010, p. 105)

O autor supracitado reafirma uma constatação colocada pelos demais autores, que diz respeito as transformações da cultura, contudo o mesmo coloca que tal processo também conduz a alteração na concepção humana acerca do referido conceito, tendo como principal consequência é o fortalecimento dos laços culturais.

A cultura que diferencia os povos e uma nação da outra, é o que faz com que sejamos autênticos, pois somos produtos do meio e produtos para o meio, assim pertencemos a um processo coletivo e não individual onde nossas experiências cristalizadas entram em confronto com as novas e fazem com que o ser mais “culto” não seja isento de mudanças e evoluções. (BATISTA 2010, p. 106)

O autor também ressalta que a cultura pode ser considerada como uma fronteira artificial entre os povos, na medida em que se configura como uma transformação em nível coletivo, no que se refere a conhecimentos e experiências que atravessam gerações, e consequentemente evoluem neste período. Em função disto surgiram conceituações como cultura objetiva e subjetiva, cultura material e não material e cultura real e ideal.

Batista (2010) enfatiza que tratar da definição de cultura não depende de constatações individuais levando em conta que esta é uma construção coletiva, mas que é constituída pelas singularidades dos indivíduos reunidas numa identidade cultural comum, portanto entende-se que a cultura está se desenvolvendo constantemente.

De acordo com Mello (1986, p. 26) do ponto de vista etnográfico, a cultura pode ser denominada como um conjunto de aspectos específicos de cada região dentro de um espaço territorial, e todo estudo que tome como base tal definição deve pautar tanto nas diferenças culturais quanto nos laços que unem dado grupo social.

O conceito de cultura é um dos principais nas ciências humanas, a ponto de a Antropologia se constituir como ciência quase somente em torno desse conceito. (SILVA E SILVA 2006, p.01). Segundo os autores a relevância da cultura é indispensável nos estudos de caráter científico que tomam como objeto de estudo o ser humano.

O significado mais simples desse termo afirma que cultura abrange todas as realizações materiais e os aspectos espirituais de um povo. Ou seja, em outras palavras, cultura é tudo aquilo produzido pela humanidade, seja no plano concreto ou no plano imaterial, desde artefatos e objetos até ideais e crenças. Cultura é todo complexo de conhecimentos e toda habilidade humana empregada socialmente. Além disso, é também todo comportamento aprendido, de modo independente da questão biológica. (SILVA E SILVA 2006, p. 01)

Para os autores acima referidos, os estudos de Edward Taylor foram essenciais para compreender que as ações humanas associadas ao componente espiritual ou sincrético de dado grupo social, ou seja, o produto da manifestação do engenho humano pode ser considerado como cultura, deste modo o complexo cultural abrange uma gama de elementos e comportamentos peculiares, que vai além do aspecto biológico. Assim a definição de cultura sempre esteve atrelada a questão da evolução humana.

Atualmente, na Antropologia não há um consenso sobre o que é cultura, mas existem muitos conceitos diferentes. Apesar disso, há concordância com relação a alguns pontos dessas múltiplas definições. Um desses pontos afirma que diferenças genéticas não determinam comportamentos culturais. (SILVA E SILVA 2006, p. 01)

Entretanto, a ciência que estuda com maior ênfase a conceituação de cultura, no caso a antropologia admite que as múltiplas definições desta, contudo pondera que a base genética de dado grupo étnico não se configura como determinante para que estes indivíduos constituam uma identidade cultural comum.

“A mesma premissa serve na afirmação de que o meio geográfico também não determina comportamentos culturais. ” (Silva e Silva 2006, p. 02). Outro ponto semelhante comprovado por diversos estudos antropológicos diz respeito ao componente geográfico que não impede a existência de comunidades culturais diferentes numa mesma região, estado ou nação, que remonta a questão da diversidade cultural.

“[...] nessa perspectiva, cultura envolve todo o cotidiano dos indivíduos [...]” (Silva e Silva 2006, p. 02). Os referidos autores nos remetem a observar que diariamente estamos sendo inseridos em determinado contexto cultural, logo a cultura está relacionada com a vivencia, e consequentemente com as experiências humanas.

Outro sentido muito comum atribuído à palavra cultura é aquele que a define como produção artística e intelectual. Assim, podemos falar de cultura erudita, cultura popular, cultural de massa etc. todas as expressões que designam conceitos específicos para a produção intelectual de determinados grupos sociais. (SILVA E SILVA 2006, p. 03).

Finalmente, os autores acima apresentam outra definição comum de cultura na condição de produto das artes de da criatividade humana, nesta perspectiva são comuns termos como cultura erudita, popular, de massa, pois estão voltados para o processo produtivo propriamente dito de manifestações que compõem dado universo cultural.

2.2 A RELAÇÃO CULTURA- SOCIEDADE

A presente seção tem a finalidade de conhecer as relações existentes cultura e sociedade. “A função da cultura, dessa forma, é, entre outras coisas, permitir a adaptação do indivíduo ao meio social e natural em que vive. ” (Silva e Silva 2006, p. 02). Esta afirmação reforça a relação entre cultura e sociedade, visto que a carga cultural do ser humano condiz com um processo de adaptação satisfatório com dada realidade social ao longo do tempo.

O desentendimento provém do choque cultural, do contato entre duas culturas distintas. Isso pode acontecer entre indivíduos ou entre sociedades inteiras, nesse caso provocando transformações em ambas as sociedades. É o caso do confronto entre as culturas indígenas e europeias depois da conquista da América, ou entre a cultura islâmica e a ocidental hoje. (SILVA E SILVA 2006, p. 02)

Os autores em questão também apresentam as fragilidades desta relação na medida em que o embate entre grupos culturais dentro de uma delimitação territorial tem graves consequências para que a diversidade não é tomada como ponto positivo para a valorização da identidade cultural, como acontece em nosso país na atualidade, ou entre as civilizações ocidental e oriental, respectivamente, sobretudo, no âmbito religioso.

“Nesse sentido, se todas as culturas são dinâmicas e mudam ao longo do tempo, todas as sociedades são também históricas, independentemente de serem tribos, bandos de caçadores-coletores ou grandes Estados. ” (Silva e Silva, p 13). Ou seja, o grau de evolução é um processo internalizado em cada contexto cultural, e não entre os grupos sociais, que impede concepções errôneas que acreditam que cultura A e superior ou inferior a cultura B.

A cultura não permite apenas que se descreva e compreenda uma realidade, mas aponta caminhos para sua modificação, ela nos leva a entender o processo histórico que produz a sociedade – e a própria cultura – as relações de poder e o confronto de interesses dentro da sociedade. (PATRIOTA, 2002, p. 02)

A referida autora ressalta a amplitude do termo cultura, pois além de elucidar sobre as manifestações dos grupos sociais humanos, é base para a evolução destes por intermédio do processo histórico, pois este é responsável pela consolidação das relações de poder que estão intrinsecamente relacionadas com o aspecto cultura o social.

Na concepção de Santos (2006) a discussão acerca deste aspecto é constante na atualidade, e reforça que muitas das vezes não é mencionada as relações culturais no aspecto interno em dado grupo social, em contrapartida são comuns os trabalhos sobre tais relações entre sociedades distintas, o referido autor toma como exemplo o próprio Brasil.

“Existem realidades culturais internas à nossa sociedade que podem ser tratadas, e muitas vezes o são, como se fossem culturas estranhas” (SANTOS 2006, p.18). Esta afirmação diz respeito ao caráter multifacetado da cultura nas sociedades, contudo o autor coloca que nem sempre tais realidades culturais são estudadas, e quando são apresentados aos demais grupos sociais geralmente são acompanhadas da sensação de estranhamento por parte destes.

Para compreender as ligações entre a cultura e a sociedade, é importante considerar a diversidade como aspecto fundamental que compõem as civilizações humanas atuais, visto que o preconceito e a discriminação são agravantes que impedem que tais relações sejam respeitadas por todos os segmentos sociais (SANTOS 2006)

“[...] no estudo de uma sociedade particular não faria sentido considerar de maneira isolada cada uma das formas culturais diversas nela existentes [...]” (SANTOS 2006, p. 19). Portanto, para realizar um estudo sistemático sobre dada comunidade é preciso levar em conta as manifestações da cultura inseridas nesta, como o aspecto religioso ou étnico, por exemplo.

“Assim, tanto no estudo de culturas de sociedades diferentes quanto das formas culturais no interior de uma sociedade, mostrar que a diversidade existe não implica concluir que tudo é relativo, apenas entender as realidades culturais no contexto da história de cada sociedade, das relações sociais dentro de cada qual e das relações entre elas. ” (SANTOS 2006, p. 20)

Para o autor supracitado tanto a investigação interna quanto externa das bases culturais das sociedades, depende da capacidade humana de compreender a diversidade como um fenômeno, onde as constatações nem sempre são totalmente relativas, uma vez que estão ligadas diretamente a determinado contexto histórico. Desta maneira, entende-se que a cultura apresenta um caráter dinâmico.

De acordo com a Unesco (2003) a cultura estabelece vínculos diretos com as atividades humanas, como no aspecto econômico, como o turismo cultural por exemplo, que envolve diversos setores sociais que tem nas manifestações culturais, meios para sua sobrevivência, o que reforça a ideia que o desenvolvimento cultural também implica no desenvolvimento humano.

A diversidade cultural ou multiculturalidade tem sido um aspecto social em diferentes civilizações, na medida em que se tornou uma problemática nas mesmas, sobretudo nos países do continente europeu e nos EUA, considerando o fato que a base destes países agrega interesses conflitantes no contexto cultural (CANDAU 2002).

Na América Latina e, particularmente, no Brasil, a questão multicultural apresenta uma configuração própria. Nosso continente é um continente construído com uma base multicultural muito forte, onde as relações interétnicas têm sido uma constante através de toda sua História, uma história dolorosa e trágica principalmente no que diz respeito aos grupos indígenas e afrodescendentes. (CANDAU 2002, p. 126)

Na concepção da autora, a relação cultura e sociedade não apresenta estabilidade, contudo para exemplificar melhor esta situação, a mesma toma o Brasil, onde a animosidade entre os grupos culturais no âmbito social foi desfavorável as comunidades mencionadas, uma vez que as práticas discriminatórias foram sendo até mesmo incentivadas ao longo da história.

É importante ressaltar que as contribuições indígenas e africanas para a cultura do povo brasileiro não são valorizadas com a mesma importância em função da influência da cultura europeia. Neste sentido, a principal consequência deste contexto conturbado é justamente o desconhecimento da totalidade dos grupos culturais que compõem uma nação.

Para Candau (2002) nas sociedades contemporâneas, o processo de globalização gerou estas problemáticas socioculturais, uma vez que o mesmo mascarou uma suposta unidade cultural de cada país, e as possíveis particularidades dos grupos sociais, que não estão adaptados as diretrizes da dimensão global do sistema capitalista.

A referida autora reforça ainda que na atualidade se faz necessário que as pessoas reflitam sobre conceitos como cultura, identidade cultural, diferença, diversidade cultural, identidades de fronteira e hibridização cultural. Convém colocar que esta discussão tem chegado ao contexto escolar com muita intensidade em função da instituição de ensino ser um espaço formador de opinião e que agrega diversos grupos culturais.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este artigo possibilitou chegar as seguintes conclusões acerca da relação existente entre a cultura o contexto social dos indivíduos, estas por sua vez são altamente relevantes para a produção de trabalhos futuros de natureza semelhante.

A pesquisa em questão se revelou altamente positiva na medida em que se converteu em conhecimentos importantes acerca da cultura enquanto conceito, basilar no aprofundamento das investigações de cunho cientifico acerca de dada manifestação cultural de um povo.

A compreensão do termo cultura reside na conscientização do indivíduo como parte integrante de uma coletividade, com hábitos, costumes e tradições semelhantes em determinada localidade, região ou nação, neste sentido ser portador de uma cultura é possuir uma identidade comum.

O preconceito e a discriminação ainda são problemas que impedem que os grupos humanos se reconheçam como parte deste ou daquele grupo cultural, em função do medo de represálias violentas, realidade comum ao redor do mundo.

Em nossa sociedade a discussão sobre a cultura deve ter a finalidade de preservar as manifestações culturais que expressam a diversidade existente nos quatro cantos do Brasil, tal reconhecimento é fundamental para que os grupos sociais se compreendam como partes da identidade cultural brasileira.

4. REFERÊNCIAS

BATISTA, Jefferson Alves. Reflexões sobre o conceito antropológico de cultura. REVISTA SABER ELETRÔNICO Ano 1 Vol. 1 Nov / Jun 2010 ISSN 2176-5588

CANDAU, Vera Maria Ferrão. Sociedade, Cotidiano Escolar E Cultura(S):Uma Aproximação. Educação & Sociedade, ano XXIII, no 79, agosto/2002

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Zahar. Rio de Janeiro, 2001

MELLO, Luiz Gonzaga de (1986). Antropologia Cultural. Petrópolis: Vozes.

PATRIOTA, Lúcia Maria. Cultura, identidade cultural e globalização. João Pessoa - Número Quatro - Agosto de 2002

POL, Milan; HLOUŠKOVÁ, Lenka; NOVOTNÝ, Petr; ZOUNEK Jiří. Em busca do conceito de cultura escolar: Uma contribuição para as discussões actuais. Revista Lusófona de Educação, 2007, 10, 63-79

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. São Paulo; Brasiliense, 2006

Políticas culturais para o desenvolvimento: uma base de dados para a cultura. Brasília: UNESCO Brasil, 2003. 236 p.