INTRODUÇÃO

As facilidades e dificuldades no aprendizado do ensino da matemática nas serie escolar iniciais requer considerar a pratica pedagógica na idéia de anular distorcer os objetivos da disciplina. Pesquisas feitas recentemente mostram que mais da metade dos estudantes, ao concluírem a quarta serie do Ensino Fundamental não sabem fazer cálculo e nem mesmo conhece os sinais das quatro operações matemáticas. Este desempenho insatisfatório em escola de zona rural está diretamente relacionado à deficiência nesta área de ensino. Se estes dados são estarrecedor no ensino regular o que se pode esperar de uma matemática aplicada para portadores de necessidades especiais, de tal forma, que o ensino da matemática seja instrumento para tão almejada inclusão social. Na tentativa de solucionar estes problemas são realizados congressos, conferência nacional e internacional de educação matemática, tendo como objetivo um ensino de qualidade. As conferências dão inicio a uma troca de conhecimento, de conteúdo programático da disciplina e metodologia de como aplicar. Acredita-se ser a etnomatematica a abordagem matemática essencial a formação profissional qualificada. Preocupados não só com conhecimento prévio mais com as deferentes formas de raciocínios e também a diversidade cultural dos grupos existentes em uma sociedade e levando-se em conta a urgência do meio social igualitário formando sujeitos críticos, criativos, sensíveis e principalmente participantes, defendendo-se o uso de uma matemática adequada a cada um desses grupos esclarece-nos (PUESCHEL SIEGFIED, 1998) Dentro desta perspectiva, conhecendo-se a variedade de questões que interferem no processo ensino-aprendizagem é que nos leva a necessidade de construir uma matemática que se ajuste a um grupamento específico o das portadoras de síndrome de Down. As limitações físicas e intelectuais da criança portadora de necessidades especiais podem ser modificadas, de leitura volumosa por o manuseio competente e do treinamento precoce. O conhecimento da dificuldade de aprendizagem desta disciplina nas séries iniciais proporcionou a discussão de uma abordagem pedagógica especifica para este caso. Diante dos obstáculos já mencionados e gerando uma matemática capaz de estabelecer relações mentais entre diferentes situações, pode concluir-se que se a criança pensa, ela cria, inventa, constrói números, soma etc. é um pensamento desenvolvido por (GOLDSTEIN, SAM, 1990). Na comunidade rural ainda existem pessoas que acreditam que a criança de deficiências mentais não deve freqüentar escola, pois tem dúvida de sua capacidade de aprender. E Goldstein desempenhou um trabalho de investigação, provando que todo indivíduo portador da síndrome de Down pode aprender, ter acesso à sociedade como um todo, estudar, brincar, trabalhar ter vida normal como qualquer outra pessoa, seja ela da zona rural ou zona urbana.