E, infelizmente seus ocupantes também.

A irracionalidade é completa, a começar pelo horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais.

Eles funcionam, na maioria das cidades, a partir das 8 horas da manhã até por volta das 18 horas.

Aos sábados a irracionalidade fica ainda mais aflorada, quando os estabelecimentos comerciais funcionam das 8 horas até ao meio dia.

Não é preciso nenhum esforço para entender o tumulto na cidade devido à falta de racionalidade de todos.

Enquanto o transito fica complicado com a vinda dos trabalhadores para seus postos de trabalho os estabelecimentos comerciais ficam ás moscas até ás 10 horas quando então os clientes começam a chegar. 

Poderia ser diferente, pois das 6 às 8 horas os industriários e os funcionários de escritório é que iriam para o trabalho e os comerciários iriam para o trabalho das 9 às 10 horas.  

O transito certamente fluiria melhor e com menos congestionamentos.

Aos sábados ninguém consegue chegar ao comércio, pois o transito está todo congestionado e não há vagas nos estacionamentos.

Também, no curto espaço de 4 horas o atendimento nas lojas fica muito tumultuado e até tomar um simples cafezinho acaba virando um estresse.

Após o meio dia de sábado as cidades ficam vazias e nem mesmo uma lotérica fica aberta para uma aposta no milionário jogo da mega sena acumulada.

Poderíamos ser mais racionais ao determinar a abertura do comercio nas cidades das 9 da manhã às 19 horas e aos sábados das 9 às horas até as 18 horas.

O descanso semanal continuaria aos domingos e nas segundas-feiras o comercio iniciaria as suas atividades ás 14 horas.

E uma questão de lógica e racionalidade.

Isto me faz lembrar uma das célebres frases de um presidente americano que diz o seguinte:

“Se destruíres as cidades e preservares os campos, as cidades renascerão, se destruíres os campos e preservares as cidades, as cidades perecerão.”

O pior de tudo isto é que as cidades já estão perecendo.

DOMINGOS SALVIO FIOROT