Como se sabe, por muitos dias viu-se às manifestações, as quais reivindicavam um país melhor, com mais igualdade e menos corrupção, cujos termos utilizados eram que o “gigante havia acordado de um sono profundo” e “verás que um filho Teu não foge à luta”, mas a única mudança vista foi a manutenção do valor da tarifa de ônibus e, a aposentadoria de um ínclito ministro, presidente, do STF, Joaquim Barbosa.

Neste contexto, o supramencionado presidente do STF aposentou-se por livre e espontânea pressão, haja vista que, consoante relatado pela Polícia Federal, não suportou as ameaças de morte, vindas por parte de um integrante da comissão de ética do PT, uma vez que apenas estava cumprindo o texto de lei e colocando na cadeia os responsáveis pelo caso Mensalão.

Por outro lado, ao abordar o caso da Petrobras, o qual pode ser considerado o maior evento de corrupção em um país democrático moderno, o Mensalão será considerado apenas um “troco”, comparado ao “rombo” dentro da referida empresa.

Assim, tendo em vista, tais escândalos, onde promotores alegam que a estatal e seus fornecedores superfaturaram custos de projetos e aquisições em "centenas de milhares de dólares e repassaram parte dos recursos para políticos da coalizão governista liderada pelo Partido dos Trabalhadores", e cujas repercussões foram mundiais e, segundo as investigações feitas pela Polícia Federal e pelo Ministério Público, o jornal “FinanciaI Times” publicou em sua página, que as autoridades dos Estados Unidos estão investigando o envolvimento da referida empresa e de seus funcionários em um suposto esquema de pagamento de propinas, destacando, também, que muitos dos problemas apontados na Petrobras teriam ocorrido quando a presidente, reeleita, Dilma Rousseff estava à frente do conselho de administração da empresa.

Outrossim, não bastasse todos os fatos supracitados, recentemente, foi discutido pelo Congresso, o projeto, o qual derruba a meta fiscal e, consequentemente, permite ao governo fechar as contas públicas sem a obrigação de cumprir o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida pública) estabelecido para 2014, ou seja, caso este projeto seja aprovado, no início do ano, a previsão de superávit que era de R$ 116 bilhões, será de R$ 10 bilhões.

Neste diapasão, a própria ex-ministra, Marina Silva salientou que caso este projeto seja aprovado, não será comprometido apenas os recursos orçamentários, mas também e, principalmente, o que resta de respeitabilidade política ao país, tudo para permitir que tal projeto abata do cálculo das metas do superávit primário, as desonerações tributárias e os investimentos no PAC, isto é, o governo gastou além do limite e agora quer mudar tal limite.

Desta forma, viu-se, recentemente, que o valor das ações da Petrobras caiu mais de 10%, antes mesmo de ficar comprovado o esquema de corrupção, ou seja, com apenas especulações já houve consequências para a economia do Brasil e, caso fique comprovado um dos maiores casos de corrupção da história do país, perder-se-á o que resta de reverência ao Brasil, visto que, conforme já salientado, o próprio EUA abriram uma investigação criminal sobre a empresa.

Sendo assim, à vista do exposto, convém, pois, entender que o Congresso Nacional está desmoralizado não é de agora, face a certos indivíduos que não representam o povo, e muito menos respeitam a casa, assim, faz-se mister salientar, que a Lei de Diretrizes Orçamentárias e de Responsabilidade Fiscal foi escrita pelos congressistas e, o Brasil espera que o povo não se esqueça de tais acontecimentos, isto é, o caso da Petrobras, e este projeto em votação, para que, quem sabe, na próxima eleição possa haver uma mudança capaz de reformular e abolir as falácias propostas há 12 anos, pelo Partido dos Trabalhadores.