As margens da Imaginação.

Sozinho às vezes no deserto.

Imperscrutável.

Próximo às ondas de uma selva.

De Pedras imiscíveis.

Ao canto propício as reminiscências.

Um olhar melancólico à distância.

Delongado.

Sei o significado de tudo isso.

Deleite ao defluir.

 Por que essa gente é tão vaidosa.

Ecolalia ao entendimento.

O saber do porquê de outrora.

Um mundo de silêncio e medo.

Imprecatado.

Escrito pelo filósofo Camus.

A defesa da apostasia.

A má fé de Sartre.

Oblíquo ao amanhecer da madrugada.

Insensivelmente apoplético ao auscultar.

Apenas um gesto representativo.

  Da imaginação.

Ser ou não ser.

O que significa a hipótese.

A passividade de um olhar Ferido.

 As margens dos grandes desejos.

Dionisiáticos

Enternece o horizonte com seus deveres.

Incompreensíveis.

A interpretação da linguagem.

De jardins regulares ao primeiro levante.

Qual é o verdadeiro sentido místico.

Outeiro.

O murmúrio legítimo distante.

Calara apenas o julgamento.

O que devo dizer.

A essas complexidades indissociáveis.

Díscolas.

O que fosse então ao reparo.

Da  grande distração.

Muitas coisas imperfeitas ao mundo.

Ideológico.

Esquece ao tempo da imperfeição.

A  grande ilusão.

Uma brisa lá fora apolínea.

O nascer do silêncio idiossincrático.

O verdadeiro entendimento interpretativo.

Dileto.

Escrever o delírio tremulante extraordinário.

A oscilação viciosa espreitada em postes.

A fúria do tempo aos  anos perdidos.

Os heróis estames aos sonhos.

A  histeria  das coisas.

Inexoráveis ao mundo comum.

Litófilo a compreensão diacrônica do tempo.

Edjar Dias de Vasconcelos.