*Samira Borges de Oliveira

                                                        *Maria Helena Camarim

Artigo:  O direito de inclusão e adequação das crianças especiais e deficientes nas creches

 

RESUMO: Este artigo têm, por objetivo a desenvoltura de um trabalho, onde possa apresentar a discussão para interagir através da  cultura pela qual têm a referência  nos padrões, em que ajuda na atitude de uma criança especial com deficiência. Com discussão na interação e socialização de uma cultura em que refere aos padrões compartilhados do comportamento humano. As normas culturais que afetam a maneira com que as crianças deficientes pensam, comem, se vestem, trabalham, a compreensão de fenômenos naturais, a forma de usar o tempo de lazer, de se comunicar e outros aspectos fundamentais nas interações socializações humanas. A inclusão da creche nas Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, como a primeira etapa da Educação Básica juntamente com a Pré-Escola, trouxe um novo significado a essa instituição, que deixou de ser vista como uma segunda casa, aspecto assistencialista, para ocupar um espaço dentro da educação e cuidado com as crianças. A Educação Infantil, ao longo dos anos, tem sido desconsiderada diante da implantação de políticas públicas voltadas para a infância. As crianças em suas diversidades, filhos de trabalhadores das classes mais baixas, disputam um verdadeiro combate para obter acesso a esta etapa da escolarização, o que resulta, em sua maioria, na primeira exclusão vivenciada pelas crianças e suas famílias.

PALAVRA-CHAVE: Educação; inclusão; criança; deficiência e leis de diretrizes.         

ABSTRACT: This article aims to ease of a job, where you can submit the discussion to interact through the culture by which has the reference standards, in which aid in the attitude of a special child with disabilities. With discussion on interaction and socialization of a culture in which refers to shared standards of human behavior. The cultural norms that affect the way in which children with disabilities think, eat, dress, work, the understanding of natural phenomena, the way to use the leisure time, to communicate and other fundamental aspects in interactions socializações human. To occupy a space within the education and child care. The Early Childhood Education, over the years, has been disregarded before the deployment of public policies for children. The children in their diversity, children of employees of the lower classes, contend in a real fight to get access to this stage of schooling, which results, in their majority, the first exclusion experienced by children and their families.

KEYWORD: Education; inclusion; child; disability laws and guidelines.

Introdução       

A Criança autista desenvolve e apresenta as características provindas de dificuldades e anormalidades em diversas áreas com relação: habilidades de comunicações, o relacionamento social, funcionamento cognitivo processamento sensorial e comportamental. Tendo em vista, de que aproximadamente de 10% a 15% de pessoas com autismo tem inteligência na média ou acima com 25% a 35% tendo funcionamento de níveis aproximadamente com deficiência mental leve, enquanto o restante são portadores de deficiência mental moderada a profunda.

É uma criança que demonstra em sua amplitude dos QIs relatados, no diagnóstico de autismo uma fonte com variabilidade; outra fonte de variabilidade é a distribuição de habilidades encontradas a nível intra-individual. A maioria das crianças com autismo, tem apresentados um padrão de relativa ou significativa força, usualmente em certos aspectos da memória, percepção visual ou talentos isolados (ex. desenho, ouvido musical absoluto). Haja vista de que, a inclusão da Criança com Deficiência na Educação Infantil, torna-se relevante por observarmos o distanciamento entre professores, pesquisadores e gestores da Educação Infantil envolvidos com a proposta da educação inclusiva. Isso nos instiga a pesquisar os processos de inclusão da criança com deficiência nesta modalidade educacional. 

A busca por essa etapa da educação básica se justifica pela incipiência de estudos neste segmento, pois, de acordo com Drago (2011), ao observarmos as publicações a respeito da inclusão nos últimos anos dentro do contexto educativo perceberemos poucos centralizados na Educação Infantil.O trabalho deve ser feito de forma que expande as habilidades e possa entender as crianças, enquanto esta sendo adaptada com relação a  interação e socialização nas ambiências, conforme ás suas necessidades especiais e limitações.

Sabedores de que, na verdade, o que tentamos fazer pelas crianças, é o que nós mesmos desejaríamos para quando viajássemos para um país estrangeiro: Enquanto tentamos aprender algo da língua estrangeira em questão e obter informações relativas aos costumes do país, tais como o sistema monetário ou como encontrar um taxi, ficaríamos também muito felizes em ver sinais na nossa própria língua, e em ter guias que pudessem nos ajudar durante o processo de comprar uma passagem de trem ou pedir uma refeição.

Em 1996 as Leis de Diretrizes e Bases da Educação nacional deu início a inclusão da creche, tendo em vista de que , foi a primeira etapa da Educação Básica juntamente com a Pré-Escola, trazendo um significado inovado a essa instituição, que deixou de ser vista como uma segunda casa, aspecto assistencialista, para ocupar um espaço dentro da educação e cuidado com as crianças. Entendedores de que, a Educação Infantil, ao longo dos anos, tem sido desconsiderada diante da implantação de políticas públicas voltadas para a infância.

As crianças, filhos de trabalhadores das classes mais baixas, disputam um verdadeiro combate para obter acesso a esta etapa da escolarização, o que resulta, em sua maioria, na primeira exclusão vivenciada pelas crianças e suas famílias.

1. Premissas de Pesquisa 

É observado, de que, o autismo apresenta as características com a presença com um desenvolvimento apresentado atípico na interação social e comunicação, assim como pelo repertório marcadamente restrito de atividades e interesses. Sendo que são características, que são levadas a uma forma de isolamento contínuo da criança e sua família. Haja vista, de que a crendice é que a inclusão escolar pode proporcionar a essas crianças oportunidades de convivência com outras da mesma faixa etária, constituindo-se num espaço de aprendizagem e de desenvolvimento da competência social. O objetivo deste estudo foi revisar criticamente a literatura a respeito do conceito de competência social e dos estudos atualmente existentes na área de autismo e inclusão escolar.

 

São apresentadas em poucas pesquisas, e estudos sobre este tema, os quais apresentam limitações metodológicas. Onde o panorama aponta para a necessidade de investigações que demonstrem as potencialidades interativas de crianças com autismo que demonstrem as potencialidades interativas de crianças com autismo e a possibilidade de sua inclusão no ensino comum, desde a educação infantil. No inicio dos anos 30, entretanto, estudos sobre as questões da interação social são praticamente inexistentes, sendo retomados somente após a Segunda Guerra Mundial, com uma notável ênfase na relação mãe-criança.

 

Segundo Pedrosa & Carvalho (2005,P.23), “o estudo da interação entre pares foi relegado até a década de 70 e, dada a centralidade na interação pais-filhos,grande parte dos psicólogos considerava o relacionamento entre iguais como menos importante. Na década de 70, portanto, a retomada pelo interesse no estudo das relações sociais gera a produção de diversos trabalhos e propostas teóricas quanto a sua natureza e função“.

 

De acordo com (Aranha, 1993, p.19). “Nesse sentido, “no estudo do desenvolvimento humano, a interação social tem ocupado diferentes espaços,dependendo da função a ela atribuída por diferentes abordagens teóricas” Entretanto,parece haver um consenso entre elas no sentido de que o sucesso da constituição psíquica do indivíduo depende, primordialmente, do processo de socialização“.

 

Conforme (Moura, 1993,P.4), é no contexto das relações sociais que emergem a linguagem, o desenvolvimento cognitivo o autoconhecimento e o conhecimento do outro. Além de proporcionar outros conhecimentos sobre o mundo,a interação social atua como precursora de relacionamentos subsequentes (conjugal e parental).Na área da Psicologia do Desenvolvimento, Hartup (1989) aprofunda-se no estudo das interações sociais com pares, influenciado pelos paradigmas da cognição social (Piaget), aprendizagem social (Bandura) e as teorias sócio genéticas de Baldwin e Vigotsky. Esse autor sugere que toda criança necessita vivenciar dois tipos de relacionamentos: vertical e horizontal.

 

Onde o primeiro se caracteriza por relacionamentos complementares que envolvem apego a uma pessoa com maior poder social ou conhecimento, como os pais, a professora ou um irmão mais velho. Observando por outro lado , os relacionamentos horizontais são recíprocos e igualitários, pois envolvem companheiros da mesma idade, cujo poder social e comportamento mútuo se originam de um mesmo repertório de experiências. Esses dois tipos de relacionamento exercem funções diferentes para a criança e são necessários para o desenvolvimento de habilidades sociais efetivas.

 

Enquanto a relação vertical proporciona segurança e proteção, cria modelos internos básicos e desenvolvem habilidades sociais fundamentais, a relação horizontal desenvolve habilidades sociais que só podem ser experienciadas no relacionamento entre iguais: formas específicas de cooperação, competição e intimidade (Hartup, 1989, 1992).

 

De acordo, Almeida (1997,P.4), “Ao estudar a relação entre crianças em idade escolar a partir da perspectiva de Hartup, afirma que a interação com pares não fornece apenas as experiências necessárias ao desenvolvimento de competências sócio cognitivas, mas constitui-se em uma base fundamental para o autoconhecimento e para a compreensão do “self”. Uma das premissas básicas das ideias de Hartup é de que a competência social é, em sua maior parte, aprendida com os companheiros“.

 

 

 

 

Para (Almeida, 1997). A interação com outras crianças da mesma faixa etária proporciona contextos sociais que permitem vivenciar experiências que dão origem à troca de ideias, de papéis e o compartilhamento de atividades que exigem negociação interpessoal e discussão para a resolução de conflitos. No grupo de pares emergem as regras que estruturam as atividades de cooperação e competição.

 

Haja vista de que, com esse modo, a qualidade das interações com iguais e a competência social influenciam-se mutuamente. É, sobretudo, através da investigação sobre as relações entre pares que se evidenciam as diferenças individuais na competência social , dessa forma,os companheiros representam uma fonte de relações imprescindível, provendo um contexto adicional único e poderoso que influencia as diferenças individuais durante o desenvolvimento social de qualquer criança. Sabedores de que o conceito de competência social tem sido usado sempre como sinônimo de habilidades sociais. Embora sejam conceitos intimamente relacionados, fazem a distinção entre ambos.a habilidade social possui um caráter descritivo, o qual se refere à totalidade dos desempenhos do indivíduo perante as demandas de uma situação em sentido amplo.

2. A criança autista demonstra uma maneira diferenciada na desenvoltura de atividades

Dentre os estudos de pesquisas foi percebido de que, a especialista Bryna Siegel destacou, no Porto, mostra a importância da brincadeira para a aprendizagem das crianças autistas, tendo em vista, de que a criança conseguem aprenderem «com maior facilidade, estando em contacto com objectos que gostam».Também foi destacado pela Bryna Siegel, autora do livro «O mundo da criança com autismo – ao Compreender e cuidar das perturbações do espectro do autismo», foi caracterizado o comportamento dos autistas, onde foi apresentada as diversas técnicas que os pais e educadores podem complementarem no período da aprendizagem das crianças.

Atraves das brincadeiras pode ser percebido a aprendizagem da criança autista, de que forma interage e socializa o brincar com os brinquedos têm suas diferenças com relaçao as outras crianças que têm facilidade estando em contacto com objectos que gostam. Conforme o relato de Bryna Siegel, especialista  em autismo, da Unviversidade da Califórnia.

Especificou sobre como interage e socializa uma situação em que uma criança normal brinca com um camião, enquanto uma criança autista «coloca todos os camiões numa fileira simétrica e analisa cada detalhe do brinquedo». E também, com relação a repetição das palavras e da pronúncia feita num tom de voz mais elevado, as crianças com deficiência social podem aprender os nomes das cores, dos números, das partes do corpo, horas e datas.

Sabedores de que a criança autista têm repetições em tudo que o que ouvem, portanto, não têm habilidade de compreender o significado de cada palavra. E também são habilidosas para compreenderem mais facilmente substantivos do que os verbos, porque fazem a relação com as coisas que vêem, por ísso, cabe aos educadores usarem as fotografias para levá-los a pensar sobre o objecto.

A criança autista em sua maioria apresenta com boa memória fotográfica e processual, habilidades de montagem de quebra-cabeça e das imagens viradas para baixo. E também, a criança autista tende a não ter consciência de seus sentimentos com relação as outras pessoas, porém apresentando conflitos na interação e socialização de comunicação.Tendo em vista, de que a criança não fala, entretando pode fazer-se entender.

Conseguem brincar e relacionar-se com crianças normais, e com as que falam outras língua, através da linguagem não-verbal.A criança autista por não ter uma linguagem verbal, não apresenta habilidade ao iniciar uma conversa com outras crianças, porém, faz o uso de uma linguagem instrumental, quando precisa de alguma coisa.

Entendedores, de que a criança autista tem a  compreensão que  um sorriso e um aceno de cabeça podem ter significados positivos, onde é respondido a uma atitude correta. Entretanto a criança que não entende através do gesto, não entende o funcionamento da mente, por isso nem sempre pede ajuda porque não têm consciência de que os outros conseguem interpretar o mundo à sua volta.

3. A importância de inclusão e adequação de ambiência da criança autista nas creches  

Entendedores de que, o quanto é real a realidade, e tamanha seriedade, no tratamento do tempo e espaço da educação em que apresenta até ser utópico. Onde, a atualidade necessita e utiliza de uma educação com qualidade; é um contexto com grande significância, tendo em vista, de que professor jamais poderá acomodar, muito menos ter receio aos desafios que são diversificados, o educador precisa ter vontade,desejos, sonhos além com audácia para encaminhar e saber como realizar tudo, e devendo acontecer com ordem e progresso sem banalizar o seu profissionalismo.

O professor será mais importante do que nunca, pois ele precisa se apropriar dessa tecnologia e introduzi-la na sala de aula, no seu dia-a-dia, da mesma forma que um professor, que um dia introduziu o primeiro livro numa escola teve de começar a lidar de modo diferente com o conhecimento – sem – deixar as outras tecnologias de comunicação de lado. Continuaremos a ensinar e a aprender pela palavra, pelo gesto, pela emoção, pela afetividade, pelos textos lidos e escritos, pela televisão, mas agora também pelo computador pela informação em tempo real, pela tela em camadas, em janelas que vão se aprofundando às nossas visitas (GOUVËA APUD LOPES, 2002, P.4)      

Nunca esquecendo que o passado venha somar ao presente, faz parte de uma história com evolução, onde o estudo é contextualizado através da instrumentalização alga a ser somado a mais,  para que haja a evolução dos  conhecimentos, amadurecermos e frutos, que surgirão no decorrer do tempo ao futuro muito próximo, é percebido que a criança é um espelho da nossa situação, com relação a se aventurar, como pode ser compreendida a aventura, onde poderá ser um conflito, quando não consegue fazer parte do processo no momento e apresentar o norte atual de seus conhecimentos.

Na montagem e investimento em creche para criança, de imediato precisa ter um pensamento, como será a creche,onde faz precisão sensibilizar as crianças, onde as mesmas devem sentir desejo, prazer em uma sala de laboratório de informática,onde as crianças não sintam frustradas e todo tempo impondo, devendo salientar de normas e regras precisão existir e ser cumpridas e avaliadas para que haja um crescimento de  humanização na ambiência.

Entendedores de que todas as creches, deve interagir e socializar com a equipe de profissionais da educação,onde deve ser informadas  com relação ao inovar e somar com não esquecer que a história do passado são experiência riquíssimas, porque é um alicerce a ser reconstruído de maneira para adequação às técnicas do presente; de acordo com as políticas educacionais.

Sempre terá que existir algo que deu errado para que haja análise, onde deve ser melhorado e acertado, a reflexão ajudará na evolução,  porém o tempo passou e veio nova geração com outras idéias e formas de vivenciar em suas ambiências.A sala de laboratório de informática, precisa ser construído para  ser benéfica e significante na formação da criança na ambiência, com preparos e alicerces para desenvolvimento e construção de seus valores e fazer o uso na sociedade; realizando um papel com responsabilidade e compromisso.

Mesmo que ainda tenha em mente algo muito próximo, e novo do grande fazer das creches com as crianças, ainda existe o preconceito na sociedade; precisa ser pensado no espaço de multimídia  da sala de computadores com maior carinho e atenção para que haja uma relação de maior atratividade da criança com a ambiência e venha causar nelas sensações prazerosas e trocas de conhecimentos para que possam enfrentar os desafios na sociedade com amadurecimentos, procurando formar cidadãos críticos e vencedores na humanidade.

Conhecedores de que, nos tempos do ano de sessenta, tinham formas de influência pela Psicologia com o desenvolvimento e marcas de interação padronizada; foi observado de que a diferença não acontecia na escola tradicional, portanto, era observado com objetividade o desenvolvimento das práticas de homogeneização, e em especialmente nas creches.

Apesar das lutas incansáveis para evolução e inovação das técnicas e práticas pedagógicas com as crianças nas creches da educação infantil, as mudanças não foram o bastante para atender os grandes avanços da humanidade da geração contemporânea. Com relação a sala laboratorial ainda existem muitos conflitos para serem amadurecidos e solução para o espaço de uma sala laboratorial de informática.

Necessita entender que um espaço com a multimídia do laboratório de informática, deve acontecer para ser somado e enriquecer a ambiência, com o pensamento de uma qualidade na educação infantil, para que nas creches aconteçam a relação com objetividade de currículo escolar, para ser o real disciplinador. A atenção dos docentes se faz com precisão, nas mudanças  para o desenvolvimento e repensando a educação da criança com as etapas de 0 a 6 anos, onde é passado a se dar em órgãos das instituições educativas, tendo em vista o estabelecimentos como um  objeto das ciências humanas e Sociais.

A Pedagogia não precisa prender aos valores e ideologias, com a justificativa de que ela possa reduzir na filosofia, e com relação a técnicas, reduz-se á Didática ou a Psicologia, respectivamente. A Pedagogia precisa ser um estatuto específico na mente e na prática que  com  objetividade dos sistemas de para agir inerentementes através dos problemas   educativas, com uma objetividade para o natural, que permita a Pedagogia propondo com uma teoria estrutural apresentada nas práticas educativas.

Na sala de laboratório de informática, deve ocorrer para interação e socialização, com as outras áreas em uma sala do laboratório de informática, na educação infantil,podendo aproximar nas diversidades dos aspectos em outros campos, onde pode estar interagida, não acontecendo a completa  inferioridade. Percebendo de que, a pedagogia faz se necessária na argumentação do estudo da praticidade educativa, precisando rever como ciência da educação.

A pedagogia tem sido tomada ora como tecnologia, ora como da ciência, ora como filosofia aplicada, e raramente como, uma ciência autônoma que examinaria as práticas pedagógicas. Isto porque não se aceita que uma prática pedagógica possa dar origem a uma ciência ou ser uma ciência (MAZZOTTI, 1996, P.3).

Entendedores de que, a Pedagogia mesmo não possuindo um momento com revestimento de autônoma , tendo ainda, os que acreditam na impossível estatualidade em um conhecimento cientificamente com a base na experiência, por outro lado, já se tem uma visão de formação pedagógica como  forma para interação de seu estatuto, para superar uma maior ou demanda real de administração nas praticidades, e das realidades práticas educativas humanizadas, porèm, em especial diferente delas.

Entretanto, com as pesquisas diversas nos computadores, ajudarà e muito, quanto a a operação da pedagogia, dando se ao nível qualitativo da própria natureza, tendo como uma difusão de cada uma das ciências, com suporte compreensivo ao fenômeno pedagógico. Ao reduzir a pedagogia, o domínio de cada uma dessas ciências fundamentada auxilia na diminuição de sua objetividade do estudo, em que não acorre com um cuidado do fato pedagógico no seu nível de qualidade próprio.

Por trazer um conhecimento de quem põem e deve ir além do senso-comum, modalidade esta que é respeitada mas deve superada, exatamente onde a pesquisa possibilita ultrapassar a mera inserção práticas (GOUVEA, 1994, P.68).  

Por meios de multimídias, as aulas pode tornarem mais centralidades de uma ciência pedagógica, em especial na sala laboratorial de computadores, para que se coloca como forma para adquirir o caráter com dinamismo das praticidades educativas, como as praticidades sociais que são, e como possibilidade na sua dimensão praxiológica, que acorre para mais que a descrição e da explicitação de uma preocupação que indica uma produtividade de saberes característicos nas instrumentalizaçóes do  agir.

Os precisão discutir sobre as ciências da educação e da formação dos educadores com relação ao espaço das multimídias em uma oportunidade de buscar mecanismo através de uma sala de computadores, que  são necessários que ocorram para que haja a reflexão, e seja revistos referente aos desafios da atualidade impostos na universalização educativa.    

Para que aceite a reação do pedagógico se faz precisão de realizar um programa com as diversidades e mecanismo de atratividades para as crianças dentro das creches, precisando 1que organize os conteúdos, práticas inovadas e programas com relação ao seu fazer e avaliar, haja vista,de que , os enquadramentos científicos e teóricos, com os crescimentos metodológicos, na exatidão construídas, partindo do ponto de vista conceptual e fraseológico. 

Conhecedores de que, na Pedagogia, como na ciência da educação, têm  a distinção radical de atividade educativa em si por ser definida como o conjunto de estudos sobre a educação.Tendo em vista, de que, é preciso uma reflexão sistemática sobre a praticidade: assim como, a Pedagogia, estudo sistemático, toma como ponto de partida a praticidade do objeto incluído e histórico, e a ela retorna.

Na Pedagogia o objeto do campo, é definido pelo ato pedagógico em determinada circunstância - em caso da educação infantil define pela contextualização das relações educacionais- pedagógicas, e não através de análise com cada um dos acontecimentos determinados da educação da criança de forma isolada.

A educação da criança na creche pertence a uma contextualização particular, onde passa a conhecer o psicológico, observar, descrever, analisar e criticar para intervenção pedagógica.Através do interesse com a Psicologia, servirá para perceber sobre os procedimentos gerais de crescimento da criança.Com às particularidades do estudo pedagógico é de concordância até mesmo aqueles que, distinguem a educação da ciência, onde localiza nas chamadas ciências – fontes a responsabilizar por dar um caráter  mais cientificamente ao agir no crescimento do campo educativo.

 Precisa ser rompido com o conteúdo escolar na sua versão “escolarizada”, e buscar alternativas para que se mude a situação com pensamento “criança” na creche, a sua face e acompanhamentos das tecnologias através das multimídias, onde busca a sala de um laboratório, para que haja entendimento de “ensino”. Deve ser percebido de que, a compreensão de que a educação infantil, precisão serem propostas pedagógicas complexas, como no ambiente de interação educativa, com a base da compreensão de mundo, onde se propõem vivencias em suas diversidades, a procura de um crescimento  pessoal e social.

Com a praticidade e dinamismo, ne3cessita acontecer um trabalho na escola como uma verdadeira comunidade de trabalho e de estudo. Tendo em vista, de que, em vez da escravização das crianças e mestras nos programas rigorosos e nacionais, fazendo que aqueles aprendam sobre tudo a aprender. Onde tenha a condições aos enfrentamentos dos desafios em suas dificuldades diversas, devendo ter soluções para os questionamentos, e a sua própria identidade em sua concreticidade, com o real da vida, podendo  administrar–se pela interação nos seus destinos, realizando os trabalhos e ações em grupo ou  melhor com a equipe.

Doravante, não é mais admirável uma ação pedagógica que não se paute, desde a organização de programas á sua realização e avaliação, por enquadramentos científicos e teóricos, e por desenvolvimentos metodológicos extremamente elaborados do ponto de vista conceptual praxidológico (PIMENTA, 1996, P.74).   

A educação com a posse dos «instrumentos e recursos necessários»  pode então projetar «seus maiores vôos e audácias»,passando a ter um espaço de um laboratório de multimídias com uma sala de computadores,desta forma, o que se coloca então como plausibilidade de constituição do campo educativo é, sem dúvida, a criação e o desenvolvimento de pesquisas multidisciplinares, em que a produção do conhecimento possa ser o resultado de diferentes olhares sob um mesmo fenômeno.

Entendedores de que, se faz a precisão de alternativas, que tenha como venha realizar as produções de teoria e prática; no momento em que, se disculta sobre um espaço de multimídias, relacionada com a sala de laboratório de computadores, já se pensa em ações e atitudes para mudanças e avançamentos para uma educação com qualidade. Sabedores de que não é novo falar sobre a didática, em se falar de um espaço de multimídias, com uma sala para o laboratório com computadores nas creches trabalhando com crianças na educação infantil, entretanto, apenas uma parte,querem fazer o estudo e investir em algo recente e que tem uma demanda de tempo para ver os resultados.

Os professores precisam inovar e pensarem sobre os valores na educação, onde poderá implantarem novas técnicas e didáticas,com utilizações de novas instrumentalizações de um espaço laboratorial com computadores de informática, para sala de aula com as crianças nas creches, onde ministram suas aulas,porque, ainda, existem muitos espaços a serem melhorado com relação a uma luta incansável da pedagogia com as crianças da pré-escolar,porque não acontecem as  mudanças devidas da objetividade de um  currículo escolar disciplinadoras, com visão ao enquadramento social.

Com as praticidades e atividades diversas, onde eram propostas mais adequadas á poucas idades das crianças; haja vista, de que, pode ser usado o novo a esta tradição, onde precisa serem  apresentados por meio de uma produtividade atual que é o resultado de influënciamento da teoria e contextualização antes não colocadas. Nas creches precisam ser pensadas com as inovações das etapas e fases das crianças, para que venham ocorrer mudanças sem radicalizar ao tradicional e ao modernismo para que organizem os contextos e conteúdos desenvolvidos por meio das interdisciplinaridades, e o espaço de multimídias, poderá influenciar e muito com relação a sala do laboratório com computadores.

Ao desenvolver as atividades com os programas existentes e anexados no computador, onde usará o universo do aluno sem abolir o direito dos conhecimentos pré- existentes e que venham a ser úteis na sua caminhada na sociedade, com a identificação para a construção da Pedagogia na Educação Infantil. Os conhecimentos pedagógico, precisa ser apresentado, em um campo particular, através de uma trajetória das pesquisas, atualizadas e analisadas, onde são deve se localizar inicialmente, e também, no âmbito da Pedagogia. E ainda, tendo em vista de que desta maneira é interessante que seja feita a discussão da sua própria delimitação no campo científico.

As relações para particularidades do estudo pedagógico é de concordância até mesmo aqueles que, distinguem a educação da ciência, onde localiza nas chamadas ciências – fontes a responsabilizar por dar um caráter  mais cientificamente ao agir no crescimento do campo educativo. Nas creches a Educação Infantil nas creches, necessita de interações e socializações; e foi percebido que não existe nenhuma conclusão científica e diretamente transponível nas regras operatória no procedimento da Educação Infantil com as crianças. Os profissionais da Educação Infantil nas creches  buscam realizarem um trabalho ao todo com as crianças, para que os acontecimentos, principados e leis buscados pela ciência possam ser usados na praticidade educacional.

 Onde deve ser entendido de que, precisa da  centralidade de uma ciência pedagógica, onde possa ser apresentada de  maneira, que capta o caráter dinâmico das praticidades educativas, como as práticas sociais que são, e como possibilitam de conseguir a dimensão praxiológica, que vai além de uma  descrição e da explicação com uma preocupação indicativa e uma produção de saberes caracterizados como instrumentos de ação.

De acordo com Nóvoa (in: Pimenta, 1996, p. 74), autor português que tem se dedicado ao debate das ciências da educação e da formação dos educadores, ao se referir aos desafios atuais impostos ao universo educativo diz: 

Doravante, não é mais admirável uma ação pedagógica que não se paute, desde a organização de programas á sua realização e avaliação, por enquadramentos científicos e teóricos extremamente elaborados do ponto de vista conceptual e praxiológico (NÓVOA, 1006, P.74).

                                       

Haja vista, de que, o conhecimento da colaboração disciplinar na investigação educacional depende deste caráter utópico (não no sentido idealista ou salvacionista, mas como perspectiva das possibilidades educacionais desejadas), e da conexão entre a investigação e a prática pedagógica inerentes aos projetos educativos em constante transformação, típicos de um fenômeno que se caracteriza como prática social histórica. 

4. Leis Diretrizes e sua importância na creche para inclusão da criança com autismo

A primeira etapa da Educação Básica juntamente com a Pré-Escola, a inclusão da creche foi de grande e nova significância para instituição, as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ocorreu em 1996, na atualidade tem uma visão diferente do passado com relação que a creche era  a segunda casa. , aspecto assistencialista, para ocupar um espaço dentro da educação e cuidado com as crianças.Haja vista, de que, a Educação Infantil, ao longo dos anos, tem sido desconsiderada diante da implantação de políticas públicas voltadas para a infância.

Com isso as crianças, filhos de trabalhadores das classes mais baixas, disputam um verdadeiro combate para obter acesso a esta etapa da escolarização, o que resulta, em sua maioria, na primeira exclusão vivenciada pelas crianças e suas famílias.Sabedores, de que , se faz importante a inclusão no sistema educacional se inicie na Educação Infantil. Este é um local no qual as questões suscitadas a respeito da diversidade e o encontro com o diferente acontecem em situações corriqueiras, diferente do que ocorre em outros níveis educacionais.

Tendo em vista, de que, uns dos lócus excepcional é a primeira infância, onde se faz entender de que, é o alicerce da escolarização, onde deve ser discorridos e praticados para uma real educação e que seja emancipação. Quando desenvolvido a termologia “A inclusão da Criança com autismo na Educação Infantil” é de grande significância pelo motivo que observamos que ainda existe o distanciamento entre professores, pesquisadores e gestores da Educação Infantil envolvidos com a proposta da educação inclusiva.

Haja vista, de que, é preciso que instiga e pesquise sobre os acontecimentos de inclusão da criança com autismos, co essas fases de etapas educacional.E auxilia em uma decisão por essa etapa da educação básica que é justificável  pela incipiência de estudos para segmento,e através das pesquisas são percebidos, de que, as publicações com respeito da inclusão nos últimos anos dentro do contexto educativo perceberemos  poucos centralizados na Educação Infantil.

5. Educação Especial e Educação Inclusiva na creche

Sabedores de que, a Educação Especial envolve uma área de conhecimento que têm uma visualidade para provocar a desenvoltura de  potencialidades para as pessoas com deficiência da educação infantil até a educação superior. Foi no século XIX no Brasil, iniciou um nível institucional, relacionado com a criação de instituições educacionais especializadas voltadas para o abrigo, interagindo e socializando a assistência e a terapia de seus educandos. Como o Imperial Instituto dos Meninos Cegos (1854) e o Imperial Instituto de Surdos-Mudos (1857), atualmente, conhecidos como, Instituto Benjamim Constant e Instituto Nacional de Educação para Surdos (INES).

Segundo Drago (2011) havia até então neste período uma vasta gama de expressões para nomear tanto o trabalho realizado quanto a clientela atendida nestas instituições, e que ainda em nossos dias, se refletem nos meios sociais. De acordo com a investigação sobre essas medidas mostra que até o final do século XIX as diversidades de expressivas foram usadas para referenciar -se ao atendimento educacional dos portadores de deficiência: Pedagogia de Anormais, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa ou terapêutica, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia Emendativa.

Existem algumas dessas expressões, na atualidade, que são usadas, a despeito de sua impropriedade (MAZZOTA, 2001, p.17 apud DRAGO, 2011, p.61). Por longo tempo estas instituições de Educação Especial eram isoladas, individualizada , que fazia a desenvoltura de um trabalho em torno de critérios assistencialistas e voltados para o cuidado e preservação.O pensamento ocorreu mudanças , de início, partindo das Leis de Diretrizes e Bases 4024/61 que tratam da Educação Especial no art. 88 que propõe, pela primeira vez, o atendimento ao deficiente dentro do possível na educação regular.

A Declaração de salamanca no ano de 1994, foi aprovado um conjunto de princípios que configuram as atuais políticas educacionais referentes à Educação Especial, dentre os quais a garantia da qualificação profissional dos educadores e a valorização do outro como sujeito e como ser humano que possui diferenças dentro da imensa diversidade humana.Existiu um outro documento de destaque é a Declaração de Guatemala (1999), da qual o Brasil é significativo. È um  documento que influenciado na  base de políticas públicas referentes ao trabalho e a assistência social, educacional e de saúde para a pessoa com deficiência, integrando a Convenção Interamericana para a eliminação de todas as formas de discriminação contra as pessoas portadoras de deficiência.

O princípio básico da Declaração de Guatemala é a garantia de que os governos aceitarão o compromisso de adequarem as instalações que facilitem a acessibilidade e a comunicação das pessoas com deficiência, desenvolvendo ações facilitadoras de acesso à educação, à saúde, ao emprego, à assistência social, aos esportes e à cidadania; proclamando a igualdade de condições e oportunidades de vida diante da sociedade, eliminando preconceitos e discriminações.Na atualidade a  Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 ressalta que os sistemas educacionais devem possibilitar o acesso de alunos deficientes às classes regulares, oferecendo suporte teórico e prático, favorecendo desta forma a inclusão escolar, “[...] há uma grande preocupação no que diz respeito a uma política inclusivista de pessoas deficientes no seio da escola regular, com apoio técnico, um atendimento digno e de qualidade em relação a recursos materiais, físicos e profissionais” (DRAGO, 2011, p.67).

Entretanto, este mesmo documento sustenta que o serviço especializado para o atendimento às características especiais dos educandos só deverá ser instaurado se necessário. Haja vista, de que, a Lei nº 10.172/01 que instituiu o Plano Nacional de Educação frisa que a inclusão das pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino “[...] a educação especial, como modalidade de educação escolar, terá que ser promovida sistematicamente nos diferentes níveis de ensino” (BRASIL, 2001, p.126), ainda este mesmo documento em seu capítulo 8, item 8.3, denominado Objetivos e metas referentes à educação especial, evidencia uma serie de objetivos e metas a serem atingidos na próxima década, relacionados a essa modalidade de ensino.

Tendo em vista, de que, esses objetivos é: “aumentar os recursos destinados à educação especial a fim de atingir, em dez anos, o mínimo equivalente a 5% dos recursos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino, [...]” (BRASIL, 2001, p.13). os observadores de que a LDB 9.394/96 ressalta e traz, ainda consigo, resquícios das suas antecessoras nº 4.024/61 e nº 5.692/71, especialmente quando se refere ao termo “preferencialmente”, que induz a diversas interpretações segundo a política governante, isso porque “[...] infelizmente a expressão ‘preferencialmente na rede regular de ensino’ do texto legal implica a possibilidade de crianças e adolescentes com deficiência serem mantidos nas escolas especiais” (FERREIRA; GUIMARÃES, 2003 p.105 apud DRAGO, 2011, p.67).

De acordo com a Declaração de Salamanca, de Guatemala e da Legislação Educacional Brasileira em vigor, e salientado também a Resolução nº 02, do Conselho Nacional de Educação, de 11 de setembro de 2001, pois este documento traz em seu cerne as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, sendo o elo entre a legislação e a prática educativa. Tendo em vista, de que, a Resolução CNE/CEB nº02/01 destaca que a escola precisa se adaptar às necessidades do alunado e não o inverso; que todos os sistemas de ensino devem providenciar equipes de apoio à educação inclusiva; que os referidos sistemas revejam seus currículos e avaliações, para que todos os alunos independentes de suas características físicas ou sensoriais sejam avaliados de acordo com seus sucessos.

Percebe-se,que a Educação Especial precisa ser vista como proposta pedagógica que atende as necessidades de cada um e que se realize o intercâmbio entre sistemas de ensino, entidades e centros de atendimento.Entendedores de que, a definição de Educação Inclusiva difere da definição de Educação Especial, descrita no início deste texto, esta diferença precisa ser objetiva  para que não haja controvérsias ao desenvolver esses temas. Onde é percebido de que, a Educação Inclusiva é considerada um movimento mundial em que têm uma base principiante com princípios nos direitos humanos e da cidadania, objetivado com medida principal em extinguir a discriminação e a exclusão, com garantia ao direito, igualdade de oportunidades e a diferença, com transformações nos sistemas educacionais, de forma que venha propor a participação de todos os alunos, especialmente aqueles que são vulneráveis a marginalização e a exclusão.

Conhecedores de que, em 2008, o Ministério da Educação lança a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Onde tem como objetividade principiante do texto é “o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promoverem respostas às necessidades educacionais especiais” (BRASIL, 2008, p.14), deixando explicito que a educação especial deve ser entendida como uma modalidade de ensino que perpassa todos os outros níveis, as modalidades e as etapas do processo educacional, além de orientar sobre as propostas de atendimento educacional especializado, disponibilização de recursos e serviços e contribuições metodológicas e de implementação.

Mesmo com toda a legislação vigente sobre a pessoa com deficiência ainda não se tem um consenso sobre uma imensidão de termos, de paradigmas, de propostas e ações, que levam pesquisadores, instituições educacionais, sistemas de ensino, dentre outros atores do processo a dúvida sobre o trabalho desenvolvido no contexto da escola. Portanto é preciso entender o que significa os termos “Necessidade Educativa/Educacional Especial”, “Pessoa Deficiente”, “Classe Especial”, “Educação Especial” e “Integração e Inclusão”.

5.1 As Crianças portadora do autismo com necessidades educativas/educacionais especiais

Entendedores de que, a termologia de necessidade educativa/educacional especial refere-se a todas as pessoas que possuem necessidades decorrentes de suas capacidades ou de suas dificuldades de aprendizagem, é importante ressaltar que muitos experimentam situações de necessidades educativas/educacionais especiais na trajetória escolar. As crianças com autismo apresentam necessidades educativas/educacionais de gravidades distintas em diferentes momentos ao longo da sua escolarização. Conforme Baú e Kubo (2009) em torno de 2% destes alunos estas necessidades são permanentes e requerem recursos especiais para que a resposta educacional seja adequada.

Sendo assim nomear todas as pessoas que tem algum tipo de deficiência como pessoa com necessidades educativas/educacionais especiais é além de um erro uma forma de discriminação. De acordo com FERREIA; GUIMARÃES, 2003 p.30 apud DRAGO, 2011, p.80....o sintagma “necessidades especiais” não deve ser tomado como sinônimo de deficiência (mentais, sensoriais, físicas ou múltiplas), [...] Eventualmente as necessidades especiais podem ser educacionais, ou seja, pertinentes ao campo da educação

Conhecedores de que, o portador de necessidade educativa especial, por sua vez traz a ideia de alguém que porta alguma coisa e que logo pode ser deixado de lado a qualquer momento, aspectos físicos, mentais, sensoriais não se portam fazem parte da vida do indivíduo com deficiência. Na atualidade,tem sido um conceito de abolido da literatura científica graças a uma maior criticidade e análise etimológica, contudo ainda está presente na fala de pais, educadores, pedagogos e sociedade civil (DRAGO, 2011).

Entendedores de que, no ano de 2009 a Resolução 4 da CNE/CEB (BRASIL) definiu em termos claros quem era o público-alvo da educação especial: pessoas com deficiência como impedimentos de longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial (surdez e cegueira), transtornos globais de desenvolvimento com alterações no aspecto neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação, nas estereotipias; autismo, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtornos desintegrativo da infância, transtornos invasivos e altas habilidades/superdotação.

O entendimento da termologia “pessoa com deficiência” ou “pessoa deficiente”, além da terminologia cientifica, representa o fato de que diferenças existem, devem ser respeitadas e não podem ser normalizadas, Drago (2011, p.84) diz que:

A utilização do termo dos ternos deficiente/deficiência e/ou sua nomeação própria, como destacam a Resolução 4, de 2009, e a Política Nacional de Educação especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) que também traz essa nomenclatura específica quando salienta que trata da educação de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidade/superdotação, da-se por concordar com autores que afirmam que esses termos são mais apropriados a literatura cientifica pelo fato de reconhecerem nesses indivíduos suas características especificas e, a partir delas, propor mudanças na escola como um todo.

Entretanto, precisamos deixa esclarecido de que em algumas citações os termos com relação ao portador ou necessidade educativa/educacional especial ainda permanece, pois são de relevantes estudos para a realidade educacional inclusiva que apenas foram escritos em outro período, em outro contexto histórico.

6. A Classe especial e a escola especial para criança autista 

O tradicional existia com uma classe especial e a escola especial, de acordo com Drago (2011), a Classe Especial e a Escola Especial, são espaços segregacionistas que prendem o aluno em sua deficiência, além de serem ambientes excludentes transformando a realidade dessas pessoas em um círculo fechado de necessidades. [...] a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes especiais (BRASIL, 2008, p.09).

Na atualidade o paradigma é outro. Na atualidade ocorreram mudanças de atitudes sobre a criança autista, ocorreram as transformações de que e a Educação Especial realizada em classes especiais ou escolas especiais com tendência ao desaparecimento, entendedores de que, uma vez que essas classes/escolas criam à ilusão de que o mundo está posicionado em função das deficiências do sujeito, quando na realidade apenas aquele ambiente escolar esta preparado com esta finalidade, dando o entendimento de que, são ambiências excludente,de que  a pretensão, é que a criança com deficiência participe da vida cotidiana como ela verdadeiramente é na realidade; “[...] falta às escolas especiais e as instituições para pessoas com deficiência a compreensão do papel formador da escola comum, que jamais será exercido em um meio educacional segregado, [...]” (MANTOAN, 2006, p.26 apud DRAGO, 2011, p.75).

6.1. As mudanças necessárias na ambiência com interação e inclusão da criança autista   

Entendedores de que, o paradigma da interação e inclusão pressupõe uma adaptação, agregação do sujeito, sendo um processo onde não há mudanças da ambiência escolar e nem na metodologia de ensino. A termologia de interação de integração está baseado no princípio de que, quem deve se adaptar é a criança para se adequar à escola, independente de suas necessidades físicas, sensoriais ou intelectuais (DRAGO, 2011).tendo em vista,de que, a integração traz a concepção, de que, as crianças e jovens deficientes serão matriculados nas instituições educacionais regulares, mas atendidos nas classes especiais para só depois que estiverem devidamente adaptados ingressarem nas classes comuns.

É uma concepção de inclusão requer que se efetive na escola ambientes que não sejam fragmentados com as modalidades regular e especial, mas um único ambiente que receberá a todos as crianças com suas especialidades e peculiaridades, não mais os confinando em classes especiais no interior das escolas que se denominam inclusivas. A inclusão diz respeito a todas as crianças, e não somente a alguns. Onde é envolvido em uma transformação de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para todos os alunos que a frequentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que podem retornar a escola em algum momento futuro.

A inclusão não é a colocação de cada criança individual nas escolas, porém criar uma ambiência, onde todos possam desfrutar o acesso e o sucesso no currículo e tornarem-se membros totais da comunidade escolar e local, sendo desse modo, valorizados (MITTLER, 2003, p. 236 apud DRAGO, 2011, p.78-79). Ao realizar um debate sobre a formação e do trabalho pedagógico na Educação Infantil precisa conhecer e rever quanto a histórica das políticas de atendimento e das leis relacionadas a esta modalidade. Onde a tradição assistencialista é marcante na trajetória das creches e escolas, destinadas as crianças de famílias carentes.

No Brasil as creches que surgiu na segunda metade do século XIX, como guarda diária de crianças pequenas, unidas as necessidades do mercado de trabalho feminino no segmento industrial, além disso, estas trazem respostas às questões como o abandono, a desnutrição e mortalidade infantil, a formação de hábitos higiênicos e a moralização das famílias das classes trabalhadoras.Tendo em vista, de que, a creche é uma instituição concebida no campo da filantropia, articulada nas iniciativas de merecimento patronal e ancorada nas áreas da pediatria e da puericultura, com elementos da fé e ação cristãs, mantidas pelas obras sociais da igreja católica e apoiadas pela organização de damas patrocinadoras e senhoras da sociedade.

O departamento Nacional da criança- DNCr (Ministério da Educação e Saúde)  foi criado em 1940, tendo como a função de orientar as creches que atualmente passou a ser o patrocínio da assistência privada ou pública. Os movimentos organizados por mulheres moradoras das periferias e grandes centros urbanos que acabam culminando com o fim da tutela filantrópica das creches e expandindo estas por todo o País, iniciou em meados de 1970 , com diferenças das creches os jardins de infância ou escolas infantis nascem como resposta aos objetivos de socialização e preparação das crianças de quatro a seis anos para a escolarização.

Entendedores de que, no real  o jardim de infância foi iniciativa das escolas particulares, enraizada pela origem dos estabelecimentos de ensino público. A criação de maior expansão das creches e jardins de infância aconteceu através de um processo demorado e parcial, conseguinte no final dos anos 70, com disciplina das diversas prerrogativas, assim como:

l  Crescimento ao atendimento social na escolarização de crianças com menos de sete anos;

l  Com o país Brasil capitalista cresceu a inserção de mulheres e jovens no mercado de trabalho, onde muitas mulheres se apresentam com chefes de família e possuem filhos pequenos;

l  O Brasil apresenta em sua maioria urbana, as ruas se afiguram como um lugar de perigo, exigindo a criação de ambientes institucionais para a permanência de crianças em suas diversidades;

l  Aumento de creches e inovação como um direito das mulheres trabalhadoras e direito das crianças em suas diversidades a educação;

l  A luta para propostas com as políticas sociais de organizações intergovernamentais como a UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) e a OMS (Organização Mundial da Saúde).

O ocorrido do contexto foi devido a precária legislação. A Lei Federal nº 5.692/71 trata da educação pré escolar em dois artigos onde atribui ao Estado o papel de tão somente “velar” para que os sistemas de ensino vigentes ofereçam o atendimento necessário para as crianças menores de sete anos.O plano da legislação educacional, somente ocorreu devido as lutas com reivindicações, somente aconteceu essas inovações de grande importância em 1988.

Entendedores de que a Constituição Federal reconhece o direito da criança menor de sete anos a educação e compete como dever do Estado à garantia de “atendimento em creches e pré-escolas as crianças de zero a seis anos de idade” (art. 208), além disso, entre os avanços sociais trazidos pela legislação, a nova concepção de criança como alguém que é, com direitos no tempo presente, e não no futuro, traduzem um novo paradigma sobre a infância, com resultados nas práticas sociais e pedagógicas, “[...] educação infantil, um campo que tem avançado muito nos últimos anos, do ponto de vista conceitual, político e das práticas” (DRAGO, 2011).

Nas Leis Diretrizes e Bases da Educação Nacional em 1996, aconteceu a introdução da creche e da pré escola , como a primeira etapa da Educação Básica, retratou uma significância inovadora a esses estabelecimentos que deixam finalmente de ser locais onde se compensavam as carências sócio-afetivas, alimentares, culturais ou cognitivas das crianças advindas das classes baixas, para tornarem-se espaços de educação e cuidado infantil.

Conforme, DRAGO, 2011, de que nunca houve uma legislação tão enfática e consistente no que se refere aos direitos da criança”. Entretanto, é possível encontrar duas reflexões distintas do que é hoje Educação Infantil.Tendo em vista, de que, a primeira que considera a criança de zero a cinco anos um ser em desenvolvimento e que precisa da educação para vir a se tornar alguém, é a concepção de uma educação voltada para a criança embasada por dispositivos legais e estudos realizados neste campo; a segunda que também considera a criança como um ser em desenvolvimento, porém como um sujeito ativo, em transformação, mediador de cultura e produtor de seu conhecimento.

Ao debater e descrever sobre o fato da inclusão na Educação Infantil, especialmente com relação à infância na creche, implica no reconhecimento desse espaço como direito da criança na primeira etapa da Educação infantil. Na educação infantil e a especial foi percebido de que tinha existência  possíveis com pontos semelhantes. Haja vista, de que a educação infantil teve uma força sinalizada pelas mãos de assistencialismo e filantrópico, da mesma forma que a especial, com autoridade pública transferindo às instituições filantrópicas a responsabilidade pelo manejo da educação especial.

No século XX, Onde obteve um atendimento das crianças de zero a seis anos, ministrado por creches, escolas maternais ou internatos eram dirigidos às crianças pobres filhos de mães trabalhadoras, estas unidades ofereciam os cuidados básicos para garantir a vida destas crianças.Tendo em vista, de que, os espaços de atendimento as pessoas com algum tipo de deficiência cumpriram também em algum momento apenas o papel de “manutenção da vida” sendo que não se acreditava na possibilidade de transformação destas pessoas.

Haja vista, de que, a introdução da criança com deficiência visando ao cumprimento das determinações legais ou exigência dos pais pode acarretar em uma participação escolar à margem do sistema educacional, onde estas crianças não interagem e socializam com seus pares ou vitimadas com relação aos tratos e bullying; crianças que estão, onde estão na escola apenas para a socialização e não recebem uma educação formal, ou seja, uma “inclusão excludente”, porém, è incluído na escola sem adequar para que esta criança se perceba como pertencente a ambiência.

Sabedores de que, a ambiência escolar real para a criança com deficiência, precisa de ser, um espaço atrativo com desafios, tendo em vista, de que a interação com os demais crianças seja uma concorrência para que seja um desenvolvimento de suas potencialidades, auxiliando a uma construção e a troca de saberes e valores.

Ao ser relacionado à rede privada, parece contraditória a ideia de inclusão, tendo em vista, de que a Educação Infantil particular exclui, por princípio, aqueles que não podem pagar as mensalidades.

Entretanto, o requisito de que tal instituição inclua um aluno deficiente em nome da inclusão parece-nos enganosa, pois ela continua mantendo a exclusão de uma grande massa de pobres que não podem custear uma escola privada. Com tudo isso, de acordo com Emilio (2007, apud FRELLER, FERRARI, SEKKEL, 2008, p. 83):[...] a inclusão na escola particular, se feita de forma ética e responsável, não significa receber e incluir todos os alunos com necessidades educacionais especiais na escola regular, mas implica tanto reconhecer às dificuldades e limitações existentes quanto – e principalmente – a disponibilidade para buscar condições para que isso aconteça [...].

Além disso, de acordo com Freller, Ferrari e Sekkel (2008), a oferta de vagas na educação infantil, na rede publica, em todo o país e menor do que a demanda, isto dificulta profundamente o processo de inclusão já que as crianças com deficiência também engrossam esse grande número de crianças excluídas das creches publicas e EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil).

Entendedores de que, na faixa etária da etapa de uma criança com deficiência é a família  que apresenta o caminho educacional, haja vista, de que , os pais precisam não apenas acreditar nos benefícios da inclusão como também reconhecer que seus filhos têm direito a ela.O que observamos é que o número de matrículas de crianças com deficiência nas creches e EMEIs do ensino regular ainda são insignificantes, apesar de um aumento desde 2002, e muitos profissionais da educação continuam orientando e encaminhando crianças com deficiência para as escolas especiais, sendo que, segundo Biaggio (2007) a legislação penal no art. 8º, da Lei nº 7.853/89 diz ser crime de conduta frustrar, sem justa causa, a matrícula de um aluno com deficiência, a exclusão é crime.

Tendo em vista, de que, acontecem que os professores e equipe de educação infantil, têm  receio e medo ao  receber as diversidades nas creches, acabam excluindo o diferente, as crianças com deficiência , com essa situação as UMEI e EMEIs, passam despercebidos e não reconhecendo as vantagens de uma educação inclusiva.Os defensores da inclusão acreditam, que em se tratando de crianças com deficiência as instituições de educação infantil são espaços privilegiados, onda a convivência com adultos e outras crianças de vàrias origens, costumes, etnias, religiões, possibilitará o contato desde cedo com manifestações diferentes daquelas que a criança vivencia em sua família ou num ambiente segregativo, permitindo-lhe, assim as primeiras percepções da diversidade humana (ARNAIS, 2003, p.9-10).

Todo um sistema educacional precisa antes de discutir e analisar sobre a questão estrutural a gestão de como conduzir e a real necessidade de uma creche com relação ao corpo docente e funcionários em geral, tudo sobre os amparos com relação a um psicólogo, psicopedagogo, nutricionista, médico, assistente social para que realmente seja uma inclusão para todos que interagir e socializar ao meio, com segurança e confiança, tanto para aos gestores, as crianças,docentes, assistentes em gerais e familiares com relação a  UMEI e EMEI.

O estudo com reflexões e análise se faz necessário para que seja de boa qualidade a educação, só acontecerá quando passar por uma série de revisão dos objetivos e métodos da educação em nosso país, envolvendo a todos os atores educacionais na proposta de uma sociedade inclusiva. Haja vista, de que, ao receber a criança especial deficiente, deve ser fundamental o conhecimento do seu período histórico e a sua  necessidade.

Têm extrema importância realizar o diagnostico da criança conforme a sua realidade e necessidade para que haja respeitos,tendo em vista de que o mesmo auxiliar na orientação de como melhor ter os cuidados para que haja um atendimento  da criança , sabedores de que não deve ter controvérsias sobre com rótulos reduzindo o educando a determinada condição, como “o autista”, “o deficiente intelectual”, “o TDA/H”, etc.

O docente precisa ter todo um conhecimento sobre os usos  de medicamentos, o tempo de duração (quando isso interfere na participação de atividades escolares) e os efeitos colaterais. Tendo em vista, de que, deve ser entendedores, no momento, a interação e socialização da realização de atividades pedagógicas e de avaliação diferenciada para as crianças com necessidades educacionais especiais.

Entendedores de que, a ideia de selecionar os mais capazes sempre esteve presente nas propostas educacionais, todavia os documentos oficiais, como os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1999) e as Diretrizes Nacionais para e Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2002), destacam a necessidade da adaptação curricular e do processo avaliativo, sendo necessárias adaptações tanto físicas quanto pedagógicas e de pessoal, em virtude das necessidades apresentadas pelos alunos com deficiências.

Tendo em vista, de que, com isso durante a realização de atividades e avaliações diferenciadas, o ideal é que a avaliação não seja colocada de maneira a comparar o desempenho entre os alunos, mas sim para verificar o quanto cada aluno (isso inclui todos os alunos e não apenas aqueles com deficiências) evoluiu durante aquele período, e com dever de ser coerente com aquilo que acontece no contexto de sala de aula, servindo inclusive de feedback para o professor averiguar se os objetivos estão sendo alcançados ou se novas alternativas precisarão ser adotadas.

Sabedores de que, devemos mudar e inovar o pensamento e são presenciado sempre a questão na prática da Educação Infantil, onde muitas creches e escolas aceitam crianças com deficiências, na crença de que, as mesmas precisa tão somente de socialização e interação das brincadeiras, deixando claro e objetivos de que è importante, porém, ficar atentos quanto as questões que deve ser revista, com relação a cada vez maior o número de crianças mantidas na Educação Infantil, após atingirem a idade de alfabetização e de ingresso no Ensino Fundamental.cada caso é uma resolução para não preserverá nos erros acometidos do passado.  

Têm existências de casos, em que a criança esta com aproximadamente dez anos de idade ou muito grande em comparação aos colegas de cinco ou seis anos, a família é informada de que precisará encontrar outra escola. “Isso ocorre porque o critério de prontidão para a alfabetização tem sido preponderante, na maioria das escolas, para a promoção das crianças da educação Infantil para o Ensino Fundamental” (FRELLER, FERRARI, SEKKEL, 2008, p. 88).

Os fatores esta relacionados com o respeito à maturidade da criança deficiente, seja em relação ao próprio cuidado, como quanto às atividades interacionais com seus pares. Entendemos então que as posições que defendem a promoção direta da criança com deficiência da Educação Infantil para o Ensino Fundamental podem ser perigosas, visto que as condições de cada criança são as mais variadas possíveis; esta transição é um ponto crucial no que se refere aos alunos com deficiências, necessitando de uma discussão mais ampla.

Conforme Campioni, Brown e Ferrara (1982 apud COLL; MARCHESI; PALACIOS e COLS. 2010, p.46) os alunos com deficiência apresentam sérias limitações em seu desenvolvimento metacognitivo e em sua capacidade para transferir suas aprendizagens. Tendo em vista, de que, o docente tem a necessidade com a capacidade e sensibilizar sobre como organizar e estruturar as atividades curriculares no auxílio a tais crianças  para que possam aprender de forma significativa.

Quando se pensa no Planejar a metodologia é uma das estratégias e instrumentos, onde os colegas podem ser um poderoso estímulo na construção de aprendizagens durante o trabalho em grupos cooperativos. O sucesso dessa iniciativa encontra-se no respeito mútuo. “A sensibilidade e a compreensão dos outros aumenta com o reconhecimento e a valorização das diferenças, e não com sua ignorância” (MARAS e BROWN, 1992 apud COLL; MARCHESI; PALACIOS e COLS. 2010, p.46).

Durante este processo de conhecimento entre os pares, onde prevalece à aceitação, a interação e o trabalho coletivo a dimensão afetiva e a autoestima dos alunos com deficiências são estimuladas. É sempre benéfico questionar os alunos com deficiência a respeito do que pensam ou sentem, suas preferências, sentimentos e os problemas que estão enfrentando no ambiente escolar.A realidade de cada criança deficiente é única. Não existem critérios gerais de como agir e modelos, porém precisa de respeitar o diferente e suas diversidades independente  de cada situação.

7. Considerações Finais

A Educação Infantil é um processo cultural, aonde através de métodos, didáticas e técnicas específicas conduzimos as crianças o desenvolver  com relações de respeito mútuo, justiça, solidariedade, igualdade, tornando a criança pensante e autônoma das suas ações e atitudes na sociedade. Haja vista,deque a inclusão de crianças com deficiência na Educação Infantil é uma prática nova, apesar desta modalidade educacional, ter sido incorporada ao ensino básico a mais de uma década, cresce a cada ano, mesmo com a pouca oferta de vagas, e com esta o desafio de garantir uma educação de qualidade a todos os alunos.

 Nas creches e escolas Inclusivas, sejam estas da rede pública ou privada, os educandos e educadores aprendem a conviver com a diversidade tornando-se cidadãos solidários. E, neste contexto, o respeito à diversidade, as diferenças, torna-se o fundamento para o sucesso da educação inclusiva, onde a oportunidade de acesso e permanência é igual para todos e os métodos, estratégias e currículos são adaptados de acordo com as necessidades de cada aluno.

Devemos considerar que a faixa etária de zero a cinco anos é um momento crucial e importante do desenvolvimento humano é que a educação infantil por isso deveria receber uma maior atenção do poder público no que diz respeito à valorização, a formação e a qualidade dos professores, garantindo desta forma o cuidado e a educação necessária a estas crianças, incluindo as que possuem algum tipo de deficiência. São evidenciados, e contemplados através dos diversos estudos e reflexões, a importância da multimídia com espaço do laboratório dos computadores interativo na sala de aula.

Entendedores, de que, estará tornando mais atrativas as aulas desenvolvidas na UMEI E EMEI, fazendo com que o atendimento das crianças se torne mais lúdico e prazeroso.E a multimídia ainda pode proporcionar o aumento da interação entre as crianças, colegas de classes e o professor deste recurso tecnológico, o educador passa a ser mediador do conhecimento, a criança e computador; resultando assim no aprendizado da criança se torne mais lúdico e prazeroso.

A multimídia ainda pode proporcionar o aumento da interação entre os alunos, colegas de classe e o professor. Utilizando-se desse recurso tecnológico, o educador passa a ser o mediador do conhecimento criança – computador, resultando assim na construção do aprendizado da criança. O resgatar das estratégias didáticas que fazem com que o ensino mais agradável, oferecendo uma possibilidade de diversificação de métodos e facilitando a abordagem de um conteúdo por meio de diferentes atividades lúdicas.

A multimídia interativa é uma ferramenta que pode se tornar um recurso didático para o professor, potencializando a aprendizagem. Possibilita ao educador criar interações e instigar o educando. Desta forma, com o auxílio do professor, a multimídia interativa pode contribuir com os alunos para que possam adquirir o conhecimento. Diante disso, sugerem-se então outros estudos nessa mesma área com uma população maior do que a pesquisada, além da observação da aplicação da multimídia em sala de aula em juntamente com as respostas dadas no protocolo para que se possa analisar em conjunto essas informações e verificar se todos os educadores utilizam-se dos recursos da mesma forma.

As creches, juntamente com a equipe gestores, profissionais e assistentes da educação, precisam sempre estar informadas sobre a inovação e somar com a experiência do passado, porque o passado é algo para ser reconstruído de forma que se adéque às técnicas do presente; conforme as políticas educacionais. É preciso existir algo que não deu certo para depois rever, refletir para que ocorra evolução, então ao diante deste raciocínio, percebemos que naquele momento deu certo, porém o tempo passou e veio nova geração com outras idéias e formas de vivenciar em suas ambiências.

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