As diferenças das Ciências da natureza com as Ciências do espírito. 

O que é a Filosofia da Ciência, do ponto de vista da etimologia é uma das subdivisões, mais antiga da mesma, que inicia na velha Grécia e chega à idade pós-contemporânea.  

Método indutivo aplicado as Ciências da natureza, o método hipotético dedutivo que aplica também as Ciências do espírito.

 Diferenças fundamentais entre uma hipótese essencialmente da realidade natural e o que é produzido pelo espírito.

 Quando o objeto e o sujeito são produtos da mesma realidade cultural, o que não corresponde com as Ciências naturais.  

 A subdivisão da Filosofia remonta se de certo modo a Aristóteles contemporaneamente, está sofrendo profundas transformações, devido naturalmente ao crescimento aos avanços científicos ligados especificamente ao mundo da natureza.

 Os avanços técnicos referentes ao mundo científico, particularmente devido ao crescimento econômico, todas essas mudanças contemporâneas têm feito os filósofos a refletir com mais cuidado a respeito da natureza da Ciência, em dois campos específicos: Ciências da Natureza e Ciências do espírito, método indutivo e dedutivo, ambos têm essencialidade hipotética.  

 Naturalmente que a Filosofia poderá influenciar o futuro da Ciência, não na sua questão técnica, mas no seu fundamento.

   Qual a natureza da reflexão filosófica do ponto de vista da sua epistemologia, o que diz a respeito à teoria do conhecimento.  

O papel da Filosofia não é colocar questões científicas, pois essa tarefa é fundamentalmente dos cientistas, os filósofos têm outra finalidade ao desenvolver a Filosofia aplicada as Ciências em geral, qual o fundamento de tudo que é elaborado tecnicamente.  

A pergunta fundamental o que é a Ciência? Qual o seu papel no desenvolvimento econômico e humano de uma nação.

 Qual a natureza da observação da Ciência, Como é elaborada a referida e como é desenvolvida.

Outras perguntas interessantes, que desenvolvem os conceitos essências das Ciências, como é sua aplicação prática, o que é uma lei da natureza, a diferença  das leis da natureza com as leis das Ciências do espírito, o fundamento de ambas.

 Por que em uma das Ciências aplica se o método dedutivo e fundamenta se essencialmente na lógica cartesiana, o aspecto formal dessa lógica, na outra, o método indutivo com o mesmo fundamento racionalista.

 Experiência e razão interagindo dialeticamente são diferenças básicas e necessárias ao entendimento das realidades, empírica e antropológica.

 É possível ou não aplicação do método usado nas Ciências da natureza as Ciências do espírito, qual a relação do sujeito com o objeto em ambas as Ciências.

A tal ponto em que um dos sujeitos é independente, na relação da compreensão do objeto. Apesar do uso do mecanismo do processo de síntese relativo na compreensão das fenomenalidades.

 Trata-se das Ciências naturais, o sujeito que comprende é produto antes da formulação dos paradigmas resultados em teorias como fruto do entendimento da realidade natural, aplicação do entendimento da hipótese formulada, como entendimento verificado pela experiência.

O outro método, sujeito e objeto resultados de uma mesma natureza, o produto histórico cultural, usa se o método silogístico dedutivo existe certa dialética na compreensão, pelo fato de ambos serem produtos da identificação da mesma realidade.

Diante de tudo isso que foi exposto, o que se pergunta em referência aos conceitos, aplicáveis ou não a respeito das Ciências em suas naturezas, o que é, por exemplo, uma leia da natureza, sua conceituação e seu fundamento filosófico.

Por outro lado, pergunta o que são as leis históricas, por que as mesmas são produtos de mudanças, as leis naturais não são, por que da identificação do objeto com o sujeito, mesmo que seja na parcialidade da sua produção cultural e não técnica.

Por ultimo, por que as Ciências da natureza negam toda e qualquer proposição metafísica, mas, no entanto, colocam sempre historicamente, justificativas de ordem não observacional.

 Como o movimento dos elétrons se é ficção  científica útil a Ciência,  a curvatura do universo, a teoria da relatividade,  a velocidade da luz e o movimento da terra em torno do sol, a pergunta fundamental onde está a aplicação do método indutivo em todas essas hipóteses?

Contrariamente, como aplicar o positivismo lógico, fundamentado na teoria da linguagem, em procedimentos não empíricos, como o caso das Ciências do espírito.

 Quando  qualquer metodologia não poderá ser indutiva, porque o campo operacional não é fundamentado na observação. Todas essas questões são da natureza da Filosofia aplicada as Ciências como fundamento. 

Edjar Dias de Vasconcelos.