PUNIÇÃO OU PREMIÃÇÃO?


A noticia publicada nos principais jornais capixaba, nesta terça feira, 23/02/2010, onde existe a informação que uma Juíza do Tribunal de Justiça do ES, suspeita (ou envolvida), juntamente com outros membros de sua família, também integrantes do TJES em diversas irregularidades judiciais no estado, após 07 de exercício da magistratura, foi condenada a aposentar-se ao 33 anos de idade, faz nos abominar completamente as ações dos poderes judiciais do pais.

 

Parece que o judiciário do pais e principalmente do estado do ES, cujo objetivo principal seria promover a justiça, tornou-se palco interno das injustiças, tamanha são as ações maléficas e irregulares a qual vêem cometendo juízes, promotores, desembargadores, sem serem punidos, pelo contrario, em virtudes de suas irregularidades, são premiadas, contempladas, a elevados salários de aposentadoria. Vimos em um pequeno período de anos, juiz acusado de assassinato de também amigo juiz, ser premiado a aposentar, invés de ser julgado e condenado pelo crime cometido, vimos também, outro desembargador ser imposto a aposentar, em virtude de irregularidades em sua gestão e agora, vemos a divulgação de vários desembargadores e juízes, e outros funcionários envolvidos em irregularidades, propícios a ter como pena, a aposentadoria, e coincidentemente, todos parentes.

E os embargos, ninguém, ajuizará uma ação contra tal vergonhoso ato da cúpula do judiciário?

Tudo leva a crer que foi criada uma máfia, dentro do TJES e ninguém, tem a coragem de por fim a mesma, o carimbo que comprova essa máfia, são quantidade de parentes de desembargadores, que juntamente com estes, são citados nas corrupções existente no órgão, através de julgamento de processos. São filhos, filhas, genros, noras, cunhadas (uma vasta fila de parentes), que num passo de mágica, até o momento não explicado pelo presidente da instituição, como foram nomeados para os referidos cargos. Será que existiu um concurso destinado somente aqueles celebres parentes dos magistrados e todos eles foram classificados?  Ou será que receberam as provas em suas casas e devolveram preenchidas?

 

Infelizmente, por motivos desconhecidos, a alta cúpula dos judiciário, responsáveis pelo julgamento de membros do órgão, parecem ter se esquecido do aprendizado de suas faculdades, onde nos são ensinado que o corporativismo é antiético e julgamento que eles, estão fazendo das ações/irregularidades cometidas pelo seus colegas/companheiros, estão sendo corporativistas.

Imaginem só, se todos os funcionários públicos também fossem contemplados com aposentadorias, quando houvessem indicação de atos de irregularidades em seus serviços...os serviços públicos estariam propícios a piorarem a cada dia.

 

 

Se não podemos acreditar no judiciário do pais, onde poderemos recorrer na hora dos conflitos exaustivos que a todo dia e a todo o momento nos norteiam. Será que deveremos confiar somente na justiça divina, já que os homens da terra, encarregados de promovê-la, perderam a noção de como fazê-la?