ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA DA POLPA DO TOMATE GOIANÉSIA GO 2015
Publicado em 23 de agosto de 2016 por Vanderlei da Silva Rabelo
RESUMO
O objetivo desse relatório é avaliar o controle físico química e do produto da polpa de tomate nos pe ríodos de safra que geralmente dura de três a quatro meses , principalmente nos meses de julho a outubro , quando os tomates estão maduros para a colh eita. A analise físico
química e sensoriais, que compreendem os estudos do pH ( potencial de hidrogênio), sabor, o aroma, os aspectos visuais, consistências, acidez e sal são fundamentais na a linha de produção.
O pH pode também afetar os aspectos físicos
química do produto como a cor, o aroma, e no aspecto visual e não a ação diretamente com a consistência ou seja a viscosidade do produto atomatado. Com os resultad os obtidos nas ava liações da polpa de tomate da empresa Goiás Ali mentos S.A (GOIALLI), percebe - se um produto de ótima qualidade apresenta nos resultados um índice satisfatório em todas as analises físico química s, estando de a cordo com a legislação vigente.
1. INTRODUÇÃO
O cultivo do tomate no Brasil não é recente, pois os plantios foram plantados no Estado do Paraná no município de Pes queira no século XX, sendo que o Brasil é o principal produtor d a América do Sul, seguido de países como Chile, a Argentina, e no Brasil vem ampliando suas áreas com o nordes te brasileiro, e o centro oeste com esse cultivo, mas no Estado de Goiás devido o clima e favorável e o incentivo fiscal, a topografia, os recursos hídricos e ajuda muito essas empresas instalarem nessa região (TAVARES, 2002).
Hortaliça refere
se "ao grup o de plantas que apresentam as seguintes características: consistência tenra, herbácea; ciclo biológico curto; exigência de tratos culturais intensivos, cultivo em áreas menores, em relação às grandes culturas; e utilização na alimentação humana s em exigir prévio preparo industrial" (FILGUEIRA, 2008).
No Brasil as hortaliças são as mais consumidas nas mesas dos brasileiros da forma in natura que inclu em o tomate, seguido da alface e a cenoura.
O tomate é uma hortaliça originária da região Andina, que inclui partes do Chile, Colômbia, Equador, Bolívia e Peru a Argentina. Embora os ancestrais do tomate sejam originários dessa região, os primei ros relatos de domesticação fazem referência a o México (COS TA; HEUVELINK, 2005)
Atualmente o tomateiro é cultivado em todo o mundo para consumo in natura, na forma de hortas caseiras e também em grandes lavouras para atender a demanda da indústria de processamento (FILGUEIRA , 2008).
A indústria de processamento de tomates exige fru tos completamente maduros, com coloração vermelho
intensa, sem o pedúnculo e outras impure zas, livres de sintomas de pragas e doenças, danos mecânicos e fisiológicos, como padrã o de qualid ade; contudo várias doenças acometem o tomateiro, comprometendo sua produtividade e padrão de qualidade (CPT, 2010). A cultura do tomate é afetada por um grande número de doenças causadas por fungos e bactérias, que podem levar à perda total da p rodução, caso medidas integradas de controle e manejo não seja m adotadas corretamente. Os fungos produzem esporos ou fragmentos de hifas que são espalhados pelo vento ou por respingos da água da chuva ou irrigação. Na ausência de plantas hospedeir as, estruturas como clamidósporos, escleródios e oósporos permitem a 12 disseminação e sobrevivência das espécies de fungos, garantindo que esses patógenos sobrevivam de uma estação para a outra, associados a plantas (vivas ou mortas), ao solo (em restos de cultura em decomposição), a sementes ou a insetos (LOPES; ÁVILA, 2005).
A classificação do tomate na indústria é realizada por meio de uma sonda que coleta uma amostra diretamente dos caminhões. A part ir da amostra são avaliados os parâmetros de qualidade do tomate que determinam os descontos e premiações pagos ao produtor e a finalidade do tomate na fábrica (SOARES; RANGEL, 2012).
Os frutos saindo das lavouras sendo destinados para as indús trias para o pro cessamento de polpas do tomate são classificados de acordo com a qualidade e a avaliação dos defeitos de cada fruto.
BRASIL (1998) A expansão das indústrias e a concentração de processador as de tomate no estado de G oiás foram resultado de crescimento da produção e da produtividade deste ramo, além das condições favoráveis do cerrado, como o clima , t opografia e os recursos hí dricos à alta tecnologia e logística das lavouras , tem com a política de incentivos fiscais pratic adas pelo governo do Estado de Goiás
. E m 2011 havia no B rasil 23 indústrias de processamento de concentrados de tomate, sendo 11 indús trias em ope ração no E stado de G oiás. N a tabela 2 estão apresentadas as principais empresas , bem como sua localização segundo dados da Secretaria de Indústria e Comércio do Estado de G oiás (vilela ET al., 2012 ).
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