AS CARACTERÍSTICAS NATURALISTAS E A FIGURA FEMININA NA OBRA DE DOMINGOS OLÍMPIO: LUZIA-HOMEM
Publicado em 13 de abril de 2013 por Danielle da Silva Braga
Este artigo aborda uma obra Naturalista publicado em 1903, considerada um clássico do gênero Ciclo das Secas da Literatura Nordestina, Luzia-Homem é um exemplo do Naturalismo regionalista. Conforme os autores Pereira (2004), Costa (2002), Bosi (1989). Dentre as partes da obra em que ocorrem as manifestações da teoria Naturalista, foi escolhida para o desenvolvimento desse trabalho a trajetória da personagem de acordo com Olímpio (1989). A obra é uma das últimas da escola naturalista, nela, apresenta-se o flagelo da seca em uma região castigada pelo sol abrasador e a constante falta dágua, ao mesmo tempo em que enfoca a força física e moral da sertaneja Luzia-Homem, é uma criatura intermediária entre dois sexos, o corpo quase másculo em uma alma feminina e que termina assassinada por um soldado, a se entregar a um homem que não amava. Através dos estudos realizados, pode-se concluir que os traços do Naturalismo brasileiro e, sobretudo nordestino, são marcados pela objetividade, clareza e linguagem simples; para atingir tal fim, desenvolveu-se uma pesquisa de natureza bibliográfica de caráter exploratória e descritiva. Tais questões, partindo da leitura de Luzia-homem, de Domingos Olímpio, são o motivo deste artigo.