Analise e Classificação de Artigo sobre o Efeito Orográfico em Ilhabela-SP
Publicado em 17 de outubro de 2012 por genildo cavalcante nunes
Analise e Classificação de Artigo sobre o
Efeito Orográfico em Ilhabela-SP
GENILDO CAVALCANTE NUNES
INTRODUÇÃO
Antes de tudo farei uma breve explicação de que se trata a questão da chuva orográfica, que nada mais é do que explicando de maneira simples trata-se de uma espécie de chuva da qual é bastante comum no litoral, em que uma encosta conhecida como Serra do Mar vem a se tornar um obstáculo natural para a corrente de umidade vinda do Oceano Atlântico. Sendo um obstáculo natural a umidade fica contida, somando-se mais e mais, sendo assim tem-se uma precipitação elevada no sopé da Serra do Mar e em parte do litoral bem mais que no interior do Estado de São Paulo.
ÁREA DE ESTUDO
As áreas do estudo apresentado pelo Artigo ora comentado é uma avaliação na relação chuva versus relevo, a ocorrência da chuva orográfica a Barlavento da Ilha de São Sebastiãoem Ilhabela-SP. Foramcoletadas as informações pluviométricas no ano de 2004 e 2005 com a instalação de seis pluviômetros ao longo da Ilha, sendo eles colocados em altitudes e orientação diferentes para observação das interações entre a chuva e a morfologia do relevo.
MATERIAIS E PROCEDIMENTOS
Foi utilizado dois tipos de pluviômetros, a plataforma de coletas de dados (PCD) Caraguatatuba de responsabilidade do CPTEC/INPE, e outro conjunto de seis pluviômetros experimentais de Milanesi (2005), sendo três na vertente voltada para o continente – sotavento e três voltadas para o oceano – barlavento.
RESULTADOS
Desta feita a pesquisa e obtidos resultados foi verificado e comprovado que chove mais a Barlavento, conclusões obtidas em três pluviômetros dessa vertente, dos quais acumulam 60,1% dos totais de volume de chuva, sendo a única vertente que teve registros de mais de 500mm/mês de precipitação chovendo mais de 25% do que nas outras vertentes ora estudadas. Desta forma, deixando em evidencia a comprovação da chuva orográfica.
COLETAS
Em Coletas de vertentes opostas verificou-se a diminuta de 20% inferior em precipitação que não passaram de 400mm/mês, onde houve uma real descrição de sombra de chuva e foi sugerida uma área de transição dentro dessa zona de sombra da chuva, sem dimensionamento definido.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Escala utilizada nesse artigo é o mesoclima, tendo em vista ser uma área mediana e bastante variável em matéria de tamanho; tendo como subáreas de campo de conhecimento cientifico que é climatologia regional. Constitui uma forma de pesquisa e estudo de uma área de dimensões não definidas, dando uma amplitude maior do conhecimento das precipitações.
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