O CO2 não é tóxico e está naturalmente presente na atmosfera ? mas é também um gás estufa (GH é sua sigla em inglês) e, portanto uma causa potencial de aquecimento global antropogênico (AGW em inglês).

Existem duas vertentes quanto ao aquecimento global, uma seguida pela maioria, de que a humanidade deve rever seus conceitos e suas operações imediatamente se quer um nível de qualidade melhor, e a vertente americana, russa e de outros sítios desenvolvimentistas, que crêem que o aquecimento global independe da atividade humana.

Este artigo foi um desafio, para você, que nos lê, e para nós, pois foi redigido contrariamente ao nosso pensamento, para mostrar a importância da escolha do tema de monografia, que deve ser sempre feita a partir do que você se sinta mais à vontade para escolher, não para agradar a outrem.

Os argumentos orais e os sumários científicos "amicus curiae", a favor e contra, nunca trataram o tema básico: É o CO2 a causa principal do atual aquecimento?

Entre quem apoiou a posição do demandante se incluem dois Prêmios Nobel em química?apesar de que esta tática pode ter um efeito contraproducente quando os assistentes do magistrado descubram que os dois demonstraram pouca competência em disciplinas relevantes ao tema.

A ausência de uma boa ciência resulta evidente na rebuscada disputa legal a respeito da situação .

Para apoiar sua afirmação de que o aquecimento global antropogênico lesará a Massachusetts, seu promotor geral adjunto, James Milkey, invocou o crescimento do nível do mar e a perda de terras costeiras, baseando-se num depoimento anterior mas sugerindo ao tribunal não indagar sobre seus méritos.

Toda a informação disponível mostra que os níveis do mar em um âmbito global se elevaram 400 pés desde o pico da era de gelo mais recente há 18.000 anos. No recente milênio, o índice foi de 18 centímetros (7 polegadas) por século?e há boas probabilidades de que este índice continue até a próxima era do gelo.

As medições das marés ao redor do mundo não evidenciam aceleração alguma durante o século 20 senão somente uma subida constante-apesar do forte aquecimento global antes de 1940.

Como pode ser? Evidentemente, a subida esperada pelo derretimento dos glaciares e um oceano mais quente e em expansão resulta bastamente compensada pela perda de água devida a uma maior evaporação dos oceanos e a conseqüente maior acumulação de gelo no continente antártico.

Assim, um período quente de curta vida (durando décadas ou inclusive séculos) não acelerará a subida atual do nível do mar de 18 centímetros por século.

Em 1990, o Painel Intergovernamental sobre a Mudança Climática da ONU (IPCC é sua sigla em inglês) estimou um aumento de melhor "valor" de 66 centímetros para o ano 2100; em 1996, o painel da ONU informou 49 centímetros (com um desvio de 13 a 94 centímetros); em 2001, o painel da ONU falou de 9 a 88 centímetros, enquanto o relatório de 2007 estima um desvio mais razoável de 14 a 43 centímetros.

Em contraste, o depoimento do Sr. Milkey outorga 58?e tanto como 130 centímetros. Acidentalmente, James Hansen, um declarante a favor dos demandantes, afirma que será de até 600 centímetros para 2100.

Em outras palavras, os modelos exageram os efeitos do CO2, e inclusive os drásticos esforços para controlar as emissões são improváveis que afetem ao clima global. De fato, há boas razões para considerar que os crescentes níveis de CO2 são uma bênção?uma tese apoiada por estudos econômicos publicados.

Os engenheiros agrônomos concordam que, como o fertilizante essencial, mais CO2 melhorará o crescimento das colheitas e os bosques. Maiores temporadas de cultivo e menos geadas beneficiará à agricultura.

Ademais, o aquecimento oceânico inevitavelmente incrementa a evaporação e dessa forma as precipitações, aumentando a provisão global de água fresca. Ao mesmo tempo, a maior parte do aquecimento ocorrerá principalmente durante as noites de inverno nas latitudes elevadas. Tal aquecimento pode demorar ou inclusive cancelar a próxima era de gelo, que se espera que continue ao presente período quente interglacial.

Você teria confiança em escrever sobre algo que não acredita em sua monografia?