Pedagogia de       Tardif.

 O saber construído  nunca é muito  fácil, algo  que desenvolve  no espaço, depende antes de tudo  de acúmulo do processo de síntese.

 O saber dos professores pertence apenas aos professores e está relacionado com cada um deles e a identidade própria daqueles que formularam o conhecimento.

  Envolve a experiência de vida de cada um, a história de trabalho, suas relações com aos alunos em sala de aula e com os outros atores entre colegas de profissão   na escola. Com efeito, não é algo específico de cada professor.  

  Por isso tem que  estudá-lo relacionando-os com esses elementos constitutivos do trabalho docente, além naturalmente do campo específico, porque a formação por natureza é diversificada.

 No desenvolvimento da compreensão e elaboração do trabalho escolar, o saber de um professor  depende em parte  também daquilo que ele  ainda não pode  saber.

  O que se supõe que ele esteja aprendendo,  na relação permanente o que ele tem que buscar a constituição do seu entendimento.

  Os outros professores sabem em seu lugar e em seu nome, dos saberes que os outros lhe fazem oposição, no sentido da boa contradição, isso significa que nos ofícios do conhecimento não existe saber sem reconhecimento social.

 Portanto, o saber não é uma substância determinada apenas por um ato ou fórmulas de  conteúdos fechados em si mesmos,  como se fosse algo de natureza divina.

 Obviamente, o saber é diverso e múltiplo,   aparece  através de relações amplas e complexas  entre o professor e seus alunos, tanto nas construções  como nos processos de sínteses.

 Sendo dessa maneira  é necessário  colocar no  centro do saber dos professores a relação com o outro, da forma mais diversa possível,  e, naturalmente, com o coletivo representado por  alunos.

  Isso na relação da aprendizagem, na perspectiva pedagógica. Em que o sujeito não é apenas uma das categorias. Ninguém é menos importante nessa proporção.

 O saber está incluso na relação do professor com o ambiente, a interpretação deste ambiente diante do  conhecimento.

 Sua  identificação, as proposições  fundamentais,  a orientação, a linguagem que traduz  um campo  diagnóstico especifico das  operações necessárias a prática do desenvolvimento pedagógico.   

 Ao mesmo tempo em cada situação verificada os conteúdos podem ser manipulados, de formas diferentes, mas obrigatoriamente não vão perder os seus significados.

 Pelo contrario, será ampliada a visão na construção dos saberes dos professores sobre óticas com outras perspectivas.

 O caminho que procura, com efeito, situa-se o saber do professor na linha   individual e  social,  o produtor do  sistema, a fim de atender  a sua natureza social e política de  um todo, necessário ao desenvolvimento educativo.

  No entanto, os professores utilizem diverso saberes, esse uso se dá em razão do seu trabalho e das situações complexas, condicionamentos adversos e recursos ligados ao próprio método.

  As relações dos professores com a construção dos  saberes, até mesmo a ação dos desenvolvimentos das sínteses,  não são tão somente relações de conhecimento.

 Fatores mediados pelo trabalho que lhes dão fundamentos, para enfrentar e solucionar situações cotidianas as quais não são fáceis de serem resolvidas.

 O saber do professor tem estratégias diferentes e formas que corpora as viabilidades deste saber.  Relações  entre proposições  profissionais e sociais.

 A produção do saber constrói fatores em atividades entre todos, ou seja, aplicação do desenvolvimento do saber e a  relação elaborada  designada ao processo de aprendizagem.

 O saber dos professores é muito amplo e tem que ser dessa forma, diverso, porque envolve o exercício do trabalho fundamental o ato de educar.

  Conhecimentos não apenas específicos, indispensável o  saber-fazer  diversos,  de fontes não especificas  e, provavelmente, de natureza complexa.

 A perspectiva que leva condução relativa às diversidades dos saberes acumulados dos mestres que ensinam, ajuda determinar a leitura social desse mecanismo pedagógico.  

 O ambiente da educação dos educadores formula uma diversidade de situações  diferentes do mesmo saber em reformulação.

   Tem dentro de si uma educação resultada do meio educativo, da construção do saber necessário, por esse mecanismo ajuda aos alunos no desenvolvimento formulado, isso por um lado, por outro, na própria construção da aprendizagem.  

 A relação desta proposição com outras naturezas e finalidades localizam as diversas  conjunturas do saber daqueles que educam  os  alunos e da epistemologia  pragmática da Instituição.

Quando determina a mesma relação ambiente e prática, a cultura modifica-se pela diversidade conjuntural, naturalmente se enriquece na evolução da do saber como processo de síntese.

 Por isso, que  ao verificar  os diversos  saberes dos professores, é fundamental ponderar  em consideração o que eles nos dizem a respeito de suas relações políticas com  grupos diversos em níveis diferentes de organização.  

 Na difusão dos conhecimentos cognitivos que expressam  aos seus diversificados  saberes,  ao mesmo momento, as formulações  sociais.

 Os professores compreendem  que os seus saberes não podem ser separados de uma formulação  do  saber-ensinar eficientemente, a razão  única dessa proposição o saber que deve também ser açulado por parte dos alunos.

 O conhecimento dos educadores, tem que ser muito diverso, atender a natureza do tempo, como foi cientificado  anteriormente, formulado no contexto de da  história de vida e da construção do conhecimento de natureza específica.   

 Todo mundo sabe que o conhecimento herdado da experiência acumulada é necessário,  contínuo   por meio do tempo, mesmo que seja parcialmente, determinando a formação acadêmica.

 O saber do educador costuma  estar sempre dentro da sua prática do ato de ensinar em perspectivas  diversas, são formulações  tomadas ao longo do seu tempo do  ato  educacional.

 Essas práticas somadas no passado não muito distante, mas determinam postulações pedagógicas fundamentais que podem ajudar as práticas como ofício do ensino aprendizagem.

  As diversidades dos saberes provocam o fundamento  da hierarquização realizada pelos educadores. A  dinâmica das  riquezas das variações  realizadas na historicidade da educação, não pode comprometer a função dialética dos saberes e suas relações entre educadores e educandos.

 Deve entender o fundamento do saber do mestre, diante   das expectativas aguardadas pelo educando.  A experiência de trabalho desenvolvido, apenas um caminho no qual o educador aplica o seu saber, necessário ao desenvolvimento acadêmico dos alunos.

 Sendo esse trabalho a respeito da construção dos saberes, a refletividade em produção necessária ao conhecimento, ao que se deve na práxis ser retomada, a  reiteração daquilo que se sabe fazer com eficiência ao bem dos alunos.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.