Andei pensando se eu não estaria sendo pouco objetiva, prolixa e cansativa demais na construção dos meus textos. Confesso que por alguns intermináveis minutos esse pensamento repentino realmente me perturbou.

Foi então que eu comecei a refazer todo o pequeno trajeto da minha história que me conduziu ao exato momento em que me decidi a partilhar meus despretensiosos textos com outros colegas internautas (nem precisa dizer o quanto esse período ficou longo...).

Tudo começou com o fracasso de uma idéia pretensiosa de ser escritora. Mas quem já não teve essa idéia nada original? Acho que em algum momento da vida esse desejo acaba surgindo naturalmente, ainda que ele persista apenas por algumas frações de segundo.

Bem, como se pode ver, eu não me tornei uma escritora de textos famosos, como nossa maravilhosa e impecável Lya Luft, por exemplo, mas como diria o jovem escritor Lucas Scott, da série de Tv One tree Hill, “Sou o mestre do meu destino, sou o capitão da minha alma”, por isso tornei-me a escritora da minha própria história. Sem mais pretensões.

Se os meus textos são longos, cansativos, pouco objetivos, se não despertam o interesse dos internautas, sinceramente, não me incomoda. Pelo simples fato de que o meu objetivo não é conquistar fiéis seguidores, mas apenas estar presente em suas vidas, de algum modo, quando precisarem de um conselho, um motivo pra sorrir, um momento pra repensar suas atitudes diante da vida. Apenas e exatamente isso, nada menos, nada mais.