*NOBOKITE, Sueidis Angela.

Resumo:

A angina pectoris é causada pela presença de cardiopatia aterosclerótica e quase sempre está diretamente relacionada à obstrução de uma coronária principal, com isso pode-se desenvolver essa patologia em pessoas com faixa etária acima dos 45 anos de idade devido ao fato de que muito dessas pessoas levam uma vida sedentária, levando assim uma disfunção ao sistema cardiovascular.

 Palavras-Chave: Patologia, Coração, Prevenção.

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*Enfermeira Graduada na Faculdade de Quatro Marcos – FQM 2012/1.

1. Introdução:

Pessoas com faixa etária acima dos 45 anos de idade são mais propícias a desenvolver a angina pectoris devido a uma vida sedentária, onde haverá uma precária irrigação sangüínea proveniente das artérias coronárias, que resulta em suprimento inadequado de oxigênio para o miocárdio. A mais comum é a insuficiência coronária por aterosclerose coronariana e obstrução importante de uma artéria coronária principal.

2. Desenvolvimento:

Angina pectoris é uma doença que geralmente se desenvolve em decorrência da diminuição do aporte sangüíneo ao miocárdio e , quando não tratada, pode evoluir para um infarto. Caracterizada por crises álgicas e sensação de pressão precordial devida à precária irrigação sangüínea proveniente das artérias coronárias. Alguns fatores podem deflagrar a dor precordial, por exemplo, esforço físico, exposição ao frio, ou ingestão de uma dieta copiosa. Outros fatores estão relacionados com o estresse ou com qualquer outra situação que libere grandes quantidades de adrenalina circulante. Pode ocorrer durante ou após atividades físicas mais ou menos intensas ou devido a transtornos emocionais, ingestão exagerada na refeição, o que vem acontecendo nos últimos anos e pessoas acabam não se adaptando a uma vida saudável acometendo assim a uma vida sedentária, que conseqüentemente desenvolverá a essa patologia.

As manifestações clínicas mais comuns relacionadas à isquemia do miocárdio são dor precordial e sensação de pressão subesternal alta, até dor agonizante que pode vir acompanhada de apreensividade intensa e sensação de morte iminente. A dor é percebida sob parte superior do esterno, sendo quase sempre referida para áreas superficiais do corpo, mais freqüente o braço e o ombro esquerdo, mas, também, muitas vezes o pescoço e até o lado da face ou braço e ombros opostos. Ela surge sempre que a carga sobre o coração se torna excessivamente grande em relação ao fluxo sangüíneo coronário. A angina é causada principalmente pela presença de cardiopatia aterosclerótica.

A maioria dos indivíduos que apresentam angina sente dor ao praticar exercícios físicos e quando sente emoções que aumentam o metabolismo do coração. A dor é quase sempre descrita como calor, pressão e sensação de aperto; é de tal natureza que, geralmente, faz o paciente cessar toda atividade e procurar um estado de repouso total.

Uma característica importante da angina é a regressão da dor quando o fator precipitante é afastado, ou seja, com o repouso e quando é administrada nitroglicerina.

Nébia et al relatam que “ a dor é acompanhada de palidez e sudorese”. É mais comum após 45 anos, atingindo preferencialmente os indivíduos que levam vida sedentárias, aqueles que estão sujeitos a estresse, fumantes e alcoólatras”. Para Robbins e Cotran “ a angina pectoris consiste em um complexo caracterizado por ataques paroxísticos e geralmente recorrentes de desconforto torácico pré-cordial ou bubesterno, causando por isquemia miocárdio transitória”. Com conseqüência Nébia et al diz que “ a avaliação diagnóstica da angina é freqüentemente estabelecida pela avaliação clínica da manifestação da dor e da história pregressa do paciente.

O eletrocardiograma e a dosagem de algumas enzimas não devem ser desprezados. O tratamento clínico da angina tem por objetivo reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio e aumentar a sua oferta pelo cateter de oxigênio. O tratamento cirúrgico pode ser alcançado pela revascularização do miocárdio ou pela angioplastia e derivação arterial coronariana. Atualmente, o tratamento tem sido a combinação clínica com a cirúrgica. No tratamento farmacológico, merece destaque a utilização da nitroglicerina (nitratos), cuja administração pode reduzir o consumo de oxigênio pelo miocárdio, diminuindo a isquemia e aliviando a precordialgia. Beta-bloqueadores e anti-hipertensivos também fazem parte do tratamento farmacológico.

Terapia medicamentosa: sedativos, tranqüilizantes e medicamentos para diminuir o consumo de oxigênio pelo miocárdio, o que reduz a isquemia e alivia a dor: nitroglicerina, propranolol, nifedipino.

Terapia cirúrgica: consiste na revascularização do miocárdio isquêmico (cirurgia de ponte safena ou mamária angioplastia).

Sendo assim, Joséte et al relata que “a angina pectoris apresenta duas formas: estável e instável, ambas apresentam manifestações ou sintomas semelhantes ao infarto do miocárdio”.

3. Considerações Finais:

Devido a um grande índice de pessoas sedentárias acima de 45 anos de idade que tem conseqüência de desenvolver a angina pectoris, buscar fatores que levem para essas pessoas o conhecimento da patologia, junto assim, proporcionar uma melhor qualidade de vida, orientando sobre o diagnóstico e os cuidados que devem ser tomados perante a angina pectoris.

Bibliografia:

FIGUEIREDO, Nébia Maria de; VIANA, Dirce Laplaca; MACHADO, Willian César Alves. Tratado Prático de Enfermagem. v.1, Ed. 2. Yendis, São Caetano do Sul – SP; 2008; p. 174-176.

LEITE, joséte Luiza; FIGUEIREDO, Nébia Maria de; ERDMANN, Alacoque Lorenzini. Guia Prática em Cardiopatias. Yendis, São Caetano do Sul – SP; 2007; p. 55-56.

RUBBINS, Santady L.; COTRAN, Ranzi S. KUMAR, ABBAS, FAUSTO. Patologia: Bases Patológicas das Doenças; ed. 7, Elsevier. Rio de Janeiro – RJ; 2005; p. 604-605.