Antropologia Filosófica

Filosofia da Educação de Maria Lucia

Por: Thiago Silva

 

Nesse capitulo vemos que a autora vai nos da a definição da antropologia filosófica que gira em torno do homem e todas as suas faculdades enquanto ser humano por isso de sua importância, por que de tudo o que sabemos sobre o homem e qualquer situação vivada advém mesmo que inconscientemente da antropologia.

No decorrer da historia a educação do homem esteve num entrave de concepções, na essencialista, naturalista e histórico- social, na primeira voltada mais com a essência do homem que era voltada para um modelo a ser atingida pela educação, a educação nesse período ficou entorno do próprio filosofar e não de um projeto especifico, exemplo disso foram os sofistas com a doxa, Sócrates e a maiêutica, Platão e a reminiscência, Aristóteles e as pessoas que devem compor a cidade, Thomas de Aquino como educação para formar o individua na fé e para vida após a morte, como se pode ver o enfoque era metafisico típico de a filosofia antiga onde educar estava voltado para a perfeição, para aquilo que poderia a vir a ser.

A concepção naturalista em plena a era cientifica do século XVII, teve enfoque o conceito de humanidade, esse foi o século dos métodos e isso influenciou no entendimento de serem humanos, Descartes com seu racionalismo deu uma nova concepção da relação de corpo e espirito, com uma ideia mecanicista típico da época, com a ideia de homem-maquina, “saber é poder” de Bacon mostra bem o espirito da época, o corpo como submetida a leis da natureza, a tendência naturalista foi reforçada por Comte, ao considerar a ciência como único conhecimento possível. No Brasil foi implantado pela a ditatura o modelo tecnicista imposto pelos norte-americanos, tentando adequar às ciências humanas ao método das ciências da natureza.

A concepção histórico-social é nossa contemporânea e desde seu precursor Rousseau que podemos dizer que fez uma “revolução copernicana” ao mudar o foco do mestre para o aluno, e ao por a consciência moral no centro da visão de humanidade. Hegel também contribuiu com sua ideia de filosofia do devir, ou seja, o ser-no-tempo. Marx aproveita o idealismo de Hegel e o transforma em materialismo, por isso Marx nega o ser abstrato dos essencialistas e fixa o ser concreto, teve ainda a fenomenologia de Husserl e o existencialismo de Sartre para reforçar o contra dos essencialistas.

É inevitável que tais concepções tenham influenciado o modo pedagógico contemporâneo se deixa o essencialíssimo e se passa a integração do homem ao ser social com interação na sociedade, inclusive ante as forças de poder.