APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Publicado em 30 de março de 2013 por Jeniffer Caroline
FACULDADE NOSSA CIDADE
Jeniffer Caroline Santos
ARTIGO
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Trabalho apresentado como requisito parcial
da disciplina de Gestão da Informação e do Conhecimento para a obtenção do título de bacharel em Administração de Empresas da Faculdade Nossa Cidade.
Orientador: Prof. Lawton Benatti
Carapicuíba 2013
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
Com todas as alterações que o mundo tem vivenciado, com o avanço da tecnologia e da informação, o trabalho braçal e repetitivo perde seu espaço, e na atualidade quem tem maior conhecimento se torna uma pessoa de peso dentro das organizações, essa tendência teve crescimento na década de 90.
Exigindo que os colaboradores chamados de Capital Intelectual aprendam constantemente novas técnicas e desenvolva habilidades que contribua para a organização.
Segundo Senge (2002), é através da aprendizagem contínua, que a organização exercita a sua competência e inteligência coletiva para responder ao seu ambiente interno (objetivos, metas, resultados) e externo (estratégia).
Afirma que as organizações que aprendem, as pessoas expandem continuamente sua capacidade de criar resultados que elas realmente desejam.
De acordo com Pettigrew, Fleury e Fischer (2007, p-24) a relação entre Capital Intelectual e seu trabalho em uma organização, é primordial, as políticas de Recursos Humanos desempenham um papel relevante no processo de construção de identidade da organização.
Sendo assim, o departamento de Recursos Humanos tem o papel de incentivar e contribuir com políticas organizacionais que auxilie o crescimento do conhecimento dentro da organização através de Treinamentos, Palestras e dispondo espaço para os colaboradores dispor de opiniões e sugestões.
Segundo Chiavenato (2004, p.4), em vez de investirem diretamente em produtos e serviços, as organizações estão investindo em seu Capital Intelectual que entendem e que sabem como criá-los, desenvolvê-los, produzi-los e melhorá-los.
É necessário investir em clientes, mas as organizações que entendem que é necessário crescimento organizacional investem diretamente em seu Capital Intelectual, onde há pessoas que os atendem e servem satisfazendo e contribuindo no desenvolvimento organizacional.
Aprendizagem Organizacional é ainda de acordo com Nonaka e Takeuchi (2010) “a capacidade que uma empresa tem de criar conhecimento, disseminá-lo na organização e incorporá-lo a produtos, serviços e sistemas”.
Mas para esse conceito ser prático e não somente teórico é preciso que além do planejamento estratégico da organização e do departamento de Recursos Humanos, os gestores e lideres auxiliem e incentivem no compartilhamento de informações e aprendizado entre as equipes, cada colaborador precisa querer estar nesse novo cenário, pois se não houver a colaboração de todos não há aprendizagem organizacional, a empresa com essa visão de aprender constantemente é competitiva no seu todo, com fornecedores, clientes e entre equipes.
Pontos que contribuem para Aprendizagem Organizacional de acordo com Senge (2002):
* Flexibilidade;
* Saber ouvir;
* Transparência;
* Ousadia para assumir riscos;
* Abertura para novas ideias;
* Autenticidade;
* Conhecimento / Habilidades;
* Capacidade para educar;
* Habilidade no relacionamento;
* Capacidade para pensar estrategicamente;
* Criatividade na resolução de problemas;
* Habilidade para negociar;
* Capacidade de definir e mostrar caminhos.
E isso alavanca a organização, atendendo os objetivos gerais da organização e individuais.
REFERENCIAS
CHIAVENATO, Idalberto. Administração dos Novos Tempos. Rio de Janeiro: Campus, 2004.
NONAKA, Ikujiro.TAKEUCHI, Hirotaka. Gestão do Conhecimento. Porto Alegre: Ed.Bookman,2010.
Pettigrew, A.; Fleury, M. T.; Fischer, R. M. Cultura e Poder nas Organizações. São Paulo: Atlas, 2007.
SENGE, Peter. A Quinta Disciplina. Arte e Prática da organização que aprende. 11ª Ed. São Paulo: Best Seller, 2002.