Ápice do caos. É agora; ou ainda levará um século de privações para quitar a fatura.

Trata do desalento ante à real situação do Brasil – cidades, saúde, transportes -; e as forças querendo reprimir a insatisfação dos brasileiros.

Há dias se perguntava: haverá copa? Ora, a FIFA tem poder! O lugar que elege, tem copa! Então, a resposta é: “vai haver copa, sim. Mas, só nas cidades em que a FIFA escolheu”!

No norte, por exemplo só uma capital (Manaus-AM) foi escolhida! Então, lá, é óbvio haverá copa! Já, em Belém-Pará “don’t have fifa world cup”. Mas, qual a diferença do Brasil onde há copa; do Brasil sem copa?

Ouvindo lamúrias “por que o Pará perdeu a copa”, dizia: Belém, já têm: times (de futebol); círio, são joão; e outros! Então, para que copa? [Tenho domicílio local; e me assusto quando “querem mais”. Pois vejo que, até para os mais afoitos à miséria, já é suficiente isso!

A copa no Brasil significa, em qual qualquer dessas situações a “insatisfação”, tanto onde tem; e onde não tem copa!

Mas, cabe uma ressalva: onde não tem copa, tem “apagões” para assistir. Ontem (18/06/2014), por exemplo, na hora de um jogo, ficou tudo no escuro em Belém-PA. Foi então que descobri os “benefícios do apagão” nessa copa! Até fiz um comentário referindo à "relação ente apagões; e essa copa no Brasil"! Assim se percebe melhor a evidência, do caos. E reforcei que na qualidade de cidadão - que paga, além dos Impostos, "impostos"; e ainda paga altíssimo preço, por exemplo, tendo que "suportar" o ambiente de "zona", ruídos sonoros abusivos, a insegurança, caos na estrutura da saúde pública, (...)! E tudo isso ainda acontece em plena copa do mundo que fizeram do Brasil!

Sempre digo: “se persistir a tolice da representatividade (absolutismo democrático), chegaremos ao patético de ‘colocar um livro de leis’ na cadeira de representantes e dizer: governa”! Pois os “altos investidos” em cago público já não tem mais ação de governantes! São “meras marionetes representativas”, inertes, sem vida, sem ação! Mas há um interessante paradoxo nessa história: os mesmos governantes que dão “show de bola” em omissão diante da Coisa Pública; sabem muito bem alugar - e isso com o próprio dinheiro da nação - os exércitos mercenários para intimidar e reprimir a insatisfação do Brasil, de fato (199 milhões)!

Assistindo o “apagão” - já que não sou espectador dessa copa!  - ontem, achei o momento oportuno para "refletir" ou "sofrer um pouco por essa conjuntura político-econômica brasileira nessa copa”; e concluí: assistir o apagão é mais saudável (a gente pode refletir), e ainda nos deixa com a consciência limpa que pode livremente gritar: não estou nisso. Estou fora. Logo, posso rechaçar, vergastar, enfim, me manifestar contra, e sem a hipocrisia barata – que infelizmente nessas épocas acomete milhões de brasileiros nessas situações! Afinal, todos sabemos que esse "prazer efêmero" de poucos (300 mil) pagantes de ingressos (de R$300), é “desfrutado” sob o criminoso preço da situação de milhões que pagam até mesmo, em casos extremos, com suas próprias vidas sem atendimento nas filas da saúde brasileira ainda porcariada! Imaginei: este é uma entre mil questões dignas de seres humanos nessas horas se solidarizarem com os outros brasileiros “não pagantes” dessa copa!

Mas, lamentavelmente nessas horas muitos esquecem de que amanhã podem ser, sem querer “o próximo” ou estar no lugar do próximo que foi traído na copa! [Não gostaria de estar na pele de quem se depara, num belo dia, com a dura realidade do Brasil, ainda “sem saúde”, “sem transportes urbanos dignos”; e onde milhares de toneladas de produção apodrece nas rodovias precárias; sem uma infraestrutura digna de “copa”. E, nessas horas, imagino o que virá na mente: “eu também me deixei encantar pelo clima da copa do planalto central”. E, que brio moral terá esse cidadão ludibriado para reivindicar o que a FIFA levou?! Nada de imprecações. Mas a justiça, que antes vinha “a cavalo”, hoje vem de “bullet train” ou a “trem bala”].

 É apenas uma questão de refletir, em tempo! Pois, já dizia um ancião “chorar o leite derramado não o faz tornar ao copo”! A copa no Brasil está realmente sendo um “sucesso” para o seleto e exíguo grupo de comentaristas de exporte! Para esses a copa in BR é o sonho ou o eldorado - está "uma maravilha"! Mas, contradizendo, vi um título na MTV "copa do caos" que me chamou a atenção! E olhem quem atua: dois (2) argentinos! Não assisti "em detalhes", claro. Mas o título chama a atenção, "caos na copa". Afinal, até a Espanha já se foi! E, por falar em caos, seria o caso de todos os pagantes da copa (199 milhões) enviarem, a um só tempo, uma mensagem à "pleiteante do continuísmo do caos brasileiro" lembrando-a que essa massa pagante (199 milhões de pessoas) não está satisfeita! Ao contrário. Está insatisfeita, e muito! O número aqui referido, claro, representa uma voz abafada. Afinal, a "procuradora", legal e legítima da FIFA no Brasil exibe cotidianamente seu aparato repressivo (o exército mercenário da copa)! Ela, que se tornou a “virtual mandatária” da FIFA devia se envergonhar - é o mínimo que um Chefe de Estado deveria ter, "vergonha" - de reprimir o Brasil com ameaças, sob pretexto da hipocrisia de "segurança"! Afinal, segurança de quem? Dos brasileiros é que não é! Já pensou se o cidadão que volta para casa do trabalho de madrugada tivesse esse aparato de segurança contra aqueles que tiram a vida alheia nas grandes cidades do Brasil por pura diversão (ateiam fogo, esfolam)! Mas, infelizmente não é essa “segurança” da presidente do Brasil! Pasmem, a segurança dela significa repressão à revolta, infinitas vezes justificada, dos brasileiros de verdade (a grande maioria)! É Lamentável! Dentre as maiores vergonhas que já assisto nestes 35 (trinta e cinco) anos que me entendo por gente, essa, sem dúvida é a maior delas! Ou seja, aquilo que o âncora do Jornal televisivo dizia “isto é uma vergonha”, já não mais significa vergonha se comparado a essa Vergonha do Planalto para se assegurar de que “o Brasil terá a copa”!

Já escrevi – digo em linguagem coloquial - em todas a farmácias que: a população brasileira, a maioria ora muito insatisfeita, se comporta como “entreguista” não por ser, de fato assim, mas devido ao seu histórico de "massacres”!  O inusitado disso que isso está se repetindo sob o manto do poder internacional representada pela poderosa FIFA, porém de maneira bem disfarçada de fazer isso em nome de um grande evento mundial!

Mas, há sim certas semelhanças; e por outro lado diferenças, algumas até hilárias entre o massacre do séc. XIX; e agora no séc. XXI! Estamos diante de um “estupro moral em massa”!

O massacre dos brasileiros no século XIX, nas guerras anti-independência aconteceu em grande parte pelo poder repressivo de mercenários, pagos com os cofres do Estado! Esta é uma semelhança interessante, sendo que essa copa – todos já sabem foi comprado a peso de ouro; ou, melhor, como na velha maneira da “derrama” à Coroa. Hoje, sutilmente disfarçada por FIFA. Fato que nos leva a considerar, pela enésima vez se a História do Brasil se curou das suas feridas; ou se apenas foram colocados produtos cosméticos que escondem essa velha realidade!

Quanto às diferenças, só podemos registrar que desta feita o poder central às vezes veste “diferente” de D. Pedro I em 1824! Mas, na prática, que diferença isso faz, se o príncipe – ou, pagando na mesma moeda do desrespeito que ela ostenta contra o vernáculo: a “príncipa” – mesmo não guerreia?! Isto é, a exemplo dos velhos tempos apenas mostra o cofre; e manda os exércitos alugados reprimirem a população que agora quer a verdadeira independência! A população quer, e muito, libertar-se da opressão da miséria brasileira: gente morrendo nas filas de atendimento, por falta de leitos, por exemplo! Mas, o poder central retrocede ao séc. XIX, e usa o mesmo expediente da compra de mercenários para reprimir!

Devido ao seu histórico de massacres (na Confederação do Equador; e tantos outros Movimentos), o Brasil, mesmo, de fato, chora. Porque é como se fosse uma fatalidade – até lembra aspectos de uma “maldição! Antes brasileiros ficassem, oficialmente, submissos à antiga Coroa portuguesa! Seria menos vergonhoso! O Brasil dos "podres poderes" massacrando o próprio Brasil de verdade, em pleno séc. XXI. Agora assista-se copa com um "barulho" desses na cabeça!

Que venham mais apagões; e, de preferência naquela hora "h"! Quem sabe assim, com peso de reflexão na consciência nos faz - o que seria uma loucura; porém seria "morrer pela pátria", de fato e de verdade - ganhar coragem para "resgatar" a luta pela verdadeira independência do Brasil, aproveitando enquanto D. Pedro I veste-se “diferente”, às vezes; e assim o Brasil tem uma chance contra a Coroa!

Não é a questão se publicam; ou não! Pois de alguma forma; ou por algum canal deve chegar ás vistas de quem por direito ou por dever terá que saber, e entender que ocorre sob nossas vistas! Coisas que os rostinhos simpáticos das TVs adocicam pessoas para entrarem no coro do “está tudo bem”! Ou, “Que linda copa”! É recorde, dizem entusiastas desse evento! O que chama a atenção, pelos menos deve chamar! – é a total falta de pudor desses comentaristas das TVs! Eles não têm vergonha, por exemplo, de anunciar aos quatro ventos que a copa no Brasil será “recorde de lucros para a FIFA”! Mas, e os brasileiros, qual é o recorde financeiro que obtêm com isso?! Só alguns parcos vendedores de souvenir enchem os bolsos. Mas 99% (noventa e nove por cento) dos brasileiros apenas assistem a copa! [Particularmente, prefiro assistir os “apagões”. Estes não comprometem a consciência. Porque depois, vai reclamar de que, se era só mais um “participante” da brincadeira?! De mau gosto, no caso.

Assim, a atitude que pode isentar dessa participação é “não ficar inerte” - ao menos em forma de voz surda - diante dessa.... copa no Brasil, pela conjuntura real que se esconde por trás desse “ápice do fisiologismo político” ora no partido reinante no Brasil.

Bem, seriam quase 200 (duzentos) milhões de "adjetivos", que não caberia aqui, se todos os insatisfeitos fossem designar uma qualidade – no caso, uma “desqualificação” – para tal cenário no Brasil em meio a essa copa. Mas, podem crer, cada um expressaria sua revolta, se pudesse ou se "arvorasse" à tão nobre manifestação! 

Ante a fatos incontestes, resta aos cidadãos agirem, por exemplo, “substituindo o ‘a’ do "pagar" à força, por imposição ou por força "impostural" dos Impostos; pelo "pegar" essas “marionetes democráticas”; e fazê-las ressarcir os cidadãos, óbvio, o preço social que estes pagam pela pseudodemocracia em que, ao sabor das benesses dos altos cargos públicos "impostores, esquecem o Dever Cívico Constitucional de Zelar pela Verdadeira Ordem” que deve ser cumprida, porém para quem de direito, os brasileiros  Mas eles não a executam em favor dos cidadãos da pátria! Estão fazendo agora apara a atender ao “país de todos” estrangeiros; menos os brasileiros. Pois quando a se trata da segurança destes, “ficam nesse "leque, leque" do cargo! Céu, Ajude-nos a extirpar a tão ignóbil farsa democrática no Brasil!

A meta de brasileiros pós-copa: só deve ser a segunda parte do slogan “Brasil, ame-o; ou deixe-o“. Porque se perdurar esse estado, é sair do "meio". Ou seja, para o tempo que resta a perspectiva não é boa. Trata-se de um cenário que seria patético - senão trágico - morrer como inseto em uma luta inglória por aqui! (A quem não provou ainda o amargor de se dizer isso, e mais ainda agir nesses casos; e diz "por que ele não vai logo" – se um dos lemas conhecidos no Brasil inclusive é: "ame; ou deixe-o" - digo: não é fácil assim. Quem um dia já deixou seu "torrão" sabe o quanto isso dói! E o quesito "recursos" para mudança é um "fator que pesa". [Particularmente lancei "desafio" a uma turma: "aceito uma viagem de ida, sem volta"! Mas, claro tem a mudança. E custa caro. Minha experiência é longa. Mudei “vinte” vezes em trechos curtos. Imagino uma distância comparada daqui à Mongólia]!

 É vero que uma mudança de atitude dos "governantes", se comprovado, claro, faz o cidadão rever seu estado de desencanto pela sua terra. Porém, essa tão sonhada mudança de atitude é improvável porque "atitudes são fruto de cultura". Nesse caso, os alto-servidores, que vivem a glória ou bel-prazer da anti-cultura de serem “funcionários”, teriam que se aculturar sobre "as responsabilidades de um Estado de Direito" e assumirem, de fato - não somente de direito - seus postos na nossa decantada, gloriosa forma de organização social]. 

 Esse é o Brasil da copa! Estrangeiros seguros; e brasileiros reprimidos na sua insatisfação! Como nos “velhos tempos”, século XIX, nas guerras anti-independência.

Mas, e no “Brasil sem copa” ou nos Estados onde não tem copa, está melhor?!

 Lamentavelmente, onde não tem copa os incidentes são “gratuitos”. Não são incidentes decorrentes das manifestações engajadas! No Brasil sem copa problemas se agravam por coisas banais!  Seria por “revolta” de terem “perdido a copa”. Mas que perda?

Por exemplo, em Belém-Pa não tem copa! Mas, cidadãos se veem às voltas com estalidos de artefatos juninos que assustam a população. Ou seja, aqui neste Estado, Pará, “não tem copa”, mas o comportamento de representantes governamentais locais também faz vergonha, como seus correligionários de Brasília! Já se sabe, por exemplo de estudantes que pararam de estudar neste mês, por perplexidade com os tais “explosivos caseiros juninos”. E, mais ainda causa perplexidade com a inércia ou falta de atitude das autoridades locais - das quais dizemos, melancolicamente, "constituídas". Triste. Lembrando que essas coisas, sempre digo, tenho rascunhado a todas as farmácias de Belém, Defesa Civil, SEURB, (...)! Mas agora “moralmente dilacerado", vejo que esses clamores parecem soar aos ouvidos de representantes legais locais como mais uma "cantiga folclórica ou ‘junina’ no calendário - já sem lugar para agendar - folclórico desta terra”! O que reforça meus argumentos: o Estado nunca demonstrou nenhum interesse comprovado em debelar (localizar as "famílias, oficinas" onde fabricam/montam esses "artefatos que roubam o ambiente e a possibilidade científica (de pensar) Belém", e extirpa-los; e assim devolver à Belém-Pa seu ambiente urbano que foi roubado.  Já se passou "vinte e poucos anos" que passo meus dias nessa cidade! Mas isso, incrível, só faz piorar.

Fiz, no ano 2009 ocorrência à Defesa Civil explicando em detalhes essas coisas; mas todo ano se repete! Até ouvi de pessoa da ronda policial de Belém, sobre esses incidentes: "é normal". Ou seja: é "legalizado". (No círio, por exemplo, fogos de artifício – que em verdade é pólvora bruta, bestial - fazem filhos de pássaros, seres indefesos, caírem mortos dos ninhos! Mas, não aparece uma autoridade – nem entre milhares de ONG's preservacionistas que atue -, porque é "legal" fogos religiosos! Como se religião – e, assombrem-se quem percebe – cristianismo fosse pretexto para crimes ambientais! Céus. Onde viemos parar?!

E, o Prefeito, por sua vez?! [Referindo a este, sem querer, um ex-estudante, já grisalho, da UFPA quando ainda estudante fez referências não boas do mandatário como estudante]!

O atual Mandatário de Belém-Pa também não demonstra interesse para debelar, nem sequer pixadores locais. O cidadão não pode nem sequer pintar seu muro, que logo eles agem como se a Prefeitura "legalizasse/legitimasse, de fato" essas práticas. Eles usam o muro pintado como se fosse sua "paleta de pixação". Vão lá e emporcalham tudo"!

Revoltante. Passo horas, noites, madrugadas - até já embranqueceu cabelos - tentando entender como um cidadão, mesmo, "de fato e de direito", que paga IPTU, IR; e outros I's se conforma em apenas "pagar para refazer o trabalho"; ou, não pintar mais a frente de sua casa ou comércio! [Por isso é veraz uma das minhas hipóteses – que já chegou em nível de tese sociológica que defendo: o “cidadão brasileiro se comporta passivelmente, como num estupro moral (assalto; e afins) por causa do seu histórico nacional e local (humilhações que marcaram o gene da passividade, por exemplo, na Cabanagem, no Pará)”; e comporta-se "passivamente" como uma "vítima sem chance de reação". Mas, entre delírios que vêm ao cidadão, também brota o impulso da reação, mesmo que seja uma guerra em desproporções descomunais frente aos podres poderes: "convocar os cidadãos para fazer um serviço efetivo! Ou seja, aquele que o Estado se omite em fazer"! A começar, claro, pelas autoridades omissas que por ocuparem a vaga, acabam “legalizando” tais práticas, de duas formas: impedindo que outros façam, por que estão à porta (“não entram e não deixam ninguém entrar”); e, de outra forma, dão “autorização tácita” ao vandalismo gratuito, desengajado*. Assim, cidadãos, por justiça, de fato, "se ressarciriam perante os recursos do Estado"! Este ressarcimento, sim, é - ou seria, no caso - um "recurso bem aplicado". Não os I's que são, perversa e injustamente, cobrados sob peso da força impostora do Estado! 

É plausível o temor que todo esse aparato mascarado de "legalidade, ou legitimidade”, que só deve vir dos abismos; e, de forma tácita, de pseudo-autoridades, comprometidas, sim, mas com seus interesses próprios – em médio prazo "vá pelos ares", como consequência de que a insatisfação dos brasileiros se generalize, e desça às vísceras; e venha, de fato, a inconformação manifesta! Os motivos são em milhares, e de sobra. Por exemplo, agora nessa copa: para tratar da segurança de estrangeiros o Estado move todas as forças nacionais para quem tenham “segurança na copa”! [Ironicamente o brasileiro não tem garantia de segurança nem mesmo pisando no chão. Que dirá se tivesse num lugar tão alto, “na copa”, por exemplo].

Diante dessa realidade – ou dessa “possibilidade” – é coerente lembrar de registros da literatura antiga em que personagens cuja autoestima era a pior ou mais baixa entre os homens! Por exemplo, Gideão, se sentia “o menor de todos”; porém, “revolucionou”! Outro, "Jeú" se sentia como "um cão morto”. Porém, o “O Supremo dos Supremos” Poderes o revestiu e ele fez os poderes constituídos (reis) e seus reinados virarem pó! Isso desperta a atenção, por que é assim que se sente o cidadão: "nada mais que um cão"! Mas, detalhe, também o cidadão pode ser revestido! Assim mesmo se sentido esse “cão morto”!

Ocorre que, entre as mil origens (causas) dos flagelos daqui, existe a anti-cultura do "berço esplêndido" dos governos!  E, não tem - ou melhor, nunca teve - jeito para corrigir (aculturar) a filosofia do cargo público (relaxar e “ser feliz”). Ou seja, o indivíduo passou no concurso, se sente num “mar de rosas (churrascadas, bebedeiras; e, outras tantas emoções efêmeras)! Enquanto isso, o ambiente urbano fica entregue aos caprichos de desocupados que traumatizam as pessoas com seus atos de vandalismo consentido pela esfera pública!

Quando se trata de Pará, é possível se chegar às raias do delírio querendo saber por que o Pará tem sido o "pará", do pará ou "pará-do" mesmo, i.é só para saqueio das jazidas do solo local! Reclamamos – e cobertos de razão! [Até chego a dizer que pará, em algum idioma deve significar “saque” ou “saqueio”]!  Mas há, conforme ocorre com toda história, o outro lado. E este lado quase não é evidenciado porque no desespero, justificado, diga-se, não temos tempo para parar e ponderar que essa realidade é perfeitamente – dentro das ciências (Antropologia, Sociologia, Geografia, (...) – explicável: “nem representantes legal e legitimamente constituídos; e, também a população de décadas passadas não tiveram um ambiente propício à percepção sobre o meio em que vive! Era só festividades, fogos, são joão, círios, times; e outros folguedos ligados a crendices! O tempo foi passando, e o Estado virou um “garimpo a céu aberto”, isto é “de todos” aqueles que vinham para explorar; levar para o exterior; ou se apoderar (caso dos latifúndios de extensão). E o lado ainda triste é que isso persiste, e não tem previsão de acabar! Ou seja, esse Estado é resultado de brincadeiras sui generis, risíveis, irresponsáveis; porém, muito eficazes na confecção dessa realidade presente ainda, até hoje no Estado em causa. São cenas como aquelas compostas e cantadas pelo Compositor local (Pinduca): “você ri; mas não é engraçado”!

Por exemplo, essas brincadeirinhas (“bombinhas” de são joão, e outras) traumatizam o ambiente urbano e roubam, anulam um estado de intelectualidade que poderia “descobrir” nesses meandros das ciências, a complexidade do meio; e tecer soluções! Mas, essas brincadeirinhas são sutis, adoecem um aqui, outros em outros bairros de Belém ... e assim a principal cidade, o Estado, continua “acéfalo”! [Recentemente li certo alagoano referir a alguns locais de Maceió como “vermes acéfalos” que já não se apercebem ou não reagem mais às perturbações do meio em que existem! Triste referir assim a seres humanos; mas, infelizmente naquele caso procedia]. E, pior, toda vez que vejo em Belém certas coisas, lembro aquele comentador que até evoca o Salmo 115: “tem ouvido; mas não ouvem”, inclusive! Assim, as oportunidades de soluções vêm; e vão e são desperdiçadas porque falta um ambiente condigno à percepção do que ocorre à volta! Enquanto isso exploradores bem atentos “sugam” as riquezas desses locais; e não deixam vantagens! [Isso ocorre, claro, numa escala menor que agora no Brasil da copa. Também, pudera, é a “copa do mundo” e é a FIFA que explora. Logo “é recorde” imbatível!

Falta vida intelectual pujante no Estado. A academia se resume a focos isolados que não envolvem pessoas num ambiente de fato acadêmico que a situação exige para “Pensar Belém, pensar o Estado”! Então, a cidade não tem condições de “pensar nas soluções”; e, pior, vira um manicômio (carros portando drogados com poluição sonora às alturas, (...); fábricas de artefatos explosivos; festa de forró, (...)! E toda essa "fábrica" nas "casas de família"! Sábado, 14/06 teve na casa em frente da minha (a apenas 15 m de distância). Aí fica um cenário engraçado montado pela inapetência de governos – ou porque lhes é mais conveniente, confortável o “berço esplêndido”´ - que insistem em não distinguir um “ambiente urbano”; de suma "zona" de meretrício! Daí as "famílias" enlouquecem e perdem também a noção das coisas! Este é o resumo de Belém – resumo do que estudei sobre esta terra durante esses meus “mais eu 20 anos” no local. E dói considerar que, por ser a cabeça (capital) acaba sendo, na prática o próprio Estado! Imaginem os municípios!

O que vem à mente, diante de todos esses fatos é a pergunta, o Brasil com copa; ou o Brasil (Estados-membros) onde não tem copa. Qual a diferença?

Bem, conforme foi analisado, estruturalmente, não altera quase nada do Brasil. Ou, os problemas se alternam, tanto faz ter ou não copa nas grandes cidades dos Estados! Mas conjunturalmente a copa no Brasil representa uma péssima venda – em questão de marketing – para o mundo. Porque mostra um Brasil ainda “desprovido de posição” no cenário mundial. Ou, persiste em pleno séc. XXI como um Fornecedor barato.

O âncora, sem dúvida diria: isso é uma “vergonha”! Mas, só isso. Pois nenhum jornalista, por mais habilitado que seja, poderia transmitir à “massa de brasileiros sem copa -que embora insatisfeita assiste jogos da copa mais por um condicionamento ao entreguismo que lhe foi imposto pela História do Brasil - a magnitude e gravidade dessa venda! Quanto à fatura ou a conta que deverá ser paga – por essas multidões de “sem copa” - talvez em mais um século inteiro de privações dessa população! Ah, Brasil.

*incidentes que resultam de manifestações, ainda que devam ser meticulosamente discutidos, pelo menos tem uma “causa”. Já os incidentes que ocorrem contra a sociedade por ações gratuitas ou por obra de pura irresponsabilidade, devem ser puníveis exemplarmente por uma verdadeira autoridade constituída. Desde “Paulo” ele já destacava: “... VINGADOR, PARA CASTIGAR O QUE FAZ MAL” (Carta aos Romanos, cap. 13.4).