RESUMO

O objetivo desse  relatório é avaliar o  controle  físico química e do produto da polpa de  tomate nos pe ríodos de safra que geralmente  dura de três a quatro meses , principalmente  nos  meses  de  julho  a  outubro , quando  os  tomates  estão  maduros  para  a  colh eita.  A  analise físico
 química e sensoriais, que compreendem os estudos do pH ( potencial de  hidrogênio),  sabor,  o  aroma,  os  aspectos  visuais,  consistências,  acidez  e sal    são  fundamentais  na a  linha  de  produção.
O  pH  pode  também  afetar  os  aspectos  físicos
 química do produto como a cor,  o  aroma, e no aspecto visual e não a ação diretamente  com  a  consistência ou  seja  a  viscosidade  do  produto  atomatado.  Com  os  resultad os  obtidos nas   ava liações da   polpa   de   tomate   da   empresa   Goiás   Ali mentos   S.A  (GOIALLI),  percebe - se  um produto de  ótima  qualidade  apresenta  nos  resultados  um  índice satisfatório  em  todas  as  analises  físico  química s, estando  de  a cordo  com  a  legislação vigente.


1.  INTRODUÇÃO

O cultivo do tomate no Brasil não é recente, pois os plantios foram plantados no  Estado  do  Paraná  no  município  de  Pes queira  no  século  XX,  sendo  que  o  Brasil  é o  principal produtor d a América do Sul, seguido de países como  Chile, a Argentina, e no  Brasil vem  ampliando  suas  áreas  com o  nordes te  brasileiro,  e  o  centro  oeste  com  esse  cultivo,  mas  no  Estado  de  Goiás  devido  o  clima  e  favorável  e  o  incentivo  fiscal,  a  topografia,  os  recursos  hídricos  e  ajuda  muito  essas  empresas  instalarem  nessa  região  (TAVARES, 2002).
Hortaliça  refere
 se  "ao  grup o  de  plantas  que  apresentam  as  seguintes características:  consistência  tenra,  herbácea;    ciclo    biológico    curto;   exigência    de    tratos    culturais      intensivos,  cultivo  em  áreas  menores,  em  relação  às  grandes  culturas;  e  utilização  na  alimentação  humana  s em   exigir  prévio  preparo  industrial"  (FILGUEIRA,  2008).
No  Brasil  as  hortaliças  são  as  mais  consumidas nas  mesas  dos  brasileiros  da  forma in natura que  inclu em o tomate, seguido da alface e  a  cenoura.
O   tomate  é   uma   hortaliça    originária    da  região    Andina,    que    inclui    partes    do    Chile,    Colômbia,   Equador,  Bolívia    e    Peru  a  Argentina.    Embora    os  ancestrais    do    tomate    sejam   originários  dessa  região,  os  primei ros  relatos  de  domesticação  fazem  referência  a o   México  (COS TA;  HEUVELINK,  2005)
Atualmente o  tomateiro  é  cultivado em todo  o  mundo  para  consumo  in  natura,  na  forma  de  hortas  caseiras  e  também  em  grandes  lavouras para atender a demanda da indústria de processamento (FILGUEIRA , 2008).
A   indústria   de   processamento   de   tomates   exige   fru tos   completamente  maduros,  com  coloração  vermelho
 intensa,  sem    o    pedúnculo    e    outras    impure zas,   livres  de  sintomas  de  pragas e doenças, danos mecânicos e fisiológicos, como padrã o  de  qualid ade;  contudo  várias  doenças    acometem    o    tomateiro,    comprometendo    sua   produtividade  e  padrão  de  qualidade (CPT, 2010). A cultura do tomate é afetada por  um grande número de doenças causadas por fungos e bactérias, que podem levar à perda  total da p rodução, caso medidas integradas de controle  e  manejo  não  seja m  adotadas   corretamente.  Os fungos  produzem  esporos  ou fragmentos de hifas que são espalhados  pelo  vento  ou  por  respingos  da  água  da  chuva  ou  irrigação.  Na  ausência  de  plantas  hospedeir as,   estruturas   como   clamidósporos,   escleródios   e   oósporos   permitem   a   12 disseminação    e    sobrevivência    das    espécies    de    fungos,    garantindo    que  esses   patógenos  sobrevivam  de  uma  estação  para  a  outra,  associados  a  plantas  (vivas   ou mortas),   ao  solo  (em  restos  de  cultura  em  decomposição),  a  sementes  ou  a   insetos (LOPES; ÁVILA, 2005).
A  classificação    do    tomate    na  indústria    é    realizada    por    meio    de    uma   sonda  que   coleta  uma   amostra  diretamente  dos caminhões.  A   part ir   da  amostra   são  avaliados  os  parâmetros  de  qualidade  do  tomate  que determinam os descontos  e  premiações  pagos  ao  produtor  e  a  finalidade  do  tomate  na  fábrica  (SOARES;  RANGEL, 2012).
Os  frutos  saindo  das  lavouras  sendo  destinados  para  as  indús trias  para  o  pro cessamento  de  polpas  do  tomate  são  classificados  de  acordo  com  a  qualidade  e  a  avaliação dos defeitos de cada fruto.


BRASIL (1998) A expansão  das  indústrias  e  a  concentração    de    processador as    de    tomate    no   estado  de G oiás  foram  resultado  de  crescimento  da produção  e  da  produtividade  deste ramo, além das condições  favoráveis  do  cerrado, como o clima ,  t opografia e  os  recursos hí dricos  à   alta  tecnologia  e  logística  das  lavouras , tem com a  política de  incentivos fiscais pratic adas pelo governo do Estado de Goiás
. E m 2011 havia no B rasil  23  indústrias  de  processamento  de  concentrados  de  tomate,  sendo  11  indús trias  em  ope ração no E stado de G oiás.  N a  tabela  2 estão  apresentadas  as  principais empresas ,   bem  como  sua  localização segundo  dados  da   Secretaria de  Indústria  e  Comércio  do  Estado  de  G oiás  (vilela  ET  al., 2012 ).

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