O mau humor pode ser um sinal de angústia profunda, a vida diária do homem produz intenso sentimento, desprezo, solidão, abandono, esse estado psicológico bloqueia os relacionamentos sociais. O que o homem sofre em conseqüência dos sentimentos afeta a sua auto-estima, um peso no ser afeta diretamente a seqüência dos seus pensamentos, a falta de perdão, acolhimento ao longo do tempo vai causando um estrago na sua alma, palavras mostram claros sentimentos ao pensamento. Os sentimentos estão ligados as experiências humanas, unindo o corpo e a mente para treinar o afeto, delineando à própria identidade do pensamento. O homem que sofre de depressão, às vezes formata a vida de uma forma infeliz, a falta de renovação no ambiente de vivência gera ausência de alegria, tudo em sua volta está vazio, sem qualquer motivação que lhe cause momentos de satisfação. O seu coração é um deserto a falta de Deus, causando uma vida sem prazer, a fome e sede espiritual é a condição essencial à salvação, perdão, acolhimento, proteção, reconhecimento, socorro (Isaias 55.1). Sentir culpa por sua existência acentua uma baixa estima marcante, o estado de infelicidade é uma angústia que precisa ser tratada, gera estado de culpa ao outro que pode ser aqueles que vivem para nos proteger. O que pode causa o retorno da felicidade é a palavra de Deus, que é infalível, viva espiritualmente para os que recebem a graça de Deus. O pai que exerce autoridade sobre um filho com quadro de angústia, esses filhos quando sentem o excesso de proteção dos pais geram infelicidade. Essa fadiga não é por causa do excesso de cuidados, é sinal de fadiga, ausência da justiça de Deus, sem operação dos frutos da salvação, inseparável a influência do reino de Deus. Deus fez o homem perfeito. Uma pessoa angustiada através dos seus sentimentos pode curtir uma amizade falsa entre os membros da família, acha que a causa da sua infelicidade está em seus parentes, truncando seu caminho, tornando a sua cruz pesada, atribui aos outros pela sua baixa estima. Apalavra de Deus está nos céus, porque ela não é estática, é dinâmica e viva, poderosa, realiza grandes feitos, é criadora, pois as coisas foram criadas a partir da sua palavra, pela palavra de Deus foram feitos os céus e todo seu exército, pelo espírito de sua boca (Salmo 33.6.). Porque falou e tudo se fez, mandou e logo tudo apareceu (Salmo 33.9). O estado psicoemocional do homem pode atrapalhar a liberdade para desenvolver sua própria realidade, as angústias profundas causam situações de estresse, bloqueando o viver alegremente. O estado emocional abalado, causada ao ser humano gera conseqüências. Devemos viver a palavra de Deus, amá-la, aceitando com alegria e ocultando nas profundezas do nosso coração, confiar nela, colocar as nossas esperanças, procurar compreendê-la (Atos 17.11). A verdadeira realidade é existente, singular, somente o homem como ser  especial de Deus, permanece na forma inalterada, seu valor é mais que a espécie, ao contrário do que acontece entre os animais, individualmente o vale sempre menos que sua espécie (vive por instinto). O homem tem consciência de sua singularidade (pensar é doloroso e é uma forma de provocar a angústia), como eu sou diante do outro? A pessoa deprimida almeja sempre uma insignificação, seu desejo de morrer inclui a inscrição na sua sepultura como ser insignificante, às vezes desejo ser cremado como uma conseqüência subjetiva. A realidade é irracional por ser singular. O homem em Deus é completo e feliz, não como uma tamargueira no deserto, não sentirá quando vem o bem, antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabalável (Jeremias 17.6). O homem sem Deus no coração continua vazio, essa amargura é evidente, ao contrário se o homem confia no Senhor, cuja esperança está em Deus. É como uma árvore plantada junto ao ribeiro de águas, as suas raízes são profundas, não sofre nada quando vem o calor, suas folhas ficam sempre verdes produzindo muitos frutos nas estações certas (Jeremias 17 7-8). O homem singular vale mais que a sua espécie, Deus fez o homem para ser feliz, completo, pois ele é eterno.

 

BIBLIOGRAFIA

 

Bueno. F. S. Dicionarizo da Língua Portuguesa. Ed. Fename. Rio de Janeiro. 1980;

severino. A. J. Metodologia do Trabalho Científico. Ed. Cortez. São Paulo. 1986;

Heidegger . M. Os Pensadores. Ed. Nova Cultura. São Paulo. 1999;

Kierkegaard. http://www.mundodosfilosofos.com.br/kierkegaard.htm, acesso em 19/04/2012.

 

ESPEDITO SIQUEIRA DOS SANTOS