"Tudo o que sabemos do amor é que o amor é tudo que existe" como dizia a poetiza americana Emily Dickinson.
Quando penso nesse facto, a primeira ideia que me vem à mente é se a homossexualidade será uma maneira de amar ou uma doença? A homossexualidade atinge pessoas dos dois sexos, e em estudos recentes começa a atingir alguns animais também.
Actualmente, a sociedade portuguesa tem vindo a reduzir progressivamente a discriminação com base na orientação sexual. Para as pessoas com mais idade, a ideia de ter de aceitar que um homem gosta de um homem e uma mulher gosta de uma mulher é mais difícil, mas a geração mais nova lida, em grande parte, com os factos mais facilmente e aceita-os. Hoje em dia talvez seja mais fácil compreender os direitos e opções individuais e entender que o respeito mútuo é fundamental para termos qualidade de vida individual e colectiva. Talvez seja a única forma de eliminarmos os preconceitos e melhorarmos a vida em sociedade.
Homossexualidade não é uma doença, não existe risco de contágio ? O nosso preconceito sim, esse é contagioso, doentio, prejudicial e temos que nos esforçar para o destruir. Se ele for o filho, o sobrinho, o neto, o cunhado, o empregado do café, o motorista do vizinho, pode ser HOMO ou HETERO sexual. Não podemos julgar e avaliar um homem ou uma mulher apenas por uma das muitas características, pois podemos estar a estragar a oportunidade de apreendermos o melhor que ele ou ela têm para nos oferecer?