Ano 711 mundo ocidental.

 Estabelecido  em Córdoba o grande califado islâmico.

Quando foi pedido a Averróis.

 Para reconstituir Aristóteles.

Motivo pelo qual Platão teria que ser demolido.

Averrois conhecia bem o pensamento helênico.

Principalmente as duas academias.

Platão e Aristóteles.

O islamismo necessitava da Filosofia.

Como fundamento para ressurreição do corpo.

O platonismo estava superado.

 Pelo fato de considerar apenas a alma.

Como realidade permanente do espírito.

Para Aristóteles.

Alma e o corpo nunca foram duas realidades separadas.

Como pensou Platão.

Averróis epistemologizou Aristóteles.

Definindo seu pensamento.

Como sustentação do islamismo.

Cuja essência do fundamento, se salva o corpo e  a alma.

Não a alma de  Platão.

O fundamento era aristotélico.

Entretanto.  

 Para Aristóteles há alma para tudo.

Todos os elementos da natureza.

A pedra tem uma alma.

Que constitui a essência  da pedra.

O que faz a pedra ser a pedra.

No entanto, sem a dimensão metafísica.

A diferença fundamental de Aristóteles em relação a Platão.

A alma não separada do corpo.

Com efeito, a ideia em Aristóteles de o homem salvar em sua totalidade é falsa.

Aristóteles é ateu.

Não acredita em outra vida.

Pois a alma existente no homem.

Nunca foi alma transcendental.

Portanto, a ideia do corpo e da alma ressuscitarem.

Inteiramente improcedente.

Aspecto não analisado por Averróis.

Na verdade o Aristóteles traduzido por Averróis.

Foi adulterado.

Influenciou profundamente a formulação da Escolástica.    

Averróis.

Escreveu uma grande obra: A destruição da Destruição

Na verdade uma análise filológica.

Elaborada por ele.

Objetivando destruir Platão.

Pelo fato que o último.

Separava a alma do corpo.

Como realidade distinta.  

Entretanto, destruiu também Aristóteles.

O desejo de Averróis defender Aristóteles.     Objetiva a prevalência da junção alma e corpo.

Contrariamente ao platonismo.

Salvando o islamismo.

Do ponto de vista do seu fundamento.  

O conceito de alma em Platão.

Usado indevidamente.

Ideologicamente.

 Na construção teórica da República.

Procurando destruir a democracia.

Fenômeno reencarnatório.

O espiritismo moderno fundamentado em Platão.

A justificativa do domínio neoliberal.

Do mesmo modo, o cristianismo platônico.

Fundamentado em santo Agostinho.

Ou mesmo a escolástica de Tomas de Aquino.

Em Aristóteles.

Modernizados sustentam o código genético de domínio neoliberal. 

No entanto, Aristóteles era naturalista.

 Desejava explicar apenas o fundamento da matéria.

O seu conceito de alma não era a defesa de outra vida.

A ressurreição do corpo e da alma como é previsto pelo cristianismo.

Do ponto de vista do pensamento helênico grego.

Inteiramente sem significação etimológica.  

Manipulação efetivada por Averróis.  

 Para Aristóteles a grande alma está impregnada na natureza.

Tão somente.

Como substância de todas as realidades.

Tudo têm uma alma.

O que fundamenta a essência de todas as coisas.

Com efeito, a alma que separa do corpo e vai para um paraíso.

Manipulação ideológica platônica.

Paganismo helênico.

O cristianismo é um paganismo grego.

Fruto da evolução cultural indo europeia.

 O que fez Averróis reabilitou Aristóteles.

Traduzindo seu pensamento erradamente.

Proposidamente.

Como se o conceito de alma em Aristóteles.

Fosse metafísico.

Nesse aspecto replatonizou Aristóteles.

Mesmo tendo destruído Platão.

As ideias de Aristóteles chegaram ao mundo ocidental.

Por meio de Averróis.

  Tomás de Aquino, então criou sua ideologia teológica.

Como se a ressurreição fosse de fato possível.

Ressuscitar o corpo e a alma, entretanto, Aristóteles nunca pensara desse modo.  

Manipulação efetivada.

Com objetivo de conformar as supostas  palavras de Cristo.

No céu entrará o  novo homem.

O fenômeno da ressurreição à recuperação do corpo morto.

Essas palavras pertencem aos escritores do novo testamento.

Não a Jesus Cristo.

No entanto, foram reprojetadas.

 Com efeito, a ressurreição do corpo, é o uso inadequado de Aristóteles pela tradução de Averróis. 

Na teologia escolástica tomista.

   Edjar Dias de Vasconcelos.