INTRODUÇÃOAs Dificuldades, em falar em público, dos alunos do curso de pós-graduação-latu sensu- do IESF.
Ana do socorro Monteiro da silva
Claudia Nice Silva 
Edilene Dantas Figueiredo

RESUMO: Este artigo tem como objetivo analisar a dificuldade dos alunos de falar em público no curso de pós-graduação latu sensu do IESF (Instituto de Ensino Superior Franciscano) de Vigia de Nazaré (PA). Esse trabalho que originou o artigo constituiu na observação na sala de aula do curso de docência do nível superior e na realização de entrevista semiestruturada com os alunos tomando por pressuposto que a área da educação e responsável pelo desenvolvimento do indivíduo nos seus gêneros orais, formais e públicos.
Palavras-chave: aluno, dificuldades, falar em público.
ABSTRACT: This article aims to analyze the difficulty of students in public speaking course in graduate broad sense of IESF (Franciscan Institute of Higher Education) Watch Nazareth (PA). This work resulted in the article was the observation in the classroom teaching of the course of the upper level and in conducting semi-structured interviews with students taking for granted that the area of education and responsible for developing the individual in their oral genres, formal and public.
Key word: student, difficulties, and public speaking.



INTRODUÇÃO
Este artigo focaliza dificuldade dos alunos de falar em público, essa questão foi abordada na sala de aula do curso de pós-graduação latu sensu do IESF (Instituto de Ensino Superior Franciscano) de Vigia de Nazaré (PA), cujo objetivo foi compreender analiticamente o porquê do medo, da timidez e insegurança da exposição de idéias, e também saber se essas implicações tem haver com a família, com a escola ou com o fator psicológico. Nesse sentido procurou-se compreender que a comunicação é indispensável ao indivíduo.
A dificuldade encontrada pelo ser humano vem dos primórdios, onde a família e a educação não deram sua parcela de colaboração para desenvolver um ser sem este bloqueio.
Partindo desses parâmetros foi realizada na turma do IESF a técnica de investigação com 12 alunos que apesar de todos serem graduados observa-se que existe dificuldade na comunicação em público por alguns, percebeu-se que essa situação gerava ansiedade preocupação e sentimentos até de impotência para dirigir seus próprios atos no momento das explicações.
A metodologia empregada foi a de investigação do tipo qualitativa que se pautou em sala de aula com aplicação de questionários e da observação direta de cada um, e finalizou com embasamentos teóricos metodológicos, através das bibliografias, a pesquisa de maneira geral baseia-se nos autores Bock (1997), Pinheiro (2010), Santomauro(2010) e Tiba(l996,2002).
O artigo estrutura-se em três partes: A primeira parte apresenta a contribuição da família para o desenvolvimento do aluno; A segunda parte trata da escola e o estudo da psicopedagogia; A terceira parte apresenta a análise da investigação dos alunos em sala de aula.

A CONTRIBUIÇÃO DA FAMILIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
Falar de cultura é muito importante para que haja a compreensão de determinados fatos que contribuem positiva ou negativamente na vida do indivíduo. Sabe-se que para constituir família é necessária a junção de duas pessoas para gerar o filho, sendo que nessa união cada um traz consigo elementos culturais que irão determinar algumas características deste filho. Exemplo: se o pai é um leitor ativo, e a mãe não, ou ao contrário, ou ainda se os dois gostam de ler ou estudar há uma grande possibilidade deste filho ser influenciado a gostar de ler.
Tiba (2002), em sua obra aborda sobre a importância que a educação familiar tem durante toda a vida do indivíduo, independente da era em que se está inserido, para ele:
A maior segurança para os navios pode estar no porto, mas eles foram construídos pra singrar os mares. Por maior segurança, sentimento de preservação e de manutenção que possam sentir junto aos pais, os filhos nasceram para singrar os mares da vida, onde vão encontrar aventuras e riscos, terras, culturas e pessoas diferentes. Para lá levarão seus conhecimentos e de lá trarão novidades e outros costumes, ou, se gostarem dali, poderão permanecer, porque levam dentro de si um pouco dos pais e de seu país. (TIBA, 2002, p.48).
É notório que quando não ocorre essa socialização familiar, causa no futuro aluno, o medo, a insegurança e até mesmo dificuldade de falar em público. Sendo que esse problema começará nas séries inicias e mesmos depois de graduados haverá o travamento na hora de falar em lugares que tenham um número maior de pessoas
Na sala de aula no momento de uma apresentação, em um seminário não é diferente: o aluno apresenta ? ou não ? os costumes e hábitos aprendidos e vivenciados no ambiente familiar. O acompanhamento da família e necessário para que o aluno se insira no ambiente escolar sem maiores problemas.
Para Tiba (1996, p.176) "É dentro de casa, na socialização familiar, que um filho adquire, aprende e absorve a disciplina para, num futuro próximo, ter saúde social [...]".
E elementar que a educação familiar é um fator muito importante na formação da personalidade do indivíduo. Desenvolvendo um ser mais crítico, com mais segurança em todos os sentidos.
De acordo com Tiba (2002), O filho segue o que o pai faz (aprendizado passivo) com base na observação do seu comportamento, e não o que ele fala (aprendizado ativo). É inútil o pai argumentar: "O fato de eu não fazer não significa que você não deva fazer". O exemplo é muito importante na educação. Quem sabe fazer aprendeu fazendo.

Neste contexto fica fácil compreender que quando o filho tem uma família que é composta de pessoas que gostam de falar em público, de ler, de escrever, e tem algumas estimulações para essa prática, esse exemplo é seguido na sua escola e no meio que ele vive.
O BOCK et al (1997) cita Jean Piaget, este elenca que existem alguns fatores que influenciam o desenvolvimento humano que são eles:
●Hereditariedade - a carga genética estabelece potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se. Existem pesquisas que comprovamos aspectos genéticos da inteligência. No entanto, a inteligência pode desenvolver-se aquém ou além do seu potencial, dependendo das condições do meio que encontra.
●Crescimento orgânico- refere-se ao aspecto físico. O aumento de altura e a estabilização do esqueleto permitem ao individuo comportamentos e um domínio do mundo que antes existiam. Pense nas possibilidades de descobertas de uma criança, quando começa a engatinhar depois a andar, em relação quando esta criança estava no berço com alguns dias de vida.
●Maturação neurofisiológica- é o que torna possível determinado padrão de comportamento. A alfabetização das crianças, por exemplo, depende dessa maturação. Para segurar o lápis e manejá-lo como nós, é necessário um desenvolvimento neurológico que a criança de 2,3 anos não tem. Observe como ele segura o lápis.
●Meio- o conjunto de influencias e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do individuo. Por exemplo, se a estimulação verbal for muito intensa, uma criança de 3 anos pode ter um repertorio verbal muito maior do que a media das crianças de sua idade, mas ao mesmo tempo, pode não subir e descer com facilidade de uma escada, porque esta situação pode não ter eito parte de sua experiência de vida. ( BOCK et al,1997 p.82)

Se analisarmos esses fatores iremos compreender que desde criança o desenvolvimento humano vem sendo trabalhado na família e que mediante a este contexto a família exerce um papel fundamental na vida do aluno.
A família é o lugar da unidade, da continuidade, e também forte transmissora de valores, à família tem o papel social. Já escola é o lugar da diversidade, da diferença. A parceria importante da família com desenvolvimento do aluno é no sentido de estimular a criança a se envolver ativamente na vida da escolar, a ter curiosidade por aprender e interpretar o mundo.

A ESCOLA E O ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA
Quando se observa o comportamento das pessoas, mesmo daquelas que possuem um elevado nível de instrução, o medo às intimidam há não acreditarem em suas potencialidades, evitando assim todas as possibilidades de se expressar diante de um grupo de pessoas.
Nota-se que a dificuldade de expressar-se em público pode ter vindo a partir da escola, pois é na escola que o aluno começa a perceber que existem diferenças: em que a grande maioria dos que possui maior acesso a ao conhecimento, por meio da leitura de livros, internet, e/ ou pais com melhores padrões sociais, são considerados os mais falantes, os mais inteligentes, os que tiram maiores notas; e os demais são os menos inteligentes, as notas mais baixas. Esses fatores dão ao indivíduo margem para o sucesso ou para o fracasso conforme o seu desenvolvimento psicológico.
Destarte, SANTOMAURO (2010) esclarece:
Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante de um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional. (NOVA ESCOLA, março, p. 43).

A constante transformação na vida do aluno se dá a partir de que ele não se sinta temeroso em expor suas idéias sem pensar que está se expressando errado ou que seus debates e seus argumentos estão entrando em controvérsias com o assunto debatido naquele momento é preciso que a família junto à escola tenha repassado um sentimento de confiança, que é fundamental para o desenvolvimento deste aluno.
Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso, ou ainda, é isso que permite aos alunos se apropriarem das noções e técnicas e dos instrumentos ao desenvolvimento de sua capacidade de expressão em situação de comunicação. (op. Cit. 2010, p. 43)

A educação, porém, não deve estar a serviço dos valores do mercado, e sim da sociedade, da família a qual preocupada com o desenvolvimento psíquico e intelectual de seus alunos procuram vivenciar cada momento educacional junto à escola, dando ênfase aos conhecimentos adquiridos por eles dentro da instituição escolar, lapidando-os para serem profissionais de qualidades críticos e não a pensar meros telespectadores de alta remuneração.
Até mesmo famílias que são analfabetas podem ajudar no desenvolvimento do aluno, colaborando-os na escola, já condensa todas as vontades dos pais de que os filhos sejam melhores do que eles. Mesmo sendo analfabetos eles trazem uma carga de saberes que trocam com os filhos. Isso já é bastante, e promove interação entre filho e pai e dos dois com a escola.


ANÁLISE DA INVESTIGAÇÃO DOS ALUNOS EM SALA DE AULA.
A análise de conteúdo possibilita ao entrevistador o estabelecimento das falas dos alunos do IESF, a realidade objetiva e as concepções teóricas que fornecem explicações a cerca desta realidade. Nesse processo divide-se em três temas da fala dos entrevistados: a relação com a família, à escola e o psicológico.

A RELAÇÃO COM A FAMÍLIA
Em relação a esse tema fala-se de leitores ativos na família e a formação escolar. Observe o que foram respondidos pelos alunos:

"Não, a maioria nunca teve incentivo na leitura, mais existe um que pelo fato de ser mais novo teve um incentivo dos pais, que não tiveram incentivos dos seus na época". (Ligia Sousa) "Não, infelizmente lemos pouco, mais farei com que minha filha leia bastante para não ter dificuldade como eu". (João Sousa) "A maioria de minha família não gosta de ler, apenas o meu pai ler com frequência". (Edinelma Moraes)

A falta de leitura na família contribui de forma negativa na vida do aluno, pode-se constatar que o conhecimento deve ser adquirido principalmente na família com seus relatos de vida, e com seus exemplos e na escola como processo contínuo inserindo no mundo da leitura e da escrita. Desde cedo se deve construir uma ponte como referência a construção do indivíduo para o mundo.

"Minha família e constituída por leitores ativos. Sim, adoro ler sempre e ficar informada do que esta acontecendo". (MidianeTravasso)
"Sim, eu não costumo ler muito". (Elaynne de Paula)
"Sim" (yulli Mescouto)
"Hoje, posso dizer que sim depois de nossa formação mais antes no decorrer de nossa infância não tivemos muitas oportunidades ao acesso a leitura". (Claudia).

Aqui a família da a sua contribuição positiva aos alunos, é importante atentar que a convivência exerce perspectiva, deixando de lado seus medos, sua insegurança, sua timidez abrindo espaço a novos desafios e descobrindo novos horizontes para sua vida.



A RELAÇÃO COM A ESCOLA
A educação escolar é um complemento fundamental para vida do indivíduo, partindo de pressuposto que ela é responsável pelo conhecimento de normas e valores sociais. Na atualidade os entrevistados falam de suas dificuldades no falar em público dentro da escola e na sua prática:
"Sim, e muita devido não ter tido um incentivo de alguém ou não ter tido iniciativa em algumas oportunidades". (Ligia Sousa)
"Sim" (Joao Sousa)
"Sim, por não ter uma boa leitura". (Ednelma Moraes)
"Sim, bastante". (Claudia)
"Um pouco, pois falar em público dar nervosismo e insegurança". (MidianeTravasso)
"A minha dificuldade e falar em sala de aula em trabalhos na frente e lugar cheio de pessoas". (Elaynne de Paula)
"Sim". (yulli Mescouto)

Nos depoimentos dos entrevistados analisam-se vários determinantes que levam o indivíduo a ter dificuldades, a falta de incentivo dentro da escola, à escassez de uma boa leitura, devido a esses problemas tendem-se a ter nervosismo e insegurança e timidez de falarem lugares com números maiores de pessoas.
BOCK et al (1997, p.110) destaca a visão de Vigotski, e elenca que o processo ensino-aprendizagem tem um grande valor, pois se compõe e conteúdos organizados e transmitidos numa relação social que tem como finalidade o desenvolvimento das capacidades humanas e, portanto, a integração do homem em sua cultura e em sua sociedade.

A RELAÇÃO COM O PSICOLOGICO
De acordo com os entrevistados alguns fatores interferem na vida do indivíduo às vezes o medo, insegurança e timidez diante do falar em público.
"A preocupação de querer explicar e não conseguir pela dificuldade de entender o assunto logo de primeira". (Elaynne de Paula)

"O que me leva a ter insegurança é pensar que na hora vai dar um branco e também pensar que as outras pessoas vão achar da exposição". (MidianeTravasso)
"Não consigo explicar, pois fora do publico, sou totalmente extrovertida de, talvez em falar errado e receber criticas dos colegas com curso maiores". (Claudia)
"Acredito que seja timidez e a facilidade de expressão mais através da escrita". (yulli Mescouto)
"Creio que seja vergonha e nervosismo que me levam a não ter um bom desempenho diante do público". (Ligia Sousa)
"O problema é a falta de costume, muito vezes eu sei falar em publico, mais na hora agente esquece o que falar". (João Sousa)
"Quando não estou preparada com uma boa leitura, ou seja, não tendo domínio do próprio assunto". (Ednelma Moraes)
Quanto ao contexto, os relatos entrevistados mostram a dificuldades que sentem em entender o assunto, e isso traz para o aluno insegurança, e o psicológico responde com o "famoso branco" e certamente fica-se com o medo das criticas, de pessoas que tenham o grau de estudo mais elevado, trazendo para o individuo a timidez, vergonha e ao mesmo tempo o nervosismo. E tudo isso combinado com a falta de costume de falar em público.
PINHEIRO& PINTO citam Goffman (1998, p.75):
Esses comportamentos são típicos de quem tem (ou acredita ter) um estigma perceptível que o inferioriza e o torna desacreditado perante o grupo e, por isso, precisa assemelhar-se ao máximo aos outros, não portadores de tal estigma.
No interior da sala de aula do curso os alunos interagem colocando suas respostas sobre o que deveria ser feito para amenizar esse tipo de dificuldade e falar em público.
"Muitas vezes a pessoas tem essa facilidade em falar, mas devido à falta de costume com o público a pessoa fica constrangida". (João Sousa)
"Que desde o fundamental deveria ter mais trabalho em equipe com apresentações para que o aluno fosse se acostumando com o público". (Edinelma Moraes)
"Os professores deveriam incentivar os alunos desde cedo a falar em publico através de peças teatrais, seminários etc. para que eles não sintam dificuldade com o tempo". (Ligia Sousa)
"Treino e leitura em voz alta". (yulli Mescouto)
"Hoje, na idade que me encontro fazer cursos de oralidade, mas as escolas devem aderir a uma disciplina que se retrate a linguagem oral colocando na grade curricular". (Claudia)
"Deveria amenizar na hora de uma pessoa ao tentar explicar, muitos não aprestar atenção ao chamar atenção você fica sem noção aonde você parou de explicar e assim faz com que o nervosismo venha e fica difícil". (Elaynne de Paula)
De acordo com BOCK et al (1997) A motivação esta sempre presente como desencadeadora da ação, quer seja por necessidade fisiológica, quer seja por necessidades afetivas ou intelectuais. (p 81)
O sentimento externado pelos alunos foi de falta de motivação, por não ter sido acostuma do pela escola a falar em publico e isso mostra também que não houve incentivo por parte dos professores, e a análise feita que só com bastante treino e curso externos para melhorar essa prática.
O depoimento em sala de aula os alunos dizem como se preparam para uma defesa ou um seminário.
"Eu não consigo me preparar para me defender em um seminário, porque não tenho capacidade de me perguntarem e eu responder sem medo, não consigo raciocinar rápido e responder". (Elaynne de Paula)
"Leio bastante o assunto que ira ser debatido, marco as partes principais, depois faço um resumo sobre o que entendi e é só estudar e enfrentar o medo". (Claudia)
"Geralmente procuro organizar o material com antecedência e estudar o que será repassado". (yulli Mescouto)
"Para que eu faça uma boa apresentação eu me preparo primeiramente tendo total conhecimento do assunto e tentando esquecer o nervosismo e a vergonha". (Ligia Sousa)
"Procuro ter bastante conhecimento em relação ao assunto, antes do seminário procuro ficar um pouco isolada para meditar". (Edinelma Moraes)
"Leio bastante o assunto para entender e expor perante meus parceiros". (João Sousa)

O sentimento de inferioridade foi externado pelo medo que trás a falta de raciocínio sendo que esse medo faz com que seja enfrentada a dificuldade encontrada pelo aluno.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa mostrou que a educação precisa buscar novos modelos de ensino, sendo necessário, portanto, ensinar a preparação da comunicação oral, assim vimos, na contribuição dada pelos entrevistados, a dificuldades encontradas a partir da família, passando pela escola e por último pelo lado psicológico.
A escola como formadora de cidadãos críticos, precisa desenvolver nos educando habilidade de argumentação, leitura e criticidade para que o ser humano adquira competências de interpretação, análises de diversos fatores contundentes no meio que vive, a fim de entender e expressar-se em qualquer estante social.
Deste modo, esta pesquisa possui uma temática desafiadora para o campo de pesquisa, uma vez que os sujeitos dessa pesquisa são seres humanos que possuem similares atitudes e características que aguçam um estudo voltado para os fatores sociais e psicológicos da sociedade.
E relevante abordar que este trabalho possa ser fonte para muitas pesquisas relacionadas a essa temática.

REFERÊNCIAS
BOCK, Ana M. Bahia;FURTADO, Aldair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. PISICOLOGIAS: uma introdução ao estudo de psicologia. 10 ed. Saraiva: São Paulo, 1997.
PINHEIRO, Paulo Sérgio; PINTO, Regina Pahim (orgs). Acesso aos Direitos Sociais: infância, saúde, educação, trabalho. Contexto: São Paulo, 2010. (Série Justiça e desenvolvimento/IFP-FCC).
SANTOMAURO, Beatriz. Desafio: falar em público. In: REVISTA NOVA ESCOLA oralidade: Falar bem se aprende na escola. Ano xxv, nº230, março 2010.
TIBA, Içami. Disciplina, Limite na medida certa. 41ª ed. São Paulo: Gente, 1996.
_________. Quem ama, educa. 2ª ed. São Paulo: Gente, 2002.

Este artigo focaliza dificuldade dos alunos de falar em público, essa questão foi abordada na sala de aula do curso de pós-graduação latu sensu do IESF (Instituto de ensino superior franciscano) de Vigia de Nazaré (PA), cujo objetivo foi compreender analiticamente o porquê do medo, da timidez e insegurança da exposição de ideias, e também saber se essas implicações tinham haver com a família, com a escola ou com o fator psicológico. Nesse sentido procurou-se compreender que a comunicação é indispensável ao indivíduo.
A dificuldade encontrada pelo ser humano vem dos primórdios, onde a família e a educação não deram sua parcela de colaboração para desenvolver um ser sem este bloqueio.
Partindo desses parâmetros foi realizada na turma do IESF a técnica de investigação com 12 alunos que apesar de todos serem graduados observa-se que existe dificuldade na comunicação em público por alguns, percebeu-se que essa situação gerava ansiedade preocupação e sentimentos até de impotência para dirigir seus próprios atos no momento das explicações.
A metodologia empregada foi a de investigação do tipo qualitativa que se pautou em sala de aula e da observação de cada um, e finalizou com embasamentos teóricos metodológicos, através das biografias.
O artigo estrutura-se em três partes: A primeira parte apresenta a contribuição da família para o desenvolvimento do aluno; A segunda parte trata da escola e o estudo da psicopedagogia; A terceira parte apresenta a análise da investigação dos alunos em sala de aula.

1 REFERENCIAL TEÓRICO
1.1 A CONTRIBUIÇÃO DA FAMILIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO ALUNO
Falar de cultura é muito importante para que haja a compreensão de determinados fatos que contribuem positiva ou negativamente na vida do indivíduo. Sabe-se que para constituir família é necessária a junção de duas pessoas para gerar o filho, sendo que nessa união cada um traz consigo elementos culturais que irão determinar algumas características deste filho. Exemplo: se o pai é um leitor ativo, e a mãe não, ou ao contrário, ou ainda se os dois gostam de ler ou estudar há uma grande possibilidade deste filho ser influenciado a gostar de ler.
Tiba (2002), em sua obra aborda sobre a importância que a educação familiar tem durante toda a vida do indivíduo, independente da era em que se está inserido, para ele:
A maior segurança para os navios pode estar no porto, mas eles foram construídos pra singrar os mares. Por maior segurança, sentimento de preservação e de manutenção que possam sentir junto aos pais, os filhos nasceram para singrar os mares da vida, onde vão encontrar aventuras e riscos, terras, culturas e pessoas diferentes. Para lá levarão seus conhecimentos e de lá trarão novidades e outros costumes, ou, se gostarem dali, poderão permanecer, porque levam dentro de si um pouco dos pais e de seu país. (TIBA, 2002, p.48).
É notório que quando não ocorre essa socialização familiar, causa no futuro aluno, o medo, a insegurança e até mesmo dificuldade de falar em público. Sendo que esse problema começara nas séries inicias e mesmos depois de graduados haverá o travamento na hora de falar em lugares que tenham um número maior de pessoas
Na sala de aula no momento de uma apresentação, em um seminário não é diferente: o aluno apresenta ? ou não ? os costumes e hábitos aprendidos e vivenciados no ambiente familiar. O acompanhamento da família e necessário para que o aluno se insira no ambiente escolar sem maiores problemas.
Para Tiba (1996, p.176) "É dentro de casa, na socialização familiar, que um filho adquire, aprende e absorve a disciplina para, num futuro próximo, ter saúde social [...]".
E elementar que a educação familiar e um fator muito importante na formação da personalidade do indivíduo. Desenvolvendo um ser mais crítico, com mais segurança em todos os sentidos.
De acordo com Tiba (2002), O filho segue o que o pai faz (aprendizado passivo) com base na observação do seu comportamento, e não o que ele fala (aprendizado ativo). É inútil o pai argumentar: "O fato de eu não fazer não significa que você não deva fazer". O exemplo é muito importante na educação. Quem sabe fazer aprendeu fazendo. (p.176)
Neste contexto fica fácil compreender que quando o filho tem uma família que é composta de pessoas que gostam de falar em público, de ler, de escrever, e tem algumas estimulações para essa prática, esse exemplo é seguido na sua escola e no meio que ele vive.
O BOCK et al (1997) cita Jean Piaget, este elenca que existem alguns fatores que influenciam o desenvolvimento humano que são eles:
? Hereditariedade - a carga genética estabelece potencial do indivíduo, que pode ou não desenvolver-se. Existem pesquisas que comprovamos aspectos genéticos da inteligência. No entanto, a inteligência pode desenvolver-se aquém ou além do seu potencial, dependendo das condições do meio que encontra.
? Crescimento orgânico- refere-se ao aspecto físico. O aumento de altura e a estabilização do esqueleto permitem ao individuo comportamentos e um domínio do mundo que antes existiam. Pense nas possibilidades de descobertas de uma criança, quando começa a engatinhar depois a andar, em relação quando esta criança estava no berço com alguns dias de vida.
? Maturação neurofisiológica- é o que torna possível determinado padrão de comportamento. A alfabetização das crianças, por exemplo, depende dessa maturação. Para segurar o lápis e manejá-lo como nós, é necessário um desenvolvimento neurológico que a criança de 2,3 anos não tem. Observe como ele segura o lápis.
? Meio- o conjunto de influencias e estimulações ambientais altera os padrões de comportamento do individuo. Por exemplo, se a estimulação verbal for muito intensa, uma criança de 3 anos pode ter um repertorio verbal muito maior do que a media das crianças de sua idade, mas ao mesmo tempo, pode não subir e descer com facilidade de uma escada, porque esta situação pode não ter eito parte de sua experiência de vida. ( BOCK et al,1997 p.82)

Se analisarmos esses fatores iremos compreender que desde criança o desenvolvimento humano vem sendo trabalhado na família e que mediante a este contexto a família exerce um papel fundamental na vida do aluno.
A família é o lugar da unidade, da continuidade. Já escola é o lugar da diversidade, da diferença. A parceria importante da família com desenvolvimento do aluno é no sentido de estimular a criança a se envolver ativamente na vida da escolar, a ter curiosidade por aprender e interpretar o mundo.

1.2 A ESCOLA E O ESTUDO DA PSICOPEDAGOGIA

Quando se observa o comportamento das pessoas, mesmo daquelas que possuem um elevado nível cultural, o medo às intimidam há não acreditarem em suas potencialidades, evitando assim todas as possibilidades de se expressar diante de um grupo de pessoas.
Nota-se que a dificuldade de expressar-se em público pode ter vindo a partir da escola, pois é na escola que o aluno começa a perceber que existem diferenças: em que a grande maioria dos que possui maior acesso a cultura, por meio da leitura de livros, internet, e/ ou pais com melhores padrões sociais, são considerados os mais falantes, os mais inteligentes, os que tiram maiores notas; e os demais são os menos inteligentes, as notas mais baixas. Esses fatores dão ao indivíduo margem para o sucesso ou para o fracasso conforme o seu desenvolvimento psicológico.
Destarte, SANTOMAURO esclarece:
Quem não apresenta suas ideias com clareza ou defende mal seus argumentos diante de um grupo enfrenta problemas tanto na sala de aula como na vida profissional. (NOVA ESCOLA, março 2010, p. 43).

A constante transformação na vida do aluno se dá a partir de que ele não se sinta temeroso em expor suas ideias sem pensar que está se expressando errado ou que seus debates e seus argumentos estão entrando em controvérsias com o assunto debatido naquele momento é preciso que a família junto à escola tenha repassado um sentimento de confiança, que é fundamental para o desenvolvimento deste aluno.
Comunicar-se em diferentes contextos é questão de inclusão social, e é papel da escola ensinar isso, ou ainda, é isso que permite aos alunos se apropriarem das noções e técnicas e dos instrumentos ao desenvolvimento de sua capacidade de expressão em situação de comunicação. (op. Cit. 2010, p. 43)

A educação, porém, não deve estar a serviço dos valores do mercado, e sim da sociedade, da família a qual preocupada com o desenvolvimento psíquico e intelectual de seus alunos procuram vivenciar cada momento educacional junto à escola, dando ênfase aos conhecimentos adquiridos por eles dentro da instituição escolar, lapidando-os para serem profissionais de qualidades críticos e não a pensar meros telespectadores de alta remuneração.
Até mesmo famílias que são analfabetas podem ajudar no desenvolvimento do aluno, colaborando-os na escola, já condensa todas as vontades dos pais de que os filhos sejam melhores do que eles. Mesmo sendo analfabetos eles trazem uma carga de saberes que trocam com os filhos. Isso já é bastante, e promove interação entre filho e pai e dos dois com a escola.

2 ANÁLISE DA INVESTIGAÇÃO DOS ALUNOS EM SALA DE AULA.
A análise de conteúdo possibilita ao entrevistador o estabelecimento das falas dos alunos do IESF, a realidade objetiva e as concepções teóricas que fornecem explicações a cerca desta realidade. Nesse processo divide-se em três temas da fala dos entrevistados: a relação com a família, à escola e o psicológico.

2.1 A RELAÇÃO COM A FAMÍLIA

Em relação a esse tema fala-se de leitores ativos na família e a formação escolar. Observe o que foram respondidos pelos alunos:

"Não, a maioria nunca teve incentivo na leitura, mais existe um que pelo fato de ser mais novo teve um incentivo dos Pais, que não tiveram incentivos dos seus na época". (Ligia Sousa)
"Não, infelizmente lemos pouco, mais farei com que minha filha leia bastante para não ter dificuldade como eu". (João Sousa)
"A maioria de minha família não gosta de ler, apenas o meu pai ler com frequência". (Ednelma Moraes)

A falta de leitura na família contribui de forma negativa na vida do aluno, pode-se constatar que o conhecimento deve ser adquirido principalmente na família com seus relatos de vida, e com seus exemplos e na escola como processo contínuo inserindo no mundo da leitura e da escrita. Desde cedo se deve construir uma ponte como referência a construção do indivíduo para o mundo.

"Minha família e constituída por leitores ativos. Sim, adoro ler sempre e ficar informada do que esta acontecendo". (MidianeTravasso)
"Sim, eu não costumo ler muito". (Elaynne de Paula)
"Sim" (yulli Mescouto)
"Hoje, posso dizer que sim depois de nossa formação mais antes no decorrer de nossa infância não tivemos muitas oportunidades ao acesso a leitura". (Claudia).

Aqui a família da a sua contribuição positiva aos alunos, é importante atentar que a convivência exerce perspectiva, deixando de lado seus medos, sua insegurança, sua timidez abrindo espaço a novos desafios e descobrindo novos horizontes para sua vida.

2.2 A RELAÇÃO COM A ESCOLA
A educação escolar é um complemento fundamental para vida do indivíduo, partindo de pressuposto que ela é responsável pelo conhecimento de normas e valores sociais. Na atualidade os entrevistados falam de suas dificuldades no falar em público dentro da escola e na sua prática:
"Sim, e muita devido não ter tido um incentivo de alguém ou não ter tido iniciativa em algumas oportunidades". (Ligia Sousa)
"Sim" (Joao Sousa)
"Sim, por não ter uma boa leitura". (Ednelma Moraes)
"Sim, bastante". (Claudia)
"Um pouco, pois falar em público dar nervosismo e insegurança". (MidianeTravasso)
"A minha dificuldade e falar em sala de aula em trabalhos na frente e lugar cheio de pessoas". (Elaynne de Paula)
"Sim". (yulli Mescouto)

Nos depoimentos dos entrevistados analisam-se vários determinantes que levam o indivíduo a ter dificuldades, a falta de incentivo dentro da escola, à escassez de uma boa leitura, devido a esses problemas tendem-se a ter nervosismo e insegurança e timidez de falarem lugares com números maiores de pessoas.
BOCK et al (1997, p.110) destaca a visão de Vigotski, e elenca que o processo ensino-aprendizagem tem um grande valor, pois se compõe e conteúdos organizados e transmitidos numa relação social que tem como finalidade o desenvolvimento das capacidades humanas e, portanto, a integração do homem em sua cultura e em sua sociedade.

2.3 A RELAÇÃO COM O PSICOLOGICO
De acordo com os entrevistados alguns fatores interferem na vida do indivíduo às vezes o medo, insegurança e timidez diante do falar em público.
"A preocupação de querer explicar e não conseguir pela dificuldade de entender o assunto logo de primeira". (Elaynne de Paula)

"O que me leva a ter insegurança é pensar que na hora vai dar um branco e também pensar que as outras pessoas vão achar da exposição". (MidianeTravasso)
"Não consigo explicar, pois fora do publico, sou totalmente extrovertida de, talvez em falar errado e receber criticas dos colegas com curso maiores". (Claudia)
"Acredito que seja timidez e a facilidade de expressão mais através da escrita". (yulli Mescouto)
"Creio que seja vergonha e nervosismo que me levam a não ter um bom desempenho diante do público". (Ligia Sousa)
"O problema é a falta de costume, muito vezes eu sei falar em publico, mais na hora agente esquece o que falar". (João Sousa)
"Quando não estou preparada com uma boa leitura, ou seja, não tendo domínio do próprio assunto". (Ednelma Moraes)
Quanto ao contexto, os relatos entrevistados mostram a dificuldades que sentem em entender o assunto, e isso traz para o aluno insegurança, e o psicológico responde com o "famoso branco" e certamente fica-se com o medo das criticas, de pessoas que tenham o grau de estudo mais elevado, trazendo para o individuo a timidez, vergonha e ao mesmo tempo o nervosismo. E tudo isso combinado com a falta de costume de falar em público.
PINHEIRO& PINTO citam Goffman (1998, p.75):
Esses comportamentos são típicos de quem tem (ou acredita ter) um estigma perceptível que o inferioriza e o torna desacreditado perante o grupo e, por isso, precisa assemelhar-se ao máximo aos outros, não portadores de tal estigma.
No interior da sala de aula do curso os alunos interagem colocando suas respostas sobre o que deveria ser feito para amenizar esse tipo de dificuldade e falar em público.
"Muitas vezes a pessoas tem essa facilidade em falar, mas devido à falta de costume com o público a pessoa fica constrangida". (João Sousa)
"Que desde o fundamental deveria ter mais trabalho em equipe com apresentações para que o aluno fosse se acostumando com o público". (Ednelma Moraes)
"Os professores deveriam incentivar os alunos desde cedo a falar em publico através de peças teatrais, seminários etc. para que eles não sintam dificuldade com o tempo". (Ligia Sousa)
"Treino e leitura em voz alta". (yulli Mescouto)
"Hoje, na idade que me encontro fazer cursos de oralidade, mas as escolas devem aderir a uma disciplina que se retrate a linguagem oral colocando na grade curricular". (Claudia)
"Deveria amenizar na hora de uma pessoa ao tentar explicar, muitos não aprestar atenção ao chamar atenção você fica sem noção aonde você parou de explicar e assim faz com que o nervosismo venha e fica difícil". (Elaynne de Paula)
De acordo com BOCK et al (1997) A motivação esta sempre presente como desencadeadora da ação, quer seja por necessidade fisiológica, quer seja por necessidades afetivas ou intelectuais. (p 81)
O sentimento externado pelos alunos foi de falta de motivação, por não ter sido acostuma do pela escola a falar em publico e isso mostra também que não houve incentivo por parte dos professores, e a análise feita que só com bastante treino e curso externos para melhorar essa prática.
O depoimento em sala de aula os alunos dizem como se preparam para uma defesa ou um seminário.
"Eu não consigo me preparar para me defender em um seminário, porque não tenho capacidade de me perguntarem e eu responder sem medo, não consigo raciocinar rápido e responder". (Elaynne de Paula)
"Leio bastante o assunto que ira ser debatido, marco as partes principais, depois faço um resumo sobre o que entendi e é só estudar e enfrentar o medo". (Claudia)
"Geralmente procuro organizar o material com antecedência e estudar o que será repassado". (yulli Mescouto)
"Para que eu faça uma boa apresentação eu me preparo primeiramente tendo total conhecimento do assunto e tentando esquecer o nervosismo e a vergonha". (Ligia Sousa)
"Procuro ter bastante conhecimento em relação ao assunto, antes do seminário procuro ficar um pouco isolada para meditar". (Ednelma Moraes)
"Leio bastante o assunto para entender e expor perante meus parceiros". (João Sousa)

O sentimento de inferioridade foi externado pelo medo que trás a falta de raciocínio sendo que esse medo faz com que seja enfrentada a dificuldade encontrada pelo aluno.










CONSIDERAÇÕES FINAIS
A pesquisa mostrou que a educação precisa buscar novos modelos de ensino, sendo necessário, portanto, ensinar a preparação da comunicação oral, assim vimos, na contribuição dada pelos entrevistados, a dificuldades encontradas a partir da família, passando pela escola e por último pelo lado psicológico.
A escola como formadora de cidadãos críticos, precisa desenvolverem nos educandos habilidades de argumentação, leitura e criticidade para que o ser humano adquira competências de interpretação, análises de diversos fatores contundentes no meio que vive, a fim de entender e expressar-se em qualquer estante social.
Deste modo, esta pesquisa possui uma temática desafiadora para o campo de pesquisa, uma vez que os sujeitos dessa pesquisa são seres humanos que possuem similares atitudes e características que aguçam um estudo voltado para os fatores social e psicológico da sociedade.
E relevante abordar que este trabalho possa ser fonte para muitas pesquisas relacionadas a essa temática.












REFERÊNCIAS
BOCK, Ana M. Bahia;FURTADO, Aldair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes T. PISICOLOGIAS: uma introdução ao estudo de psicologia. 10 ed. Saraiva: São Paulo, 1997.
PINHEIRO, Paulo Sérgio; PINTO, Regina Pahim (orgs). Acesso aos Direitos Sociais: infância, saúde, educação, trabalho. Contexto: São Paulo, 2010. (Série Justiça e desenvolvimento/IFP-FCC).
SANTOMAURO, Beatriz. Desafio: falar em público. In: REVISTA NOVA ESCOLA oralidade: Falar bem se aprende na escola. Ano xxv, nº230, março 2010.
TIBA, Içami. Disciplina, Limite na medida certa. 41ª ed. São Paulo: Gente, 1996.
_________. Quem ama, educa. 2ª ed. São Paulo: Gente, 2002.