RESUMO:

O ato de brincar está presente em diferentes povos e civilizações á séculos, se tornando um comportamento social, histórico e cultural. Este ato também é de grande importância para a infância, pois além de promover um desenvolvimento integral para a criança que brinca, é a primeira forma da criança conhecer, explorar e interagir com seu meio social. Toda criança possui a necessidade de brincar e desenvolve brincadeiras com autonomia, sendo através delas que a criança expressa suas emoções e se relaciona com o mundo, fazendo da fantasia parte de sua realidade. Por outro lado, muitos estudos e teorias apontam o brincar como sendo uma atividade pouco compreensível para crianças autistas clássicas, pois as mesmas possuem como principais dificuldades a capacidade de imaginar, interagir, estabelecer relações, se comunicar e demonstram interesses restritos, impedindo-as de explorar o universo lúdico e as brincadeiras sem um direcionamento. O presente artigo visa, por meio de análise de referências bibliográficas, esclarecer as contribuições do brincar para crianças autistas clássicas e como a mediação feita pelo professor auxilia no trabalho para favorecer o desenvolvimento das três maiores dificuldades do autista: interação, imaginação e comunicação, denominadas tríade do autismo.

Palavras-chave: autismo, brincar e desenvolvimento.