Helane Freitas Rocha Teles
Curso Letras Português /Inglês

Orientador: Prof. Esp. Roberto Carlos Bastos Paixão

RESUMO

Os aprendizes de língua inglesa enfrentam nas escolas, vários problemas, um deles é o de estarem distantes do ambiente em que a língua é realmente usada. Este trabalho traz alguns aspectos do ensino/aprendizado de língua portuguesa como língua inglesa na escola English Planet. Inicialmente, algumas considerações gerais sobre língua e cultura, seguidas por um posicionamento da língua portuguesa no mundo da comunicação, tentando transmitir para as pessoas a necessidade da língua inglesa na sociedade de hoje. A aprendizagem da língua estrangeira nos dias atuais qualifica a compreensão das possibilidades de visão do mundo e culturas diferentes , leva a sociedade ter acesso de informações , comunicação internacional e ao seu desenvolvimento nas novas tecnologias.A Internet, por permitir contato rápido e fácil entre pessoas deslocadas fisicamente, pode criar situações reais de comunicação, motivando o estudo e propiciando a aquisição natural de conhecimentos. Aqui descreve uma experiência realizada com ferramentas existentes e propõe um ambiente que integra serviços da rede mundial, além de outras funcionalidades, objetivando apoiar o aprendizado de idiomas. Com base em alguns dados obtidos através de pesquisa realizada na escola English Planet, a "relação com o saber" dos alunos no aprendizado da língua inglesa. Partindo do conceito de "Relação com o Saber", buscando compreender qual o sentido, do ponto de vista dos próprios professores, de se ensinar inglês e que importância eles atribuem O ambiente adota, como técnicas pedagógicas, a criação de situações reais de comunicação e o aprendizado cooperativo e apresenta uma metáfora adaptada ao contexto educacional.

PALAVRAS-CHAVES: Aprendizado. Compreensão. Tecnologias

ABSTRACT

The English-language learners face in schools, several problems are far from the environment in which the language is actually used. This article presents some aspects of teaching / learning of English as the English language in school Português Planet. Initially some general considerations about language and culture, followed by positioning of the Portuguese language in the world of communication, trying to transmit to people the need of English to society today. Learning a foreign language these days qualifies the understanding of the possibilities of vision of the world and different cultures, leads society to access information, international communication and development in new tecnologias.A Internet by allowing quick and easy contact between people physically displaced, can create real communication situations, motivating the study and providing natural acquisition of knowledge. Here describes an experiment carried out with existing tools and offers an environment that integrates network services worldwide, besides other features, aiming to support the learning of languages. based on some data obtained through a search of the school português planet, the "relation to knowledge" of students in learning English. Based on the concept of "relation to knowledge", trying to understand what's the point of view of teachers themselves, to teach English and the importance they attach to the environment takes as pedagogical techniques, the creation of real communication situations and cooperative learning and presents a metaphor suited to the educational context.

KEY WORDS: Learning. Understanding. Technology



1. INTRODUÇÃO

O ensino de língua inglesa no Brasil está sendo intensificado por causa das necessidades do dia a dia de cada cidadão. Saber inglês hoje é questão de conhecimento e de se obter um futuro melhor na vida profissional. Na maior parte das cidades e estados brasileiros existem cursos que preparam a sociedade para este aprendizado, apesar das aulas em escolas regulares dependerem muito do professor.
O professor de língua estrangeira deve, portanto, ter a preocupação constante de oferecer um ambiente favorável para o desenvolvimento das habilidades de compreensão e produção oral e escrita por meio de diferentes atividades. Seu papel é facilitar os caminhos que conduzem à aprendizagem da linguagem, fornecendo instrumentos necessários para que os discentes atinjam seu objetivo. Este artigo pretende analisar, com base em alguns dados obtidos através de pesquisa realizada na escola English Planet, a "relação com o saber" dos alunos no aprendizado da língua inglesa. Partindo do conceito de "Relação com o Saber", buscando compreender qual o sentido, do ponto de vista dos próprios professores, de se ensinar inglês e que importância eles atribuem ao aprendizado dessa língua no mundo atual. Pretendemos também compreender se eles percebem a escola regular como espaço de aprendizado dessa língua, visto que ela tem apresentado problemas relacionados ao seu ensino e aprendizagem, resultando muitas vezes, em seu deslocamento para os cursos de idioma particulares, excluindo dessa forma, aqueles alunos das camadas populares que não têm condições financeiras de arcar com tal empreendimento
Com esse trabalho vamos conhecer as metodologias adequadas ao ensino de língua inglesa comparando-as com as utilizadas pela escola campo. O método de ensino é semelhante ao que a criança aprendeu na sua língua, nesta escola não se trabalha com alfabetização, uma vez que os alunos não vêem o inglês sem antes serem alfabetizados em língua portuguesa, portanto o aluno tem que saber sua língua materna que é a língua portuguesa para aprenderem outra, daí então eles transferem seu português para o inglês sem problema.
No que se refere ao ensino da compreensão escrita em língua estrangeira, para facilitar o engajamento discursivo do leitor-aluno, cabe privilegiar o conhecimento de mundo textual que ele tem como usuário de sua língua materna, para se ir pouco a pouco introduzindo o conhecimento sistêmico. (BRASIL, 1998, p.34)

O texto explica que se você não sabe sua língua materna, você terá dificuldades para aprender outra língua, tem que adquirir conhecimento da própria língua primeiro para usufruir de uma estrangeira. Um dos métodos tradicionais é o de tradução e gramática, neste a capacidade de se comunicar oralmente na língua não é o objetivo de ensino, mas sim a leitura que é justamente a habilidade a ser desenvolvida além da escrita. Já o método direto tem esse nome devido à forma de abordar a língua alvo diretamente sem tradução para a língua nativa enquanto que a abordagem Comunicativa a meta é a de tornar os alunos comunicativamente competentes.
Os recursos didáticos utilizados na escola English Planet estão incluídos na abordagem comunicativa na qual são utilizados computadores para os alunos se comunicarem com pessoas de países diferentes, mantendo assim uma facilidade na hora da fala o uso da informática facilita o aprendizado na escola. Não só as escolas como também a sociedade vive com as novas tecnologias, melhorando assim o aprendizado de outras línguas.


2. O ENSINO DE LÍNGUAS

A partir dos anos 70 e 80, surgem novas teorias nas áreas da lingüística e da psicologia educacional. Piaget e Vygotsky, pais da psicologia cognitiva contemporânea, já haviam proposto que conhecimento é construído em ambientes naturais de interação social, estruturados culturalmente. Cada aprendiz constrói seu próprio aprendizado baseado em experiências de fundo psicológico resultantes de sua participação ativa no ambiente. (PAIVA, 1996, p.106)


A língua inglesa vem servindo a uma série de propósitos na comunicação internacional. Segundo Samarin (1977), o inglês já possui muito dos requisitos para ser uma verdadeira língua franca, pois já é a língua da diplomacia, predominante nas correspondências, na aviação e nas transmissões radiofônicas, além de segunda língua de tantos ou mais falantes que os nativos. A língua inglesa circula entre nós como uma mercadoria de alta cotação no mercado, o sistema educacional brasileiro tem restringido o ensino de línguas.

LANGUAGE ACQUISITION - LANGUAGE LEARNING

A expressão "aprendizado de línguas" abrange dois conceitos claramente distintos, porém raramente compreendidos. Um deles é o de receber informações a respeito da língua, transformá-las em conhecimento através de esforço intelectual e acumular este conhecimento pelo exercício da memória. O outro se refere ao desenvolvimento da habilidade funcional de interagir com estrangeiros, entendendo e falando sua língua. O primeiro conceito é denominado em inglês de language learning, enquanto que para o segundo, usa-se o termo language acquisition, sendo que um não é decorrência natural do outro como demonstramos a seguir.

LANGUAGE ACQUISITION

Refere-se ao processo de assimilação natural, intuitivo, subconsciente, fruto de interação em situações reais de convívio humano, em que o aprendiz participa como sujeito ativo. É semelhante ao processo de assimilação da língua materna pelas crianças; processo este que produz habilidade prático-funcional sobre a língua falada e não conhecimento teórico; desenvolve familiaridade com a característica fonética da língua, sua estruturação e seu vocabulário; é responsável pelo entendimento oral, pela capacidade de comunicação criativa, e pela identificação de valores culturais. Ensino e aprendizado são vistos como atividades que ocorrem num plano pessoal-psicológico. Uma abordagem inspirada em acquisition valoriza o ato comunicativo e desenvolve a autoconfiança do aprendiz.
Exemplo clássico de language acquisition são os adolescentes e jovens adultos que residem no exterior durante um ano através de programas de intercâmbio cultural, atingindo um grau de fluência na língua estrangeira próximo ao da língua materna, porém, na maioria dos casos, sem nenhum conhecimento a respeito do idioma. Não têm sequer noções de fonologia, nem sabem o que é perfect tense, verbos modais, ou phrasal verbs embora saibam usá-los intuitivamente.

LANGUAGE LEARNING

Está ligado à abordagem tradicional ao ensino de línguas, assim como é ainda hoje geralmente praticada nas escolas de ensino médio. A atenção volta-se à língua na sua forma escrita e o objetivo é o entendimento pelo aluno da estrutura e das regras do idioma através de esforço intelectual e de sua capacidade dedutivo-lógica. A forma tem importância igual ou maior do que a comunicação. Ensino e aprendizado são vistos como atividades num plano técnico-didático delimitado por conteúdo. Ensina-se a teoria na ausência da prática. Valoriza-se o correto e reprime-se o incorreto. Há pouco lugar para espontaneidade. O professor assume o papel de autoridade no assunto e a participação do aluno é predominantemente passiva. No caso do inglês ensina-se, por exemplo, o funcionamento dos modos interrogativo e negativo, verbos irregulares, modais, etc. O aluno aprende a construir frases no perfect tense, mas dificilmente saberá quando usá-lo.

Examinemos agora uma pratica comum em nosso meio. Segundo essa pratica as atividades de compreensão oral não são tomadas como um fim em si mesmo, ou seja, não são conduzidas para fazer com que o aluno melhore a sua compreensão da linguagem falada ? um caminho para a aquisição da LE. Muito freqüentemente em nossa pratica, as atividades de compreensão oral visam apresentar o conteúdo programático do material escrito ? ou "aquilo que interessa mesmo", as estruturas e o vocabulário da LE. (PAIVA, 1996, p.106)

Segundo Paiva o texto mostra a importância da compreensão oral e a prática da LE, para melhorar-lo temos que obter práticas e bastante compreensão. É um processo progressivo e cumulativo, normalmente atrelado a um plano didático predeterminado, que inclui memorização de vocabulário e tem por objetivo proporcionar conhecimento metalinguístico. Ou seja, transmite ao aluno conhecimento a respeito da língua estrangeira, de seu funcionamento e de sua estrutura gramatical com suas irregularidades, de seus contrastes em relação à língua materna, conhecimento este que se espera venha a se transformar na habilidade prática de entender e falar essa língua. Este esforço de acumular conhecimento torna-se frustrante na razão direta da falta de familiaridade com a língua.
"Exemplo clássico de language learning são os inúmeros graduados em letras, já habilitados, porém ainda com extrema dificuldade em se comunicarem na língua que teoricamente poderiam ensinar."(SCHÜTZ, online 23/09/2009)


3. O QUE SIGNIFICA "APRENDER INGLÊS"?

A expressão "aprender inglês" está tão batida e surrada, que já não tem um significado muito claro e não resiste a uma análise mesmo superficial.
? Se "aprender inglês" significa conhecer sua estrutura, saber formar frases interrogativas e negativas no seu caderno sem errar, decorar os verbos irregulares, algum vocabulário, e até transformar frases para a voz passiva, então você já aprendeu no 2° grau e não precisa mais se preocupar - está pronto para este novo século.
? Se "aprender inglês" significa memorizar frases e expressões de forma mecânica e repetitiva, terminar o Livro X do Cursinho Y, ou ter um certificado do Cursinho Z, muitos de vocês também já estão prontos.
? Entretanto, se "aprender inglês" significa falar com naturalidade, sentir-se à vontade na presença de estrangeiros, acompanharem filmes e as notícias da BBC ou da CNN, ter acesso a toda informação disponível na Internet, argumentar, defender seus pontos de vista, comprar e vender em inglês, construir laços de amizade ou namorar em inglês, funcionar como um ser humano normalmente funciona em sociedade, conhecer os costumes e as diferenças culturais, notar quando alguém fala com sotaque, então talvez você não esteja ainda pronto para este século.
No 1° caso acima, "aprender inglês" significa armazenar informações e conhecimento a respeito da estrutura gramatical da língua na sua forma escrita predominantemente.
No 2° caso, significa marchar no compasso de um plano didático predeterminado, memorizando vocabulário, frases e expressões de forma mecânica ou repetitiva em contextos fora da realidade do aluno. O pensamento continua a se estruturar nas formas da língua materna, e o esforço é todo dirigido a traduzir rapidamente. O aluno dificilmente alcançará espontaneidade na comunicação.
No 3° caso, significa desenvolver habilidade funcional. É o que a lingüística moderna denomina de language acquisition - assimilação natural. É um processo equivalente ao de assimilação da língua materna pelas crianças. É reaprender a estruturar o pensamento, desta vez nas formas de uma nova língua. Usam-se mais os ouvidos do que os olhos e cada um desenvolvem de acordo com seu próprio ritmo, num processo que produz habilidade prática, comunicação criativa, e não necessariamente conhecimento.
É comportamento humano, fruto de convívio, de situações reais de interação em ambientes da cultura estrangeira. O aprendiz é protagonista e não espectador, e sua realidade façam parte do contexto em que a comunicação ocorre. Ensino e aprendizado são vistos como atividades que ocorrem num plano pessoal-psicológico. Portanto, quando pensamos em "aprender inglês" precisamos entender exatamente o que queremos para saber onde buscá-lo.

4. COMO APRENDER INGLÊS
Momento e lugar são os dois principais fatores determinantes. Quanto ao lugar, há dois caminhos: no exterior ou no Brasil. Quanto ao momento, pode variar desde a infância, até a terceira idade. Sem dúvida, no exterior o aprendizado é mais eficaz, mas em muitos casos demasiadamente caro ou inviável por outros motivos. Já no Brasil, as possibilidades de aprendizado eficaz são mais escassas e há necessidade de mais cuidado na escolha. Quanto ao momento, quanto antes melhor. A assimilação de línguas é um processo paralelo ao desenvolvimento cognitivo da pessoa. O ser humano perde gradativamente a facilidade de assimilar línguas à medida que se desenvolve e amadurece. As situações descritas abaixo representam, por ordem de preferência, aquelas que proporcionam aprendizado máximo (mais rápido e mais completo).
A língua estrangeira no ensino fundamental tem um valioso papel construtivo como parte integrante da educação formal. Envolve um complexo processo de reflexão sobre a realidade social, política e econômica, com valor intrínseco importante no processo de capacitação que leva a libertação. Em outras palavras, língua estrangeira no ensino fundamental e parte da construção da cidadania. (BRASIL, 1998, p. 15)

O autor mostra a importância que a língua estrangeira tem no dia a dia de cada cidadão e o porquê da necessidade de uma segunda língua.

Mas nas escolas de ensino básico, em geral, o conhecimento de uma língua estrangeira tem sido tratado como sinônimo de competência lingüística, isto é, conhecimento apenas das formas ou estruturas da língua, do Código lingüístico. Alunos e uma grande parte dos professores acreditam que saber uma língua estrangeira é saber conjugar verbos, fazer traduções ou definir classes de palavras, mas desconhecem o uso real que os falantes dessa língua fazem dela ao interagir e produzir diferentes atos comunicativos. (SANTANA, 2005, p.16)

De acordo com o texto, a realidade nas escolas de ensino fundamental, na qual muitos professores trabalham só com a gramática, o que leva os alunos a terem dificuldades na fala da língua inglesa .

A aprendizagem de língua estrangeira no ensino fundamental não é só um exercício intelectual em aprendizagem de formas e estruturas lingüísticas em um código diferente; é, sim, uma experiência de vida, pois amplia as possibilidades de se agir discutivamente no mundo. O papel educacional da língua estrangeira e importante, desse modo , para o desenvolvimento integral do individuo , devendo seu ensino proporcionar ao aluno essa nova experiência de vida. Experiência que deveria significar uma abertura para o mundo, tanto o mundo próximo, fora de si mesmo, quanto o mundo distante, em outras culturas. (BRASIL, 1998, p.38)

O que fala no texto é simplesmente o fato pelo qual, cada aluno desenvolve seu aprendizado, melhorando assim seu conhecimento, facilitando sua vida em outras culturas a qual levará a um aprendizado melhor de língua estrangeira.

O pleno desenvolvimento da competência na língua estrangeira ocorre quando o aprendiz, além de ser movido por um interesse ou necessidade pessoal, assume o controle de seu próprio destino neste processo, adquire consciência de suas habilidades e de suas limitações, e desenvolve uma estratégia que consegue tirar vantagem de suas habilidades e compensar suas limitações. Portanto, independência em relação a professores e programas é, no plano psicológico, um elemento fundamental. (SCHÜTZ, 2003, on-line)

Muitos alunos acham que podem manter seu aprendizado sozinho, mais isso não e verdade, principalmente com uma língua que não é a sua língua maternal, a dificuldade aumenta, necessitando de ajuda profissional. Hoje em dia tanto o inglês como outras línguas estrangeiras, são fundamentais para a sociedade, pois muitos ambientes de trabalho necessitam de uma segunda língua fazendo com que ocorra interesse por todos em possuir duas ou mais línguas.

Wallon, tal como Vygotsky, considerava o desenvolvimento humano como resultante de uma dupla historia, que envolve as condições do sujeito e as sucessivas situações nas quais ele se envolve e as quais respondem. Também para ele a atividade da criança só e possível graças aos recursos oferecidos tanto pelo instrumental material quanto pela linguagem utilizada o seu redor, sendo a mediação feita por outras pessoas particularmente fundamental na construção do pensamento e da consciência de si. (OLIVEIRA, 2007, p.130)

O texto argumenta que para bom desenvolvimento a influência, a comunicação com os adultos ajuda e o uso de materiais didáticos que facilite o aprendizado da criança.

5. ANÁLISE DOS RESULTADOS

ENTREVISTA COM PROFESSOR (A)
Foi feita uma entrevista com uma professora no dia 05 de outubro deste ano, às 11h30min da manhã na escola English Planet situada na Praça Assis châteaubriant, 590 no bairro são José na cidade de Aracaju Sergipe, na sala da direção a mesma exerce o cargo de professora e diretora do colégio. Com pedido para a educadora responder as perguntas, ela se mostrou com muita satisfação. A escola foi fundada há dez (10) anos pela própria professora a que é pedagoga por formação, a mesma ama ser professora e poder ensinar, obtendo através do seu aprendizado uma oportunidade de influenciar o futuro de alguém. A escola funciona nos três turnos, pela manhã o ensino é voltado mais para crianças, á noite mais para os adultos. As salas são compostas por poucos alunos facilitando assim o aprendizado melhor da língua inglesa e devido ao problema dos adultos não terem tempo para estudar pelo dia. A escola possui uma pequena quadra de esporte, sala de vídeo e informática para o bom desenvolvimento do aprendizado, as quarto habilidade usadas são: ouvir, falar, escrever e ler

MÉTODOS DE ENSINO NESTA ESCOLA
O método de ensino é semelhante ao que a criança utiliza para aprender sua língua, na escola não trabalha com alfabetização, porque os alunos não vêem o inglês sem ser alfabetizado em língua portuguesa, o aluno tem que saber sua língua materna para aprender outra eles transfere seu português para o inglês sem problema, a idade dos alunos e dos três anos até quando se deseja aprender inglês.
Many children, perhaps the majority of children in the world, are exposed to more than one language in early childhood. Children who hear more than one language virtually from birth are sometimes referred to as `simultaneous bilinguals`, whereas those who begin to learn a second language later are referred to as `sequential bilinguals`. There is a considerable body of research on the ability of young children to learn more than one language in their earliest years. (LIGHTBOWN, 1999, p.3)

Muitas crianças, talvez a maioria das crianças no mundo, estão expostas a mais de um idioma na primeira infância. Crianças que ouvir mais de uma língua praticamente desde o nascimento são muitas vezes referidas como «bilíngües simultâneas", enquanto que aqueles que começam a aprender uma segunda língua, mais tarde são referidos como «bilíngües seqüenciais». há um conjunto considerável de investigação sobre a habilidade das crianças para aprender mais uma língua em seus primeiros anos.

A criança é bilíngue de duas formas, as que aprendem melhor por motivo de manter contato com varias línguas que são os bilíngües simultâneos e as que aprendem mais tarde bilíngues sequenciais.
A PEDAGOGIA NA ESCOLA
Todos os pontos mais importantes da pedagogia são aplicados nesta escola, porque para a professora aprendizagem e o lema da escola "não é ensinar inglês mais sim como aprender inglês" as aulas são desenvolvidas através de temas, historinhas, brincadeiras, teatro e várias outras coisas, todos os dias são aplicadas atividades diferentes para um bom desenvolvimento dos alunos, aprenderem inglês para esta professora é muito necessário porque traz para todas as informações para qualquer ser humano, o inglês abre as portas para a comunicação e informação. De acordo com estudos atuais, quanto mais cedo à criança começa aprender uma segunda língua, mais efetiva será sua aquisição. Isto é devido, em parte, pelo fato da criança mais nova possuir habilidades mais generalizadas e da importância da estimulação nessa fase. Crianças mais novas tendem a preocupar-se menos em cometer erros e são mais propensas a iniciar a comunicação com outros, independente do código lingüístico.

AS NOVAS TECNOLOGIAS NA ESCOLA
A didática usada pelos professores dos últimos dois anos para a professora não houve nenhuma diferença, a única coisa que se intensificou foi o uso do computador, a internet é usada não como recurso, mais na própria aula para ajudar o desenvolvimento dos alunos. A comunicação é a palavra chave e a gramática é assimilada naturalmente. O professor tem o papel de orientar e o aluno tem a responsabilidade principal pelo seu desenvolvimento e progresso. O enfoque traz situações onde o uso do idioma se torna necessário, estimulando assim o caráter intuitivo e dedutivo de cada participante, ou seja, o jeito próprio de cada um assimilar o idioma. Não só a escola mais também a sociedade está vivendo na era da computação. Sabendo da importância da informática em todas as áreas, a escola procura aproveitar todos os recursos disponíveis na atualidade para auxiliar o aprendizado da língua inglesa. Por isso possui o que existe de mais moderno para o ensino de língua inglesa. A internet está sendo a verdade de todos os estudos como a comunicação on-line tomou-se a atração principal, conversar em inglês com outros países além de ser divertido é a maneira de praticar sua conversação e escrita.
Do ponto de vista do sistema educacional, lutar contra a exclusão social e ajudar a criança a ampliar, desde cedo, sua relação com o saber, a dominar diferentes linguagens, valores culturais, padrões estéticos e éticos e formas de trabalhos baseado em preceitos científicos, alem de propiciar- lhe o conhecimento de algumas das tecnologias presente em sua cultura. Nesse processo cada criança se constitui como sujeito único. Tal mente esbarra, entretanto em uma serie de obstáculos. (OLIVEIRA, 2007, p.43)
Nota-se que é preciso ajudar o desenvolvimento das crianças no aprendizado de línguas e fazer com que as mesmas, tenham contato direto com tecnologias para obter um aprendizado melhor.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ensinar a língua estrangeira hoje está mais fácil por causa da ajuda dos computadores a mídia hoje leva o conhecimento maior da sociedade com os meios comunicativos para que as crianças, adolescentes e adultos sejam capazes de transmitir e assimilar o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive. O ensino da língua inglesa pode encaminhar a criança para a construção de seu próprio conhecimento, permitindo que ela possa integrar-se à sociedade como agente transformador e construtor de uma nova mentalidade.
Nas Leis de Diretrizes e Base da Educação (LDB), as Línguas Estrangeiras Modernas recuperam, de alguma forma, a importância que durante muito tempo lhes foi negada. Tornando-se uma das disciplinas importantes no aprendizado como qualquer outra do currículo. A língua inglesa é importante tanto no aprendizado quanto no desenvolvimento de cada cidadão no trabalho , ajudando-o a ser um individuo com conhecimentos , capaz de interagir com várias pessoas e possibilitando-lhe a um nível de trabalho melhor.
A língua inglesa é uma fonte de conhecimento que permite tanto a criança quanto ao adulto aproximar-se de várias culturas propiciando sua integração num mundo globalizado.
Diante das relevâncias no campo social, cultural, político e econômico, concluímos que a língua inglesa é o instrumento através do qual o indivíduo alcança seu objetivo na sociedade, deixou de ser um luxo para interagir no perfil profissional e com a internet, os conhecimentos de inglês se tornaram fundamentais para aquele que busca um conhecimento melhor.
O sentido atribuído pelos alunos à aprendizagem desta língua está vinculado à perspectiva de um futuro melhor. Compreendem que esse idioma pode fazer diferença na luta por um emprego.
Notou-se a consciência da necessidade de aprender, mas pouco empenho em prol disso. O conhecimento do idioma pelo saber em si ou como forma de obtenção de outros conhecimentos foi minimamente citado. Na sua maioria, não demonstraram preocupação com
o saber propriamente dito, nem com os conhecimentos resultantes da "aventura comum da humanidade" (CHARLOT, 2005, p. 84).
A escola é vista pela maioria deles como o lugar de aprendizagem desse idioma, diferentemente do que qualquer análise apressada poderia supor. Essa crença na função da escola regular como lugar legítimo do aprendizado da língua estrangeira é um fator importante e estimulador da busca de soluções para o enfrentamento dos problemas relativos a esse ensino.
Eles não utilizam muito o inglês no dia-a-dia, mas quando o fazem recorrem à música, internet e vídeo games. Essa inclinação por parte deles para o uso da internet poderia constituir-se em terreno fértil para um redirecionamento das metodologias de ensino de inglês,
funcionando como elemento mobilizador da atividade intelectual dos alunos. Os atuais laboratórios de informática da maioria das escolas públicas não oferecem condições para o desenvolvimento de atividades que realmente possam relacionar o ensino de inglês com a utilização das novas tecnologias da informação e comunicação.
No entanto, embora as tecnologias em si sejam participantes nesses processos de subjetivação, impondo necessidades ao sujeito, há algo que escapa do seu "domínio", do "imaginário" que é produzido através dessas tecnologias (como se fosse um "inconsciente artificial"), e que se faz presente no discurso dos alunos-professores como formas de "estranhamento" (inconsciente, na maior parte das vezes) em relação à língua estrangeira: um conjunto de sentimentos que escapa do controle do discurso do sujeito: o medo, a paixão, o deslumbramento, etc., num misto de repulsão e fascinação em relação à língua estrangeira (Hunter, 2000).
Que as percepções de alunos, de professores de inglês e de gestores escolares possam reforçar os dados já revelados em outras pesquisas sobre a sala de língua inglesa e, que de forma mais ampla, possam considerar a cultura de aprender/ensinar língua estrangeira, buscando contribuir na proposição de condutas efetivas que realmente busquem a melhoria do atual quadro da realidade do ensino/aprendizagem de língua inglesa.




















6. REFERENCIAS:

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FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio século XXI. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 2001.
HUNTER,I. (1993) Subjetividade e governo: In Silva, T.T.da. pedagogia dos monstros: Os perigos da confusão de fronteiras. Belo Horizonte. Autêntica, 2000.
LIGHTBOWN, Patsy M. and SPADA, Nina. How languages are learned. Oxford university press,1999
MCLAUGHLIN, B. Theories of second language learning. London: Edward Arnold, 1987.
NUNAN, David. Second Language Teaching and Learning . Oxford: HEINLE ? INTERNATIONAL THOMSON, 1999.
OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007
PAIVA, V.L.M.O. Ensino de língua inglesa ׃ reflexões e experiências. Campinas, SP׃ Pontes; Minas Gerais׃ departamento de letras Anglo Germânico- UFMG, 1996
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SANTANA, Givaldo et at . Questões de língua estrangeiras ׃ línguas estrangeiras em questão. São Cristóvão׃ editora UFS; Aracaju ׃ fundação Oviêdo Teixeira , 2005
SCHÜTZ, Richard. O que é talento para Línguas? English Made in Brazil. Disponível on-line in < http://www.sk.com.br/sk-talen.html>. Acesso em 23 de setembro de 2009
SILVEIRA, Maria Inez matoso. Línguas estrangeiras : uma visão histórica das obordagens , mpetodos e técnicas de ensino. Maceió: edição catavento, 1999.