UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ – UVA

CENTRO DE FILOSOFIA LETRA E EDUCAÇÃO- CENFLE

ALUNAS: CLEBIA ANDRADE

PROFESSOR: MARTON GÉMES



AS CARACTERÍSTICAS DE ELIZABETH BENNET E DARCY NA OBRA “ORGULHO E PRECONCEITO”.

RESUMO: A proposta deste artigo é analisar e entender, a conduta de Darcy e Elizabeth Bennet, os dois protagonistas do livro “Orgulho e Preconceito” da escritora britânica Jane Austen. Analisar a forma como duas pessoas fazem parte de diferentes mundos sociais, tem educação, família e conceitos totalmente opostos um ao outro, mas, que o destino chega a nos colocar um na frente do outro e faze-lhes entender que essas diferenças podem ser uma forma de aproximá-los em vez de separá-los. Perceber que as pessoas são falhas e quando se tem consciência de seus erros, sempre existe tempo para se redimir e tentar fazer o que é certo. Entender amaneira como duas pessoas, se conhecem e em um primeiro contato tem uma impressão ambas de repúdio, ou demonstram certa antipatia uma pela outra e com o decorrer dos acontecimentos, essa impressão ruim tanto de Elizabeth como de Darcy, vem a se transformar em um sentimento de amizade e transforma-se em amor. Nesse enredo contradiz-se com o ditado popular conhecido: “a primeira impressão é a que fica”.

PALAVRAS-CHAVES: amor, impressão e diferenças.

ABSTRACT: The aim of this pape is to analyze and understand the behavior of Darcy and Elizabeth Bennet, the two protagonists of the book “Pride and Prejudice” by the British writer Jane Austen. To analyze how two people are part of different social worlds, have education, family concepts diametrically opposed to each other, but fate comes to putting them in front of one another and make them understand that these differences may be a way to bring them together rather than separating them. Realize that people are flawed and that when one is aware of his, there is always time to redeem yourself and try to do what is right. To understand how two people know each other and a first contact has both an impression of disgust or show antipathy for each other and with the course of events, this bad impression of both Elizabeth and Darcy, is to become a feeling of friendship and turns into love. In this scenario contradicts with the well-known saying: “The first impression is that it is”.

KEYWORDS: love, impression and differences.



INTRODUÇÃO

Este artigo ressalta um romance cujo teve seu primeiro título conhecido como: “First Impressions” (Primeiras Impressões) que não chegou a ser publicado com este nome e sim como “Orgulho e Preconceito”. Através da narrativa busca-se compreender as atitudes de Darcy e a reação da jovem Elizabeth. Darcy era um homem da alta sociedade, que possuía bens, riquezas e status fazendo parte de uma família bem conceituada para a sociedade daquela época. No entanto Elizabeth, era pobre, vivia na zona rural, não possuía educação adequada se comparado à altura de Darcy. A família a qual pertencia Elizabeth na visão de Darcy e da sociedade aristocrática não possui bons modos, pois diante dos comportamentos obtidos principalmente pela sua mãe, reforçava cada vez mais a impressão que Darcy tinha de Elizabeth.

A partir das diferenças existentes entre o casal em todos os sentidos, tende-se a ter uma ideia de que uma amizade muito menos um romance estaria distante de acontecer entre os mesmos, porém em “Orgulho e Preconceito” o impossível e improvável pode vir a se tornar realidade entre Darcy e Elizabeth, mesmo diante a uma sociedade preconceituosa e machista, que julga as pessoas pela aparência, pela quantidade de bens que possui ou pelas atitudes que sua família venha a exercer.

O papel que a personagem Elizabeth exerceu na obra de Jane Austen.

Elizabeth o desempenha papel de extrema importância no romance de Jane Austen, no ínicio do romance o leitor logo nas primeiras páginas lida tem a impressão de que os fatos de maior importância gira em torno de outra personagem, que é sua irmã Jane Bennet e de um moço rico eamigo de Darcy, nocaso o rapaz é conhecido como Mr. Bingley.Este impressão é tida, logo depois do momento em que o casal se conhece e passa dançarem apaixonadamente, em determinado momento é dada muita importância a ambos( Jane e Bingley). A mãe jovem é uma das principais pessoas que focaliza toda a atenção para o jovem casal, não somente a mãe, como também todos ali presentes, como a irmã de Mr. Bingley, não de um modo positivo e sim de um modo negativo.

Elizabeth é a personagem focalizador daa história, pois esta tem o poder de entrar na cabeça na cabeça do narrador, induzindo-a narrar seus sentimentos e opiniões, além de conseguir penetrar na consciência do personagem, podendo com isso, retardar o tempo, os acontecimentos e com isso consegue deixar o leitor ansioso e com isto prender sua atençao, todo romance é visto com os olhos de Elizabeth, por isso é considerada e caracterizada como narrador heterodiegético.Jane centra suas idéias e relaciona-as com o mundo, com seus costumes e tradições, como complementa Candido( 2007.p.74)como se pode ver a seguir: “Quando por exemplo,este está interessado em traçar um panorama de costumes, a personagem dependerá mais da sua visão dos meios que conhece, e da observação de pessoascujo comportamento lhe parece significativo”.

De acordo com o autor anterior (2007.p.55) o romance se baseia, antes de mais nada, num certo tipo de relação entre o ser vivo e o fictício.A personagem é um ser fictício, mas que pode ter consciência com a vida real, retratando acontecimentos que poderiam ter sido vividos por pessoas conhecidas da autora, ou até quem sabe dela mesma. Mesmo que a escrita seja antiga, escrita a anos atrás, pode estar dentro do cotidiano moderno.

No enredo de “Orgulho e Preconceito” a jovem Elizabeth é a mais sensata das irmãs Bennet, pois a mesma tem opinião própria e a expõe mesmo não agradando a classe hierarquica de sua época, tem a facilidade de responde e indagar com perguntas e respostar que pode deixar seu companheiro ou companheira desconcertado diante da situação.Seu primeiro contato com o moço Darcy, não teve boas impressões, este o demonstrou se desagrádavel e devido a este acontecimento, ela o passou a enxergá-lo como orgulhoso e preconceituoso. Tanto de um lado como do outro as impressões foram deselegantes e desagrádaveis, deixando que cada um pensasse o que quisesse de ruim um do outro. Em uma situação como esta tem se a certeza de que jamais esses dois serem que quase que chegam provocar um curto circuito se os dois passarem um pelo o outro.

Candido a quem peguemos como referência e embasamento em algumas das questões a serem discutidas no decorres deste artigo, ele não relata nada a respeito de Orgulho e Preconceito, como qualidades ou defeitos mas,trata de algo relacionado ao texto, como pode ser observado na página 58: “Na vida estabelecemos uma interpretação de cada pessoa, a fim de podermos conferir certa unidade á sua diversificação essencial, á sucessão dos modos de ser.”Diante a afirmativa acima, convém se dizer que cada ser humana tem opinião sobre uma outra pessoa e assim com o passar do tempo e da convivência tem se o tempo suficiente para afirmamos ou não algo sobre esta pessoa.

Primeiramente vale ressaltar o porquê Elizabeth teve um julgamento maldoso e ruim a respeito da pessoa de Darcy, pois no ínicio da obra o jovem demonstra ter um caráter de ser orgulhoso e preconceituos, se deu essa impressão, por ele não se entrosar com pessoas que não fazem parte de seu convívio social, que não possua status, tanto ou igual ao seu. Sua conversa foi apenas com as duas irmãs de Bingley, e o que vem a ser irritnte e não aceitável para Elizabeth é a recusa a dançar com moças de classe baixa,onde esta faz parte,pode- se observar esse acontecimento na seguinte passagem: “Recusou-se a ser apresentado a qualquer outra moça e passou o resto daa noite andando pelo salão, conversando ocasionalmente com uma ou outra pessoa do seu próprio grupo.”(p.18)

Com esse comprtamento qualquer ser é mesmo considerado de orgulhoso e preconceituoso, para entendermos melhor os termos, peguemos o dicionário para melhor conceituar, no dicionário Aurélio( 1998, p.469 e 524) encontramos a seguinte definições:

Orgulho: s.m.1.Sentimento de desigualdade pessoal;brio; altivez.2.Conceito elevado ou exagerado de si próprio;amor próprio demasiado; soberba.

Preconceito: s.m. 1.Conceito ou opinião formada antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos; 2. Julgamento ou opinião formada sem levar em conta o fato que osconteste. 3. P.ext. Supertição, crendice, prejuízo. 4.P. Ext. Suspeita, intolerância, ódio irracional ou aversão a outrass raças, credos, religiões,etc.

Portanto com as afirmações do Dicionário Aurélio Darcy é considerado um verdadeiro homem cheio de orgulho e preconceito, peois seu poder aquisitivo, suas posses e a quantidade de dinheiro que sua família ou ele mesmo pode ter o faz se achar melhor e mais poderoso de que outros que ali se encontra, sem medir esforços para criticar ou caluniar os pobres que ali se encontram.Uma personagem que Darcy chega a julgá-la por suas atitudes,conversas sem noção e pretensão é a mãe de Jane e que junto com ela se encontra mais uma ou duas de suas irmãs, que são tolas e interesseiras.A senhora Benett tinha por objetivo casar as cincos filhas com um bom partido e fazia de tudo para que isso acontecesse, até mesmo a chegar ao ponto de ser ridículo diante do que ali se encontravam, sem ter noção do constrangimento que causava em Elizabeth.Essa personagem veio a colaborar com a má impressão que Darcy poderia ter daquela família.

O cavalheiro, homem de negócios e bem sucedido deixou se levar pelo comportamento e até pela forma de vestir dos ali criticados, dessa mesma forma, Elizabeth deixou se influenciar pelo comportamento do jovem cavalheiro, com seu ar debochado e superior, sem se dar chance e oportunidade de mudar de opinião.No entanto ambos foram orgulhosos e preconceituosos.

No decorrer dos acontecimentos Elizabeth cada vez mais sustenta sua impressão a respeito de Darcy e ele do mesmo jeito.No momento de reecontro depois de um baile e local onde ocorreu seu primeiro contanto, Darcy e Beth se encontram de maneira surpresa diante das condições que ela se apresentava a ele,completamente enlameada, por ter anadando muito e na chuva até chegar ao destino almejado, para visitar sua irmã que se encontrava doente na casa do amigo de Darcy, Bingley. A distância de três milhas percorrida pela a personagem não poderia manter limpa, seca e bela já que pegou chuva, mas mesmo diante da situação seu comportamento foi de uma lady.Mas sua aparência de descabelada e suja aos olhos de Darcy era vista como sem classe e bens modos e com a ajuda sustentada pelas duas mulheres que ali se encontravam, irmãs de Bingley, as insinuações acabaram por satisfazer os pensamentos de Darcy.

Havia dois lados que alimentava deixada um pelo o outro.De um lado era as duas irmãs de Bingley e do outro um inimigo de Darcy.As informações sustentadas por Wickham,caloniosas e falsas fez Elizabeth realmente acreditar que Darcy não tinha carater nenhum. Nesse ponto Beth por ser a mais correta, inteligente, verdadeira, cabou por cometer uma falha a se prender a informações de forma segura e ingênua.Os dois personagens comentem os mesmos erros cometidos pelo outro a fim de denotar que ele tinha razão, sem conseguir entender que os dois estavam errados.

Esse personagem que logo de cara, parecia ser um bom e bonito rapaz, mas, as aparências enganam e seu ponto principal era o orgulho exagarado, caracteristica marcante e forte, com isso e sses sentimentos o jovem se achava no direito e autoridade de manchar o nome de famílias usando as moças ingênuas sem experiências de vida , não se portava se ela tinha status ou não, queria saber ele se conseguia tirar proveito de algum modo e se desse para tirar dinheiro da família perfeito pra ele, seu objetivo tinha sido alcançado. Uma dessas jovens foi a irmã de Darcy, uma jovem chamada Georgiana, onde sonhava com o dote bem positivo, pois a jovem fazia parte de uma família nobre e rica da época. Como o planejado não acontecese, ele abandona a jovem quando suas intenções são frustadas e o seu caráter ferDarcy, o mesmo aconteceu com a irmã de Elizabeth, a jovem Lydia de apenas15 anos, com isso o nome e reputação da família que já não era uma das melhores foi jogada ao lixo, na lama, a visão diante da sociedade daquela época era considerada como uma família desonrada, sem valor e com isso se fez julgamentos com relação as demais irmãs e até prejudicando-as, pois que homem quizera casar com uma moça que tem nome da família exposto em um escândalo que envolve uma irmã que foge de casa?

Como se não bastasse a diferença que ambos personagens principal tem um pelo outro, uma tia de Darcy,Lady Catherine, passa a falar mal da família de Elizabeth devido ao fato acontecido e com sua riqueza e alto padrão de vida, esta não apenas fala mal mais, passa ter preconceito de Beth e de sua família, sendo contra a aproximação do casal, na visão de Catherine a família da moça não era condizente com a de seu sobrinho.

Os dois protagonistas passaram por situações parecidas, envolvendo pessoas próximas,problemas parecidos e tendo uma pessoa comum, como membro de tantas decpções e dores, para ambos.Darcy, por já ter a experiência de ter vivenciado o que Elizabeth passará naquele momento, se mostrou solidário a oferecer ajuda para apaziguar o problema, dessa maneira o seu maior rival seria obrigado a casar-se e não mais abandonar jovem nenhuma.Lydia concebeu matrimônio mesmo que a família não ficasse por completa feliz, pelo ao menos Lydia não foi abandonada feita a irmã de Darcy.

Diante das atitudes do jovem Darcy, sua má impressão deixada no ínicio do romance aos olhos de Elizabeth foi mudando, este ato foi o inicio de mudanças positivas.Em determinado momento da narrativa os dois se aproximam bastante, com essa aproximação, um consegui realmente ver como é cada um por dentro, suas qualidades são expostas.Com essas mudanças de atitudes de ambas as partes, fez surgir um sentimento que não se consegue explicar, o amor surgiu.Este se for verdadeiro é capaz de milagres que muitos duvidam. O jovem cavalheiro por se apresentar mais tímido, tenha o demonstrado com uma atitude de frieza e orgulho de classe,o colocando como se possuísse uma mascara,essa mesma mascara faz com que Beth o rejeite, não por que ela não estivesse apaixonada,mas, por não aprovar a atitude dele diante de sua irmã Jane e de Bingley,por isso mais uma vez seu preconceito foi causador da separação do casal principal.

Bingley, foi fortemente influenciado pelo amigo e por isso abandounou ou fugiu de Jane, deixando a impressão de que se casaria com Georgiana, irmã de Darcy.A maneira de julagar as pessoas sem provas ou sem antes ouvir ou tentar entender a outra parte nesse enredo prejudicou quatro pessoas, onde estas não apresentavam mal a ninguém, no caso: Jane, Elizabeth, Bingley e Darcy que colaborou para a separação do casal( Jane e Binley). Darcy contribuiu para a separação do casal, mas, essa atitude veio a lhe tirar algo que muito desejava, o de ter Elizabeth como sua esposa, suas ações lhe propiciaram um reação. Pois esse foi o motivo dela tê-lo rejeitado a seu pedido em um primeiro momento.

Depois da recusa de Elizabeth, Darcy se deu conta dos seus atos, dos erros que cometeu e com esse novo pensamento de reflexão, foi em buscar de alguma forma amenizar os fatos ocorridos, passou a tomar certas providências, onde a primeira foi convercer seu amigo Bingley a ir em luta de seu amor Jane a irmã de Elizabeth e pedir-lhe em casamento, essa providência foi a mais sensata, pos isso o ajudou a se aproximar de Elizabeth, tornando-os cada vez mais próximos.

A rejeição de Lizzy acabou por torna-lo um homem diferente com novas visões, com atitudes melhores que antes não faziam parte de seu cotidiano. O sofrimento, a dor, o medo de perder é capaz de mudar atitudes e pessoas tornando-os assim pessoas melhores, sensatas e conscientes.Isso pode acontecer com qualquer pessoa seja ela homem ou mulher,pois mudanças em Lizzy também ocorreram, como pode ser citado nessa passagem: “Creio que posso lhe prometer com segurança que nunca mais dançarei com ele e eu perdoaria facilmete o seu orgulho se ele não tivesse modificado o meu”.(cap.5.p.28). A palavra nunca soa como um forte desepero, portanto no decorrer dos fatos o seu discurso muda, podendo se afirmado no seguinte trecho: “Mas falar com tanta amabilidade e perguntar pela sua família, Elizabeth lhe vira maneirass tão cordiais e tão pouco cerimoniosas. Nunca ele lhe falara com tanta doçura quanto durante aquele encontro inesperado”.(cap.43.p.286). Em certo momento diz que jamais dançara com o jovem e mais adiante se encanta com seu jeito e suas atitudes, tornando se uma situação ambígua.

Lizzy admira a irmã Jane que é um doce de pessoa e não consegue enxergar maldade em nada e em ninguém aos seus olhos todas as pessoas são boas e inocentes, a contrário do que pensa sua irmã Lizzy, consegue e conhece o de longe pessoas maldosas e de mal caráter e pessoas mesquinhas, no caso duas personagens representam claramente esses modos, no caso as irmãs de Bingley, estas duas personagens não conseguiam disfarçar o preconceito que tinham a respeito de Elizabeth e de sua família,tentando dispensar apenas Jane, de maneira falsa e irônica.

Elizabeth sempre demonstrou de forma sincera o que pensava sobre quem e a respeito de qualquer assunto e quando se via em situações que lhe causava ofensa a sua pessoa ou a sua família, esta não deixava a pessoa causadora do infortúnio sem uma resposta a altura.Sua resposta era bem articulada que deixava a outra pessoa sem palavras para prosseguir, se defender ou continuar a ofensa.Com essas atitudes a personagem vem retratar a opinião que as mulheres deveriam ter mais que não se tinha coragem nem ousadia.A mulher da época era vista como submissa, a tudo e a todos, sem se quer ter ao menos o direito de falar o que pensava, na obra de Jane Austen “Orgulho e Preconceito”, Elizabeth quebra barreiras, dando um grito de liberdadee poder a mulher.

Em suma, oque Vasconcelos ( 2002,p.40-41) ressalta a sobre os romancistas é que é de igual com o que se ver em “Orgulho e Preconceito”, como pode ser observado logo a seguir:

(…) Os romancistas do séculoXVIII são os fundadores do romance moderno e não desapontam o leitor moderno. Não é a superfície “realista de seus romances que valorizamos, mas a organização de experiências, tanto introspectiva, quanto social, reflexiva e prática, pessoal e geral.

CONCLUSÃO

De acordo com as reflexões feitas, pode se notar que o livro Orgulho e Preconceito, desempenha um papel importante na sociedade, pois o romance é visto pelos pensamentos, sentimentos e opiniões de uma mulher Elizabeth Bennet, esta é a protagonista e impulsiona a busca por mudanças para a mulher. Com isso impõe se as diferenças sociais, como modos de se vestir, de educação e da própria escolha de marido.Darcy e sua amada são provas vivas e fazem parte da realidade contemporânea de duas pessoas totalmente diferentes(pobre e rica), vivendo em mundos totalmente opostos, com a grande chance de surgirem impecilhos a sua volta,mas, que essas diferenças, foram capazes de unir os dois, um foi capaz de fazer o outro feliz, isso foi possível devido a entrega total e a reflexão de assumir erros e tentar consertar o que ainda dava pra solucionar, sem maiores danos aos smelhantes.

Para se casar e ser feliz, depende de cada um dos envolvidos, pois tem se que star disposto a renúncias e aceitação de cada lado, Não depende se é rico ou pobre, se saber ler ou não, se sabe escrever ou não, se é preto ou branco não será istas quantidades que farão a diferença, não será estas coisas que garantirá felicidade e sim a compreensão, entendimento das partes em questão.

Darcy e Elizabeth aprenderam com seus erros, ou seja, a não julgarem o semelhante pela primeira impressão, sem antes ouvir o outro lado, sem ir em busca de provas e certezas que sustentasse sua opinião.

REFERÊNCIAS

AUSTEN,Jane, “Orgulho e Preconceito(Pride and Prejudice)”, Tradução de Lúcio Cardoso. São Paulo: Abril,2010.

CANDIDO, Antonio. “A Personagem de ficção”. São Paulo, Perspectiva, 2007.

Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa. Editora Nova Fronteira, 1998.

VASCONCELOS, Sandra Guardini. “ Dez Lições Sobre o Romance Inglês do Século XVIII”. São Paulo: Bomtempo,2002.